Caldeirão Furado

Ter Fev 23, 2021 11:12 am

Relembrando a primeira mensagem :

Caldeirão Furado • Hogwarts Valley
A loja, logo na entrada de Hogsmeade, de porte médio possui uma bela vitrine expondo as mais belas criações de cervejaria do mundo bruxo, com vários tipos aos olhos dos bruxos. Nos fundos do bar, no quintal, localiza-se a passagem secreta para o Beco, batendo-se com algo nos tijolos da parede por cima da lata de lixo, no terceiro tijolo para cima, segundo para o lado. Dentro do bar, o lugar é escuro e pobre, com um número de mesas nas sombras dos cantos. Em contraste com a sujeira do bar, se encontra alguns quartos inesperadamente agradáveis no andar de cima onde bruxos e bruxas podem ficar durante a noite. Estes quartos são alcançados por meio de uma escada bonita de madeira, e tem camas confortáveis, mobiliário em carvalho polido, um fogo crepitante que está sempre aceso e que se localiza em uma lareira.

Debaixo das escadas que levam ao segundo andar, se encontra um segundo conjunto de escadas que levam para o porão. As escadas sai na parede da direita, onde duas salas de estar contendo um sofá vermelho e cadeiras aninhadas em cada canto deste lado. A parede da frente tem um palco com cortinas vermelhas na frente de uma área de visualização rebaixada. A parede traseira é branca, mas a parede da esquerda tem outra sala de estar e bar. No entanto, o porão, ao que parece, é bloqueado sem nenhum motivo aparente.

Zona Bruxa Segura

Seg maio 24, 2021 3:54 pm

I got my peaches out in Georgia

Eu estava na metade da minha segunda cerveja quando uma foz afinada chamou minha atenção, era uma voz que eu conhecia muito bem, me virei olhando para um canto afastado e menos iluminado do bar podendo ver madeixas loiras que eu certamente nao esqueceria. Lilith. Cerrei os olhos a vendo conversando com um homem velho e estranho. – Espero que isso o mantenha de boca fechada e ainda sobra – Escutei apenas o final da conversa e vejo ela se levantando de onde estava sentada caminhando em direção a saída do bar, rapidamente retiro da carteira o dinheiro certo da cerveja amanteigada.

– Aqui esta, Obrigada! – Disse ao bartender e peguei minha bolsa que tinha deixado sobre a mesa e começo a me dirigir em direção onde Lilith foi, eu sabia que ela era comensal, sabia que ela nao havia largado as trevas mas estava a anos sem noticias e minha curiosidade acabou falando mais alto do que minha razão e quando me dei conta eu já estava seguindo ela para ver onde iria.

CALDEIRAO FURADO + LEGENDA: Lilith

☾ FG RAVEN ☽

Ter maio 25, 2021 2:00 pm

Survivor

I ain't playin' no games

Como sempre para Alex alguém nunca crescia ao seu redor e neste momento era Lilith que fugiu depois da reunião para fazer sei lá o que deixando a morena plantada na mansão a espera de um plano para recuperar o seu namoradinho. Entrou no bar onde sabia que ela provavelmente havia vindo, seus olhos de cara sobre caíram sobre um homem que ela conhecia de vista, sabia que era próximo de Lilith, apoiou-se no bar sem tirar os olhos do homem que bebia sozinho em um canto mais escuro do bar.

— Sabe me dizer se uma menina magrela e loira bem falsa passou por aqui? Branca quase como se estivesse morta, uma cara de rato pelado e essas coisas... — Perguntou ao homem do bar que atendia a todos os seus clientes sempre que possível, ele olhou para a morena e em seguida olhou ao redor depois se aproximou se curvando. — Ela saiu daqui faz alguns minutos e foi seguida por outra loira — Disse o homem limpando um copo e deslizando-o sobre o balcão ate um cliente no final do bar. Alex olhou para ele e depois acenou com a cabeça o agradecendo.

Se desencostou do bar e começou a andar em direção a saída pensando em como Lilith podia ser tão burra ao ponto de se deixar ser seguida por alguém, olhou uma ultima vez para o homem com quem certamente a loira deve ter conversando antes de sair dali e então abriu a porta do bar saindo a procura da loira irritante.

Caldeirão Furado ► Narraçao // Alex // Lilith // Nathalie // Malia

Dom Jun 20, 2021 5:27 pm

Acerto de contas

Hoje era dia de encontrar o meu irmão, depois de doze longos anos, essa seria a primeira vez na qual nós dois iríamos conversar um olhando na cara do outro.

Eu amava muito o meu irmão, mas depois que os nossos pais faleceram, nós dois nos afastamos muito. Ele se afundou nos estudos para viver o luto dele, me deixando sozinha para viver o meu.

Eu sei que cada um lida com o luto de um jeito diferente, mas nós dois poderíamos ter lidado com os nossos lutos, cada um do seu jeito, porém juntos. Isso teria nos ajudado a passar por isso como bons gêmeos que éramos.

Nos últimos 12 anos quando ele não estava em casa, estava viajando para fazer seus doutorados. Mesmo quando ele estava por perto, parecia que não estava, porque estava sempre ocupado estudando, ou indo em museus ou fazendo qualquer outra cosia que não tentar passar um tempo com a própria irmã.

Eu me sentia mal quando meu irmão fazia isso, porque eu me sentia um lixo, eu me sentia indesejada pelo meu próprio gêmeo. Eu sabia que ele tava sofrendo, mas mesmo em meio ao meu luto, eu queria estar ali do lado dele.

Mas ele não pensava o mesmo sobre mim e sobre querer estar do meu lado para passarmos por isso juntos. Depois de algum tempo eu apenas me acostumei a estar sem ele por perto.

Quando ele me chamou para sair, eu quase pulei de tanta alegria. Só o que eu queria era ter o meu irmão de volta, me acertar com ele e voltar a falar com ele como fazíamos quando éramos mais novos.

Cheguei então no Caldeirão Furado, me sentei na mesa mais afastada para que ninguém ouvisse a nossa conversa. Depois que eu me ajeitei no meu lugar vi Dipper chegando na loja e o vi vindo em minha direção.

- Oi Mason, senta aí. Acho que já passou da hora da gente conversar e se acertar, afinal nós somos gêmeos não é? - falei séria

|| Interação com Dipper Pines ||

(C) Ross

Dom Jun 20, 2021 5:48 pm

Dipper Pines

"Você precisa fazer aquilo que pensa que não é capaz de fazer." - Eleanor Roosevelt

Depois do encontro com Nedelya no museu, minha cabeça não parava de pensar em Mabel e em como devia parecer para ela o tratamento que eu lhe dava. Eu estava com 30 anos, estava prestes a conseguir meu doutorado, já corria atrás do emprego que esse título me fazia almejar, mas não entendia porque nem em que momento exatamente tinha deixado minha irmã de lado. Primeiro era porque ela me lembrava a mamãe, depois porque eu não queria ser atrapalhado no estudo, mas em que momento eu passei a nem cogitar passar tempo com ela? Mabel tava sempre me chamando para fazer alguma coisa, mas nada me parecia interessante o suficiente sequer para cogitar o tempo despendido ao lado da minha gêmea.

Pensando nisso tudo e tentando achar a resposta, convidei-a para beber no Caldeirão Furado. Nedelya me trazia novos ares, mesmo sem saber disso. A romena fizera isso desde que nós nos conhecemos, há 12 anos, e ainda era capaz de me ajudar. Me olhei uma última vez no espelho antes de aparatar para o local neutro que eu tinha a convidado. Ela estava lá, sentada na mesa, linda como sempre foi. Minha gêmea era tão parecida com a mamãe que em vários momentos me desconsertava só de olhá-la. -MaLu, eu queria primeiro pedir desculpas. Desculpa por não estar contigo, desculpa por dar desculpas esfarrapadas, desculpa por não te proteger... - comecei, sentindo minha garganta vacilar com as palavras.

Tomei as mãos de minha gêmea nas minhas e as beijei gentilmente. Um sorriso com a lembrança da última vez que eu fizera aquilo tentando aparecer. Contive-o. Não era para isso. -Eu sei que não fui o melhor dos irmãos nesses últimos anos, mas quero me redimir. - falei, enfim olhando-a nos olhos. Apesar da dor que era ver os olhos da mamãe em seu rosto, eu precisava ser forte e superar, pelo bem da nossa relação e em respeito à tudo o que tínhamos passado até ali.

Interação fechada com Mabel Luna Pines
Em algum momento após o reencontro com Nedelya Vulchanova

C

Seg Jun 21, 2021 8:26 pm

Acerto de contas

Eu realmente queria me acertar com o meu irmão, mas eu ainda me sentia magoada e estava ressentida com ele. Sabe, ele era uma das pessoas mais importantes da minha vida. ainda é; Mas quando ele me deixou sozinha durante um luto que ambos estávamos passando, até o nosso Tivô Stan ficou chateado com ele.

- Se você quer se redimir, nós teremos um longo caminho pela frente Mason. Você me abandonou, não só à mim, mas ao Tivô também. Você se isolou em seu próprio luto e esqueceu que você não era o único sofrendo. Nós também estávamos tão mal quanto você, e nós poderíamos ter os três passado por isso juntos. - falei tentando segurar as lágrimas - Eu só queria ter estado lá por você e que você estivesse aqui por mim. Eu só queria o meu irmão. Foram 12 anos Dipper, não 2, não 3, você me deixou abandonou por 12 anos.

Ele era meu irmão e eu o amava como tal, afinal, éramos gêmeos, mas eu fiquei com tudo isso entalado em minha garganta por muito tempo, então se ele achava que seria uma conversa tranquila, ele estava enganado. Afinal, durante todo esse tempo em que ele se isolou às vezes dentro de casa mesmo, quando ele me via, ele mal me dava oi.

Meu gêmeo não iria escapar da bronca, não dessa vez, é claro que eu iria perdoá-lo, meu coração já estava pronto para perdoá-lo, mas não sem antes ele ouvir um pouco.

- Uma hora eu vou conseguir te perdoar maninho, mas você precisa antes ouvir tudo o que eu tenho a dizer. Afinal, eu te amo, mas eu não vou passar pano para você.

|| Interação com Dipper Pines ||

(C) Ross

Seg Jun 21, 2021 11:29 pm

Dipper Pines

"Você precisa fazer aquilo que pensa que não é capaz de fazer." - Eleanor Roosevelt

Eu merecia aquela raiva toda e muito mais. Mabel estava certa, eu a tinha abandonado por longos 12 anos por um luto que eu já havia superado. Apesar de não sofrer como antes, eu ainda sentia falta deles e era como uma facada no peito olhar para minha gêmea. Mas teria que aprender a conviver com aquela dor para voltar a conviver com minha irmã. Deixei que ela falasse tudo e então comentei: -Eu sei que não vai ser fácil, você nunca foi fácil, mas vou trabalhar para isso. - falei não segurando um sorriso de canto que despontou involuntariamente. Estiquei as mãos sobre a mesa, oferecendo-as para tomar as suas. Eu estava com saudades? Estava! E não deixaria de demonstrar tanto quanto era humanamente possível.

Estudos, viagens, mais estudos... Tudo isso para abafar um sentimento que com o tempo eu não sentia mais. Depois foi o medo do que minha irmã estava pensando sobre mim que me manteve afastado. Mas tudo mudou com o que ouvi ela falando na porta do meu quarto, pela milésima vez. Dessa vez eu estava realmente ouvindo e ela reclamava com o tivô que eu não era mais o mesmo, que não parecia seu irmão. Isso me deu um aperto no peito e me fez refletir porque eu ainda me escondia daquele jeito. Vergonha, foi a palavra que eu encontrei. Vergonha do que me tornei me escondendo deles. Vergonha de me esconder deles em primeiro lugar. Quando voltei à mim, escrevi num pedaço de pergaminho que queria falar com Mabel em algum lugar neutro e sugeri o Caldeirão Furado para isso. O passo seguinte seria conversar com Stan, mas isso eu deixaria para pensar depois.

Voltei meus olhos para a mulher que minha irmã tinha se tornado. Uma mulher formada, dona de si e poderosa. Eu tinha orgulho dela e dos feitos que eu ouvia alguém comentando aqui e ali. Sua loja nunca tinha estado tão bem, com animais saudáveis que eu hora ou outra ia visitar com o pretexto da pesquisa para os estudos. Na verdade eu ia vê-la. Ver como ela estava, ver como estava seu trabalho, sentir orgulho de minha irmãzinha. Mas meu próprio orgulho imbecil não me deixava falar com ela, ouvir de sua boca como ela estava ou se precisava de algo. -Eu admito que fui idiota e imbecil nos últimos anos. Não sei o que posso fazer para mudar isso, mas eu farei. Farei de tudo, petite soeur. - esperava conseguir um dia voltar a ter a relação que tínhamos antes de nossos pais partirem.

Interação fechada com Mabel Luna Pines
Em algum momento após o reencontro com Nedelya Vulchanova

C

Sáb Jun 26, 2021 12:01 am

Reencontros?

Naquele dia eu não queria cozinhar. Tinha chegado cansado, apesar de animado, então decidi ir ao Caldeirão Furado comer alguma coisa. Deixei apenas minha pasta em casa e segui para o estabelecimento que não ficava muito longe. A noite caia meio fria e pelo caminho, coloquei as mãos no bolso para aquecê-las; minhas mãos sempre estavam geladas pareciam mais duas pedras de gelo.

Entrando no salão, sentei-me numa mesa de canto de frente para a porta. Queria ver quem entrava e saia, assim podia distrair da infindável lista de tarefas que vinha na mente desde o começo do dia. Eram coisas tanto de trabalho quando domésticas a serem feitas. Tinham alguns relatórios que eu precisava preencher quando chegasse em casa e não estava tão animado assim para escrever tanto. Essa nunca tinha sido minha especialidade. Eu preferia enfrentar um dragão e adestrar ele à escrever o relatório de como o fiz e como foi o progresso da criatura.

Não demorou muito para um atendente chegar e anotar meu pedido. E menos tempo ainda para a massa ao molho e a cerveja amanteigada chegar à mesa. Enquanto comia, observava o movimento e a entrada, imaginando que criatura o bruxo que entrava ali poderia ser se fosse transformado.

Compras:

Setembro de 2051
Caldeirão Furado
sozinho, por enquanto

Sáb Jun 26, 2021 9:35 pm

Reencontro

« quem é você? »

Theo era muito chato, ele simplesmente não conseguia engolir o fato de que eu era um jornalista e era meu dever saber das coisas antes do que qualquer outra pessoa e por isso eu era tão intrometido. Não era como se eu fosse fofoqueiro ou qualquer coisa do tipo, era a p*rra do meu trabalho, ele queria que eu fizesse o que? Ficasse sentado esperando as notícias virem até mim? Não, eu deveria ir atrás das notícias e, claro, isso me trouxe ao Caldeirão Furado.

Eu particularmente odiava aquele lugar, me lembrava a infância um pouco conturbada, sabe? Mas fazer o quê? Às vezes é necessário revisitar lugares como aquele com o trabalho que eu tinha. No momento eu estou sentado numa mesa bem afastada aguardando Theodore chegar, porém o rapaz que tinha a mesma idade que a minha estava há alguns minutos atrasados. Ele enfiou no rabo a pontualidade britânica dele, só pode. Eu não queria ficar mais do que o tempo necessário naquele lugar, minha pele já estava começando a coçar de nervoso. Theo ouviria poucas e boas quando eu o visse, ah se ouviria!

Eu já estava quase desistindo de ficar esperando pelo rapaz quando ele entrou no bar todo esbaforido e, quase que correndo. Ele olhou para todas as direções possíveis até que me encarou. Tentei desviar os olhos para evitar um contato visual e um possível reconhecimento, pois tudo que eu menos queria naquele momento era que ele viesse até mim agora depois de ter entrado no bar daquela forma. Obviamente foi em vão tentar me esconder. Ele aproximou-se quase se jogando em cima da mesa. Meu rosto queimou de tão nervoso que fiquei. — Que merda de informante é você, Theo? E você está atrasado, que patético. — Sibilei extremamente irritado, mas ele me ignorou falando que estava sendo seguido e tinha certeza disso. — Quem perderia tempo seguindo você? Ah não ser que... — Claro que ele havia dado bandeira, óbvio, afinal era o Theo. Catei o embrulho de sua mão e o empurrei em direção a passagem do Beco Diagonal. — Dispersa, rápido. — O empurrei e retornei para o bar sentando-me na mesa de frente para a porta, bem quando dois caras estranhos haviam entrado naquele exato momento. Bem, é o Caldeirão Furado! Pessoas estranhas entram ali o tempo todo, no entanto aqueles caras ali eram diferentes, tanto que o bar inteiro reparou quando eles entraram. Eu tenho faro para ver esse tipo de coisa.

Ergui ambas as minhas sobrancelhas e ignorei o fato de que aqueles dois poderiam facilmente estar atrás de Theodore por algum motivo, soltei um assobio tentando esconder meu rosto quando percebi que havia alguém na mesa. Por Merlim, de onde saiu aquele bruxo? Será que ele já estava aqui há um bom tempo e eu sequer reparei? — Nossa, me desculpa! Eu não reparei que havia alguém aqui, eu atrapalho? Você está aguardando alguém? Se importa se eu ficar por aqui só uns minutinhos? — Eu bombardeei o rapaz de perguntas, era mal de jornalista, sabe? Mas pelo menos ele respondeu tranquilamente e enquanto ele falava eu pude reparar um pouco mais em sua feição e em como aquele rosto me soava um pouco familiar... Em nome de Salazar Slytherin que não seja nenhum colega de escola, pois essa época me faz lembrar de algumas coisas meio cabulosas. — Vem cá, eu te conheço? Qual é o seu nome? — Indaguei com uma sobrancelha erguida para o estranho não tão estranho.

And it's the thousandth time and it's even bolder, don't be surprised when you get bent over, they told you, but you were dying for it

Qui Jul 01, 2021 10:31 pm

Acerto de contas

Durante os doze anos que meu irmão se confinou em seu quarto, eu fui todos os dias bater em sua porta. Eu perguntava se ele queria sair, se ele queria conversar, tentava lembrar à ele de quando éramos mais novos e éramos melhores amigos. Eu tinha a companhia do meu tivô Stan é claro e ele falava para que eu tivesse coragem, que tudo iria ficar bem.

Mas eu não tinha a pessoa que mais me importava ao meu lado. O único período que eu não batia em sua porta era quando ele viajava e quando ele voltava, eu chegava a duvidar se ele estava mesmo lá.

[Retour en arrière]

Na semana que perdemos os nossos pais.

- Dipp, eu sei que você está aí, todo mundo fica me mandando ter coragem, mas eu só queria que você saísse desse quarto e falasse comigo. Que você falasse o porque você se isolou. Sei que perdemos nossos pais, mas a gente era tão unido, nós éramos melhores amigos. A gente poderia enfrentar isso juntos, como sempre fizemos as coisas. - falei tentando me conter para não chorar - Agora somos só eu e você, temos o tivô é claro, mas você sabe que não é a mesma coisa. Esquece, acho que você não quer mesmo papo comigo não é?

Ao perceber que ele não sairia, deixei ele quieto, até pelo menos a hora da janta, que eu levaria algo para ele comer e tentaria novamente. Cheguei na porta do seu quarto com uma bandeja em mãos. Apoiei a bandeja no chão e bati na porta incessantemente. Quando ele não abriu apenas falei:

- Dipp, eu trouxe a janta para você, sei que você não está bem assim como eu, mas nós dois precisamos comer, não é o que os nossos pais iriam querer, eles iriam querer que a gente tentasse viver depois da partida deles. Então eu não entendo o porque você não quer sair desse quarto e conversar comigo, ou me ver. Mas eu vou deixar a bandeja aqui no chão, vê se come por favor. Faça pelo menos esse esforço por mim.

Logo depois que chegamos do enterro, ele se isolou lá e eu passei o dia tentando tirar ele de lá, depois disso os dias se tornaram semanas, as semanas se tornaram meses, que se tornaram anos e quando ele não estava viajando, parecia também que ele não estava em casa.

[Fin de Retour en Arrière]

Agora doze anos depois, ele tinha aceitado sair comigo para resolvermos isso de uma vez e acho que eu devia agradecer a tal garota que ele encontrou no museu. Eu me senti como a Anna no filme trouxa Frozen no dia que a Elsa saiu para ir para a coroação.

- Só o que eu quero maninho é que a gente volte a ser os melhores amigos que nós éramos antes. Só o que eu quero é ter meu irmão de volta e eu quero que a gente saia daqui hoje com tudo em pratos limpos. Eu acho que é desnecessário eu repetir as coisas que eu queria dizer. Então agora só o que eu quero é beber com o meu irmão pelos velhos tempos e que você me dê um abraço e deixe de ser idiota e tente se isolar. Vamos passar por tudo juntos como sempre fizemos okay? - disse me levantando para sentar do lado dele.

|| Interação com Dipper Pines ||

Traduções:

(C) Ross

Sex Jul 02, 2021 1:19 am

Dipper Pines

"Você precisa fazer aquilo que pensa que não é capaz de fazer." - Eleanor Roosevelt

- Só o que eu quero maninho é que a gente volte a ser os melhores amigos que nós éramos antes. Só o que eu quero é ter meu irmão de volta e eu quero que a gente saia daqui hoje com tudo em pratos limpos. Eu acho que é desnecessário eu repetir as coisas que eu queria dizer. Então agora só o que eu quero é beber com o meu irmão pelos velhos tempos e que você me dê um abraço e deixe de ser idiota e tente se isolar. Vamos passar por tudo juntos como sempre fizemos okay?

-Podemos começar agora? - abri os braços enquanto a via trocar de cadeira para uma do meu lado. Abracei minha gêmea como não fazia há anos. Não queria soltá-la. Não queria afastá-la nunca mais. -Senti tanto sua falta. - sussurrei ainda em meio ao abraço.

Saber que apesar de tudo ela ainda estava ali, era incrível. Minha irmãzinha ainda era a mesma e eu lutaria para continuar sendo o mesmo também. Muita coisa tinha acontecido desde nossa adolescência, mas como tinha dito minutos antes, eu trabalharia para melhorar e talvez em algum momento não me fosse mais um trabalho a ser feito, seria natural.

Fizemos o pedido de nossa comida e logo ela chegou. Comemos e conversamos mais um pouco sobre criaturas. Era nossa área de interesse em comum. Apesar de eu ter entrado no ramo acadêmico da coisa e ela cuidado efetivamente dos animais. Quando terminamos de comer, nos levantamos e voltamos à mansão do tivô. Dessa vez eu não voltaria direto para meu quarto.

Saindo dali com Mabel Luna Pines
Em algum momento após o reencontro com Nedelya Vulchanova

C

Sex Jul 02, 2021 1:51 am

Reencontros?

— Nossa, me desculpa! Eu não reparei que havia alguém aqui, eu atrapalho? Você está aguardando alguém? Se importa se eu ficar por aqui só uns minutinhos?

-Não, tá tudo bem. - respondi em meio à minha alimentação. Não esperava companhia, mas não impediria o outro de estar ali.

— Vem cá, eu te conheço? Qual é o seu nome?

Mas precisava puxar assunto? Enfim, terminei de mastigar e engolir a massa antes de levantar meus olhos para o rapaz. Ele era moreno dos cabelos curtos e parecia que eu já o tinha visto em algum lugar, mas não liguei muito.

-Talvez. Talvez não. Seth. - me apresentei apenas com meu primeiro nome, oferecendo-lhe um sorriso gentil. Nunca se sabe com quem está conversando, é melhor não ser antipático logo de cara, por mais que eu não quisesse exatamente uma companhia para aquela refeição.

Fiquei analisando-o e pensando em como uma criatura desconfiada reagiria àquele humano. Era assim que eu definia se confiaria o suficiente para conversar mais ou não com alguém e até então tinha dado certo, porque eu mudaria agora?

Setembro de 2051
Caldeirão Furado
com Mats Maddox Hoffmeister

Qui Jul 15, 2021 12:07 am

Outubro

I want somebody to speed it up for me. Then take it down slow. There's enough room for both

Mazikeen Lesley Smith Odinson, se for colocar o sobrenome de seu pai, nunca se imaginou mãe, mesmo sendo a mais velha de… Muitos primos.

E vendo os pais com crianças hiperativas, que gritavam excitadas, sobre o primeiro ano de Hogwarts, ter um gato, sapo ou coruja ou porque não era permitido cães a fazia ter certeza.

A mulher negra mal podia cuidar de si mesma se fosse sincera, imagine outro ser humano. Ainda mais um com seu humor, que por Merlin, coitados de seus tios.

Ao menos a bagunça que o Caldeirão Furado estava se tornando, significava que eles iriam ficar bem nos próximos dias. O movimento sempre era melhor no início e término das aulas, isso tinha que admitir.

Seus olhos pegaram um movimento com o canto do olho e sua atenção foi pega a fazendo pender a cabeça para o lado, entregar o pedido que estava em suas mãos ao cliente destinado.

- Hey garoto! Aqui! Agora! - Ordenou sem deixar espaço para contradição.

O garoto pareceu travar em seu lugar, os bolsos de um trouxa pelas roupas, que não havia percebido. O olhar no rosto da mulher era um claro se correr vou pegar e te devorar garotinho.

A criança de aproximadamente dez anos caminhou em sua direção procurando uma forma de correr. Mazikeen colocou as mãos na cintura, seu olhar desafiando a criança a tentar.

- Venha e se correr, vou te pegar. - Avisou dando as costas à criança assustada, talvez ela gostasse um pouco de assustar as pessoas. Só um pouco.

- Não estava fazendo nada. - O menino começou nervosamente, sentando na cadeira apontada no balção.

O olhar nos olhos da mulher negra dizia que não acreditava. E ele estava pronto para correr.

- Você vai esbarrar naquele senhor e entregar seu dinheiro, caso contrário vou avisar as autoridades sobre você. E você vai parar em Azkaban.- Ela blefou, mas a criança não percebeu, seus olhos abriram como pires.

Mazikeen prendeu as mãos da criança, quando ele tentou se levantar.

- Não disse para se levantar, fique. Eles irão ficar para a noite, e você terá tempo para se desculpar. Vou me virar e você vai continuar ai quando voltar. - Ordenou, com um olhar penetrante.

A criança estava lá quando ela voltou com um prato de sopa fumegante, e um copo de suco de abóbora. Os olhos da criança estavam curiosos, mas famintos também.

- Coma. - Ela não precisou dizer duas vezes, e aquilo partiu seu coração, por mais que não admitisse.

Ciaran

Sex Jul 30, 2021 1:21 am

Reencontrado Amigos

Vestindo

 Cadeirão Furado ϟ  Seth Gold 

Olivier bocejou colocando a mão sobre a boca, ela estava cansada mais feliz de ter visto seus pais, tias e primos. Apesar do que diziam sobre os Russos, eles eram um amor, eles a amaram e acolheram, e ela sempre foi grata por isso. Rose e Dimitri Armstrong a adotaram quando bebê, sua mãe havia acabado de ter um aborto espontâneo e não quis mais tentar ter filhos biológicos.

Ela foi fruto de uma adolescente imprudente, que a teve e deu para a adoção por não ter condições de cuidar de seu pai era desconhecido, mesmo depois de conhecer sua mãe biológica que hoje em dia tinha contato, ela nunca quis falar sobre seu pai biológico e entendeu isso.

Havia tirado alguns dias de folga, para ver sua família e agora iria passar a noite no caldeirão furado antes de ir no dia seguinte direto para o trabalho, estava cansada demais para ir para casa no mesmo dia. Preferia ter uma boa noite de sono e ir descansada para casa, sem contar que não havia comida em seu apartamento atualmente.

Após conseguir um quarto, desceu para o primeiro andar, precisava de uma bebida e comida quente.

O caldeirão furado estava cheio de pessoas deixando poucos lugares livres, todos tinham uma e outra pessoa na verdade, ela nunca conseguiria um lugar para si mesma. Seus olhos correram ao redor, encontrando uma figura alta, com longos cabelos castanhos sentado em uma mesa com um outro homem. Reconheceu Seth de costas, eles trabalhavam no Santuário, e costumavam conversar juntos e conversar às vezes. Talvez… Mas o outro homem, será que eles estavam no meio de um encontro?

Observando por alguns minutos, decidiu se aproximar quando percebeu que Seth parecia desconfortável. Vamos unir o útil ao agradável então, qualquer coisa ela sairia.

- Olá! Oi Seth! Como vai? - Perguntou educadamente, normalmente ela seria animada, mas precisava comer um pouco e o Jet Lag estava chutando sua bunda. - Posso sentar com vocês?

Perguntou com um sorriso olhando principalmente para Seth, já que era o único que conhecia e observar se ele ficaria mais desconfortável ou não, para sair se fosse necessário, ela não achava que ele iria falar abertamente se ficasse desconfortável.

DESIGN ϟ VOCIVUS // IMAGE BY VOCIVUS

Sáb Jul 31, 2021 1:27 am

Encontros?

- Olá! Oi Seth! Como vai? Posso sentar com vocês? - ouvi uma voz conhecida e olhei para o lado.

Olivier, uma magizoologista do Santuário que eu vez ou outra conversava nos intervalos. Não sabia que ela morava por ali. Se bem que nunca tínhamos conversado sobre coisas pessoais, então não a conhecia muito. Porém foi um alívio vê-la ali. Um rosto que eu conhecia.

-Claro, sente-se. - dei algum espaço para que ela sentasse ao meu lado.

Não que eu precisasse de proteção nem nada, mas preferia ficar perto de quem me era mais familiar. Aquela foi uma péssima hora para escolher comer na rua. Felizmente não demorou muito para o rapaz sair da mesa, nos deixando a sós.

-Obrigado. Obrigado mesmo. - disse virando-me para ela. -Parece que você salvou minha noite. Quer alguma coisa? - perguntei indicando a comida. -Eu pago.

Tentei dar um sorriso de gratidão, mas não consegui. Não era muito comum eu ter colegas por perto; eu ficava sem jeito socializando com outros seres humanos que não fossem meu gêmeo e nossos pais adotivos. Mas alguma coisa naquela mulher me fazia me sentir mais a vontade de eu não sabia o que era.

Setembro de 2051
Caldeirão Furado
com Olivier Mira Armstrong

Dom Ago 15, 2021 12:10 am

Reencontrado Amigos

Vestindo

 Cadeirão Furado ϟ  Seth Gold 

- Você parecia prestes a pular de sua pele. Mas se estiver interrompendo posso ir embora. - Murmurou baixo apenas para Seth ouvir antes de cumprimentar o outro homem do outro lado da mesa, que logo saiu. - Acho que não então. - Brinca, estalando a língua.

- Você sabe que se não quiser, não precisa sentar com ele, ou qualquer um… - Diz curvando a cabeça para o lado, seus olhos claros compreensivos. - Na verdade não moro, mas é o local mais perto, com uma cama e comida quente. Estava com minha família. - Já sentia falta deles, sempre pode contar com sua família, não importa o que.

Mas era bom manter seu pai longe de seus namorados. Um ex-auror, atual treinador sénior, não era alguém fácil. Mesmo que ele fosse um amor, se fazia de durão para os outros.

- Você terá problemas, pois estou morrendo de fome. Como foi os últimos dias? - Pergunta apoiando a mão no queixo e olhando para Seth, ela sempre teve uma certa curiosidade sobre Seth, mas nunca perguntou muito, ele não parecia confortável perto dos outros ou com perguntas pessoais.

DESIGN ϟ VOCIVUS // IMAGE BY VOCIVUS

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