Kiara Aaron - Astrid - Derek
Kiara - Nicholas - Adora

Enquanto observava a cena na cozinha se desenrolar não consegui deixar de soltar um sorriso divertido, ver a cara do Derek, confuso e furioso, ao encontrar Kiara e Sebastian juntos era algo que me divertia de uma maneira sem precedentes, ele claramente ainda tinha sentimentos por ela e ver seu amor nos braços de outra pessoa deve ter sido um golpe devastador para ele, por aquele motivo aproveitei para enrolar ainda mais meu braço na cintura de Kiara, lançando um olhar de superioridade em direção a Derek.

Quando Derek aproximou o rosto de Sebastian soltei um sorriso arrogante. Não se preocupe... O encarei, aproximando ainda mais o rosto dele, estava ciente que Derek estava a um movimento de avançar em mim e, por mais que eu achasse divertida aquela ideia, não queria perder meu tempo esfregando o rosto dele no piso da cozinha, não quando tinha Kiara ali à minha disposição. O prato que estou apreciando não tem dono. Provoquei, sentindo um aperto de Kiara em meu braço, provavelmente indicando que não me deixasse levar por Derek, meu sorriso se expandiu enquanto colocava meu braço ao redor de Kiara.

Derek estava claramente zangado, com raiva, então ele apenas fechou a cara e se afastou, informando que a Sonserina e a Corvinal haviam perdido cinquenta pontos por aquilo, o que para mim era completamente irrelevante. Depois que Derek saiu da cozinha em um acesso de raiva me virei para Kiara, observando-a por um momento antes de me aproximar, minha expressão se transformou em preocupação, tentando imitar a maneira como Sebastian se comportaria na situação, ou como acreditava que aquele banana se comportaria.

Estendendo minha mão, toquei seu braço com suavidade e perguntei. Me desculpe... Acabei me deixando levar pelas provocações dele... Você está bem? A olhava nos olhos. Não quis causar problemas entre você e Derek. Sabia que isso era exatamente o que Sebastian falaria, ele parecia ser o tipo de pessoa que sempre se preocupava com o bem-estar dos outros, um otário de marca maior. Se você quiser, podemos ir embora. Murmurei, me aproximando ainda mais, obviamente não desejava sair dali.

Me aproximei de seu rosto, tocando-o com leveza. Mas se quiser... Ainda estou aqui. Meus lábios estavam quase tocando os dela. E não pretendo ir para lugar nenhum enquanto você estiver aqui.  Meus olhos se perderam nos seus e lentamente me inclinei para lhe beijar, inicialmente foi um beijo lento, calmo e doce, exatamente como Sebastian o faria, mas à medida que nosso beijo se aprofundava, me vi afundando cada vez mais na intensidade do momento. Minha mão deslizou para o pescoço de Kiara, puxando-a mais perto, nossas respirações ficaram entrelaçadas, mal podia distinguir onde eu acabava e ela começava, o fervor de nosso beijo aumentou rapidamente, me vi quase sufocando com o desejo que sentia, não conseguia me conter, quando me afastei para respirar um pouco meus olhos queimavam em desejo.

Então mergulhei nos lábios de Kiara, meus lábios se moviam com urgência, cada toque trazendo uma nova onda de desejo, nossas respirações se tornaram mais rápidas, sincronizadas, enquanto o calor entre nós se intensificava, meus beijos se tornavam cada vez mais ávidos, mais intensos, a puxei para mais perto, meus braços envoltos firmemente ao redor de sua cintura. Cada toque de nossos corpos parecia inflamar ainda mais o fogo que ardia em mim, entre nós, comecei a descer por seu pescoço, desejando saborear cada centímetro de sua pele.

Minhas mãos se moviam pelas curvas de seu corpo, apreciando sua forma e textura, movendo-se por sua cintura, seu quadril, sua coxa, cada toque era deliberado, desejoso, como se eu quisesse memorizar cada centímetro de sua pele. Nossos lábios se encontraram novamente, nossos beijos se transformaram em uma batalha de vontades, cada um lutando para tomar o controle, meu desejo por ela crescia como uma tempestade, ameaçando consumir tudo em seu caminho, eu sabia que estava caminhando em uma linha tênue, mas no momento, eu não me importava nem um pouco com nada daquilo, apenas que nada mais importava além de satisfazer essa sede ardente que nos consumia.

Poção Polissuco: