Aaron + Adora + Ethan+ Rosalie

Aaron foi ate a sala dos monitores ao fim de sua briga com Ethan, desejando distancia de todos, ele se sentou no sofá puxando um espelho magico que ficava no meio da mesa central e aproximou podendo ver seus machucados, Emily havia mandado ele se limpar antes de ir dar a ela uma explicação. Irritado por precisar se explicar para sua mãe e ainda precisar rever a cara de Ethan estava o tirando mais do serio do que ele gostaria. Com um pano úmido ele passa lentamente sobre o sangue seco de sua sobrancelha e de baixo de seu nariz. A chegada de Adora é uma surpresa, uma mistura de sentimentos, mas principalmente raiva. Aaron se afasta dela, nega sua ajuda, mostra sua chateação. Ele nao gostava de pensar que a ruiva havia  além de estar como palmito, agora estava beijando outras bocas, novas para ele precisar engolir. Ele me beijou. Ele me agarrou e me beijou sem a minha permissão. Adora diz ao entender o motivo de sua chateação. Aquelas palavras o atingem como uma bomba, ele nao consegue explicar a raiva que sente ao saber que Ethan havia beijado a ruiva a força.


Ainda sentado no parapeito da janela da sala dos monitores, ele deixou Adora cuidar dos meus ferimentos, embora relutante no início. Seus toques eram suaves e gentis, e ele não pode deixar de se sentir grato por sua preocupação, mesmo que uma parte dele ainda estivesse em conflito. Enquanto ela trabalhava em silêncio, sua mente estava em tumulto. As palavras de Ethan ecoavam em sua cabeça, suas acusações e insultos o atingindo com força. Aaron queria acreditar que não era um fardo, que não era tão fraco quanto ele afirmava, mas às vezes era difícil manter essa certeza, ainda mais quando a realidade sempre o mostrava o contrario. Ei... Você não é um fardo, sabe disso nao é?  Quando Adora levantou o olhar para ele, seus olhos transbordavam de compaixão e carinho. Aaron se perdi na profundidade de seu olhar, sentindo-me envolvido por sua presença reconfortante. Eu não sou um fardo? Ele pergunta mais para reforçar para si mesmo, seus olhos se perdendo por completo nos labios de Adora a sua frente, seu coração batia tão forte que parecia abafar o barulho ambiente.

E então, sem aviso prévio, ela se inclinou e o beijou. O beijo foi como um conforto para a alma ferida dele, uma promessa de conforto e apoio em meio ao caos. Por um momento, Aaron permitiu-se afundar naquele gesto de ternura, deixando-se levar pelo calor de seus lábios contra os dele, esquecendo totalmente as outras pessoas que existiam em sua vida. Suas mãos começaram a explorar timidamente os contornos um do outro. As mãos de Adora deslizaram pelo pescoço de Aaron, enquanto as dele se firmavam suavemente em sua cintura, criando uma sensação elétrica que percorria suas espinhas. Enquanto o beijo continuava, eles se permitiam afundar naquele oceano de sensações contraditórias, buscando conforto e consolo um no outro, mesmo que soubessem que estavam se perdendo em um caminho perigoso, um lembrete tangível de que estavam traindo a confiança de seus parceiros.

O beijo foi reconfortante, uma breve pausa de conforto em meio ao caos. Aaron se permitiu desfrutar da ternura do momento, encontrando calor nos lábios de Adora. Depois do beijo, eles permaneceram em silêncio por um tempo, absorvendo a intimidade compartilhada. Mas então, a realidade voltou a se impor, lembrando-o das circunstâncias que os cercavam. Thomas. Rosalie... Adora...Eu... Preciso que você largue o Thomas. Adora ficou surpresa com o pedido, sua expressão mostrando confusão e emoção, suas mãos ainda estavam no pescoço do moreno e as dele em sua cintura, seus corpos ainda colados mas a conversa parecia estar esfriando as coisas. E eu preciso que você largue Rosalie.  Ela respondeu, sua voz carregada de sentimentos e exigência. Aaron queria fazer aquilo, mas ele sentiu um aperto no peito quando Adora fez o mesmo pedido para ele. Era uma ideia que ele desejava desde que Adora fizesse o mesmo, mas ao mesmo tempo, o momento era inoportuno.

Ele olhou nos olhos dela, vendo a angústia refletida ali, mas também o amor que ela sentia por ele. Era um amor que ele valorizava, que o fazia sentir-se especial e querido. No entanto, não era o suficiente para fazer com que ele abandonasse Rosalie em seu momento de necessidade. Adora... Eu não posso fazer isso. Não posso terminar com Rosalie agora, não quando ela está passando por um momento tão difícil. Ele disse, deixando seu olhar cair delicadamente para a pequena cicatriz no nariz da ruiva de duas semanas atras. Terminar com Rosalie agora também significava por Adora em perigo e Aaron temia por isso. Ele viu a decepção nos olhos de Adora, e isso apenas aumentou a dor em seu coração. Ele a amava, isso era inegável, mas seu carinho e preocupação por Rosalie era igualmente forte.

Ele não podia simplesmente virar as costas para ela, não quando ela precisava dele mais do que nunca. Eu sinto muito, Adora. Rosalie precisa de mim, e eu não posso abandoná-la.  Ele esperava que Adora entendesse, que ela visse a sinceridade em suas palavras. Mas ao mesmo tempo, ele temia que essa decisão os afastasse ainda mais, que os separasse de uma maneira que nenhum dos dois jamais pudesse consertar. Senhor Watsgrint, sua mãe ordena que a encontre imediatamente! A voz de um elfo na porta corta nossa conversa de forma brusca. Adora olhou para ele, seu olhar refletindo a tristeza que ele também sentia.  Eu preciso ir. Ele disse a Adora, sua voz carregada de pesar pela conversa difícil que acabaram de ter. Vá... Eu entendo. Ela murmurou, sua voz quase um sussurro.  Ele deu um último olhar para Adora, querendo gravar sua expressão, sentiu um aperto no peito, uma mistura de tristeza e incerteza pairando sobre ele. Ele sabia que as coisas entre ele e Adora não estavam resolvidas, que ainda havia muito a ser discutido e entendido. Mas por enquanto, ele tinha outras preocupações para lidar, e ele se concentrou nelas enquanto deixava Adora para trás na sala dos monitores.