Praça de Dryadalis

Assim que aparatei ao local foi possível identificar onde se encontrava o paciente em fuga, na verdade não era algo realmente díficil, afinal, não ser capaz de identificar um homem com roupa de hospital gritando e acertando uma árvore era algo impossível. Para minha sorte o lugar onde aquele paciente se encontrava era um vilarejo bruxo, embora de fato fosse jurisdição das Veelas, mas não seria interessante deixar que eles cuidassem daquele assunto, tampouco permitir que aquela situação perdurasse por mais tempo, uma vez que o clima entre o Ministério e a liderança do vilarejo não estavam muito amigáveis desde o corpo encontrado na gruta sagrada próximo ao vilarejo. Respirei fundo e me aproximei, observando o homem, após dar a volta puder ver seu rosto claramente, George Gaunt, apesar do sobrenome, famoso no mundo bruxo, aquele homem em questão não tinha qualquer laço com os famosos Gaunt, eu podia afirmar aquilo calmamente, uma vez que havia lido e decorado sua ficha mais cedo.

Por sorte George Gaunt não era o mais perigoso dos pacientes que haviam fugido, nascido em uma família simples, ele era um mestiço, sendo seu pai um bruxo e sua mãe trouxa, ao contrário do que a maioria iria esperar o sobrenome viera de sua mãe, como sendo uma variação de Gantt, seu pai por sua vez tinha como sobrenome Marceraus, mas pela fama que o nome possuía no meio bruxo o pai optou que o filho adotasse o sobrenome da mãe, acreditando que isso seria benéfico no futuro. Tudo fluiu bem até George ter dez anos, quando em uma noite chuvosa um raio atingiu a casa onde viviam, provocando um incêndio que se alastrou rapidamente não dando tempo aos seus pais de conseguirem se salvar. Apesar de sobreviver George acabou por enlouquecer ao presenciar toda a cena, passando a duelar com qualquer coisa que considerava perigosa, em grande maioria coisas que pegavam fogo com facilidade, e por isso acabara no Mungus.

George... Chamei o homem, que se virou para mim apontando a varinha quebrada. Se acalme George… Não sou seu inimigo… Ele me encarava, depois olhou ao redor. Não, você não é o fogo, o fogo é meu inimigo. Eu caminhava lentamente em dia direção. Você está certo… O fogo é seu inimigo… O fogo foi quem lhe roubou tudo… A cada palavra minha eu me aproximava mais um pouco. Sim… Sim, ele matou… Ele mata! Ele vai me matar também! O fogo é vingativo! Fechei a cara, ele começara a se agitar, algo ruim naquela situação. Não… Existe um lugar que você pode ficar seguro… Um lugar onde o fogo não vai te alcançar… Ele parou abruptamente, me encarando. Existe? Sorri. Sim… Você já esteve lá… No Hospital… O fogo numa te alcançou lá… Em todos esses anos você sempre esteve seguro lá… O homem me olhou, seus olhos perdidos, eu estava próximo o suficiente para tocar sua varinha, mas um movimento errado e alguém poderia sair ferido e o clima já estava tenso o suficiente entre o Ministério e a liderança do vilarejo, então eu perdidos que tudo corresse bem. Eu poderia te levar lá… Mas sabe? Eles não gostam dessas varinhas lá.

A varinha? Ele olhou a varinha quebrada na mão. E se eu te entregar ela? Eles me protegeri do fogo? Sorri. Claro! Ele me encarou em silêncio, então ergueu a mão me entregando a varinha, soltei um suspiro de alívio, afinal, aquela situação poderia acabar de uma maneira bem ruim, depois me aproximei dele a seguro em seu braço, aparatando para o Mungus. Meus pés mal tocaram o piso com George e três Aurores nos cercaram, os encarei. Está tudo bem! Ele está sob controle. Depois solicitei que ele fosse acompanhado para a ala psiquiátrica, enquanto Goerge era levado aproveitei para instruir os Aurores, afinal sou era um Hospital e certamente muitos aparatarian para lá devido algum problema, fora que dificilmente quem fugiu retornaria daquela maneira, depois de preencher alguns arquivos no Mungus e enviar um memorando para o Ministério informando sobre a prisão de um dia fugitivos aparatei novamente, mas desta vez para casa.



Robert - Emily - Victória - Laura - Marie - Edward - Julie - Circe - George