Três vassouras

Ter Jan 26, 2021 11:34 am

Relembrando a primeira mensagem :

Qua maio 26, 2021 5:08 pm

Encontro

Com a melhor namorada do mundo

Mal sabia ela que naquele dia, eu tinha uma outra surpresa para ela e que esse era o real motivo de estarmos indo nos encontrar. Principalmente agora com a noticia de que nós dois tinhamos conseguido nossos cargos, parecia que era um sinal de que esse era o momento certo para isso.

Nós dois passamos por muita coisa, muitos momentos bons e ruins, muitos obstáculos, mas nosso amor sempre superou tudo. Superamos coisas como meus pais tentando nos separar, depois eles pediram perdão limpando o nome do pai da Clary depois que ele faleceu e ela até perdoou eles mas não morre de amores por eles dois.

Não depois do que fizeram, mas depois que meu pai faleceu recentemente, ela esteve ao meu lado e agora a minha também não está muito bem e eu quero que ela me veja casar com a Clary e me leve ao altar.

Eu já estava querendo fazer esse pedido tinha um tempo e agora eu já tinha a autorização dos irmãos da Clary Então seria agora ou nunca:

- Clary, eu te chamei aqui também porque quero te dizer uma coisa, uma muito importante.

Suspirei profundamente antes de falar, para dar um ar de mistério e também deixar ela um pouco preocupada com o que eu ia falar, mas nem eu aguentei esperar tanto e falei logo:

- Eu sei que desde que você entrou na minha vida eu fui muito mais feliz, desde que você entrou na minha eu virei um homem muito melhor do que eu jamais pensei que eu poderia ser, só o que eu sei é que eu te amo muito e eu tenho certeza que eu quero passar o resto dos meus dias com você. Então Clarissa Lieberman Odinson. - disse me ajoelhando mais uma vez e dessa vez tirando uma caixa de veludo do bolso com uma aliança de ouro dentro do bolso. - Você aceita se casar comigo?

Ciaran

Qua maio 26, 2021 5:37 pm

Encontro com o crush

Clary-Filha de Sif e Hwan-A terceira de seu nome

Clarissa estar naquele lugar a trouxe felicidade e nada poderia a alegrar mais, porém ela ainda se encontrava confusa pelo motivo que levou Peter Noah Kavinsky a levar naquele lugar, para celebrar os 5 anos de namoro e então a mesma ficou surpresa quando ele disse que tinha um assunto pendente e então falou com um tom mais ríspido e um tanto quanto intimidador:

-Se você me chamou aqui para terminar comigo, saiba que essa sua atitude é bem cruel e também azar é o seu por desperdiçar essa mulher linda que está bem na sua frente.

Disse ela irritadiça como sempre e então logo após isso a jovem o aguarda para falar algo, Peter Noah Kavinsky se ajoelha, faz o mesmo pedido de anos atrás e ao invés de entregar um anel de carbono, entregou a ela um anel de ouro.

Ela observou tudo bem feliz e um flashback de todos os momentos fáceis ou difíceis que tinham passado juntos apareceram em sua mente, inclusive como só perdoou os sogros dela após eles terem limpado o nome de Hwan Lieberman, o seu progenitor e nada disso diminuiu as maldades e as situações desconfortáveis que ela passou com a família de Peter Noah Kavinsky.

Após isso se recordou que seu sogro havia falecido e sim a jovem só não dançou por uns 30 minutos sobre o jazigo de seu sogro pois ele havia ajudado a limpar a honra de seu pai e mesmo assim Clary chegou a cuspir sobre o lugar onde ele estava enterrado.

Clarissa respirou um pouco e então a coreana observou o rapaz que estava a sua frente então deu uma resposta bem Clary, apesar de amável, carregava o sarcasmo e a vontade de transgredir algumas regras em seu olhar:

-Não-Depois deu uma risadinha e então disse olhando para a carinha fofa e decepcionada de Peter-Eu falaria isso para qualquer homem que me pedisse em casamento, mas como você é o amor de minha vida, já passamos por boas provações, então eu aceito me casar com você e seremos muito felizes ao lado de nossa família e nossos futuros minis Clarissas e minis Peters Noahs.

@ TPO - B'

Qui maio 27, 2021 2:07 pm

Bebida

Havia terminado minha bebida e desta vez esperava que o garçom não errasse, novamente, meu pedido, minha cabeça estava longe, perdida em meio aos meus devaneios, meu passado, meu presente e meu futuro, nunca tudo estivera tão nublado como estava naquele momento, por um lado eu tinha conquistado algo, Julie, minha irmã, de algum modo ela, bem, não me perdoara pelo passado, mas também não me acusara por ele, e o melhor de tudo, ainda era minha irmã, talvez a única pessoa que eu realmente amasse de forma pura, claro, havia Emily, eu amava Emily, deste os primórdios de minha vida, desde minha primeira lembrança de Hogwarts, mas nosso passado, nossa vida, aquilo era... Complicado... Respirei fundo, tão profundamente que acredito que seria capaz de identificar todos os odores daquele pequeno bar, minha vida sempre foi uma montanha russa, cheia de loops estranhos e até mesmo umas quedas livres de vez em quando, e por mais que eu desejasse ver as coisas de maneira clara minha visão sempre era obscura, turva, em grandes tons de cinza e negro, talvez como minha alma... Qual o seu problema Winchester? Não consegue mais viver sem que as trevas o devorem? Resmunguei para mim mesmo, depois sorri, desde meu primeiro encontro com John, no Hyde Park, doze anos atrás, eu mergulhara num mundo que se tornara tão confortável para mim que agora, tentar me livrar daquilo, ser uma boa pessoa, parecia sufocante, talvez trilhar aquele caminho sozinho fosse sufocante.
Respirei fundo novamente. Olá! Os donos se desculpam pelo erro, está muito cheio... Desculpe, nós nos conhecemos? Aquela voz me despertou de meus pensamentos, me fazendo erguer os olhos levemente em direção à sua dona, uma morena relativamente diferente da comumente encontrada naquele ambiente, inegavelmente bonita, voltei a analisar a mulher, talvez perdurando meus olhos nela por tempo demais, mas se eu fosse responder sua pergunta certamente responderia com um calmo e seco "não" e por aquele motivo já me preparava apenas para encerrar aquela conversa negando conhecê-la quando ela me olhou como se lembrasse de onde me conhecia. Winchester! Franzi a sobrancelha, mas não pelo meu nome ser dito em um tom quase inaudível, mas pelo fato da mulher, que eu agora me sentia constrangido em não me recordar quem era, me abraçar rápido e beijar cada lado de minhas bochechas, principalmente porque eu tinha memória boa o suficiente para saber que jamais cumprimentei ninguém daquela maneira, em qualquer lugar que fosse. Esse era um rosto que não esperava ver, o menino de ouro de Hogwarts.
Aquela última frase colocou minha mente em estado atenção ainda maior, eu simplesmente precisava me lembrar dela, obviamente mais gente me conhecia em Hogwarts que o contrário, eu sempre estava envolvido em... Bom... Tudo! Coisa boa ou ruim, raramente meu nome não estava na lista dos envolvidos, foquei em seu rosto, observando-o atentamente, comparando com minha memória, então sorri, eu me lembrava dela, bem, não exatamente, pela memória nunca trocamos mais que alguns cumprimentos pelos corredores, mas eu me lembrava da torcedora eufórica dos jogos de Quadribol e torneio de duelos. O'Hare? Soltei o nome em um tom mais de esperança que qualquer outra coisa, seria embaraçoso se não fosse, mas ao falar o nome foi como se uma luz, um pouco melhor, se acendesse. Zafira Adelaide O'Hare... De fato não esperava encontrar... Bem... Sendo sincero, com ninguém hoje... Sorri e apontei a cadeira a minha frente, o bar estava cheio e eu realmente duvidava que ela trabalhasse ali, fora que eu tinha certeza que não nos conhecíamos, pelo menos não profundamente o suficiente para ela saber de metade das coisas que eu fizera, o que era bom, minha cabeça estava pesada e talvez jogar conversa fora com uma conhecida praticamente desconhecida fosse o que eu precisasse para aquela noite. Por favor sente-se... Seria uma honra para mim ter uma dama tão magnifica me acompanhando em alguns drinks... E vai ser ótimo conversar com alguém capaz de me reconhecer encolhido em uma mesa escura... Falei sorrindo.

Compras:

Robert - Zafira

Sáb maio 29, 2021 3:20 am

Encontro

Com a melhor namorada do mundo

Por um momento meu coração parou quando ela disse não, mas ai ela continuou a resposta dela e disse sim. Meu coração voltou a bater aliviado.

Ela quase me matou de susto, mas eu não podia reclamar eu também quase tinha feito o mesmo com ela.

- Você achou mesmo que eu seria louco de terminar com a garota que é o amor da minha vida?

Eu não estava mentindo, ela realmente significava tudo aquilo que disse no pedido para mim, eu queria casar com ela e formar uma familia.

Agora as coisas pareciam estar se encaminhando bem para a nossa felicidade, a gente vivia um conto de fadas, que muitos achariam bgom demais para ser verdade, mas a nossa vida era exatamente desse jeito.

Nossa vida era feliz e eu sei que praticamente já vivíamos uma vida de casados, já que morávamos juntos. Mas os irmãos de minha amada podiam ser chatos quanto à isso.

Se eu não fugisse durante o meio da noite, nós nem dormiríamos juntos, só quando nos casássemos e nem digo por conta da palavra que começa com s.

Eu só realmente gostava de dormir com a minha namorada e passar a noite abraçado com ela, mas sempre que eu fazia isso, eu tinha que acordar mais cedo para fugir para o meu quarto antes deles acordarem.

- Eu te amo Clarissa Lieberman Odinson, eu nunca na minha vida, terminaria com você, nem mesmo se eu estivesse louco, você é o meu mundo, você é a pessoa mais importante da minha vida e eu nunca teria te trazido aqui para terminar com você sua boba. Espero que tenha gostado da primeira parte da surpresa, agora vamos, tem a segunda parte.. - disse deixando dinheiro em cima da mesa e a puxando para longe do Três Vassouras.

Off: Fim da interação entre Peter Noah Kavinsky e Clarissa L. Odinson | Os dois saíram do local.

Ciaran

Dom maio 30, 2021 1:05 pm

Marine Rhys Foucault

Sentada á mesa número quatro logo ao fundo do estabelecimento, a jovem de sorriso sereno e face meiga, observava atenta os últimos retoques nos três vassouras um famoso e antigo lugar na pequena Hogsmeade. Seu nome era Marine Rhys Foucault, uma jovem com um passado pouco comum, e que agora, em ares diferentes, tentava iniciar uma nova etapa em sua vida. Com apenas vinte dois anos, ostentava uma aparência de menina, com uma pele branca, levemente amendoada, seus cabelos castanhos claros quase loiros. Seria facilmente confundida com alguém mais jovem ainda.

Conseguira com muito esforço chegar até onde estava, no entanto, os fundos para comparecer ali e investir em seu próprio negócio, o qual a partir de agora, ela mesma iria gerir sozinha mesmo com sua pouca idade, não foram somente dela, mas antes, o resultado de todo um desejo de seu marido, irmã e amigos. O ideal para uma mulher em busca de realizar um futuro, no qual, ainda que presa às promessas passadas pudesse guiar-se em suas escolhas.

De onde estava, escolhia os novos móveis da loja cuidadosamente para cada local e finalidade, bem como cada objeto e cores, as toalhas e lenços, mesmo a porcelana fora minuciosamente selecionada por ela para compor “seu” negócio. Hoje, deveria estar plenamente focada em seu projeto pessoal, o qual era seu grande objetivo atualmente. Porém, este não se resumia a sua iniciante carreira como administradora ou empresária, e sim ao que a fizera lançar-se de seu lar e iniciar esse novo trajeto.

Distraída enquanto estava com sua mente ocupada com seus pensamentos, não se deu conta quando a porta da loja, ainda não dava acesso para o público, foi aberta lentamente. Exceto por um sino, lembrança da primeira dona, este ficava preso no Castilho do portal, e quando a porta era aberta ele tocava a mesma e ressoava chamando as atenções para a entrada. Quando o sino soou, ela virou-se para ver quem poderia ser, um novo cliente em busca de um chá e um lanche rápido.

Parada viu seus empregados cuidando de tudo. Um sorriso de Marine apareceu, olhando a pasta em mão tinha algumas contas a fazer. Se virou e foi para seu escritório para fazer a contabilidade mensal. Tinha muita coisa a fazer.

Contabilidade dos mês de Maio:

[OFF] Marine não está mais no local

Usando

(C) ROSS

Qui Jun 03, 2021 7:52 pm

drinks and music

Look • Colar Colorido • Sapatos

O olhar de Robert, ao não lembrar de quem era, quase a fez rir. Ela teve que morder o lábio inferior fortemente para evitar a risada, não podia culpá-lo, ela mesma que tinha um barranco por ele na adolescência não o reconheceu imediatamente.

Um gemido exasperado saiu de seus lábios.

- Okay Winchester, sem Zafira Adelaide O'Hare, parece mamãe quando me pegava roubando biscoitos com Loong. - A morena fez uma careta, mas um sorriso estava em seus lábios, apesar de tudo, ela havia aprendido depois de anos, que não iria doer menos lembrar deles.

Preferia fazer isso com carinho. Mesmo que sua mãe tivesse uma mira incrível, ela deveria ter sido jogadora de quadribol, ninguém conseguiria se desviar de seus balaços, uma risadinha escapou de seus lábios.

- Zafira, Zaf, Adele, Adel, Lay, seria para meu irmão, ele tem um time incrível quando alguém além dele diz esse. - Zafira brincou e tirou o casaco colocando nas costas de sua cadeira, e se sentando na cadeira à frente dele.

Não que fosse mentira, seu irmão parecia farejar esse tipo de coisa, e ser ciumento por natureza e possessivo com seus apelidos.

- Eu sabia que você lembraria da garota que te acertou um balaço, o fazendo cair da vassoura. Apesar de que sinto muito ter te deixado desacordado. - Murmurou orgulhosamente sem um pingo de arrependimento. Não parecia, mas seu lado competitivo surgia para a vida. Um dos motivos era que ela era proibida de participar dos jogos.

Ela se transformava em um monstro completo. E raramente se desculpa ou se culpava, quando algum dano ocorria no meio de um jogo.

Tomando um gole de seu copo de Firewhisky, acolheu a queimação como uma velha amiga. Arqueando uma sobrancelha, uma risada saiu de seus lábios.

- De todos que pensei que poderia encontrar, não achei que você fosse uma delas, tenho que admitir. Você não é nada mal também. - Ela brincou, bebendo mais um pouco.

Com certeza não é uma visão nada ruim.

Oh deuses, cale-se! Estava demorando para você voltar de seja lá, qual buraco se enfiou.

Mas ela tinha que concordar com a intrometida, por Merlin, que o homem não fosse casado e ela estivesse o cobiçando. Ela focou em seus olhos verdes para não olhar sua mão, não era de sua conta.

Apesar de que o sorriso dele quase a fez derreter.

- Mais como está depois de Hogwarts? O que resolveu fazer da vida? - Ela perguntou erguendo uma sobrancelha, tentando não sorrir boba demais para aquele sorrisinho dele.

Ft. The Chainsmokers

— gitano;

Sex Jun 11, 2021 8:18 pm

no cause for concern

irmão, socorro | com Seth Gold

Não contava trabalhar na reserva como trabalhar. Considerava trabalho uma palavra que implicava dever; mas lidar com animais – pelo menos para ele – era tudo menos dever. Encaixava-se mais na categoria de hobbie que, por um mero acaso, ajudava-o a pagar as contas no fim do mês. Porém, naquele dia em específico, tinha passado o dia todo em outra dimensão e lidar com birras de fadas parecia muito um dever. Especialmente porque a sua cabeça estava a milhas daquele pequeno pedaço de paraíso em Hogsmeade. O motivo? Bem, era por isso que ele tinha arrastado Seth até ao Três Vassouras, bar onde ambos já tinham vivido muitas aventuras em.

Antes de chegarem ao seu destino, enviou uma mensagem para Marjorie e Elisha, avisando a ambas que tinha saído do trabalho, mas ia passar no três vassouras para beber uma cerveja com o irmão antes de voltar para casa. Marjorie já estava acostumada a receber mensagens de Ed avisando que tinha chegado e ido para algum lugar, apenas para ela saber que ele estava bem. E a sua relação com Elisha vinha melhorando e já estava boa o suficiente para que ele se sentisse confortável para mandar uma mensagem casual à irmã, avisando que os gêmeos iriam demorar um pouco até chegar em casa. Quando acabou os afazeres, deu espaço para que Seth entrasse no bar, seguindo-o pela mesma entrada logo depois.

Pediu uma mesa para duas pessoas, sendo guiado até uma confortável mesa isolada dos grupos de pessoas que já estavam ali. Ed agradeceu interiormente; ele se sentia tão nervoso que até poderia chorar. Odiava lidar com situações como aquela.

— O que vai querer? – perguntou, se sentando em uma das cadeiras. Esperou que o irmão pedisse para depois fazer o seu próprio pedido – Uma cerveja amanteigada, por favor.

Quando o garçom se retirou, indo em direção da cozinha para fazer as bebidas dos irmãos, Ed deixou a sua postura relaxar. Não num bom sentido. Colocou a cara na mesa, esticando os braços para a frente, ocupando o espaço quase todo com a sua pequena cena. Seth, como qualquer pessoa normal faria, questionou prontamente a ação de Ed. Sim, ele esteve estranho o dia todo, mas não o suficiente para se deitar numa mesa de bar. Especialmente ele, a pessoa que preferia o conforto da sua casa a qualquer evento social.

— Seth. – proferiu dramaticamente, a voz abafada pela cara ainda estar enfiada na mesa de madeira. – vou morrer.

Sex Jun 11, 2021 9:40 pm

O quê?

Aquele dia de trabalho não tinha sido muito diferente de qualquer outro, mas o fiz com a maestria que meu treinamento me permitia. Ao longo do dia, encontrei meu irmão aqui e ali, percebendo que algo estava diferente nele. Entretanto, não havia tido tempo para questionar o que estava acontecendo, já que minha agenda estava lotada de compromissos para o dia. Mas felizmente o fim do turno chegou e com ele o convite para ir ao Três Vassouras. Ok, algo estava muito errado com o meu clone. Ele não era sequer de sugerir uma ida ao restaurante, quem dirá uma visita ao pub onde já havíamos aprontado algumas quando mais novos.

Apesar de acostumado à tecnomagia, eu não tinha afinidade para com ela e, por isso, não a usava. Edward por outro lado era mais do que autossuficiente para o uso de tecnologias trouxas adaptadas ao mundo bruxo. Antes de entrarmos ele enviou mensagens para a namorada e para nossa irmã, avisando onde estávamos. Logo entramos e nos sentamos numa mesa pequena, onde pedimos cerveja amanteigada para começar e ele se deitou sendo dramático por alguma coisa que eu iria descobrir em breve.

-Morrer? Por que você vai morrer? O que está acontecendo? - preocupei-me, claro. Quem não se preocuparia com o irmão falando que ia morrer, mesmo que com aquele drama todo que era comum fazermos? -Ed, rebobina e me conta o que está acontecendo!

Coloquei uma mão sobre as costas dele, demonstrando carinho. Se ele virasse o rosto, certamente pouco veria do meu próprio, com meus cabelos me escondendo pela cabeça estar abaixada. Gostávamos de ser parecidos? Com certeza! Quem não se divertia com a confusão alheia? Então, apesar do estilo de roupa ter uma sutil diferença, de resto éramos tão iguais quanto gêmeos poderiam ser com os cabelos compridos quase do mesmo tamanho, a cara limpa dos pelos faciais que pouco nasciam, fora outros detalhes que não são necessários comentar no momento.

Agosto de 2051
Três Vassouras
com Edward B. Gold

Dom Jun 13, 2021 8:26 am

no cause for concern

irmão, socorro | com Seth Gold

Sentia-se mal por ter assustado o irmão com o que ele mesmo consideraria drama. Porém a crescente ansiedade dentro de seu corpo era poderosa o suficiente para que ele se desculpasse a si próprio pela cena. Levantou a cabeça, apoiando o queixo na madeira, olhando para a face preocupada de Seth. Antes de poder falar o que o assolava, o garçom chegou com as bebidas. Ed agradeceu, corrigindo a sua postura. Pegou na caneca e bebeu metade do conteúdo num gole só.

— Seth! – ele disse, limpando a espuma da cerveja que estava ao redor da sua boca. Fez uma pausa, tentando se organizar, pensando nas melhores palavras para descrever a sua situação. – então, lembra da Mar?

Ouviu a resposta positiva do outro. Claro que ele sabia quem era Marjorie, eles namoravam há anos e não tinham se descolado desde o dia em que se conheceram. O moreno bebeu outro gole da cerveja – desta vez consideravelmente menor do que o anterior – e se preparou para falar.

— Então… já faz um tempão que a gente está junto, né? – respirou fundo. – não sei. Talvez esteja na hora do passo seguinte? Eu acho que seria legal ir ‘pra próxima fase de uma relação. Mas você sabe como eu sou! Eu não sei falar direito! Eu vou me enganchar todo e me envergonhar na frente de todo mundo. Eu não vou conseguir fazer um pedido todo enfeitado. Honestamente, eu acho que iria morrer antes disso. E além do mais, e se ela disser não!? Oh não. E se ela disser não!?

O seu monólogo foi cortado por mais um gole da cerveja, desta vez acabando completamente com o líquido lá dentro. Olhou aterrorizado para o gêmeo, esperando que ele pudesse dar um conselho ou talvez só apoio moral naquela situação.

compras:

Dom Jun 13, 2021 5:15 pm

O quê?

Antes que minha cópia pudesse falar algo, o garçom nos trouxe as canecas de cerveja amanteigada que pedimos. Dei um gole na minha quando meu irmão levantou a cabeça para beber também de seu copo. Confirmei aliviado com a cabeça quando ele perguntou sobre a própria namorada - eles estavam juntos há anos, como eu não saberia?

Mas então ele entrou num looping de monólogo que eu só pude ouvir bebericando a cerveja. Eu nunca cortava ele quando começava esses monólogos de nervosismo. Principalmente com o teor daquilo tudo.

-Meu irmão, você vai conseguir. Digo, vai ter um anel e uma caixa bonita, além de que você não precisa pedir em público. Faz um jantar para ela, compra um vinho gostoso e faz o pedido no final. Se ela te aguentou esses anos todos, a chance dela dizer não para você é baixa. - sugeri com um pequeno sorriso de canto.

Passei a mão pelos cabelos para colocá-los de volta no lugar deles enquanto desviava o olhar de Edward para o salão. Beberiquei mais uma vez e chamei o garçom de novo.

-Me traga dois copos de uísque de fogo, por favor. - pedi, sendo atendido tão rápido que até me impressionei.

Empurrei um dos copos para meu irmão.

-Para comemorar sua decisão. Já não era sem tempo! - brinquei, levantando o copo de uísque e esperando que ele fizesse o mesmo.

Compras:

Agosto de 2051
Três Vassouras
com Edward B. Gold

Qua Jun 16, 2021 3:17 pm

Dracco Foucault

Encerrara o seu expediente mais cedo no Ministério da Magia, no intuito de encontrar sua esposa no estabelecimento em que ela era a proprietária. Torcendo para que ao chegar lá, não acabasse envolvido em mais alguma discussão fútil e aleatória, visto que o seu relacionamento com ela conturbado o suficiente para situações assim, difíceis e de pouca resolução. Dracco tinha apenas quinze anos, quando foi decidido que se casaria com a filha de sua prima, sua prima de segundo grau, Marine Rhys Mayer, cujo comportamento até então, era de pura hostilidade com ele. Inicialmente não assimilou muito bem aquela questão, imaginou que os seus pais só podiam estar loucos para planejar algo tão arcaico como um casamento arranjando, pior, dentro de sua própria família. Os Foucault possuíam o sangue puro, mas não prezavam por laços de pureza e superioridade sobre os demais seres mágicos, na verdade, sua família era conhecida por ser bastante simpática a adversidade. Por isso ele se surpreendeu com a decisão, quase se negou a levar aquele compromisso adiante e decidiu que não compactuaria com as maluquices de seu pai. Contudo, acabou descobrindo a causa do casamento arranjado, não restando outra opção para Dracco a não ser aceitar e tornar a Rhys Mayer, sua esposa.

Os pais de Marine morreram na guerra entre os Foucault, Crowley e Lavrov, seu pai fora o responsável por leva-los a batalha, dada a vingança pelo assassinato de seus irmãos, Cepheus, Delphinus e seu sobrinho, Matteo, logo com isso se tornou o principal responsável pela guarda dos irmãos Rhys Mayer que eram apenas crianças na época, assim como o próprio Dracco e seu irmão Louis. Sabendo que teria de se entregar pelos seus crimes naquela luta, Orion prometeu que seu primogênito tomaria sua responsabilidade nos cuidados do ramo de Delphinus na família e de seus netos, que casaria com a primogênita viva e cuidaria daquele ramo familiar. Uma bobagem, certo? Já que ninguém deveria assumir as responsabilidades que não lhe pertenciam, porém, todos os membros da família Foucault sempre foram educados sobre um grande senso de moralidade e dever, logo Dracco tomou as responsabilidades de seu pai para si e seguiu com aquele casamento arranjado. Casou-se com Marine no momento que ela se formou em Hogwarts e atingiu a maioridade, até aí, tudo bem. Entretanto, havia um enorme problema, eles não se suportavam e isso vinha desde a tenra idade.

O início do relacionamento foi praticamente suplício, eles não se toleravam, viviam brigando e proferindo ofensas verbais um contra o outro, por pouco não se divorciaram poucos meses, após casar, mas resolveram aquela questão e decidiram levar o relacionamento adiante. Tudo mudou a partir disto, o convívio ficou mais fácil e Dracco, inclusive, passou a querê-la como mulher. Posteriormente descobrindo possuir sentimentos por ela, que levou a tentar conquista-la de verdade e construir uma relação genuína. Embora os embates ocasionalmente ocorressem — muito devido à personalidade teimosa e insubmissa de Marine —, controlador e possessivo em demasiado, Dracco também não facilitava. Pois, uma vez descobrindo ter sentimentos por ela, tornou-se extremamente superprotetor e até mesmo um pouco obcecado pela Rhys Mayer, ou melhor, a Rhys Foucault. Tornando a relação mais conturbada que o comum, especialmente depois que Dracco começou a suspeitar que Marine estiva grávida, mesmo ela insistindo que não e que o corpo era seu, assim era a única que sabia o que acontecia com ele. Negando-se em ir até um médico para descobrir as causas de seus enjoos matinais, enlouquecendo de vez o jovem promotor de justiça.

Ingressou no Três Vassouras, afrouxando o nó da gravata e tirando o paletó azul-marinho, seguindo por entre as mesas para próximo do balcão de bebidas. Numa cena que costumava se repetir diariamente, independente do horário em que saia de seu trabalho no Ministério da Magia. Vistoriou o ambiente em busca de Marine, não demorando muito para perceber ela ali, próxima a uma mesa no fundo do salão, numa conversa animada com um grupo de rapazes. Mas que merda… Franziu o cenho, observando as risadas animadas de ambos, antes de acabar seguindo furiosamente até o local. — Olá, querida! Atrapalho? — Sussurrou sobre o ouvido da loira, envolvendo um braço possessivo sobre a cintura desta e encarando o grupo de rapazes com uma expressão hostil. — Se precisarem de algo, podem falar que eu mesmo trago. — Conduziu Marine para longe dali, percebendo que ela ficara um pouco irritada com a cena, no entanto, ele não se importava. — Você parecia bem animada com eles, não é? Quem são eles? — Questionou ciumento, seguindo com ela para o balcão.

Interação com Marine Rhys Foucault.

∆ LYL - FG

Seg Jun 21, 2021 8:43 pm

Don't leave me

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I don't want the fun to end. I want to be with everyone. One more time.

Terminei de me arrumar para o jantar que teria essa noite e aproveitei para organizar algumas coisas, conversar com Ava para que não enlouquecesse a Alma (não com essas palavras) afinal não creio que minha irmã estivesse acostumada com uma criança tão elétrica assim. E antes que você se empolgue a respeito desse jantar, estamos falando do Odinson. Depois de insistentes recados com a singela mensagem de : "Precisamos falar sobre a Ava", eu havia decidido convidá-lo para termos uma conversa - aquela que prometi no Santuário e estava me esquivando. Uma conversa definitiva. Decidi dar a ele a chance de explicar porque agia como se não soubesse sobre Ava, minha mãe sempre dizia que devíamos dar uma segunda chance para as pessoas, eu mesma havia ensinado isso a Ava.

#FLASHBACK - Inglaterra -06 anos antes...

Já esperava no jardim de inverno em casa quando a porta que fazia a ligação entre os jardins e área interna da casa se abriu e não era ele quem estava ali diante de mim, e sim Sif Odinson. Sif, a mãe dele, que me fitava de modo estranho - Sif? - procurei por alguém atrás dela e nada.

- Bem… - ela parecia tensa, os olhos não brilhavam e, sobretudo, não me contemplavam – tenho que falar com você, Daphne.

- Por que você está aqui? Desculpe...Onde ele está? - Sif certamente sabia a quem eu me referia. Ela se sentou num dos bancos parecendo carregar o mundo nos ombros. Fez um gesto para eu me sentar. No momento, senti uma leve tontura por pensar o que estaria para vir… nada passava pela minha mente.

- Sabe que eu gosto muito do Balder não é? É o meu filho favorito, não conte aos outros, mas ele é - a encarei tentando entender se havia alguma lógica no que ela dizia. - Vou dizer tudo de uma vez. Vai custar menos. – O coração estava quase saindo pela boca – Ele não virá, parece que teve algum contratempo com os estudos e não pôde vir... Não entendi direito, minha querida.

Silêncio. O coração parou de tanto bater, a minha mente estava limpa. E então lágrimas surgiram. Senti um calafrio percorrer meu corpo de cima a baixo e ela continuou tomando minhas mãos gélidas entre as suas - Daphne, eu posso te ajudar se quiser. - Olhei-a sob os olhos marejados, minha voz tinha sumido e ela prosseguiu - Escreva para ele, conte tudo e eu ajudo a carta a chegar nele apenas pra que você não passe por isso sozinha. - ela me deu um beijo na testa e se afastou.

Eu fiz o que ela me sugeriu. Não uma, nem duas, mas várias vezes e diante da falta de resposta desisti afinal a falta de resposta era uma resposta não?

# Algum lugar nos EUA - 4 anos depois #

Sob a árvore de Natal estava a essência desses anos todos de sofrimento, brincando com as fitas dos presentes que sabia que não podia abrir.

- Mamãe, - despertei dos meus pensamentos com um sorriso sincero – falta muito para a meia noite?

- Sabe que sim, Ava... É a terceira vez que me pergunta isso em 10 minutos, por isso… - andei até ela, a olhei e sorri, preparando as mãos como garras de gato – Ataque de Cosquinha! - Ouvi o riso cristalino dela. Nada mais interessava. Era a noite dela. Não havia remorsos, nem arrependimentos. Não existia dor, apenas alegria em estado puro. Ele tinha feito sua escolha. E eu fiz a minha escolha perfeita.

FIM DO FLASHBACK #

Ouvi Alma me chamar e então me despedi dela e de Ava, se não saísse logo me atrasaria. Não sabia se tinha sido a melhor ideia de que esse encontro fosse num local público mas esperava que isso ajudasse caso Balder resolvesse fazer alguma cena. Melhor assim.

Em pouco tempo já estava no Três Vassouras, cheguei antes que ele, pelo visto algumas coisas não mudavam. Balder sempre se atrasava quando marcávamos qualquer coisa. Aliás ele estava 06 anos atrasado. Ouvi alguém me chamar e o encarei com uma expressão neutra - Boa noite, por favor, sente- indiquei o lugar diante de mim - Então... aceita beber alguma coisa? - mantive a mesma expressão. Se eu estava nervosa? Claro. Mas nunca deixaria isso transparecer.

Três Vassouras ≡
With Balder Odinson ≡
wearing this ≡

Promise me that you won't leave!

Ter Jun 22, 2021 4:37 am

Eu tenho uma filha?

Interação com Daphne Peregrine e Ava Peregrine Odinson

Quando cheguei ao Três Vassouras, eu ainda demorei um pouco para entrar. Respirei fundo, tomando coragem para o que eu imaginava que estava me aguardando do lado de dentro da loja.

Entrei por fim e logo vi a pessoa que eu tinha ido encontrar. Eu estava um pouco atrasado já, tudo porque eu estava tomando coragem, mesmo 6 anos depois, Daphne fazia eu me sentir igual um adolescente nervoso.

Eu estava suando, eu estava com medo, porque não era sempre que você recebia uma segunda chance dessas na vida. Eu tinha uma nova chance de provar para Daphne que eu a amava e uma chance de ser um pai presente para a minha filha.

Mas para isso eu precisaria começar de algum lugar, dando passos de bebê. Eu não poderia pedir que Daphne me aceitasse de volta assim tão rápido, eu a amava demais para forçá-la a isso.

Eu sabia bem que eu teria que reconquistar o meu lugar na vida dela. Eu precisava merecer um novo espaço no coração dela e no de minha filha que ainda não sabia de minha existência.

Eu ficava feliz se eu pelo menos pudesse ser o tio Balder, eu só queria ser presente na vida dela, principalmente na de Daphne. Eu sei que ela estava com raiva de mim, mas eu queria provar para ela que eu era merecedor de um espaço na vida dela de novo.

Me aproximei da mesa em que ela estava sentada e joguei um amarrado de cartas abertas e entreguei para ela uma outra carta que não estava presa às outras.

- Desculpa pelo atraso Daph, estava tomando coragem para entrar aqui e te encarar. Sei que isso não vai mudar as coisas de uma hora para a outra Daph, mas espero que isso pelo menos te mostre que eu realmente não sabia de nada.

A carta que estava solta, era uma carta de minha mãe tentando se justificar pelo que ela fez. Depois que encontrei com Daphne e Ava no santuário eu cheguei em casa naquele dia e entrei no quarto de meus pais, lugar onde eu não ia desde que minha mãe havia morrido, e procurei por qualquer carta endereçada à mim por parte da Daphne.

Eu estava perdendo as esperanças quando encontrei uma gaveta com fundo falso, onde tinham várias cartas amarradas com um barbante e abertas. Depois de ter xingado a minha mãe de tudo que eu conseguia imaginar, mantendo o respeito é claro, eu me sentei no escritório para ler as cartas e percebi que tinha alguma coisa solta lá no escritório também e lá encontrei uma carta de minha mãe onde ela tentava se justificar pelo seu ato.

A carta de minha mãe dizia:

carta da Sif:

As cartas que estavam no barbante, eu já tinha lido e relido todas e depois as amarrei de volta, eu ia queimá-las no fogo, mas resolvi usar como prova para a Daphne de que eu não estava mentindo.

Eu sabia que eu não precisava provar nada oficialmente para ela. Mas eu queria, eu queria estar do lado dela, como a minha mãe bem tinha dito em sua carta, Daph era o amor da minha vida e eu sempre quis formar uma família com ela, eu só esperava não ser tarde demais para isso.

- Eu sei que eu estou 6 anos atrasado Daph, mas eu quero muito te provar que eu nunca quis ir embora da sua vida. Eu te amava e ainda te amo. Eu fui atrás de você, mas sem o seu endereço eu não tinha nem como lhe mandar uma carta e minha querida mãe garantiu que eu não pudesse te responder nenhuma das suas. Eu estava pelo mundo estudando e confiei em meus pais a tarefa de abrir as minhas cartas e me contarem quem tinha mandado e o enderço da pessoa para que eu pudesse responder. Mas ela nunca me falou da sua, nem quando eu voltei para o enterro do meu pai, ela não me falou nada.

Eu sabia que provavelmente nesse momento isso não mudaria grandes coisas, mas eu precisava tentar reaver a melhor coisa que já me aconteceu na vida. Bom atualmente a segunda melhor, porque descobrir que eu sou o pai da Ava foi a melhor coisa que já me aconteceu. Eu sempre quis formar uma família.

- Eu agora sei que a Ava é minha filha e eu quero ter mais contato com ela, mas você não precisa me apresentar como pai dela, não até você achar necessário. Mas eu quero ter uma chance de ser presente na vida dela e você não precisa responder agora, podemos conversar mais sobre isso antes. Você é a mãe dela e a pessoa que esteve lá por ela em todos os machucados e arranhões e em todas as vezes que ela ficou doente e eu sempre vou respeitar a sua decisão como tal. Mas eu realmente gostaria de conhecê-la melhor, mesmo como Tio Balder e eu gostaria de ter uma nova chance na sua vida, mesmo que eu tenha que recomeçar de quando nós éramos apenas bons amigos. Porque eu nunca deixei de te amar Daph e eu te procurei tanto, mas eu nunca te achei. Depois de um tempo eu só achei que você tinha seguido em frente e se casado. Eu nunca consegui me apaixonar por outra pessoa depois de você. Eu nunca consegui me aproximar de ninguém romanticamente falando depois de você, você é a única que até hoje mexe com o meu coração.

Eu realmente estava enchendo ela de informações. eu sabia disso, sabia também que ela teria bastante coisa para assimilar, mas só o que eu estava pedindo era uma chance, uma chance de provar que eu merecia o amor dela, uma chance de provar que eu queria estar ali, como eu semper quis estar.

- Um chance, é só isso que eu te peço Daph e se você ainda me odiar ao final dessa chance, eu te deixo em paz para fazer o que você achar melhor.

Ciaran

Ter Jun 22, 2021 4:52 pm

Don't leave me

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I don't want the fun to end. I want to be with everyone. One more time.

Sabe quando você tem uma sensação de que algo ali não estava nada certo? Olhei para aquelas cartas reconhecendo a minha letra em muitas delas e tentando entender o que Balder esperava me mostrando aquilo e enquanto tentava encontrar uma lógica, um objetivo naquilo - Então acho que não vai querer beber nada. Eu quero. - acenei para o atendente e pedi o que eles tivessem de mais forte. Seria uma conversa difícil, ainda mais quando o Odinson ali parecia determinado a provar que tinha sido manipulado. Que tínhamos sido manipulados.

Essa percepção aumentou minha sensação de que algo ali estava muito errado mesmo. E eu, Daphne Peregrine, não costumava me enganar tanto com as pessoas e, por mais estranho que isso possa parecer, Balder me parecia bem verdadeiro em sua...hm... indignação? Mas...como? Não era possível que ele não soubesse! Tudo bem, eu não fui pessoalmente contar a ele a boa nova, mesmo porque primeiro eu estava na América e então quando voltei para a Inglaterra era ele quem não estava aqui. E depois disso minha vida se resumiu em tentar não pirar por sentir que, de alguma maneira, estava repetindo o que sabia da história dos meus pais biológicos o que era chocante já que eu nunca os conheci. Em pânico por imaginar que talvez fosse capaz de abandonar um filho SÓ porque fui abandonada. Esse tipo de pensamentos otimistas e felizes que toda garota grávida cultiva.

Recebi minha bebida, tomei um gole generoso, olhando das cartas para ele, ouvindo suas palavras que eu já disse que pareciam sinceras mas mandei um sem número de corujas... Não era possível que ele não tivesse recebido nenhuma delas! Ou...era?

- Eu sei que eu estou 6 anos atrasado Daph, mas eu quero muito te provar que eu nunca quis ir embora da sua vida. Eu te amava e ainda te amo. Eu fui atrás de você, mas sem o seu endereço eu não tinha nem como lhe mandar uma carta e minha querida mãe garantiu que eu não pudesse te responder nenhuma das suas. Eu estava pelo mundo estudando e confiei em meus pais a tarefa de abrir as minhas cartas e me contarem quem tinha mandado e o endereço da pessoa para que eu pudesse responder. Mas ela nunca me falou da sua, nem quando eu voltei para o enterro do meu pai, ela não me falou nada.

Ao passo que parte de mim ouvia aquela enxurrada de informações, outra tentava desesperadamente encontrar uma lógica em tudo o que havia se dado, sem sucesso. Quero dizer, de uma hora para a outra eu havia deixado o posto da vítima e me tornava uma espécie de algoz daquela história? Pousei minha taça novamente na mesa e murmurei para mim mesma um "isso não é possível..." Simplesmente porque não era possível!

- Eu agora sei que a Ava é minha filha e eu quero ter mais contato com ela, mas você não precisa me apresentar como pai dela, não até você achar necessário. Mas eu quero ter uma chance de ser presente na vida dela e você não precisa responder agora, podemos conversar mais sobre isso antes.

Ele me encarou e não consegui desviar, culpem o choque que as revelações dessa conversa me traziam, ou talvez fosse o fato de eu mesma compartilhar daquele sentimento. Se eu pensasse em mim mesma naquela época, posso afirmar seguramente que meus sonhos eram os mesmos. Baixei o olhar, era como se a simples menção daquela época, as memórias voltassem tão fortes, tão vívidas que quase seriam tangíveis. Fechei os olhos e balancei a cabeça, aquilo não fazia o menor sentido... o menor...

- Porque eu nunca deixei de te amar Daph e eu te procurei tanto, mas eu nunca te achei. Depois de um tempo eu só achei que você tinha seguido em frente e se casado. Eu nunca consegui me apaixonar por outra pessoa depois de você. Eu nunca consegui me aproximar de ninguém romanticamente falando depois de você, você é a única que até hoje mexe com o meu coração.

Impressão minha ou esse ambiente está muito pesado e abafado? Minha cabeça girava e desesperadamente eu buscava algo que explicasse o surrealismo daquele momento. Sabe a sensação de que a terra se abriu bem debaixo dos seus pés? Era assim que me sentia. Passei anos da minha vida pensando e acreditando veementemente que ele havia nos abandonado e... Céus, não era verdade?!

- Um chance, é só isso que eu te peço Daph e se você ainda me odiar ao final dessa chance, eu te deixo em paz para fazer o que você achar melhor.

Ao ouvir seu pedido desviei o olhar para a taça. Falei e minha voz não parecia passar de um murmúrio ainda – Como você pôde não saber? Eu te escrevi, tentei falar com você, Sif falou com você! Ela disse que falou com você! – foi aí que, finalmente, reencontrei minha e voz e encarei Balder - Eu tentei te contar de todas as formas possíveis mas parecia que de repente você tinha se tornado invisível! – senti os olhos arderem e voltei a focar na taça – Certo... eu realmente não sei como pude ter sido tão manipulável mas... – voltei a encará-lo a uma distância segura, segura o suficiente para que não vislumbrasse as lágrimas que eu, a todo custo, buscava manter exatamente onde estava e num tom de voz que busquei tornar neutro (e não acredito mesmo que tenha conseguido, já que isso requeria uma certa calma que eu estava longe de sentir) - Eu nunca – perceba a ênfase na palavra nunca– quis esconder isso de você, eu pensei que ...bem...depois de todas aquelas tentativas frustradas de te contar, de te encontrar...Até a Ellie tentou me ajudar! – ri de forma incrédula e passei as mãos nos cabelos – eu pensei que você não nos quisesse... Eu realmente sinto muito por tudo isso. – Seriam essas as palavras certas a se dizer numa situação dessas? Creio que não mas era tudo o que eu podia dizer, nesse momento. Ao menos soavam melhores do que "aquela maldita Sif tirou a chance da minha filha crescer sem o pai, espero que ela esteja ardendo naquilo que nós trouxas chamamos de inferno".

Três Vassouras ≡
With Balder Odinson ≡
Obs.: Ela viu a carta da Sif mas não leu. ≡
wearing this ≡

Promise me that you won't leave!

Qui Jun 24, 2021 6:15 pm

no cause for concern

irmão, socorro | com Seth Gold

Ed sabia que ninguém o conhecia como Seth conhecia. Era difícil explicar o quão conectados os irmãos estavam, tanto mentalmente quanto emocionalmente. Então não seria de surpreender que Seth facilmente conseguisse acalmar as paranoias influenciadas pela ansiedade de Edward. Com um sorriso forçado, o homem pegou no pequeno copo de uísque de fogo, matutando sobre as palavras ditas pelo outro. Levantou o seu próprio copo, dando um brinde ao que seria o futuro incerto do mais velho dos gémeos Gold.

Bebeu o seu uísque num gole só, sentindo o líquido descendo pela sua garganta, queimando a laringe enquanto descia rapidamente. Pousou calmamente o copo na mesa, limpando os resquícios de cerveja e uísque dos cantos da boca.

— Seth. Você tem razão. – disse, se sentindo estranhamente confiante. Devia ser do uísque. Ou talvez de um pequeno surto. – o quão difícil é pedir alguém que você conhece a mais de cinco anos em casamento. Quer dizer, não deve ser muito difícil.

Ele se encostou na cadeira. Passou as mãos pelos longos fios castanhos, prendendo-os em um rabo-de-cavalo desajeitado. Ponderou um pouco nas palavras ditas pelo irmão, pensando em como haveria de fazer o pedido. Logo, se virou para o homem que tinha a mesma cara que a sua.

— Você me ajuda a escolher um anel bom? Não quero pegar algo que pareça idiota.

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