Mansão dos Riddle

Aquele da mansão

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Rescue

Aquele era mais um dia no qual eu estava tentando realizar o meu trabalho da melhor forma possível, esperando quem sabe descobrir alguma informação interessante graças às anotações de mamãe e enquanto investigava o local em companhia de Nathaniel quando ele foi checar outro cômodo e segundos depois ouvi o som de outra voz ecoar pelo ambiente, uma voz feminina.

Segui na direção do som das vozes deles e adentrei no cômodo me deparando com uma cena, no mínimo, insólita: Nathaniel conversando com uma comensal. De verdade, estou começando a duvidar da minha capacidade de julgar o caráter das pessoas. Sério, sou um fiasco quanto a isso. Os encarei, varinha em punho, pronta para atacar mas ainda assim sem reagir sibilei — Mas o que está acontecendo aqui? - ainda demorei para baixar a guarda, e quando o fiz (nem foi totalmente) foi por ouvir o questionamento de Nathaniel à ela, acompanhando a interação entre eles enquanto minha mente trabalhava na possibilidade de Nate ser um traidor e ter que me defender deles. Não me julgue, passei ANOS namorando e quase me casei com um comensal sem saber! Enfim, fato é que me deixei ficar ali acompanhando o que diziam.

– Eu já fiz de mais por vocês, não acha? Além disse a única coisa que eu pedi você sequer foi capaz de fazer, que era manter sua boca calada sobre quem passou informações de dentro para você

Arqueei as sobrancelhas, eles tinham um acordo então? No segundo seguinte ela sacou a varinha e voltei a erguer a guarda, mas ao contrário do que eu imaginava ela apenas conjurou um lumus. Balancei a cabeça, a ideia de acordos com comensais não me pareciam nada interessantes. Pode me chamar de extremista mas não confiaria em um deles novamente nem que disso dependesse a minha vida.

– Se eu quisesse atacar vocês, eu já não teria?

— Ah me perdoe se considero difícil confiar em alguém que se torna comensal. É mesmo uma lástima da minha parte - meu tom saiu mais debochado e arrogante do que seria sensato e o encolher de ombros enquanto ela se jogava numa poltrona qualquer e voltava a se dirigir a Nathaniel falando sobre o possível endereço do covil dos comensais.

Encarei Nate e antes que ela continuasse, emendei — Você tinha uma ideia da localização? Por não me falou nada? Minha mãe era ótima com feitiços de localização e eu...- ia dizer que tinha aprendido muito com ela afinal nossa família tinha lá suas magias próprias, muito além de Hogwarts ou mesmo do mundo mágico britânico entretanto me contive diante da desconhecida e concluí com um. — Enfim, devia ter me contado. Teria nos poupado disso.- Acompanhei quando a loira voltou a falar sobre o ritual.

– Eu talvez tenha alguma coisa que possa usar (...)

— Que você não compartilharia com a gente por mera camaradagem e desejo comum de não vivenciar uma nova guerra né?

- Mas sinceramente o que iria fazer se eu não estivesse por aqui? Nada do que olharem vai ser de uso para vocês, pois acredite eu procurei uma outra forma de parar o ritual que não dependesse de vocês.– dirigi a ela minha melhor expressão de "oi, querida?" mas acabei baixando a guarda porque queria saber onde ela chegaria com essas informações, até questionar sobre os nossos planos para quando invadíssemos o covilzinho deles.

Ah eu tinha muitos planos! E incluíam imobilizar e exilar para Azkaban um número expressivo de rebeldes sem causa, vulgo comensais. Obviamente não expressei isso em palavras mas Nate o fez e a mulher não pareceu nada satisfeita. Na realidade, nem eu. Nossos planos não pareciam tão fortes assim.

– Eu tenho uma condição. - rolei os olhos, era ÓBVIO que ela tinha uma condição. Eles sempre tinham! - Se vocês tiverem sucesso e pararem o ritual conseguiram facilmente prender uma boa parte dos comensais que temos no esconderijo. Eliot e eu devemos ficar fora desse possível arrastão de comensais. (...)

Eu não acreditava que a nossa única chance BOA para resgatar Marie e Emily estava nas mãos dessa garota. Chamei a atenção de Nathaniel e comecei quase num sussurro— Essa não pode ser a nossa única saída! Acordos com comensais, sério? Isso SE ela for realmente uma aliada e não estiver apenas nos manipulando com informações mentirosas...

Tão logo disse isso ela voltou a falar – Vocês não têm poder de escolha . Sem o que eu puder fazer para atrasar o ritual, vocês terão que enterrar mais dois corpos até o final do mês. –para ser honesta eu acreditava que mesmo com a ajuda dela teríamos esses corpos para enterrar ao final do mês

— Hey, será que pode nos dar 1 segundo ou é pedir demais? - ela me ignorou e prosseguiu

– E para eu ter certeza de que nem Eliot nem eu acabaremos em Azkaban, eu quero um voto perpétuo.

Voltei minha atenção toda para ela, cruzando os braços e indagando no tom mais neutro que consegui (e creio ter falhado miseravelmente) — Você, COM CERTEZA, não tem ideia do que está propondo não é? De minha parte, sugeriria que nos ajudasse e quando fosse para julgamento por seus crimes, poderíamos te ajudar a diminuir sua pena que tal? Me parece mais lógico e menos extremista do que um voto perpétuo. Sem ofensas. – e então voltei a encarar Nathaniel — Você não vai embarcar nessa insanidade não é? – diante da "demora" na resposta, completei — Não está MESMO cogitando isso, Cromwell? – Ok, tínhamos a vida de duas pessoas em risco, fora as centenas de milhares que seriam poupadas com o impedimento do ritual mas NEM ISSO torna atraente um voto perpétuo com um comensal.

clothes: Look normal mas sem passar desapercebida ~ notes: Apenas dando início a ação. Falou com Nathaniel e Lilith~ lyrics: highway to hell - ac/dc  ~ thanks, baby doll at etvdf!

Aquele da mansão

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Rescue

Se há uma coisa sobre essa pequena missão de resgate que eu não esperava é que ela terminasse com um voto perpétuo. E, muito embora, eu tenha sido contra a maioria vence não? Detesto essa regra mas se o maior interessado estava realmente disposto a embarcar nessa loucura quem era eu para impedir?

Ainda assim, voltei minha atenção para Nate — Está certo disso? — ao que ele se mostrou decidido e impôs suas condições também - uma delas que incluía não nos matarem em caso de confronto. Achei fofo mas insano também. Em pouco tempo, lá estávamos em meio a um voto perpétuo, tendo a minha pessoa como avalista. Que maneira linda de terminar um dia não?

A comensal então começou a explicar o voto e suas implicações. Sério? Ela achava que estávamos em Hogwarts? Todos ali sabiam bem o que significava aquele acordo então sem pensar enquanto ela falava, interferi — Amada, já sabemos de todas as implicações e se vamos fazer isso que seja logo. — concluí já posicionando minha varinha sobre as mãos deles.

Terminado todo cerimonial, Lilith revelou que os planos de Nathalie para o ritual  estavam previstos para aquela noite, o que nos dava pouca margem de tempo para agir. Maravilha! Nada é tão ruim que não possa piorar não? E se despediu com um "procuro vocês". Oi?

—Acha mesmo que podemos confiar nela?— indaguei tão logo Lilith nos deixou, e voltei minha atenção para Nate — Obrigada por me incluir nas condições desse voto insano mas agora precisamos buscar por algo que nos ajude a encontrar esse esconderijo sem precisar depender da comensal — a simples ideia de ter minha vida, ainda que só por tabela, atrelada a um comensal não me agradava em absoluto, por isso continuei — Podemos usar um dos feitiços de localização da minha mãe e tentar encontrar o esconderijo antes de Lilith nos procurar. O que me diz? Precisamos apenas de alguma coisa das duas e um mapa de Oxford. É uma chance pequena mas ainda assim uma chance...— disse enquanto consultava as anotações traduzidas por Hodur. Ah sim, ele era maravilhoso e eu, claramente, não o merecia e ele não ficaria feliz em saber que estava numa missão quase suicida mas é o meu trabalho não é?

clothes: Look normal mas sem passar desapercebida ~ notes: Apenas dando início a ação. Falou com Nathaniel e Lilith~ lyrics: highway to hell - ac/dc  ~ thanks, baby doll at etvdf!