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Sáb Nov 27, 2021 9:28 pm
palavras são, na minha nada humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia



Sala de Jantar

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Sala de Jantar Empty Re: Sala de Jantar

Qui Dez 16, 2021 4:40 pm


Jantar
Enquanto guiava Victória mew pergunto como seria aquela noite, afinal tinhamos assuntos a tratar, muitos na verdade, mas eu precisava, acima de tudo, saber como iniciar cada conversa, de modo que manter a calma e analisar bem cada momento daquela noite seria algo extremamente necessário. Assim que chegamos até a sala de jantar puxei uma cadeira para que ela se sentasse, sendo encarado pela mesma. Sou um monstro tão terrível assim que até um puxar a cadeira deve ser encarado com desconfiança? Disse encarando-a de volta, depois apenas suspirei. Por favor... Sente-se.

Assim que ela se sentou retirei as tampas das panelas e bandejas, não que houvesse muito na verdade, além do macarrão e molho que preparara havia apenas mais um pequeno cesto de pão e uma tigela de sopa, algo que havia encomendado mais cedo. Posso servi-la? Esperei sua resposta, mas por fim ela permitiu que a servisse, assim que terminei se servir nossos pratos, peguei a garrafa de vinho e abri, servindo também nossas taças. O molho fica melhor se acompanhado pelo vinho. Disse me sentando na ponta oposta da mesa. Mas acredito que você já saiba disso... Completei ao me recordar que já havia cozinhado exatamente aquela refeição para ela, muitos anos atrás.

Provei um pouco do macarrão, que para minha surpresa estava melhor do que imaginei, depois tomei um gole do vinho. Depois me coloquei a observar Victória, certamente tínhamos muito o que conversar, mas tinha um assunto em particular que eu tinha maior interesse, Laura. Durante meu encontro ocasional com Edward e a pequena no Beco Diagonal acabei descobrindo que Laura era filha de Victória e sua idade batia com a época em que ainda estávamos juntos, o cálculo batia, embora obviamente Victória poderia ter conhecido alguém logo após minha partida, mas, ao observar Laura, eu duvidava muito que ela não tivesse meu sangue correndo em suas veias também.

Espero que esteja do seu agrado... Eu preparei especialmente para você... Para essa reunião. Disse, depois respirei fundo, eu queria perguntar muitas coisas, saber muitas coisas, mas não queria que aquilo se tornasse uma briga, eu estava ali para me desculpar com Victória pelo passado e descobrir mais sobre o que aquele passado gerou, por isso não desejava iniciar um conflito. Eu conheci Laura, no Beco Diagonal, hoje de tarde... Aparentemente ela estava em um passeio com Edward e acabei os encontrando ao acaso, aliás eu meio que me desculpei com ele pelo passado, não foi bem uma desculpa, mas estamos meio que em uma fase de amizade por assim dizer. Disse tomando outro gole do vinho. Laura é uma criança encantadora, esperta e tão bonita quanto a mãe, você a criou de maneira magnifica... Coloquei minha taça sobre a mesa e então encarei Victória. Eu errei Vic... E sei que não tem nada que eu possa fazer para corrigir o passado, mas tem muito que eu possa fazer no presente... Disse encarando-a.


Robert - Emily - Victória - Nathalie - Marie - Edward - Julie - Malia - Circe - Outros

Robert S. Winchester
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Robert S. Winchester
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Sala de Jantar Empty Re: Sala de Jantar

Sex Dez 17, 2021 9:16 pm
Let's talk about LauraCasa do Winchester
Sim, eu tinha me atrasado propositalmente como uma verdadeira covarde que não era (sou ex-grifinória, lembra?); mas depois de deliberar que inevitavelmente a conversa com Robert aconteceria — ainda mais após os acontecimentos desta tarde - respirei fundo, toquei a campainha esperando que alguém aparecesse e admito que senti meu interior gelar diante da presença dele.

O encarei antes de entrar na casa dele, agradecendo ao convite e observei ao redor, sem muitas fotos nem nada de objetos pessoais expostos. Impessoal. "Bem a cara dele", pensei enquanto era guiada até a sala de jantar e reagindo instintivamente ao gesto de gentileza dele, o que foi perceptível dado o comentário feito por Robert, que me fez retrucar — Você não pode me culpar por isso. — e então lembrar das recomendações de minha mãe: ser diplomata como todo Summiregis era. Suspirei e me desculpei novamente. — Sinto muito nem tanto, não quis parecer rude mas você precisa entender que é estranho estar aqui... Sozinha com você depois de tanto tempo. — Incrível como parecia que eu estava sempre me desculpando com Robert, antes por não ser a "incomparável" Emily e ainda hoje por não confiar no cara que me abandonou. Terapia Victoria, é disso que você precisa.

Em seguida, outro oferecimento, ao qual pensei mesmo em recusar mas acabei cedendo. Não porque estivesse com fome ou qualquer coisa, na verdade, sentia como se uma pedra tivesse sido posta no meu estômago — Obrigada, não precisava ter se incomodado com isso. — Sim, eu entendi que era um convite para jantar mas ainda assim foi um comportamento inesperado. O que reforçava a minha teoria de que ele estava à beira da morte e querendo se redimir de seu passado.

—O molho fica melhor se acompanhado pelo vinho mas acredito que você já saiba disso...

Beberiquei um pouco do vinho antes mesmo de provar qualquer coisa da comida, afinal o álcool poderia devolver a coragem que insistia em querer me abandonar — E eu creio que seja eu quem apague as memórias alheias e não a desmemoriada aqui. — comentei. Ácida e sarcástica não pareciam em nada com diplomática. — Sinto muito, piadas internas de obliviadores. Imagino que aurores tenham as suas também.— e lá estava eu me desculpando NOVAMENTE. Alguém me estupora pelo amor de Merlin???

Robert comentou qualquer coisa sobre desejar que estivesse do meu agrado, ao que repliquei rapidamente um — Está tudo ótimo, como eu disse anteriormente não era preciso tanto trabalho.— ia automaticamente emendar um polido: "foi gentil da sua parte" mas, felizmente, me controlei. Ainda assim ali estava eu contemplando meu momento vergonha alheia diante do meu ex focando minha atenção na taça que quando ele voltou a falar.

— Eu conheci Laura, no Beco Diagonal, hoje de tarde...— ergui meu olhar na direção dele, enfim chegamos no motivo para aquele encontro inusitado. Respirei fundo, sentindo aquele peso tomar conta do meu peito antes de reencontrar a minha voz e comentar, me esforçando para não transparecer meu nervosismo. — Ela comentou que conheceu o "irmão da tia Julie", digamos que ela desenvolveu uma espécie de adoração a Julie. Sua irmã tem esse efeito com alguns membros da minha família.

Honestamente em todos esses anos, embora tenha fantasiado como seria contar a ele sobre a nossa filha, agora, diante da real perspectiva de fazê-lo, não parecia assim tão fácil — Aparentemente ela estava em um passeio com Edward e acabei os encontrando ao acaso, aliás eu meio que me desculpei com ele pelo passado, não foi bem uma desculpa, mas estamos meio que em uma fase de amizade por assim dizer.

E sem que me desse conta estava comentando, enquanto ele experimentava o vinho, me tranquilizando por assim dizer, de que não havia qualquer poção ali — Amizade? Não seria um termo muito forte diante do passado de vocês? Quem sabe uma relação de convivência pacífica seja o mais apropriado?— e lá estava eu falando demais como sempre. Voltei a encará-lo e encolhi os ombros me dando por vencida — Sei que são adultos agora e que as pessoas mudam e evoluem, sou a prova disso, mas a relação de vocês era bastante intensa para que tudo se transmute dessa maneira...

Dito isso, beberiquei um pouco mais do meu vinho e aguardei que ele voltasse ao tópico "Laura", o que conhecendo ele, como imaginava que ainda conhecia, não tardaria — Laura é uma criança encantadora, esperta e tão bonita quanto a mãe, você a criou de maneira magnifica...

Não disse? Juro que olhando assim, ele até parecia tenso e se eu não conhecesse a história, como protagonista da mesma, teria acreditado nesse teatro... Minha reação foi arquear uma das sobrancelhas demonstrando minha descrença com a fala dele seguida de um — Sei disso mas não é como se eu tivesse alguma escolha. Jamais criaria alguém medíocre, está além da minha capacidade. — desculpe, mamãe! Infelizmente ainda continuo sendo a ovelha negra dos Summiregis, ou seja, diplomacia, adeus! Acompanhei ele pousar a taça sobre a mesa e continuar — Eu errei Vic...

Odiei ouvir meu apelido dito por ele. — Sua consciência está mais tranquila agora, Winchester? Fico feliz em contribuir com isso. — esperei que ele fosse parar com o teatrinho do bom moço Winchester, mas aparentemente ele estava perdido no personagem.

—E sei que não tem nada que eu possa fazer para corrigir o passado, mas tem muito que eu possa fazer no presente...

Sustentei o olhar dele — E por que isso parece uma boa ideia? — então num tom calmo, quase gélido continuei — Gostaria mesmo que me respondesse o porquê seria uma alternativa viável ter na minha ou manter perto da MINHA filha — dei ênfase a palavra 'minha' e prossegui — alguém que pode simplesmente do nada desaparecer da vida dela? Alguém que não vai se sentar com ela e explicar as razões da sua partida... Você gostaria da perspectiva de ter alguém assim perto de uma pessoa que você ama? — respirei em busca de calma. Eu precisava manter a calma, ele não tinha mais tanto poder assim sobre mim. Isso mesmo Victoria, ele não tem mais esse poder sobre você. A simples lembrança daqueles acontecimentos era como abrir uma caixa de Pandora capaz liberar as piores lembranças da minha vida. Então antes que ele esboçasse alguma reação emendei, fitando-o diretamente nos olhos — Por Merlin, você me abandonou sem qualquer traço de remorso há 10 anos, Robert! Fez isso e seguiu com a sua vida sem nem se perguntar o que tinha acontecido com alguém a quem você propôs casamento dias antes e agora porque desconfia que tem uma filha acha que deve se redimir de ter sido um babaca e participar de alguma coisa nas nossas vidas? É sério mesmo? Nós não precisamos de você como bem constatou — se eu tinha ciência de que ele tinha o direito de participar da vida de Laura? Claro que tinha, não sou nenhuma ignorante mas a perspectiva real de que ele desejava isso. Eu não tinha me preparado para essa realidade e a temia, daí a minha reação instintiva. Então inspirei profundamente antes de retomar a palavra — Olha, eu sei que você tem os seus direitos mas sejamos honestos, Robert, você não pode me julgar por querer proteger a Laura do sofrimento que seria ter você na vida dela por algum tempo até que isso o canse e a abandone. Eu não suportaria assistir ao sofrimento da minha filha. — e esse era o máximo de diplomacia que conseguia ter diante dessa situação. Fiz o que deu e era o meu jeitinho dócil de confirmar qualquer dúvida sobre Laura.


Informações:


Porque Robert merece uma surpresa dessas né?


Victoria Summiregis
Ministério da Magia - Controlador do Arquivo e Armazenamento
Victoria Summiregis
Poder Magico :
782

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Sala de Jantar Empty Re: Sala de Jantar

Sáb Dez 18, 2021 11:56 pm



Winchester
Jantar com Victória

Claro que aquele jantar não teria uma conversa amigável e calma por muito tempo, claro que eu achei que aconteceria um pouco mais tarde, talvez quando tivéssemos pelo menos terminado a primeira taça de vinho, mas não podia culpar Victória pela explosão, na verdade a conhecia bem o suficiente para saber que isso ocorreria em algum momento, embora realmente acreditara que seria um pouco mais tarde naquela noite. Eu escutava Victória calmamente e, embora fosse justificado sua raiva, valia lembrar que eu sequer sabia sobre a existência de Laura até àquela tarde, mas de fato eu simplesmente havia ido embora e não importava os motivos que criei para mim, para Victória e para Laura tudo que importava era que eu as abandonara.

Gostaria mesmo que me respondesse o porquê seria uma alternativa viável ter na minha ou manter perto da MINHA filha alguém que pode simplesmente do nada desaparecer da vida dela? Alguém que não vai se sentar com ela e explicar as razões da sua partida... Você gostaria da perspectiva de ter alguém assim perto da pessoa que você ama? Era complicado responder aquela pergunta, afinal, de fato, sempre fui eu a pessoa a abandonar os outros, a colocar minhas ambições acima dos sentimentos dos que estavam ao meu redor e simplesmente ignorar se aquilo iria ou não ferir quem estava perto. Claro que eu vinha mantendo em minha mente aquele desejo de mudança, eu vinha me esforçando para corrigir os muitos erros cometidos no passado, eu vinha me esforçando para ser uma pessoa melhor, mas sabia que ainda faltava um longo caminho para ser trilhado e sabia que sabia que simplesmente dizer que mudei não seria o suficiente para convencer Victória.

Por Merlin, você me abandonou sem qualquer traço de remorso há 10 anos, Robert! Fez isso e seguiu com a sua vida sem nem se perguntar o que tinha acontecido com alguém a quem você propôs casamento dias antes e agora porque desconfia que tem uma filha acha que deve se redimir de ter sido um babaca e participar de alguma coisa nas nossas vidas? É sério mesmo? Nós não precisamos de você como bem constatou. Encarei Victória, havia deixado ela falar o que desejava, talvez falar tudo aquilo desse uma aliviada em seu peito e permitisse que a conversa retomasse um tom mais ameno. Eu jamais teria como discordar de cada palavra que você diz Victória... Sobre te abandonar, sobre nos últimos dez anos eu não te procurar nem estar presente em nenhum momento importante para Laura... Victória me encarava de volta, certamente era aceitável até certo ponto aquela ira dela, mas eu não me recordava de receber uma única carta falando algo como "Hey, Winchester, tem outra Winchester a caminho.", ela podia dizer o que desejava, mas nunca me dera uma chance de participar da vida de Laura, sua ira pelo abandono dela era totalmente justificada, eu fui embora, mas ela sempre soube onde me encontrar, o contrário jamais aconteceu, afinal na semana seguinte Victória havia deixado o hotel onde vivíamos sem deixar uma localização de para onde iria. Respirei fundo e acabei por soltar um sorriso, seco e amargo, a quem eu desejava enganar, seu eu tivesse interesse conseguiria localizá-la facilmente, mas de fato eu não estava nem aí para onde ela foi ou o que aconteceu com ela. Olha, eu sei que você tem os seus direitos mas sejamos honestos, Robert, você não pode me julgar por querer proteger a Laura do sofrimento que seria ter você na vida dela por algum tempo até que isso o canse e a abandone. Eu não suportaria assistir ao sofrimento da minha filha.

Sinceramente... Olhei para Victória. Eu era um babaca... Na verdade ainda sou meio babaca às vezes, não de maneira tão intensa quanto antes, mas ainda sou... Me levantei e peguei a garrafa de vinho, ´servindo Victória e completando minha taça, depois me sentei novamente. Não havia te convidado para esse jantar por desconfiar que tinha uma filha, na realidade não sabia sobre Laura até o encontro de hoje... Te convidei para jantar para me desculpar exclusivamente com você. Disse olhando Victória, depois tomei um gole de vinho. E não te julgo... Jamais faria isso... E por mais que eu fale que não sabia sobre Laura, que queira virar o jogo e gritar que você decidiu esconder o fato que eu tinha uma filha ou qualquer coisa do gênero... Isso não seria justo e tampouco verdade. Soltei um sorriso sem graça antes de continuar. Eu te abandonei e com isso abandonei nossa filha... Eu simplesmente não quis olhar para trás e nada justifica isso... Você está certa de não querer que eu me aproxime de vocês novamente, você está certa de não querer que eu me envolva na vida da Laura e eu compreendo seu medo... Eu fui um bosta com você a maior parte da nossa vida. Me levantei e caminhei até a cadeira mais próxima de Victória, assim que me sentei olhei nos olhos dela. Esse jantar era para mostrar para você que eu estava arrependido pelo que lhe fiz passar, mostrar que eu errei... Mas descobrir sobre a Laura mudou tudo completamente... Eu sei que não mereço uma nova chance, mas eu quero conviver com minha filha, quero mostrar que o idiota que abandonou ela não existe mais e por isso eu lhe imploro por essa chance Victória... Eu lhe imploro que me permita mostrar para nossa filha que o monstro que fez tanta merda no passado não existe mais e eu lhe juro que eu jamais abandonaria a Laura. Respirei fundo. O que você decidir eu seguirei, se você disser que não me quer perto dela eu vou compreender e me manter longe, você a criou maravilhosamente nesses dez anos, sem precisar de mim, você foi magnifica todo esse tempo e eu sei que você tem todos os motivos do mundo para duvidar de mim, mas me permita mostrar que quem te abandonou não existe mais.



Robert - Emily - Victória - Laura - Marie - Edward - Julie - Circe - Outros
Robert S. Winchester
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Robert S. Winchester
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Dom Dez 19, 2021 4:04 pm
Let's talk about LauraCasa do Winchester
Meu plano era ir ao jantar, agir como a pessoa civilizada que supostamente sou, então contar a Robert sobre Laura e diante da reação dele decidir o que faria a respeito disso. Mas lá estava eu, despejando 10 anos de frustração sobre ele e me sentindo péssima com isso. Sim, eu estava falhando miseravelmente, por isso aproveitei a deixa dele para beber o que restava na minha taça e tentar retomar o plano original. Laura não merecia menos de mim.

— Não havia te convidado para esse jantar por desconfiar que tinha uma filha, na realidade não sabia sobre Laura até o encontro de hoje... Te convidei para jantar para me desculpar exclusivamente com você. E não te julgo... Jamais faria isso... E por mais que eu fale que não sabia sobre Laura, que queira virar o jogo e gritar que você decidiu esconder o fato que eu tinha uma filha ou qualquer coisa do gênero... Isso não seria justo e tampouco verdade.

Ele sorriu sem graça, aquele mesmo sorriso que por anos a fio me atormentou e resmunguei um — Ainda bem que admite. Já é uma evolução. — VICTORIA GRACE, pelo amor de Morgana se controla! Respirei fundo, encontrando algum vestígio de calma quando expliquei a ele sobre meu receio da aproximação entre eles, mas não fui muito longe porque Robert logo se pronunciou.

— Eu te abandonei e com isso abandonei nossa filha... Eu simplesmente não quis olhar para trás e nada justifica isso... Você está certa de não querer que eu me aproxime de vocês novamente, você está certa de não querer que eu me envolva na vida da Laura e eu compreendo seu medo... Eu fui um bosta com você a maior parte da nossa vida.

— Agora consigo ver alguma verdade nas suas palavras, Rob... Winchester — isso, sem intimidade. Isso te ajuda a se controlar e não parecer aquela adolescente tola que largou tudo por um amor e uma cabana. Você é uma mulher adulta, mãe de família e, o mais importante, não é mais apaixonada por ele portanto aja como tal. Notei ele se levantar e caminhar na minha direção, tomando o assento ao meu lado antes de continuar.

— Esse jantar era para mostrar para você que eu estava arrependido pelo que lhe fiz passar, mostrar que eu errei... Mas descobrir sobre a Laura mudou tudo completamente... Eu sei que não mereço uma nova chance, mas eu quero conviver com minha filha, quero mostrar que o idiota que abandonou ela não existe mais e por isso eu lhe imploro por essa chance Victória... Eu lhe imploro que me permita mostrar para nossa filha que o monstro que fez tanta merda no passado não existe mais e eu lhe juro que eu jamais abandonaria a Laura. — a cada palavra pronunciada por Robert sentia meu coração acelerar mais e a garganta se fechar, sintomas claros de que o choro pretendia dar o ar de sua graça. Respirei fundo e balancei minha cabeça numa negativa, não faria isso, não na frente dele.— O que você decidir eu seguirei, se você disser que não me quer perto dela eu vou compreender e me manter longe, você a criou maravilhosamente nesses dez anos, sem precisar de mim, você foi magnifica todo esse tempo e eu sei que você tem todos os motivos do mundo para duvidar de mim, mas me permita mostrar que quem te abandonou não existe mais. — com a última fala dele, senti meus olhos marejarem, desviei o olhar que sustentava o dele para a taça diante de mim e com alguma dificuldade reencontrei minha voz que saiu um tanto rouca.

— Me desculpe, Robert. As coisas saíram um pouco do meu controle... Fato é que não me preparei para tudo isso. — indiquei com um gesto a mesa que ele havia preparado — E bem... isso teve um efeito contrário ao que o que você esperava e, ao invés de me fazer sentir bem e acolhida, trouxe recordações que busquei apagar ao longo desses anos.— minha voz embargou por um segundo e senti novamente os olhos marejarem mas logo me recuperei, voltando a fitar Robert — Quando aceitei vir aqui hoje, meu plano era te contar sobre a Laura, mesmo porque não teria escolha em manter o segredo uma vez que seremos da mesma família não é mesmo? E feito isso, diante da sua reação decidir o próximo passo. — estava feliz que minha voz estava voltando a se tornar mais firme e mais próxima do casual/profissional e não de uma pessoa absolutamente emotiva. Não que eu não o fosse, apenas não precisava demonstrar isso agora.

Baixei o olhar na direção da taça por breves segundos então brinquei com a borda da mesma antes de falar com ele — Eu não confio em você, em absoluto, também não acredito na sua mudança mas sei que não posso impedir que vocês se relacionem muito embora uma parte de mim esteja há dias procurando meios de conseguir isso  mas... a Laura merece conhecer o pai. — acompanhei a reação dele e quase estuporei a mim mesma por estar concordando com aquilo. Concordando em partes, vale dizer — Entretanto, não pretendo deixá-lo sozinho com ela, não por enquanto. Só se encontrarão se eu ou alguém da minha extrema confiança estiver junto. Também não quero que faça promessas que não irá cumprir então pense muito bem no que irá dizer a ela, Winchester. Como deve ter notado, além de encantadora, ela é esperta demais e não aceita mentiras... daí eu nunca ter dito coisas como: "seu pai está morto" ou  inventado qualquer história distante da realidade que foi: você indo pra América e terminando o nosso relacionamento. Talvez não tenha sido a escolha mais piedosa mas foi a mais honesta e depois do nosso relacionamento honestidade é algo que prezo demais.

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Seg Dez 20, 2021 8:13 am



Winchester
Jantar com Victória

Encarei Victória, certamente minhas intenções com o jantar não eram de deixá-la desconfortável, na verdade era justamente o contrário, mas o fato de não lembrar que aquele prato fora um dos últimos que cozinhara para ela antes de ir embora fora uma gafe absurda cometida por mim. Você não precisa se desculpar por isso. Maneei a cabeça para o jantar também. Na verdade isso foi um erro meu, bem como diversas outras coisas... A situação era por si só complicada, eu que o que havia feito com Victória já era uma coisa terrível mesmo sem acrescentar Laura à equação, mas quando se acrescentava Laura aquilo se tornava algo ainda mais absurdo e por algum motivo eu pensei que convidá-la para um jantar, assim como realizamos antes, seria uma coisa boa, sem levar em conta o que aquilo poderia despertar.

Quando aceitei vir aqui hoje, meu plano era te contar sobre a Laura, mesmo porque não teria escolha em manter o segredo uma vez que seremos da mesma família não é mesmo? E feito isso, diante da sua reação decidir o próximo passo. Encarei Victória e não pude deixar de pensar se caso Julie e Edward não se reencontrassem e decidissem se casar eu viria a conhecer Laura, talvez sim, talvez não, mas não importava tal pensamento e sim o que ocorria naquele momento. Eu não confio em você, em absoluto, também não acredito na sua mudança mas sei que não posso impedir que vocês se relacionem muito embora uma parte de mim esteja há dias procurando meios de conseguir isso mas... A Laura merece conhecer o pai.

Senti um sorriso se formar em meu rosto, apesar de saber e até mesmo compreender o receio de Victória não conseguia esconder minha felicidade ao ouvir o que ela acabara de dizer, eu sabia que seria um árduo caminho até conquistar o carinho de minha filha e, obviamente, a confiança de Victória, mas aquele já era um excelente primeiro passo. Entretanto, não pretendo deixá-lo sozinho com ela, não por enquanto. Só se encontrarão se eu ou alguém da minha extrema confiança estiver junto. Também não quero que faça promessas que não irá cumprir então pense muito bem no que irá dizer a ela, Winchester. Como deve ter notado, além de encantadora, ela é esperta demais e não aceita mentiras... Daí eu nunca ter dito coisas como: "seu pai está morto" ou  inventado qualquer história distante da realidade que foi: você indo pra América e terminando o nosso relacionamento. Talvez não tenha sido a escolha mais piedosa mas foi a mais honesta e depois do nosso relacionamento honestidade é algo que prezo demais.

Respirei fundo e sorri, eu poderia dar um abraço em Victória de tanta felicidade, mas não tinha a menor ideia do que isso poderia causar e como já estava feliz dela não enfiar a faca ou garfo que estavam na mesa em mim achei melhor não abusar demais da sorte. Prometo que seguirei toda e qualquer regra que você colocar... Não farei nenhuma promessa que não possa cumprir e serei sempre honesto com vocês duas. Segurei as mãos de Victória e sorri. Sinto muito por estar sendo abusado a tal ponto, sei que não tenho sua confiança e sei que te fiz um mal que você jamais merecia sofrer, mas sou realmente imensamente grato por me dar essa segunda oportunidade. Sorri e soltei sua mão, me levantando da cadeira onde estava e retornando para meu lugar na mesa.

Com aquilo se tornava claro que tínhamos muito o que conversar e acertar, mas acima de tudo tinha o fato de como toda aquela informação seria passada para Laura, afinal como explicar que o homem que ela conhecera era seu pai e como eu explicaria o que aconteceu no passado. Encarei Victória e sorri, eu diria a verdade, simples, havia prometido aquilo e cumpriria aquela promessa. Acho que temos que pensar em como vai ser daqui para frente não é mesmo? Quer dizer, como vai ser toda a questão com Laura... Encarei o prato a minha frente e acabei me perguntando do que ela gostava de comer, o que detestava, o que uma criança de nove anos gosta de fazer, onde ela estudava e onde estudaria, respirei fundo e voltei a encarar Victória. Isso pode parecer estranho mas... Victória eu gostaria que você e a Laura viessem morar comigo.

Aquelas palavras sairam no tom mais sério que eu conseguia dizer e acredito que tenham sido tão inesperadas de se ouvir quanto poderiam ser, uma vez que Victória acabou por engasgar um pouco com o vinho, após alguns segundos para que ela se recuperasse, voltei a falar. Eu sei que esse convite é estranho e espero que não entenda ele de maneira ruim... A verdade era que Laura era minha herdeira e como tal a casa e tudo que eu possuía pertenciam à ela, além do mais eu já tinha perdido tempo demais longe dela e, apesar de concordar com os termos de Victória, eu não queria perder mais um segundo longe da minha filha. Vic... Eu já perdi demais da Laura e não quero mais perder nada. Suspirei profundamente, depois voltei a olhar para Victória. Eu sei que o que eu te fiz no passado foi algo péssimo e por isso eu quero mostrar para a mãe da minha filha e para minha filha que eu mudei.

Eu sabia que aquele convite era algo intenso, para nós três, sabia que aquilo, se fosse aceito, causaria uma grande mudança, mas sentia que era algo correto de se fazer. Eu te prometi e por isso não vou mentir para você... Eu não estou pedindo para voltarmos a ser um casal, eu só realmente quero que você e nossa filha vivam nessa casa... Eu sei que no momento vocês vivem com Julie e Edward e conheço bem os dois para saber que eles jamais maltratariam vocês duas, mas também sei que em breve eles serão recém casados. Aquilo era um fato, apesar de saber que os dois jamais pediriam para Victória e Laura deixarem a casa eu também sabia que ter as duas morando ali atrapalharia a intimidade daqueles que se tornariam em breve marido e mulher. Olha vocês podem ficar aqui o tempo que quiserem ou até você comprar uma casa... É só que... A casa é enorme e tem quartos suficientes para você e Laura, além disso trabalhamos nos mesmos horários então eu poderia ver Laura sempre e você sempre estaria presente nesses momentos... Vic... Victória... Eu não estou te chamando para viver comigo e sim viver nesta casa e eu sei o que fiz no passado, mas desta vez eu prometo que não vou abandonar ou desamparar vocês duas, não que precisem ser amparadas, eu só quero que entenda que desta vez eu estarei sempre aqui para você e para a Laura. Olhei para Victória e sorri. Eu sei que é um convite meio fora do padrão e é obvio que não espero uma resposta agora, na verdade quero que pense bem a respeito... Eu só quero ter Laura por perto sempre... Eu só quero me reaproximar de vocês duas.



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Seg Dez 20, 2021 7:51 pm
Let's talk about LauraCasa do Winchester
Felizmente consegui reencontrar meu equilíbrio e conversar como uma pessoa civilizada com Robert, muito embora parte de mim considerasse a pior coisa a se fazer mas ainda assim tinha sido bem sucedida e me sentia feliz com essa perspectiva.

Expus o que pretendia com aquele encontro e, principalmente, o que esperava da relação entre ele e Laura, ao que Robert logo respondeu — Prometo que seguirei toda e qualquer regra que você colocar... Não farei nenhuma promessa que não possa cumprir e serei sempre honesto com vocês duas.

—Sem...— comecei e então o gesto dele de enlaçar minhas mãos me desconcertou. Tentei soltá-las mas ele provavelmente não notou porque as manteve entre as suas. Reencontrei minha voz e conclui, esperando ter mantido a expressão neutra, sem sorrisos a fim de não passar a impressão errada. — promessas, Robert. Essa é uma regra absoluta.

— Sinto muito por estar sendo abusado a tal ponto, — arqueei ambas as sobrancelhas, desviando o olhar do rosto dele para nossas mãos como se dissesse "ainda bem que notou." mas ele prosseguiu — sei que não tenho sua confiança — assenti confirmando e mexendo minhas mãos a fim de que ele as soltasse mas Robert o fez apenas quando concluiu sua fala — e sei que te fiz um mal que você jamais merecia sofrer, mas sou realmente imensamente grato por me dar essa segunda oportunidade.

— É um princípio da minha família: dar a todos uma segunda chance. Não que seja um princípio que eu concorde mas... Faço qualquer coisa pela minha filha.

— Acho que temos que pensar em como vai ser daqui para frente não é mesmo? Quer dizer, como vai ser toda a questão com Laura...

— É justamente por isso que estou aqui — reforcei com um meio sorriso, irônico até. Afinal eu não sairia de casa apenas para ouvir pedidos de desculpas do Winchester né?

— Isso pode parecer estranho mas... Victória eu gostaria que você e a Laura viessem morar comigo.

— Como disse?!— eu praticamente cuspi o vinho. Eu sei, nada elegante e absolutamente vergonhoso de se fazer diante de um ex mas ele não me deu alternativas. Com certeza eu não tinha entendido corretamente.

— Eu sei que esse convite é estranho e espero que não entenda ele de maneira ruim...

— Não é estranho, é absurdo Robert!

— Vic...

— Victoria — pontuei a ele. Aquilo já estava difícil e com ele me chamando por apelidos carinhosos se tornava pior.

— Eu já perdi demais da Laura e não quero mais perder nada. Eu sei que o que eu te fiz no passado foi algo péssimo e por isso eu quero mostrar para a mãe da minha filha e para minha filha que eu mudei.

— E como exatamente isso conversa com a ideia de morarmos sob o mesmo teto? Você sabe que existem pais separados né? Que pais quando não tem um bom histórico juntos devem ficar longe para o bem da sanidade mental dos filhos, não sabe? — ok, respira, Victoria... Respira...

Não me leve a mal, eu entendia a situação dele, era uma pessoa compreensiva mas o problema todo é que a proposta mais do que absurda era... Não tinha nem palavras para definir isso. Entretanto Robert sendo Robert não desistiu.

— Eu te prometi e por isso não vou mentir para você... Eu não estou pedindo para voltarmos a ser um casal

— Ainda bem! — repliquei voltando a beber um gole do meu vinho — Porque isso — indiquei ele e a minha pessoa — Foi a clara definição de erro...

— Eu só realmente quero que você e nossa filha vivam nessa casa...— o encarei com a expressão de "pra que?" — Eu sei que no momento vocês vivem com Julie e Edward e conheço bem os dois para saber que eles jamais maltratariam vocês duas, mas também sei que em breve eles serão recém casados.

Eu sabia disso e por essa razão estava procurando por uma casa, nada de mansões. Dispensava esse exagero, cresci numa e não gostava da ideia. Preferia coisas mais acolhedoras. — Já estou cuidando disso, é uma situação temporária que evita que Laura tenha que ficar com meus pais em outro país. — conclui esperando que ele se desse por satisfeito mas estava enganada. Robert não desistiria fácil daquilo. Para minha desgraça particular.

— É só que... A casa é enorme e tem quartos suficientes para você e Laura, além disso trabalhamos nos mesmos horários então eu poderia ver Laura sempre e você sempre estaria presente nesses momentos... — balancei a cabeça numa negativa veemente — Vic... Victória... Eu não estou te chamando para viver comigo e sim viver nesta casa e eu sei o que fiz no passado, mas desta vez eu prometo que não vou abandonar ou desamparar vocês duas, não que precisem ser amparadas, eu só quero que entenda que desta vez eu estarei sempre aqui para você e para a Laura. — ele sorriu e... por que raios ele estava sorrindo tanto? Será que não enxergava que aquilo não tinha como funcionar? — Eu sei que é um convite meio fora do padrão e é obvio que não espero uma resposta agora, na verdade quero que pense bem a respeito...

— Robert, eu não preciso pensar sobre isso, não é uma ideia a se considerar.

— Eu só quero ter Laura por perto sempre... — ô droga! Maldita compaixão, Victoria — Eu só quero me reaproximar de vocês duas.

Suspirei antes de voltar a falar — Agradeço a proposta insana mas Robert, não faz o menor sentido. Não precisamos morar juntos para você conviver com a sua filha, primeiro porque precisamos descobrir SE Laura quer conviver de forma tão intensa com você.— entrelacei meus dedos e os apoiei na mesa — Não estou dizendo isso para te ferir ou coisa do tipo, não sou esse tipo de pessoa. Gostaria mesmo de ser mas não sou. Digo isso porque não sabemos como ela irá reagir a toda essa situação já que, como disse, tudo o que ela sabe sobre você é que nos deixou antes dela nascer e bem... nunca mais voltou.

Respirei fundo e continuei — Eu não te procurei, é verdade mas encarei que se estava partindo, se resolveu aproveitar justamente quando eu não estava em casa para fazê-lo... subentendi que não estaria interessado no resto da história. Enfim, fato é que precisamos dar um passo de cada vez para que a aproximação seja, minimamente, saudável pra ela. Você entende?- eu não acreditava na mudança dele mas esperava que a minha estivesse clara.


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Qua Dez 22, 2021 4:16 pm



Winchester
Jantar com Victória

Ouvia os questionamentos de Victória, algo que já esperava, contudo estava claro para mim que ela não compreendera de maneira completa minha ideia sobre a convivência sob o mesmo teto, enquanto ela levantava suas objeções eu degustava do jantar, afinal, aquilo ainda era um jantar e eu estava faminto após o longo dia que tivera. Victória despejava sua objeção com firmeza, citando até mesmo o fato sobre existirem pais separados e o fato de pais com um histórico ruim de convivência não ficarem sob o mesmo teto para preservar a saúde mental das crianças, ao ouvir aquilo a encarei, quase comentando sobre o fato de que pais separados naquele pais normalmente compartilhavam a guarda da criança, mas aquilo apenas criaria ainda mais conflito, então preferi não falar nada, afinal aquele jantar era para me acertar com aquela situação e não criar mais caos.

Por fim Victória simplesmente tomou sua decisão, em uma simples negativa. Agradeço a proposta insana mas Robert não faz o menor sentido. Não precisamos morar juntos para você conviver com sua filha, primeiro porque precisamos descobrir SE Laura quer conviver de forma tão intensa com você. Encarava Victória, de fato havia aquele porém, Laura poderia não ter interesse em conviver comigo, embora duvidava daquilo, uma vez que ela demonstrava um notável interesse em seu pai. Não estou dizendo isso para te ferir ou coisa do tipo, não sou esse tipo de pessoa. Gostaria mesmo de ser mas não sou. Digo isso porque não sabemos como ela irá reagir a toda essa situação já que, como disse, tudo o que ela sabe sobre você é que nos deixou antes dela nascer e bem... Nunca mais voltou.

Eu havia abandonado Victória no passado, o que era um fato inquestionável, mas isso se resumia exclusivamente à ela, jamais soube sobre Laura, respirei fundo enquanto tomava mais um gole de vinho, principalmente porque desejava manter a boca cheia de comida ou bebida ao me permitir falar tudo que vinha em minha mente. Eu não te procurei, é verdade, mas encarei que se estava partindo, se resolveu aproveitar justamente quando eu não estava em casa para fazê-lo... Subentendi que não estaria interessado no resto da história. Enfim, fato é que precisamos dar um passo de cada vez para que a aproximação seja, minimamente, saudável para ela. Você entende? Fiquei em silêncio, apenas observando Victória, depois apenas suspirei e tomei mais um pouco do vinho. É um pensamento interessante o seu... Depositei a taça na mesa. Se me permite gostaria apenas de me situar em algumas informações... Primeiro... Quanto tempo esperou naquele hotel antes de decidir ir embora? Uma hora? Duas horas? Meio dia? A expressão de Victória mudou, como se não entendesse o que estava perguntando. Sabe por quanto tempo, naquela época, eu de fato te abandonei Victória Grace Summiregis? A observei por um tempo antes de continuar. Algo em torno de vinte e quatro horas.

Interessante não é mesmo? Falei voltando a completar minha taça. Quer dizer, é obvio que eu te abandonei, simplesmente parti para a America e por mais que a justificativa oficial fosse por um cargo na macusa, a verdade era que eu estava caçando seguidores do Darliguv que não haviam sido capturados em Londres... Voltei a encarar Victória. Obviamente não para predê-los, minhas intenções eram um pouco mais mortais que isso, porém, quando capturei o primeiro fugitivo e terminei meu serviço me questionei se era aquilo que eu queria e... No fim... Não era. Respirei fundo e fechei os olhos, me lembrando de como fora aquele dia, a perseguição, o duelo e toda a loucura, depois voltei a olhar para Victória. Então acho que pode acreditar que fiquei tão surpresa quanto você quando retornei para um hotel vazio... Você tinha encerrado a conta e ido embora, com isso eu deduzi que você estava tão ansiosa para ir embora quanto eu estava no dia anterior. Tomei outro gole do vinho, pela minhas contas aquela era a terceira taça e seria melhor ir mais devagar dali em diante.Eu voltei e você tinha ido e foi isso que fez com que eu não te procurasse Victória... Engraçado não é? Pensar em como seria se eu tivesse tomado aquela decisão horas antes ou você tivesse se atrasado um pouco mais em deixar o hotel...

A conversa voltava a se tornar algo sério e tenso, mesmo eu desejando que ela se mantivesse calma, então apenas suspirei profundamente e voltei a falar. Mas... Que diferença faz? Não se pode mudar o passado... Então vamos ficar no agora... Tomei um último gole da taça e a depositei mais longe de mim desta vez, chega de beber por aquela noite, não que eu não tivesse mais resistência para mais algumas taças, apenas não queria que nenhum ponto de minha mente fosse influenciada por nada. Concordo com você, minha reintrodução na vida de Laura deve ocorrer de forma suave, mas pelo que vi ela possui uma curiosidade sobre o pai um pouco mais elevada do que você parece querer admitir... Também seria interessante quando você fosse conversar com ela esclarecer um pouco mais as coisas, já que pelo que observei, na visão dela, eu estava completamente ciente de sua existência quando decidi ir embora e ambos sabemos que isso não é a verdade no caso. Cocei a nuca levemente, um velho hábito, eu queria que Victória conversasse com Laura sobre o que de fato aconteceu, uma vez que ela saberia manejar a conversa com a filha de maneira harmoniosa e sem criar um conflito, já que se eu falasse poderia passar a impressão de que tudo que Victória contara sobre o pai era mentira o que poderia levar a uma brigas entre as duas e eu realmente desejava que nós três pudéssemos ter uma boa convivência, sobretudo pelo bem da Laura.

Claro que eu estava irritado, embora não demonstrasse aquilo, pelo que observara Victória me pintara como alguém que simplesmente ignorou a existência de Laura, escolhendo o trabalho a conviver com ela e eu tinha fortes suspeitas que se não fosse o fato dela conseguir o cargo no Ministério e nossos irmãos estarem se casando eu jamais saberia sobre Laura até ela ter idade suficiente para procurar por conta própria e aparecer um dia na porta da minha casa tirando satisfações, mas apesar de tudo eu procurava manter a calma e não deixar transparecer a raiva, apesar de Victória me conhecer bem o suficiente para identificar aquilo. Fora que acredito que você interpretou de maneira incorreta meu convite Victória, o que quis deixar claro com ele é que... Se a Laura, ao contrário do que você aparenta desejar, me aceitar abertamente em sua vida e realmente não se opor a ideia de viver nesta mansão, você ainda se oporia de maneira tão veemente? Olhei para Victória e respirei fundo. Por favor, não interprete como algo ruim, o que quero dizer é que se Laura aceitar que eu participe de sua vida quanto eu desejo e tendo em vista suas regras de ter alguém de sua confiança por perto quando for vê-la você pode esperar que todas as manhãs antes de ir ao Ministério e todos os dias antes de vir para casa eu irei vê-la... De uma maneira ou de outra farei de tudo para passar a maior parte do meu tempo livre com ela, só pensei numa maneira mais simples de lidar com isso.



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Qui Dez 23, 2021 5:28 pm
Let's talk about LauraCasa do Winchester
Robert permitiu que expusesse meu ponto de vista sobre aquela situação antes de despejar aquela bomba sobre mim. O que ele estava dizendo? Sério mesmo que estava insinuando que as coisas tinham tomado o rumo que tomaram única e exclusivamente porque eu, veja bem, EU não decidi esperar por ele naquele quarto de hotel? O encarei estupefata, agradecendo aos deuses não ser uma avaradora caso contrário poderíamos ter um desfecho nada agradável ali. Estou falando sério.

—Sabe por quanto tempo, naquela época, eu de fato te abandonei Victória Grace Summiregis?— desnecessário usar todo o meu nome de batismo — Algo em torno de vinte e quatro horas.—- Interessante não é mesmo?— não respondi, minha mente trabalhando em onde ele pretendia chegar com aquela fala — Quer dizer, é obvio que eu te abandonei, simplesmente parti para a America e por mais que a justificativa oficial fosse por um cargo na macusa, a verdade era que eu estava caçando seguidores do Darliguv que não haviam sido capturados em Londres...

— Bela motivação.— Não era maravilhoso que ele não tenha se dignado a compartilhar isso comigo antes de desaparecer por... Como ele disse: pouco mais de 24 horas? Ele prosseguiu como se eu nada tivesse dito. Tinha esquecido como Robert podia ser irritante. Ok, o mais provável é que eu nunca o tenha visto como irritante na minha ilusão de que ele era o cara perfeito pra mim.

— Obviamente não para prendê-los, minhas intenções eram um pouco mais mortais que isso, porém, quando capturei o primeiro fugitivo e terminei meu serviço me questionei se era aquilo que eu queria e... No fim... Não era.— acompanhei a reação dele, não pareciam boas recordações... Não que me incomodasse. Muito. Infelizmente era uma boa pessoa e não gostava de assistir de camarote ao sofrimento alheio. Mesmo que fosse o do Robert. — Então acho que pode acreditar que fiquei tão surpresa quanto você quando retornei para um hotel vazio... Você tinha encerrado a conta e ido embora, com isso eu deduzi que você estava tão ansiosa para ir embora quanto eu estava no dia anterior.

— Eu, honestamente, gostaria de saber de onde você tirou a ideia de que eu estava ansiosa para partir quando dias antes tinha aceitado me casar com você? Aliás, como eu saberia que você mudaria de ideia? Não sou clarividente, Winchester.— meu tom era gélido, muito embora minha mente estivesse fervilhando.  

— Eu voltei e você tinha ido e foi isso que fez com que eu não te procurasse Victória... Engraçado não é? Pensar em como seria se eu tivesse tomado aquela decisão horas antes ou você tivesse se atrasado um pouco mais em deixar o hotel...

Meu tom era estranhamente calmo e se mantinha gélido quando voltei a falar — Não é engraçado. Não foi engraçado. Não foi engraçado voltar do hospital com um exame de gravidez positivo e encontrar seu bilhete. Porque foi tudo isso que você deixou pra trás. Um bilhete. Pouco mais de 5 linhas — ah sim, eu tinha decorado ele! — onde não deixava qualquer brecha de que poderia voltar atrás. Então o que esperava que eu fizesse? Incorporasse uma personagem mitológica dos trouxas e ficasse esperando seu retorno eternamente?

Ele pareceu um tanto desconfortável e mudou o rumo da conversa para o agora — Mas... Que diferença faz? Não se pode mudar o passado... Então vamos ficar no agora...

— É somente por isso que estou aqui.  
 
— Concordo com você, minha reintrodução na vida de Laura deve ocorrer de forma suave, — sejamos honestos: se ele discordasse daria na mesma. Aquela aproximação se ocorresse seria nos meus termos e ponto. —  mas pelo que vi ela possui uma curiosidade sobre o pai um pouco mais elevada do que você parece querer admitir...

— Qualquer criança que não conheça um dos pais possui essa curiosidade, não se sinta tão especial — sorri.

— Também seria interessante quando você fosse conversar com ela esclarecer um pouco mais as coisas, já que pelo que observei, na visão dela, eu estava completamente ciente de sua existência quando decidi ir embora e ambos sabemos que isso não é a verdade no caso.

Ok, eu teria que lidar com isso mas não admitiria diante dele, por isso apenas assenti enquanto tomava mais do meu vinho. Era um mero detalhe diante de toda a situação mas que ainda assim era necessário esclarecer diante de uma possível aproximação entre eles. Ele prosseguiu tentando ocultar a contrariedade mas o tom de voz dele, seguido dos suspiros e inspirações profundas deixavam claro que ele não estava assim tão satisfeito com toda aquela situação. Eu realmente me condoía por ele. Só que não. Não depois dele  julgar meu comportamento e querer me aconselhar sobre como lidar com a MINHA filha de 09 anos... Ah, a paternidade instantânea não é maravilhosa? Ele já se sentia no direito de pontuar o que eu devia ou não fazer. Adoro! Só que não.

— Fora que acredito que você interpretou de maneira incorreta meu convite Victória, — arqueei uma das sobrancelhas. Ele estava insinuando que eu não havia entendido o óbvio? Aliás quantas coisas EU tinha entendido errado não? Será que Robert nutria alguma ilusão de que eu ainda pudesse sentir algo por ele? Se considerava assim tão importante na minha vida e temia que eu encarasse aquilo como uma retomada nossa como casal? Sorri com um quê de escárnio — o que quis deixar claro com ele é que... Se a Laura, ao contrário do que você aparenta desejar, me aceitar abertamente em sua vida e realmente não se opor a ideia de viver nesta mansão, você ainda se oporia de maneira tão veemente?

Respirei fundo e mantive-me encarando ele placidamente. Parte de mim recordando que eu estava temporariamente morando com Edward e Julie APENAS porque uma situação similar se desenhou quando fui encontrar meu irmão e Laura aceitou o convite do tio empolgada demais para que eu recusasse.— Não vejo porque discutir o improvável possa nos ajudar de alguma forma. — repliquei muito embora soubesse que se fosse a vontade dela, eu não me oporia, ainda que a simples ideia de morar com Robert me fizesse mal.

— Por favor, não interprete como algo ruim, o que quero dizer é que se Laura aceitar que eu participe de sua vida quanto eu desejo e tendo em vista suas regras de ter alguém de sua confiança por perto quando for vê-la você pode esperar que todas as manhãs antes de ir ao Ministério e todos os dias antes de vir para casa eu irei vê-la... De uma maneira ou de outra farei de tudo para passar a maior parte do meu tempo livre com ela, só pensei numa maneira mais simples de lidar com isso.

Era desoladora a imagem de ter que ver Robert todas as manhãs e finais de tarde. — Robert, veja bem, vou repetir porque creio que não ficou claro para você: o que importa não é a quantidade de horas que passará por ela e sim a qualidade. Você não precisa estar com ela o tempo todo para que ela abra o coração pra você. Julie é um exemplo disso, ela mal encontra a Laura e ela a adora. E estou certa de que podemos fazer um arranjo que não inclua nós duas morando na sua casa, isso é tão pensamento dos meus pais que não combina com você. E digo mais: tem alguma ideia de como isso pode afetá-la? — fiz uma pausa olhando ao redor antes de prosseguir — E não me entenda mal, minha recusa não é por qualquer temor romântico juvenil da minha parte em relação a você e sim, pela Laura mesmo. Não quero que ela crie qualquer expectativa a respeito de um nós que não existe. O eventual sucesso de nossa relação familiar não depende de estarmos sob o mesmo teto.

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Qua Dez 29, 2021 2:05 pm


Robert Slytherin Winchester
Jantar com Victória
Aquilo era irritante, na verdade eu havia esquecido como Victória podia ser irritante, irritante e teimosa, claro que eu sabia que ela seria contra minha ideia, ainda assim sua teimosia e firme negativa me irritava mais do que desejava que aquilo me irritasse, ainda assim eu mantinha a calma, afinal, não desejava estragar aquele jantar criando problemas. Respirei fundo e ouvi ela se pronunciar novamente. Robert, veja bem, vou repetir porque creio que não ficou claro para você: o que importa não é a quantidade de horas que passará por ela e sim a qualidade. Você não precisa estar com ela o tempo todo para que ela abra o coração pra você. Julie é um exemplo disso, ela mal encontra a Laura e ela a adora. E estou certa de que podemos fazer um arranjo que não inclua nós duas morando na sua casa, isso é tão pensamento dos meus pais que não combina com você. Encarei a fala de Victória. Claro... O fato de que Laura mora na casa de Julie não colabora em nada a aproximação das duas. Victória me encarou e continuou. E digo mais: tem alguma ideia de como isso pode afetá-la? Aquela era realmente a questão chave, na verdade, no fim das contas, tudo dependia de Laura. E não me entenda mal, minha recusa não é por qualquer temor romântico juvenil da minha parte em relação a você e sim, pela Laura mesmo. Não quero que ela crie qualquer expectativa a respeito de um nós que não existe. O eventual sucesso de nossa relação familiar não depende de estarmos sob o mesmo teto.

Encarei Victória, na realidade eu duvidava abertamente daquilo, não que eu tivesse interesse em Victória, na verdade certos relacionamentos são erros cometidos apenas uma vez, ou duas como foi nosso caso, mas não seria algo que ocorreria uma terceira vez, a verdade era que meu convite era quase exclusivo à minha filha, porém sabia que para Laura morar comigo eu teria que trazer Victória junto, mas a verdade era que no fim, conforme Victória falara, tudo dependeria exclusivamente de Laura. Respirei fundo e encarei o jantar, depois apenas sorri. Concordo com você. Disse por fim, o que fez Victória me encarar apreensiva. Quero dizer, não  me entenda errado, eu não desisti de minha ideia, apenas concordo com você por hora. Disse enquanto colocava mais um pouco de bebida em minha taça. Na realidade não posso nem mesmo propor nada por hora, pelo menos não até vermos como será minha aceitação por Laura... Por isso não adianta em nada discutirmos tal assunto, embora se minha aceitação por Laura for positiva conforme imagino que será pode ter certeza que voltarei a insistir nisso. Victória se preparou para mais uma chuva de negativas, então apenas me apressei. Por isso não vamos discutir algo assim por agora e sim aproveitar o jantar, afinal ele foi feito para você Victória...
A encarei. Sei que tem dúvidas sobre mim... Mas gostaria que acreditasse que esse jantar foi mesmo realizado como um ato de boa fé e um pedido para recomeçarmos... Pensei no que acabara de dizer, e em como aquilo poderia soar, então tratei de corrigir. Não digo isso como casal... Apenas como pessoas sabe? Pensei numa maneira melhor de formular aquelas palavras.

Victória... Eu te chamei aqui antes de saber sobre Laura porque quero conquistar o seu perdão, quero que possamos ter uma relação, não uma relação amorosa, mas uma relação amigável... Claro que a existência de Laura modifica muito as coisas, mas ainda assim quero poder algum dia ter uma conversa com você em que não haja apenas rancor e ódio... Esse foi o motivo inicial desse jantar. Respirei fundo e aponte para a mesa. Por isso gostaria que aproveitasse a refeição... Tomei um gole de vinho da taça recém enchida e voltei a encarar Victória. E gostaria que, conforme for a reação de Laura, pudéssemos voltar a repetir um jantar como esse... Nós três... Eu realmente desejo ter uma boa relação com você Victória, realmente quero que a relação com a mãe da minha filha seja agradável. Disse, depois voltei a respirar fundo, me perguntando como seria tudo dali em diante.



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Sáb Jan 08, 2022 12:48 pm
Let's talk about LauraCasa do Winchester
Expus novamente o que pensava da ideia de Robert e admito que tinha me esquecido de que ele não lidava bem com negativas. Não me entenda mal, não o estou rotulando de mimado, ele apenas não sabia aceitar um não como resposta; um ponto no qual Laura era muito parecida com o pai. E tal como fazia com minha filha optei por agir com ele: sendo centrada e não me deixando levar pelas emoções. Bater de frente não ajudaria em nada, era necessário agir de forma contrária e foi a postura que assumi daqui em diante no jantar.

Pensei que ele fosse insistir e impor sua vontade mas Robert me surpreendeu com aquela concordância, o que me fez encará-lo quase que atônita, soltei o ar que prendia sem nem mesmo perceber que o fazia e quase sorri. Quase. Era tenso estar naquela situação, uma para a qual não havia me preparado e desde que Laura nasceu eu não era muito fã de imprevistos. — Quero dizer, não  me entenda errado, eu não desisti de minha ideia, apenas concordo com você por hora.

Revirei os olhos numa reação automática e falei mais para mim — Por que isso não me surpreende?

—Na realidade não posso nem mesmo propor nada por hora, pelo menos não até vermos como será minha aceitação por Laura... Por isso não vamos discutir algo assim por agora e sim aproveitar o jantar, afinal ele foi feito para você Victória...

Quase tinha me esquecido desse detalhe, observei o prato diante de mim e percebi que eu mal tinha tocado na comida — É mesmo... Agradeço pela gentileza e me desculpe por trazer tudo isso à tona assim, não foi como eu planejava mas era necessário.

—Sei que tem dúvidas sobre mim...

Assenti concordando mas preferi não dizer nada. Eu podia ter uma centena de defeitos— e os tinha — mas ninguém jamais poderia dizer que não era verdadeira e honesta com meus sentimentos. Óbvio que tal comportamento trouxe mais problemas do que boas coisas mas não era algo que conseguia mudar — Mas gostaria que acreditasse que esse jantar foi mesmo realizado como um ato de boa fé e um pedido para recomeçarmos... Não digo isso como casal... Apenas como pessoas sabe?

Eu ri do constrangimento dele tentando consertar as palavras de modo que eu não criasse ilusões românticas quanto a nós, pobre Winchester. — Eu entendo... E você não precisa se preocupar com meus sentimentos por você... É sério. Eles não existem mais. Você não precisa ficar medindo as palavras comigo. Tivemos um passado e temos uma filha, é isso que nos liga, nada mais. E está tudo bem.— sorri.

— Victória... Eu te chamei aqui antes de saber sobre Laura porque quero conquistar o seu perdão, quero que possamos ter uma relação, não uma relação amorosa, mas uma relação amigável... Claro que a existência de Laura modifica muito as coisas, mas ainda assim quero poder algum dia ter uma conversa com você em que não haja apenas rancor e ódio... Esse foi o motivo inicial desse jantar. Por isso gostaria que aproveitasse a refeição...

— Obrigada. — repliquei e enquanto ele voltava a beber continuei — Eu também não voltei em busca de qualquer vingança, reparação, voltei porque senti falta da minha família. É claro que eu não imaginava te reencontrar — sou honesta. — Mas não pretendo atrapalhar a sua vida ou a de ninguém. Não sou mais aquela garotinha obstinada que você deixou pra trás pelos seus planos de sabe se lá o que... — Então conforme ele voltou a falar o encarei e permaneci assim enquanto ele falava.

— E gostaria que, conforme for a reação de Laura, pudéssemos voltar a repetir um jantar como esse... Nós três... Eu realmente desejo ter uma boa relação com você Victória, realmente quero que a relação com a mãe da minha filha seja agradável.

Inspirei fundo antes de voltar a falar enquanto brincava com a comida no meu prato, exatamente como ensinei a Laura a não fazer e repliquei com meu humor peculiar — Ou seja, não gostaria que a mãe da sua filha te lançasse um Crucio... Totalmente justificável seu temor, Robert mas não sei se você sabe, graças aos nossos irmãos seremos família e não há razão para não sermos civilizados. Infelizmente sem crucios para você.— brinquei antes de continuar, mais séria e não tão debochada —Não vou mentir que confie em você, que me agrade estar próxima de você, que as boas memórias consigam suprimir as más porque neste momento não é assim. Não posso simplesmente obliviar a mim mesma. Vai demandar tempo. Não fomos as pessoas mais centradas no nosso término então...— encolhi os ombros como se dissesse "e deu nisso".

— Mas quero deixar claro que farei o que for melhor para a Laura. Sempre. Caso ela deseje ter contato com você, não serei eu a impedir... muito embora seja a minha vontade — notei o olhar dele e dei de ombros — Só tenho medo que a faça sofrer, é natural diante do nosso histórico.— suspirei e antes de provar o prato feito por ele que era exatamente como me recordava, e foi o que comentei. — O gosto é exatamente como me lembro...

E a partir daí optei por falar sobre trivialidades não porque quisesse mesmo ficar conversando com ele mas porque como uma Summiregis fui educada para ocasiões sociais assim. E também porque não desejava iniciar uma discussão já que tinha muito o que pensar a respeito de como falar para Laura sobre o pai dela.

Perguntei sobre o trabalho no quartel, sobre o resgate de Marie — Ellie havia comentado a respeito — mas não citei Emily, não desejava passar a impressão de estar especulando. O que não era o caso. E quando encerramos a noite, surpreendentemente sem termos estuporado um ao outro, me despedi com a promessa de que falaria com a Laura sobre ele, torcendo para que ele pensasse melhor e desistisse de nos ter morando ali. Se por vezes me sentia uma intrusa com Edward, imagine com o Winchester?


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Sáb Jan 08, 2022 7:38 pm


Robert Slytherin Winchester
Jantar com Victória
O jantar seguiu-se de maneira calma, na realidade, após a conversa, levemente tensa no início do jantar e a resolução, por assim dizer, do assunto de Laura, claro que resolução não era bem o termo correto, já que havia muito o que ser feito e conversado, mas por hora não havia muito mais o que fazer além de aproveitar o jantar. E aquilo fora feito de maneira agradável, na realidade, após aquilo a conversa fluiu de maneira tranquila, algo que já era esperado na realidade, Victória sempre fora uma mulher agradável e de educação polida, na verdade todo o clã Summiregis era, mesmo os pais de Victória jamais me destrataram, apesar de claramente não gostarem de mim.

A verdade era que a conversa foi agradável, conversamos sobre alguns assuntos do trabalho, em principal a questão do resgate de Marie, assunto que Victória ficou ciente através de Ellie, como Victória não citara Emily achei conveniente não citá-la também, também conversamos sobre o trabalho de Victória, além daquilo conversamos sobre nossos irmãos e o casamento que se aproximava e sobre outros assuntos do cotidiano de ambos, por razões óbvias o passado, bem como o que cada um fez após minha partida foi deixado de fora da conversa, bem como assuntos demasiados pessoais. Ao final do jantar guiei a mesma até a porta. Te agradeço por comparecer ao jantar e... Sorri. Acho que tenho que te agradecer por não lançar uma maldição em mim nem me perfurar com o garfo ou a faca.

Victória se despediu me garantindo que conversaria com Laura, algo que me deixou realmente feliz, eu realmente desejava ver qual seria a reação de minha filha e desejava que a reação fosse positiva. Tenha uma boa noite Victória. Disse me despedindo e observando ela apartar para a casa. Depois que entrei limpei a mesa de jantar, recolhendo as vasilhas e limpando tudo de maneira adequada. Depois decidi ir para a cama, afinal ainda tinha trabalho na manhã seguinte e era necessário estar descansado para o dia que viria.



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Sáb Fev 19, 2022 4:22 pm


Robert Slytherin Winchester
Laura e Victoria
As guiei até a sala de jantar, Laura foi observando tudo atenta a cada detalhe. Ao contrário de quando Victoria estivera ali, eu havia mudado um pouco as coisas, embora ainda mantivesse o aspecto trouxa da casa, agora havia algumas fotos, poucas, uma vez que eu não tinha de fato muitas fotografias, a grande maioria delas com Julie, na verdade de Julie sozinha em grande parte, já que eu vivia, bem, pelo mundo, mas havia algumas minhas em alguns lugares que visitara no passado, em missões pela MACUSA, embora a maioria fosse frente a templos antigos ou lugares poucos ou raramente visitados por bruxos ou trouxas, já que minhas missões eram, basicamente, rastrear e eliminar bruxos das trevas e eles tinham o costume de viver o mais isolados possíveis, obviamente nenhum das fotos retratava nada além da beleza do lugar, além daquilo era possível ver apenas mais quatro quadros, embora três deles vivessem vazios, os de Victor, Albert e Gerard, já que se tratavam de quadros mágicos, e um quadro, uma pintura trouxa, de meus pais, a única imagem deles na verdade.

Assim que chegamos até a sala de jantar puxei uma cadeira para Victoria e outra para Laura, assim que me sentei as observei, levando meu olhar para Victoria. Que engraçado... Curiosamente a última vez que jantei nessa mesa foi com você... Disse de maneira descontraída, depois sorri e me virei para Laura. Laura... Eu sei que deve ter um milhão de perguntas e prometo que irei responder todas elas... Mas acho que elas serão mais fáceis de se fazer e responder com a barriga cheia não concorda? Ergui as mãos e fiz um gesto, então a mesa se encheu de comida das mais variadas possíveis, com um enorme frango, além de outros tipos de carne, tortas, sopas, sucos, saladas, enfim, um banquete de Hogwarts, claro, não daquela magnitude, mas uma cópia digna de respeito. Eu sempre amei aquilo quando estava no castelo, obviamente na época, ao contrário de hoje que sei que a comida era apenas invocada de um ponto específico, como foi o caso daquela em questão, que fora invocada da minha cozinha, mas, para um garoto de onze anos criado por trouxas aquilo era simplesmente mágico demais.

Como não sabia do que você gostava resolvi servir de tudo um pouco. Disse e sorri, depois olhei para Victoria, que me lançava um leve olhar de reprovação, provavelmente devido ao fato de aquilo não era comum em lugar algum, além de Hogwarts, sorri. Desculpe... Prometo moderar daqui para frente. Disse me perguntando o que faria com as sobremesas, talvez fosse melhor ficar apenas no sorvete. Me virei para Laura que ainda encarava a mesa. Pode se servir a vontade... Afinal... Tudo foi escolhido para você. Disse, enquanto me levantava e caminhava até Victoria, servindo vinho em uma das taças a sua frente, claro que havia outras duas taças ali, uma com água e outra com suco, mas imaginei que um vinho seria melhor, afinal, ao contrário de Laura eramos adultos, depois voltei ao meu lugar e me servi. Após aquilo olhei para Laura, ao contrário do ar tenso e sério em que o jantar com Victoria ocorreu eu desejava que este fluise de maneira mais leve possível.

Algum tempo após todos terem se servido Laura pausa e me encara. Então... Eu sabia que ela tinha perguntas tão bem como sabia que ela estava ansiosa para fazê-las, mas era meio claro que ela ainda estava nervosa pela situação, tomei um gole do vinho e deixei a taça sobre a mesa, então sorri. Não precisa ficar nervosa... Você pode me perguntar o que quiser e sei que você tem muitas perguntas. Ela olhou para Victoria antes de voltar a olhar para mim. Não precisa ter pressa... Pode levar o tempo que achar necessário para organizar seus pensamentos e, como disse, pode perguntar o que quiser.



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Dom Fev 20, 2022 6:35 pm
Jantar em "família"

Bem como fez em relação a entrada da casa do Winchester, notei Laura observar atentamente cada detalhe da casa dele que se parecia bastante com os moldes trouxas e também pude notar que uma coisa ou outra estavam diferentes. Com um ar menos solteiro sozinho e mais com ares familiares, se é que me entende. Dirigi um olhar intrigado para Robert enquanto o seguia até a sala de jantar e lá, somente lá, soltei a mão de Laura que enlaçava.

Acomodei-me no local indicado por Robert e quando Laura também o fez, voltei a sorrir para ela como se dissesse que estava tudo bem e que ela podia relaxar já. Fui distraída disso pelo comentário de Robert, que fez com que arregalasse os olhos surpresa. Não tinha comentado com nossa filha de que o encontrara para jantar NA CASA DELE, contei apenas que havíamos nos encontrado e conversado.

De verdade esperava que esse comentário não fomentasse qualquer coisa na cabecinha de Laura, por isso comentei — Engraçado, imaginei que tivesse se tornado mais sociável  — ou que, pelo menos, tivesse se acertado com a Emily, completei em pensamento. E diante do olhar dele, completei — Você sabe que sou acostumada com casas grandes mas sempre cheias de gente... mal dos Summiregis.— sorri amável e voltei a minha atenção para Laura com uma piscadela. Era fato que minha família até a Guerra e mesmo com o término dela sempre realizaram muitos eventos e recepções, o que me fazia crer que o casamento de Edward e Julie seria épico. Em seguida, Robert me acompanhou e se dirigiu a ela.

— Laura... Eu sei que deve ter um milhão de perguntas e prometo que irei responder todas elas... Mas acho que elas serão mais fáceis de se fazer e responder com a barriga cheia não concorda?

E a essa fala seguiu-se o momento revival banquete de Hogwarts e fiquei perplexa. Robert tinha exagerado, admito que tentei me controlar mas creio que estava escrito no meu rosto meu choque. — Como não sabia do que você gostava resolvi servir de tudo um pouco. Desculpe... Prometo moderar daqui para frente.

— Seria interessante... — pontuei — Não que a Laura não mereça porque ela merece mas...— achei melhor não continuar mas concluí quando ele veio servir o vinho, da forma mais descontraída possível, tentei ok?— Tinha esquecido dessa sua espontaneidade e exagero — e olhei pra Laura — Ele era assim quando éramos jovens— disse a pessoa de 60 anos, Victoria.— Exagerado...— rolei os olhos sarcástica que soy.

— Então...— me mantive encarando Laura e assenti para que ela prosseguisse ao mesmo tempo que Robert tomava a palavra.

— Não precisa ficar nervosa... Você pode me perguntar o que quiser e sei que você tem muitas perguntas. — assenti concordando com as palavras dele — Não precisa ter pressa... Pode levar o tempo que achar necessário para organizar seus pensamentos e, como disse, pode perguntar o que quiser.

A encarei e aproveitando que naquele momento o olhar dela havia pousado em mim, estendi minha mão sobre a mesa e voltei a enlaçar a mão dela — Não quero... queremos — consertei — que se sinta obrigada a nada ok, Laura? E lembre que o que planejamos para esse jantar foi que você conhecesse o Robert como queria — eu só não esperava que ela estivesse assim por minha causa, por medo de ferir meus sentimentos como já havia dito para Ellie quando fez perguntas sobre Robert.    



Look
Falou com Robert e Laura Winchester
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Sex Mar 18, 2022 12:28 am
Paper Heart
So go easy on this heart of mine
Eu havia percebido um cochicho de meus pais no caminho do hall até a sala de jantar, que de principio estava arrumada mas não tinha comida alguma. Eu olho de soslaio para minha mãe não entendendo muito bem o intuito de um jantar sem comida. - Laura... Eu sei que deve ter um milhão de perguntas e prometo que irei responder todas elas... Mas acho que elas serão mais fáceis de se fazer e responder com a barriga cheia não concorda? – sou pega de surpresa ao ouvir a fala de Robert. Com um movimento de mãos a mesa a minha frente se enche de comida, como se um batalhão do exercito bruxo e trouxa fossem aparecer para jantar conosco.

Robert logo se explica pela quantidade de comida, ele não sabia meu gosto então decidiu apostar em todas as comidas que ele conhecia. – é... bastante comida mesmo – eu digo e logo ele de desculpa dizendo que vai moderar daqui pra frente e com isso eu deixo meu primeiro sorriso da noite, direcionado a meu pai, surgir. Nos ajeitamos cada um em um lugar na mesa – Então... – eu digo logo depois de minha mãe deixar meu prato já servido em minha frente, com as coisas que eu havia pedido para comer.

Robert voltou a falar. Eu gostava de saber que ele estava aberto a receber qualquer pergunta que eu poderia ter. Sinto a mão de minha mãe encostar na minha e entrelaçamos os dedos. — Não quero... queremos  que se sinta obrigada a nada ok, Laura? E lembre que o que planejamos para esse jantar foi que você conhecesse o Robert como queria – as palavras de minha mãe me acalmam e por fim cruzo meus braços sobre a mesa e olho para Robert.

Eu lembrava de uma conversa que tive com minha mãe, de como Robert não sabia de minha existência quando nos encontramos no beco diagonal e que ela só havia encontrado com ele muitos dias depois disso. – Mamae me disse que você voltou para a Noruega depois de desistir do seu trabalho... quando ela ainda não tinha contado a você sobre a gravidez – eu comento que eu estava ciente daquela parte da história, ele me olha dando uma garfada em sua comida e com toda sua atenção eu continuo – Depois de ver que ela não estava mais lá, quando voltou... você não quis procurar ela? Saber onde ela estava? Procurar saber porque ela tinha saído de casa quando ela achou que você havia a abandonado? – desde nosso primeiro esbarrão na sorveteria Robert tinha provado um pouco de meu temperamento, e de como eu sabia escolher as palavras quando eu queria. Eu não sabia se eu havia puxado isso mais de minha mãe ou dele. – E quando você me conheceu na sorveteria? Passou pela sua cabeça que eu poderia ser sua filha? – eu tinha muitas perguntas e queria fazer todas perguntas de uma vez só mas precisava ouvir as respostas de Robert com calma e assimilar cada uma delas. Enquanto espero sua resposta eu aproveito para comer a comida que estava em meu prato.  


Laura - Victoria - Robert
Laura S. Winchester
Grifinória - Monitor(a)
Laura S. Winchester
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Troféus Conquistados
Postador do Mês
Troféu para aqueles que foram o postador do mês pelo menos uma vez
Amigo Leal
Troféu para aqueles que tem + 5 Amigos
Arco Mágico
Troféu para jogadores com Arquivo de Personagens
Mago das Postagens
Troféu para quem postou ON em + 50 tópicos diferentes
Nível de Magia - Excepcional
Troféu para aquele que alcançaram 400 pontos de poder mágico.
Atrasgo de Vida
Troféu para quem matou um personagem existente em ON
Seleção de Ouro
Troféu para aqueles que foram selecionados em ON
Trama: O Ritual dos Caçadores
Troféu de participação na trama: O Ritual dos Caçadores (2057 - 2058)
Encarando os Desafios
Troféu para quem duelou com outro personagem em ON
Quest: Sequestro de Skriniar
Troféu de participação na Quest: Sequestro de Skriniar (2057)
O escolhido
Troféu de participação em partida de quadribol
Grifinória - Monitor(a)

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