Quarto Principal ( Suíte)

Quando volto para a dentro da casa, percebo que a discussão com Malia poderia ter sido evitada se eu soubesse antes como ainda me sentia em sua presença. Eliot tinha razão em ficar mexido quando o assunto era ela, nós tínhamos assuntos inacabados eu e ela, algo que não foi resolvido, apenas deixado no passado para cair no esquecimento, mas era difícil esquecer quando volte meia nos esbarrávamos, ou nas ruas ou quando estava em missões pelos comensais.

Mas ainda sim, eu havia levado a conversa a um extremo qual eu sabia que não deveria ter feito. Malia sempre fora o tipo de pessoa que persegue até o diabo se conseguisse ver uma parte boa dentro da pessoa, mesmo que fosse minúscula. Caminho até seu quarto, eu não sabia exatamente o que estava fazendo lá, talvez seguindo o seu conselho? Eu devi mesmo tirar esses dias que estava morando por aqui para repensar minhas ações, a forma como usei, manipulei e matei pessoas ao meu redor, como Will, Giannis e todos aquele mais durante Hogwarts. Nathan mesmo era só uma criança que por acaso era um lobisomem e tornou-se uma missão, e agora estava morto.

Enquanto passeava por seu quarto, não me importei em abrir algumas gavetas, nem mesmo as portas, o cheiro de Malia impregnava o quarto todo no mesmo momento em que cada porta de seu guarda roupa era aberta. Tiro um casaco do cabide, tinha cheiro de tempo úmido e seu perfume, como se os cheiros se misturassem formando um aroma único. Sento na cama com o casaco pensando em como eu iria resolver o grande problema em que me havia metido. Afinal eu poderia simplesmente sair dali e voltar aos comensais e manter nossas cabeças em nossos pescoços? – O que eu faço hein? – eu me pergunto em voz baixa ainda segurando o casaco de Malia, agora bem embaixo de meu queixo onde conseguia sentir com mais intensidade o aroma que exalava.

Antes de tudo havia decidido que a loira merecia um pedido de desculpas pela conversa no escritório, ela estava me dando abrigo e eu não tinha direito algum de cobra-la e sabia disse apenas ignorei, não me aprofundaria no pedido, não estava tão arrependida desta forma. Continuo a pensar por mais algum tempo enquanto permaneço ali mesmo sentada em sua cama.

— Gostou da Jaqueta é isso? O que faz no meu quarto Lilith? – me assusto ao ouvir  voz de Malia soar no quarto. Me levanto de sua cama em um pulo. Deixo a jaqueta em cima da cama enquanto analiso o rosto de Malia, para saber se ela estava brava por me encontrar ali.

Mas o que vejo não é raiva. Malia estava com os olhos inchados, seu rosto marcado, como se tivesse chorado e as lagrimas que escorreram deixaram sua maquiagem marcada. Desço meus olhos para a garrafa em sua mão. Nada de vinho desta vez. Com todos os indícios, a conversa com Alex não foi boa e como ela havia saído de casa para fazer somente isso, não deixava duvidas. – Eu na verdade, estava esperando que ficar entre as suas coisas me desse uma noção de como pedir desculpas pela forma que agi mais cedo. – Mais uma coisa que eu devia acrescentar no pedido de desculpas era a invasão de privacidade é claro, mas acho que deixaria essa parte para uma outra ocasião. – Mas eu não sei se é uma boa hora para isso – eu digo e aponto para a garrafa de vodka, que Malia sem sucesso tentou esconder.

Malia olha para a garrafa agora pousada encima de um móvel, a loira volta a olhar para mim, não sabia bem o que dizer, não era como se eu estivesse mesmo disposta a escutar ela falar de Alex. Me aproximo do móvel pegando a garrafa e logo em seguida paro na frente de Malia, deixando nossos corpos quase colados. – Eu não acho que ela valha essas lagrimas que você derrubou, nem mesmo a garrafa de vodka, mas vou deixar você sozinha – eu digo colocando a garrafa na mão de Malia, por alguns instantes, enquanto estamos próximas, a olho nos olhos e então sinto todo meu corpo se ascender, como se uma descarga de adrenalina tivesse me atingido. Mas resisto e saio de sua frente, seguindo para a porta. Quando passo por ela sinto alguns choques percorrerem meu corpo.

Havia algo que eu talvez estivesse negando a mim mesma, e que claramente meu corpo e subconsciente queriam – Quer saber – eu digo e me viro para ela novamente. – Ela não merece nada disso – volto a me aproximar de Malia, seguro seu rosto em minhas mãos e levo meus lábios aos seus, deixo que minha vontade guie o beijo.

Não senti nenhuma resistência de Malia, enquanto a beijava, mas algum tempo depois eu termino o beijo. Abro meus olhos lentamente, e logo volto a olhar a loira novamente. – Se as coisas fossem mais simples talvez nós tivéssemos dado certo – sorrio e me encaminho para sair, mas escuto a voz de Malia e então paro para ouvi-la.

—  Se fosse simples eu nunca teria me interessado e nunca teríamos acontecido. O que seria uma pena... – deixo um sorriso tomar conta de meus lábios. Não era o que eu esperava ouvir, mas ainda sim gostava de saber que o simples não a interessaria, isso significava que apesar de tudo o interesse por mim, que ela teve realmente era por quem eu era na época com todos os malefícios que acompanhavam-me. —  Mas nada nos impede de deixar as coisas simples agora acontecerem – ela diz aproximando seu corpo mais uma vez do meu e empurrando a porta com um toque de sua mão.

Demoro poucos segundo para entender suas intenções, mas não iria negar que no mesmo nada mesmo nos impedia de nada. Ambas estávamos com nossas vidas paradas, de certa forma sem rumo algum para seguir. Deixo de olhar para os olhos de Malia e levo meu olhar até sua boca, a mesma que havia sentido o gosto a alguns minutos atrás. Não me importava o que realmente seria aquele ato, se era vingança ou somente um tesão repentino e passageiro. Eu agora a queria independente das consequências depois. Suas mãos envolvem meu rosto, ergeuendo-o para que ficasse mais próxima de sua boca. Desta vez sou puxada para um beijo com mais ritmo. Eu era alguns centímetros mais baixa que ela o que me fez imediatamente ficar na ponta de meus dedos para atingir sua altura.

Suas mãos descem para minha cinto firmando-se ali. Dou um pequeno impulso e enlaço seu corpo com minhas pernas enquanto a loira, sem interromper o beijo me leva até sua cama. Ela cai sobre meu corpo o que me faz soltar um risada leve com o impacto que tive com o colchão.  Me ajeito na cama, enquanto as mãos de Malia voltam a explorar novamente o corpo que um dia já fora dela. Desvencilho meus lábios dos seus forçando meu corpo para cima para conseguir beijar seu pescoço, minhas mãos impacientes abrem todos os botões da camisa da loira deixando seu busto e abdômen a vista. Passo a mão por entre seus seios arrancando dela um gemido.

Inverto as posições, deixando-a deitada no colchão, tiro a minha camiseta também ficando somente com o sutiã. Uno nossas palmas das mãos segurando firme cada uma ao lado de sua cabeça enquanto volto a beijar sua boca com certa urgência. Desço meus beijos por seu pescoço, agora soltando suas mãos, deixo as minhas deslizarem por seus seios, mesmo que ainda cobertos pelo sutiã. Passo as mãos por baixo de suas costas, onde desprendo o fecho do sutiã, puxando para fora de seu corpo deixando-a nua para poder desfrutar de sua beleza. – Você é tão linda – eu digo antes de beijar eu pescoço e descer novamente meus lábios agora por entre seus seios, em seguida levando somente a ponta de minha língua para seu mamilo esquerdo onde fico umedecendo e estimulando até o sentir enrijecido, mantenho a tensão naquele com os dedos enquanto repito o mesmo estimulo no outro seio. Antes que pudesse continuar meu caminho até a cintura, Malia faz algo.

Eu podia sentir que Malia estava próxima de seu orgasmo, e apenas por senti-la e ouvir seus gemidos, eu sentia toda minha intimidade completamente molhada, antes que a fizesse gozar, ela gira nossos corpos me colocando agora por de baixo de seu corpo, fugindo de meu toque.

Franzo meu cenho quando ela me faz levantar os braços, e segura minhas mãos acima de minha cabeça, expondo todo meu corpo, sorrio ao ver luxuria em seus olhos, não me arrependia de tê-la beijado no inicio da noite, faria novamente para obter o mesmo resultado. Ela aproxima seus lábios dos meus, dando inicio a mais um beijo, mas suas mãos não perdiam tempo ao passear pelo meu corpo, parando uma delas em meio seio que já estava rígido pela excitação. Arfo com seu toque em meio seio, levanto a cabeça para continuar com o beijo, mas ela afasta seus lábios dos meus.

Distribui beijos e mordiscadas por meu pescoço, seios e por fim interior de minhas coxas. Ela provoca dando beijos demorados em minha coxa próximo de minha intimidade. Apoio-me em meus cotovelos no mesmo momento que Malia enrola seus braços em minhas pernas, as abrindo dando mais espaço para sua boca e rosto se encaixarem em minha vagina. O Primeiro toque de sua boca em minha parte intima fez com que uma descarga de tesão fosse liberada por todo meu corpo, de todos os gemidos e grunhidos, aquele que soltei havia sito o mais alto. – ah, Malia – minha voz sai com a arfada de ar. Levo uma de minhas mãos a sua cabeça, enrolando-a em seu cabelo, a sensação de sua língua dentro de minha intimidade era simplesmente maravilhosa. Haviamos transado durante nosso namoro em Hogwarts, mas aquela transa definitivamente batia todas as que tivemos antes, estávamos mais maduras, e conhecíamos uma a outra e o que queríamos na cama.

Com a mão que estava em seu cabelo, eu livro aqueles fios de cabelo loiro que estavam tampando seu rosto, assim podia a olhar enquanto a loira fazia tudo que queria comigo. Nosso olhares se encontram, meu corpo estava dando alertas de que logo iria gozar, e pelo olhar de Malia eu entendi que ela sabia também. Eu estava me preparando para a onda de prazer mas ela não veio. Malia tirou sua boca de minha intimidade, subindo beijos por minha barriga até colar sua boca na minha, permitindo-me sentir meu próprio gosto em sua boca.

Com ela por cima de meu corpo aproveito para deixar minhas mãos passearem por seu corpo, aperto seus seios enquanto puxo seu lábio inferior em uma mordida mais forte. Da mesma forma que fez, giro nossos corpos deixando ela deitada na cama. Passo uma perna para o outro lado de seu corpo, sentando em cima dela, e me debruço sobre seu corpo voltando a beijá-la, pego suas mãos e colocando em minha cintura, enquanto aproveito para rebolar em cima dela, esfregando minha intimidade úmida por seu corpo.

Paro de beijar sua boa, e desço meu lábios para seu pescoço, mordisco o lóbulo de sua orelha – Eu vou chupar você até você gozar, e gemer meu nome – eu saio de cima de seu corpo, descendo mais na cama. Minhas mãos passam por sua pernas, fazendo-as abrirem o suficiente para encaixar minha boca em sua vagina com tranquilidade. No momento em que minha boca toca sua intimidade a sinto se mexer. Sorrio com a reação ao meu toque.  Passo minha língua por toda sua vagina, deixando a mais molhada e é claro sentindo o gosto que Malia tinha mais uma vez. Deixo minha língua explorar o interior de sua vagina, levo uma de minhas mãos ao seu seio, apertando e estimulando seu mamilo, e com a outra mão eu aproveito para estimular seu clitóris, intensificando o prazer que ela estava sentindo.