Sala dos Funcionários de Azkaban

Na tranquila sala dos funcionários de Azkaban, Oliver sentou-se à mesa, mergulhando em pensamentos profundos enquanto uma pena deslizava suavemente sobre o pergaminho. A atmosfera na sala era densa, carregada com segredos e planos que pairavam no ar como sombras. Oliver estava focado em sua tarefa, consciente da importância de cada palavra que estava prestes a escrever. Sua mente voltou-se para a figura imponente de Fergus Valak, seu tio e um dos pilares da família. A carta que ele estava prestes a escrever seria mais uma peça no intricado jogo de xadrez que os Valak estavam jogando. Ele começou a traçar as linhas no pergaminho, suas palavras cuidadosamente escolhidas para transmitir informações cruciais sem deixar rastros.  

Carta para Fergus C. Valak:

Com um último olhar para a carta que havia escrito, Oliver selou o envelope com o brasão da família Valak. Ele sabia que o método de correspondência dos Valak era indetectável e seguro, garantindo que suas palavras chegassem ao destinatário sem riscos. Ele guardou a carta com cuidado, sentindo uma sensação de dever cumprido. Levantando-se da cadeira, Oliver voltou a concentrar-se em sua posição como guarda. Ele sabia que as aparências eram cruciais, e ele estava determinado a manter sua fachada enquanto continuava a trabalhar nos bastidores para alcançar os objetivos dos Valak. Sua mente estava afiada, seus planos estavam em movimento, e ele estava pronto para enfrentar qualquer desafio que viesse pela frente.

Oliver estava na sala dos funcionários de Azkaban, passando o tempo entre os afazeres como guarda quando seus olhos captaram Nathaniel, o diretor do presídio, pregando um anúncio no quadro de avisos. Curioso, Oliver se levantou e se aproximou para conferir o que estava sendo divulgado. Era um anúncio intrigante sobre testes para a vaga de comandante dos guardas, uma posição de destaque na hierarquia do presídio.

Seus olhos percorreram as informações detalhadas sobre os testes que ocorreriam nos próximos dias. Contudo, o anúncio indicava que a vaga seria oficialmente atribuída apenas após a entrevista de Jack. Um sorriso astuto se formou nos lábios de Oliver. Aquilo poderia ser uma oportunidade única.

Com um plano se formando em sua mente, Oliver decidiu se inscrever para a posição. Ele conhecia cada procedimento de Azkaban, possuía um preparo físico excepcional e havia cultivado uma reputação sólida como guarda dedicado. Conquistar aquela promoção não apenas serviria aos propósitos dos Valak dentro do presídio, mas também abriria portas para atuar em setores mais cruciais do Ministério da Magia.

Com determinação, Oliver preencheu a ficha de inscrição, seu sorriso refletindo a confiança em suas habilidades. Ele retornou às rondas com um propósito renovado, sabendo que cada passo dado o aproximava não apenas da promoção desejada, mas também dos objetivos maiores que os Valak almejavam alcançar. O presídio, para Oliver, tornou-se mais do que apenas o cenário de seu disfarce, era o tabuleiro onde ele jogava seu jogo, cada movimento estrategicamente calculado.

Oliver caminhava pelos corredores sombrios de Azkaban, seu rosto sério refletindo a frustração do recente ataque mal-sucedido. Os Comensais, alvo das informações que ele havia fornecido, foram dizimados, incluindo alguns membros valiosos da causa Valak. A ausência de notícias de Jack, o único que conseguiu escapar, irritava profundamente Oliver, lançando uma sombra de incerteza sobre os planos dos Valak.

No entanto, em meio ao fracasso, uma luz brilhava para Oliver. Seu papel de bom moço e guarda dedicado o havia elevado ao cargo de Comandante dos Guardas de Azkaban. O sorriso de satisfação atravessou seu rosto enquanto ele contemplava o alcance do seu sucesso. A nova posição não apenas consolidava sua influência dentro do presídio, mas também abria portas para futuras ascensões, até mesmo no Ministério da Magia.

Entrando na sala dos funcionários, Oliver sentiu a atmosfera peculiar do lugar. Seu olhar percorreu os rostos familiares e alguns novos. Ele poderia usar aquela posição para manipular as peças do jogo a seu favor. Parando brevemente diante do espelho, Oliver ajustou a postura, ajeitou a farda com meticulosidade. A imagem de respeitabilidade e lealdade era crucial para manter as aparências.

Ao se sentar em sua mesa, Oliver começou a revisar alguns relatórios, sua mente já maquinando estratégias para retomar o controle da situação. Ele precisava entender o que havia falhado e como poderia reverter a situação para o benefício dos Valak. O incidente havia deixado cicatrizes, mas Oliver estava determinado a transformá-las em oportunidades.

Sua expressão severa e os olhos calculistas indicavam que, por trás da fachada de Comandante dos Guardas, estava um homem com ambições e planos ainda mais ambiciosos. Os Valak podiam ter sofrido um revés, mas Oliver estava longe de se dar por vencido. Azkaban, para ele, era um campo de jogo onde cada movimento estratégico o aproximava mais do poder que ele almejava conquistar.

Oliver levantou-se diante dos guardas e aspirantes a Auror na sala dos funcionários de Azkaban, seu olhar sério e determinado capturando a atenção de todos ali presentes. A atmosfera pesada de luto pairava no ar, mas Oliver estava decidido a transformar aquele momento sombrio em uma oportunidade para fortalecer ainda mais sua posição.

Como todos sabem, fomos atingidos por um ataque brutal. Perdemos colegas valiosos. Começou Oliver, sua voz firme ecoando na sala. Os olhares dos presentes encontraram-se, compartilhando a dor da perda. Não podemos permitir que a tragédia nos paralise. Pelo contrário, ela deve nos fortalecer. Devemos mostrar à sociedade bruxa que estamos comprometidos em garantir a segurança desta prisão. Precisamos aprender com o que aconteceu.

O olhar de Oliver percorreu a sala, capturando cada expressão. Ele sabia que suas palavras deveriam ser convincentes, transmitindo confiança e liderança. Fez uma pausa, permitindo que as palavras ecoassem, antes de continuar com determinação. Iniciaremos uma revisão completa dos procedimentos de segurança. Reforçaremos as defesas, reforçaremos os feitiços e garantiremos que Azkaban seja mais impenetrável do que nunca. Oliver sabia que, por trás da fachada de chefe dos guardas, ele poderia controlar cada aspecto dessa "revisão" para garantir que os interesses dos Valak fossem atendidos.

Os olhos de Oliver encontraram-se com cada pessoa na sala, transmitindo uma mensagem de confiança e unidade. Vocês são a linha de defesa entre a sociedade e os que estão atrás dessas paredes. O desafio é grande, mas como novo chefe dos guardas, eu confio em cada um de vocês. Trabalharemos juntos para superar essa adversidade.

Encerrando a reunião, Oliver estabeleceu uma atmosfera de propósito renovado. Honraremos a memória daqueles que perdemos através do nosso comprometimento. Azkaban permanecerá firme, e nós, como seus guardiões, seremos sua força inabalável. Assim que a reunião terminou, Oliver mergulhou na tarefa de chefe dos guardas, realinhando as equipes, redistribuindo responsabilidades e transmitindo uma sensação de ordem e propósito. Ele se tornou o exemplo perfeito de um funcionário dedicado, enquanto, nos bastidores, traçava os próximos passos para garantir o sucesso dos Valak.

Oliver analisava alguns documentos sobre transferências de presos quando se deparou com algo que precisou ler e reler algumas vezes para ver se se tratava de uma informação real ou se seus olhos estavam lhe pregando alguma peça. Ali, na ficha de transferência de presos para Azkaban, constava o nome de Nathaniel Cromwell. Oliver rapidamente pegou a ficha do preso com aquele nome e ficou sem reação por alguns segundos. Aquele Nathaniel não era alguém com o nome semelhante, aquele homem era o Diretor de Azkaban, agora ex-diretor.

Oliver analisou a ficha. Traição. Oliver leu o motivo da prisão, bem como as observações. Devido Nathaniel ter fugido durante o ataque a Azkaban, abandonando o cargo e aqueles sob seu comando, Nathaniel havia sido destituído do cargo de diretor e condenado a um ano de prisão em Azkaban por traição.

Um tempo relativamente pequeno, mas aquilo era irrelevante, já que aquilo trazia consigo uma oportunidade única para Oliver e os Valak. Oliver, com os olhos fixos na ficha de Nathaniel Cromwell, sentiu um frio percorrer sua espinha. Aquela informação era potencialmente explosiva e trazia consigo oportunidades intrigantes. Rapidamente, ele pegou uma pena e começou a rabiscar uma carta para Fergus, o patriarca dos Valak.

Enquanto a tinta secava na carta, Oliver refletia sobre as possíveis ramificações dessa descoberta. Nathaniel Cromwell, agora prisioneiro, tornou-se involuntariamente uma peça valiosa no tabuleiro dos Valak. Ele imaginou as possibilidades que essa informação abriria e aguardou ansiosamente as instruções de Fergus. A batalha nos bastidores continuava, e Oliver estava determinado a garantir que cada movimento contribuísse para a ascensão dos Valak.

Oliver, imponente e confiante, percorria os corredores sombrios de Azkaban, cada passo ecoando como um lembrete de sua posição como Comandante dos Guardas. A prisão, apesar de sua natureza austera, parecia responder à presença decidida de Oliver. Ele sabia que o controle sobre Azkaban era crucial para a reputação e influência dos Valak.

Enquanto caminhava, seus olhos perspicazes analisavam cada cela, avaliando as condições e garantindo que a ordem fosse mantida. A atmosfera, embora densa e opressiva, não abalava a postura firme de Oliver. Seu compromisso com a segurança e a disciplina era inabalável.

Ao chegar à sala dos funcionários, Oliver pegou papel e pena, preparando-se para reformular as rondas. Seus lábios se curvavam em um sorriso sutil, um reflexo do contentamento que sentia ao ver a melhoria gradual em Azkaban. Era um jogo complexo, mas Oliver entendia as regras, e estava determinado a moldá-las de acordo com os interesses da família.

Enquanto escrevia, as palavras fluíam com a mesma elegância que caracterizava seus movimentos. Cada instrução, cada ajuste nas rondas, era uma estratégia cuidadosamente pensada para fortalecer o controle dos Valak sobre a prisão. Oliver estava consciente de que, na política bruxa, até mesmo o menor detalhe poderia ser um trampolim para o sucesso ou a queda.

Enquanto trabalhava, as conversas sussurradas entre os funcionários sobre as mudanças implementadas pelos Valak não passavam despercebidas. Oliver percebia a intriga e as especulações nos olhares dos guardas. Seu papel como Comandante era mais do que supervisionar Azkaban; era também inspirar lealdade e manter os subordinados alinhados aos interesses dos Valak.

Senhor Valak, as rondas noturnas foram reconfiguradas conforme suas instruções. Relatou um dos guardas, interrompendo os pensamentos de Oliver. Este assentiu com aprovação, sua expressão transmitindo uma mistura de autoridade e reconhecimento. Excelente trabalho. Continuem mantendo a vigilância. A eficiência é nossa aliada aqui, e não podemos permitir brechas. Instruiu Oliver, seu tom refletindo a seriedade da situação.

Terminada a reunião, Oliver retomou sua caminhada pelos corredores. Sua mente, afiada como uma lâmina, continuava a orquestrar os movimentos nos bastidores. Azkaban era um tabuleiro, e cada peça era movida com a precisão de um estrategista experiente. Ao sair da prisão, Oliver respirou fundo, sentindo o ar salgado do mar. O peso da responsabilidade era tangível, mas ele abraçava aquilo como um Valak deve fazer. O futuro da família dependia de jogadas certeiras, e Oliver estava pronto para liderar esse jogo complexo com astúcia e determinação.

Oliver estava sentado em seu escritório no coração de Azkaban, a fortaleza sombria que ele agora comandava. A frustração pairava sobre ele como uma nuvem escura, uma constante lembrança das últimas semanas de intenso trabalho e decepção. Ele se empenhara em investigar a ameaça que rondava os Valak, mas suas tentativas haviam sido em vão. O Ministério da Magia fechou o caso prematuramente, rotulando-o como simples ações de baderneiros. Aquilo era uma afronta à sua determinação em proteger sua família. A indignação ardia dentro dele, alimentando sua vontade de agir.

Com um suspiro pesado, Oliver pegou uma pena e um pedaço de pergaminho. Era hora de buscar ajuda além das fronteiras de Londres. Ele começou a redigir cartas para antigos aliados em países distantes, onde os Valak um dia foram mais ativos nos círculos sombrios da magia. Cada palavra era cuidadosamente escolhida, cada linha uma súplica silenciosa por ajuda em um momento de incerteza e perigo. Preciso de sua ajuda mais uma vez. Os Valak enfrentam ameaças crescentes, e estou determinado a descobrir quem está por trás delas. Sua experiência e seus contatos podem ser vitais nesse momento crítico. Conto com você.

Depois de enviar as cartas, Oliver sentiu um leve alívio, mas a tensão ainda persistia. Ele sabia que as respostas não viriam rapidamente, se é que viriam. No entanto, ele não podia se dar ao luxo de esperar ociosamente. A vida na fortaleza prisional de Azkaban continuava, e ele tinha um trabalho a cumprir. Levantando-se de sua cadeira, Oliver ajustou sua capa e caminhou com determinação pelos corredores sombrios de Azkaban. Seu semblante sério e seu porte firme transmitiam uma imagem de autoridade e controle. Afinal, ele precisava manter sua aparência de bom guarda pelo bem dos Valak.