Ala Hospitalar

CRONOLOGIA OFF: Seg Jan 25, 2021 1:32 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Ala Hospitalar • TORRE DOS SINOS
A ala hospitalar é a enfermaria de Hogwarts, um local grande e arejado, com vários leitos para os enfermos, e é lá onde são tratados todos os alunos que acabam se ferindo na rotina diária de Hogwarts . Os leitos ficam enfileirados nas paredes e há uma porta com uma sala adjacente que leva para o escritório da enfermeira. Apesar de ser capaz de curar os alunos, infelizmente a enfermeira não pode, ou não quer, fazer as poções terem um gosto melhor.

Zona Bruxa Segura

CRONOLOGIA OFF: Qui Set 12, 2024 6:40 pm

Lights, Camera, Bitch, Smile

it

Enquanto ela caminhava desesperadamente pelo túnel branco, Eleanor ouvia as vozes dos seus amigos. Ela parecia determinada a desistir mas, por eles, queria também voltar. Ela estava no limbo, no purgatório!

O seu cérebro parecia assimilar o que os seus amigos diziam. A sua irmã lia-lhe, assim como, Daniel. Ele não falhara um único dia! Eleanor quase tinha desistido dele porque quis fugir de toda a dor que ele lhe causou e, no entanto, ele demonstrava que estava lá para ela.

A voz dele parecia furiosa e irritada. Isso iluminou o seu estado e quase imperceptivelmente, a loira mexeu os dedos de uma mão. Era quase como se o quisesse impedir de ele fazer alguma asneira, de procurar por vingança! Ela não queria nada disso, ela só queria que todos eles fossem felizes e, de certa forma, que a deixassem ir. Eleanor estava cansada de lutar constantemente contra tudo e todos.

Mas como poderia ela desistir se eles queriam tanto que ela ficasse? A pessoa pela qual lutou tanto estava agora ali a seu lado a viver também num limbo. Bolas! Ela nem chegou a viver bem a novidade que era o seu namoro! E ouvir, mesmo que neste estado de inconsciência, a sua voz era um conforto no meio da escuridão.

Ouvir a dor e a esperança mas a descrença que ela acordasse era desconcertante. O corvino, não merecia estar passar por outra perda embora ela ainda respirasse. Ela não queria que ele se culpasse pelo que aconteceu. Tudo não passou de um terrível acidente!

E a sua irmã? A sua âncora, o seu porto de abrigo embora nem sempre lhe contasse tudo. Parecia irradiar uma raiva constante perante a trilogia que ela tanto amava porque conseguira ler nas entrelinhas! Também como não conseguiria já que a loira fazia questão de marcar e sublinhar as suas passagens preferidas?

Por um lado, Lea queria acordar e voltar para a realidade e experienciar tudo aquilo que ainda não tinha vivido, por outro, permanecer naquele estado parecia tanto melhor. Sem dor, sem lutas,sem mágoas ou decepções...

Pensamentos
Eleanor
Daniel
Slytherin
Regan
Viktor Vannunci
Freya
Enric

Even when you wanna die

CRONOLOGIA OFF: Sex Set 13, 2024 9:02 am

O ar fresco enchia meus pulmões, e por um breve momento, parecia que o peso de tudo o que aconteceu no castelo tinha se dissipado. Caminhar ao lado de Caroline, sentir o vento no rosto e ouvir o som das folhas farfalhando ao nosso redor, tudo aquilo foi um bálsamo para minha mente cansada. Não posso negar, a ideia dela de sairmos para um passeio foi perfeita. Às vezes, o clima no castelo se torna insuportável, especialmente depois de todos os incidentes recentes. Precisávamos de uma pausa, e Caroline soube exatamente o que fazer. Foi uma boa ideia, não acha? Ela me perguntou, sorrindo de forma suave. Eu sorri de volta, assentindo. Com certeza. Estava precisando disso Respondi, sincero. Caroline sempre tinha essa habilidade de me acalmar, de me tirar do turbilhão de pensamentos que me envolvem. Ela é forte, inteligente, e ao mesmo tempo, tem essa leveza que me faz admirar cada vez mais a pessoa que ela é. Passamos algum tempo caminhando juntos, trocando palavras suaves, até decidirmos voltar ao castelo. Ao entrar novamente na ala hospitalar, me preparava mentalmente para o retorno à realidade. Eleanor ainda estava ali, lutando para se recuperar, e a tensão no ar era palpável. No entanto, ao virar o corredor e chegar ao quarto onde ela estava, fui surpreendido por uma visão inesperada. Ksenia estava ali, ao lado de Eleanor. Não pude evitar o pequeno sorriso que surgiu em meu rosto. Ksenia era... diferente agora. Quando a conheci, ela era muito mais fria, distante, e agora, vê-la ali, de alguma forma demonstrando gratidão e preocupação por Eleanor, me impressionava. Ela tinha mudado, ou talvez eu só estivesse conhecendo um lado dela que antes estava escondido. Seja como for, era algo que eu admirava nela. Ksenia! Não esperava vê-la aqui. Chamei, me aproximando com Caroline ao meu lado, com um sorriso leve. Ela se virou para mim, com aquela postura firme que sempre teve, mas havia algo de mais suave nela agora.

Vim agradecer a Eleanor... pelo que ela fez por Freya Disse ela, sua voz calma, mas com uma profundidade de emoções que eu não estava acostumado a ouvir nela. Assenti, compreendendo perfeitamente o que ela queria dizer. Eleanor é cheia de bondade! Ela faria de tudo para ajudar alguém, e pelo que fez por Freya, eu também faria o mesmo. É uma questão de princípios, não deixar quem a gente gosta para trás. Comentei, me aproximando da maca e olhando para a jovem inconsciente. A troca de olhares entre nós foi breve, mas carregada de entendimento. Ksenia estava ali não apenas por Freya, mas porque, de alguma forma, Eleanor tinha tocado algo dentro dela. Eu me sentia da mesma forma. Eleanor não merecia estar naquela cama, ferida, e eu faria o que fosse necessário para vê-la acordada e saudável novamente. Foi então que ouvi passos vindo em nossa direção, e quando me virei, vi Daniel entrar no quarto. Um sorriso involuntário surgiu em meu rosto. Daniel era a pessoa certa para Eleanor. Sempre soube disso. Eles compartilham uma ligação que vai além do que as palavras podem descrever. E, no fundo, eu torcia para que Eleanor percebesse isso também. Talvez, depois de tudo que aconteceu, ela finalmente enxergue o que sempre esteve na frente dela. E também torço para que Daniel acorde para a vida e veja Eleanor como deve, como alguém que está ao seu lado, pronta para compartilhar muito mais do que amizade.

O cumprimentei, dando um passo em sua direção. Que bom que você veio. Ele parecia preocupado, e eu não podia culpá-lo. A situação de Eleanor pesava sobre todos nós, mas eu sabia que, para ele, era ainda mais intenso. Alguma mudança? Ele perguntou, olhando para Eleanor com olhos cheios de preocupação. Suspirei, passando a mão pelo cabelo. Não acordou desde o ataque. Mas tenho certeza de que ela vai ficar bem Completei Caroline tentando passar um pouco de esperança, embora a incerteza ainda pairasse sobre todos nós. Daniel se aproximou da cama, ficando ao lado de Ksenia, e eu percebi a tensão no ar diminuir um pouco com sua presença. Ele era sempre aquele que trazia calma, mesmo nas situações mais complicadas. No entanto, sabia que ele queria ouvir o que aconteceu, entender a gravidade da traição que envolvia tudo aquilo. Tudo começou com Nicholas e Rosalie. A expressão dele mudou imediatamente ao ouvir o nome deles, e eu continuei, explicando como Nicholas havia planejado tudo, suas ações traiçoeiras e o caos que ele havia causado. Contei sobre Enric, o primo de Nicholas, e sua traição, e o mais importante, como ele havia atacado Eleanor. Enric a feriu gravemente. E tudo isso por causa de um artefato... algo que Nicholas e ele estavam atrás. Eles sacrificaram tudo, e todos, por esse objetivo. E, no final, Eleanor foi quem pagou o preço mais alto. Disse, minha voz baixa. Daniel ouviu tudo em silêncio, mas eu sabia que aquelas informações o estavam afetando profundamente. Ele olhou para Eleanor, seus olhos se enchendo de dor e raiva contida. Eu sabia o que ele estava pensando. Ele queria ter protegido ela. Queria ter estado lá para impedir que isso acontecesse.

Nicholas planejou tudo isso. E agora, depois de ter falhado em sua missão, ele está esperando sua punição. Mas isso não muda o fato de que Eleanor está aqui, ferida por causa da ganância dele e principalmente por causa de Enric que a fez se importar com ele e cair em suas falácias. Houve um silêncio tenso no quarto, e eu observei Daniel enquanto ele tentava processar tudo o que eu havia dito. No fundo, eu torcia para que esse momento fizesse com que ele enxergasse as coisas de uma forma diferente. Ele sempre quis ajudar Eleanor, sempre quis salvá-la, e agora, talvez, ele finalmente percebesse que o que ela realmente precisava não era de alguém que a salvasse, mas de alguém que a amasse incondicionalmente. Enquanto eu olhava para Eleanor, inconsciente, pensei nisso também sobre ter alguem a amar incondicionalmente, eu precisava disso. Olhando para Caroline ao meu lado, senti uma leveza em saber que, eu parecia estar no caminho disto. E ainda que o castelo estivesse mergulhado em tensão e incertezas, eu tinha esperança de que Eleanor sairia dessa, de que Daniel enxergaria o que estava diante dele, e, quem sabe, de que todos nós pudéssemos encontrar algum tipo de paz depois de tanto caos.

► Legendas: Viktor - Caroline - Eleanor - Ksenia - Daniel◄

CRONOLOGIA OFF: Sex Set 13, 2024 10:36 am

Caroline Lewis

Viktor assentiu e ambos saíram par o ar fresco. Ela tinha de ser forte por ele e pela irmã, mas no fundo estava a colapsar. Ouvir os pássaros a cantar, o farfalhar das árvores e o canto da natureza era alguma que ambos precisavam. O clima da ala hospitalar era demasiado... opressivo. Foi uma boa ideia, não acha? - Perguntou para quebrar o silêncio enquanto sorria para ele. Um sorriso leve mas triste. Segurava-lhe a mão transmintido-lhe uma força que nem ela própria achava que tinha. Ele era carinhoso, compreensivo, protector, leal, sincero e honesto. Tudo características que ela admirava e que queria num parceiro. No entanto, mesmo que a relação deles não resultasse gostaria de tê-lo consigo como amigo. Depois de um passeio curto e leve, prepararam-se para regressar á ala hospitalar. Caroline deu um suspiro resignado. Pensava quando é que Lea se designaria a acordar... Sim, porque a ruiva iria fazer tudo para a trazer de volta por mais que Kara lhe explicasse que a irmã só ouvia sem ouvir. O cérebro reconhecia ás vozes dos ente queridos mas só isso. Tinha de ser a loira a acordar. Caroline ficou surpreendida por ver Ksenia ao lado de Lea.

A ruiva assentiu afirmativamente perante a gratidão da morena. Ouvir o comentário de Viktor foi quase como uma facada. Caroline gostava que lhe tivessem contado no que andavam metidos, queria ter estado lá para a irmã! Ela não era só um invólucro de sangue dourado, até porque, foi ela que salvou a loira do devorador da morte.

Perdida nesses pensamentos, ela ouviu o ecoar de sapatos e Daniel entrou fazendo a mesma pergunta que lhe fazia todos os dias. Caroline tinha trazido para a ala hospitalar os livros que a loira mais gostava: Trilogia do Era Uma Vez Um Coração Partido, Um Amor por Recordar, a trilogia de todas as almas, segredos do passado... Ela e Daniel revezavam-se para lhe ler, Caroline fazia-lhe festas e apertava-lhe a mão para ver se ela reagia... Mas parecia que Lea era mais teimosa, não reagia a nenhum estímulo. Apenas á dor.

Viktor explicou o que se havia passado e ela queria vingança. Queria que eles pagassem pelo que fizeram, mas sabia que se agisse a irmã nunca a perdoaria! Eleanor tentava sempre ver o melhor nas pessoas e,se agia, era sem violência. Ela acreditava no poder das palavras e, sobretudo, do amor. Ver aquela expressão de raiva e dor no rosto de Daniel, corroeu Caroline. Ela vira e ouvira o quanto a irmã sofrera pelo rapaz que até então, não lhe parecia ter dado o devido o valor. Agora, por outro lado, a sua expressão parecia que queria o sangue da pessoa que lhe fizera aquilo. Caroline mordeu o lábio inferior e olhou para Daniel porque, no fundo, ela queria o mesmo. Foi ela que quebrou o silêncio tenso em que mergulhara o quarto - O que importa quem a deixou assim? - Questionei embora todos vissem que ela se importava. - O importante agora é a Lea acordar e sentir que tem o apoio e o carinho de nós todos. - Declarou fixando os olhos em Daniel na palavra amor.

- A última coisa que ela precisa agora é que nos armemos em vingadores. Aliás, ela não iria querer isso! - Concluíu revirando os olhos e deu um sorriso triste. - Embora não a conheça tão bem quanto vocês, se a Lea acordar e souber que procuraram vingança por ela... Bem, acho que vão activar o modo furacão. - Caroline brincou embora, de certa forma, estivesse a falar a sério. E, esperava que a questão do rapaz de Slytherin, não fosse para essa intenção. Com um suspiro resignado, Caroline aproximou-se do outro lado da cama e pegou na mão de Lea fazendo-lhe gestos circulares carinhosamente com o seu polegar na sua mão.

Pensamentos
Caroline
Eleanor
Regan
Viktor
Enric

CRONOLOGIA OFF: Seg Set 16, 2024 12:13 pm

Caroline quebrou o silêncio do quarto com uma clareza que me fez refletir por um momento. Ela estava certa. A raiva e o desejo de vingança que pairavam no ar eram compreensíveis, mas não era isso que Eleanor precisava agora. Eu sabia disso no fundo do meu coração. Eleanor sempre foi aquela que acreditava no poder das palavras e na força do amor para superar os obstáculos. Violência nunca foi sua resposta. Ela sempre acreditou que, de alguma forma, as pessoas poderiam mudar, que o bem prevaleceria, mesmo nas piores situações. Quando Caroline falou, pude perceber sua frustração misturada com uma sabedoria que me fez repensar minha própria abordagem. Ela estava certa em dizer que o mais importante agora era que Eleanor acordasse. A situação já era grave o suficiente, e a última coisa que precisávamos era piorar tudo com busca por vingança. No entanto, havia algo mais em jogo, algo que não podia ser ignorado. Quando Caroline mencionou que Eleanor ativaria o "modo furacão" se soubesse que estávamos atrás de vingança por ela, não pude evitar um pequeno sorriso, mesmo sabendo o quão séria era a situação. Eleanor com certeza ficaria furiosa se soubesse que estávamos considerando algo assim. E, apesar de tudo, Caroline sempre tinha uma forma de trazer um pouco de leveza, mesmo nas situações mais tensas.

Eu respirei fundo, sabendo que precisava dizer algo, algo que equilibrasse o que Caroline havia dito com a realidade do que estávamos enfrentando. Você está certa, Care. Comecei, com a voz mais baixa, mas firme. O mais importante agora é que Eleanor acorde. Ela precisa de nós, do nosso apoio, do nosso carinho, e de tudo o que pudermos oferecer para ajudá-la a se recuperar. Me aproximei da cama, olhando para Eleanor com o coração pesado. Ela parecia tão frágil ali, deitada, e eu queria mais do que tudo vê-la bem de novo. No entanto, a preocupação com o que estava acontecendo fora deste quarto também me atormentava. Mas não podemos ignorar o que aconteceu Continuei, com um suspiro e olhei principalmente Daniel que possuia o desejo de vinga-la como eu. Enric não foi expulso do castelo. Ele ainda está a conviver conosco. E pode ser que ele não tente nos machucar de novo, mas também pode ser que tente. E não podemos simplesmente fechar os olhos para isso. Olhei para Caroline, depois para Daniel, tentando medir suas reações. Ambos estavam em silêncio, mas eu sabia que entendiam o que eu estava dizendo. Eleanor nunca quis vingança, mas isso não significava que devíamos ignorar o perigo que Enric representava. Nós podemos até não nos vingar por Eleanor Eu disse, minha voz ficando mais séria e olhei para Ksenia que escutava toda nossa conversa com atençao tambem. Mas precisamos ficar atentos. Precisamos estar prontos para impedir que Enric tente algo novamente. Não sabemos o que ele está planejando, e, francamente, isso me preocupa mais do que qualquer desejo de vingança.

Passei a mão pelos cabelos, tentando afastar a sensação de impotência que me consumia. A verdade era que estávamos no escuro. Não sabíamos o que Enric faria, ou mesmo se ele ainda estava no castelo. Mas uma coisa era certa: ele tinha desaparecido com o artefato que Nicholas estava tentando obter.Enric sumiu com o artefato. O mesmo artefato que Nicholas tanto queria. E isso me preocupa. Muito. Revelei, vendo o olhar de surpresa nos rostos de Daniel e Caroline. A ruiva me olhou de forma interrogativa, e Daniel franziu o cenho, esperando que eu explicasse mais. E Nicholas... ele mencionou algo que não podemos ignorar. O artefato... ele foi criado para atacar nossos sangues. Caroline franziu as sobrancelhas, confusa, e Daniel deu um passo à frente, claramente tentando processar o que eu estava dizendo. O que quer dizer com atacar sangues? Daniel perguntou, sua voz tensa. Respirei fundo, sentindo o peso das palavras que estavam por vir. Segundo o que Nicholas disse, esse artefato tem o poder de atacar aqueles que possuem o sangue depositado no artefato. Ele não explicou exatamente como funciona e ele nao é totalmente confiafel mas... Um silêncio caiu sobre o quarto novamente, dessa vez mais pesado, mais carregado de preocupação. Eu olhei para Eleanor, ainda inconsciente, e senti meu estômago revirar. Mas se for verdade, todos nós estamos em perigo. Não só Eleanor, mas todos nós. E com Enric desaparecido com ele, não podemos prever o que ele pode fazer ou qual sangue ele usou ou pode usar. Eu disse olhando minha amiga, ela já tinha sofrido o suficiente. Todos nós tínhamos. Mas agora, com o artefato nas mãos de Enric, as coisas estavam ainda mais complicadas.

Eu sei que não podemos resolver tudo com raiva ou com atos impulsivos Falei, voltando a encarar Caroline e Daniel.tentando manter minha linha de raciocinio. Vingança? Nao mas tambem nao podiamos sentar e assistir nossas proprias quedas Mas precisamos estar preparados. Não podemos subestimar Enric, ou o que ele pode fazer com o artefato. Precisamos nos proteger, proteger uns aos outros. E, mais importante, precisamos impedir que ele use esse artefato. Caroline parecia ponderar minhas palavras, e Daniel olhou para Eleanor com uma expressão de dor. Ele claramente estava lutando com a raiva que sentia, mas sabia que, no fundo, vingança não era a resposta.

► Legendas: Viktor - Caroline - Eleanor - Ksenia - Daniel◄

CRONOLOGIA OFF: Ter Set 17, 2024 10:28 am

Whatever Will Be, Will Be

Ksenia ficou em silêncio, observando a cena à sua frente. Viktor explicava a Daniel tudo o que havia acontecido, com a voz firme e determinada. Ele falava sobre os planos de Nicholas, a traição de Enric e o ataque a Eleanor. Ksenia o observava, fascinada. Viktor era uma raridade. Ele conseguia ser firme, protetor, e ao mesmo tempo ter uma bondade natural que era difícil de encontrar. Havia uma sabedoria silenciosa em suas palavras, uma calma que transmitia confiança a todos ao seu redor. Ksenia sabia que ele estava certo, que não podiam baixar a guarda, mas também concordava com Caroline que o foco principal deveria ser a recuperação de Eleanor. Ela respirou fundo, sentindo uma leve pontada de inveja quando seus olhos passaram por Caroline. Não era um ciúmes obsessivo, exatamente. Ksenia sabia que Viktor e Caroline eram perfeitos um para o outro. Eles compartilhavam uma conexão evidente.

Ela estava confusa. Nos últimos tempos, Viktor havia despertado nela sentimentos que ela não queria admitir nem para si mesma. Mas sabia que ele e Caroline eram o casal que faziam sentido. Ela, por outro lado, estava apenas tentando entender o que sentia, sem realmente saber se aqueles sentimentos eram verdadeiros ou apenas uma projeção de algo que ela nunca experimentara antes. Ao ver Viktor se posicionando ao lado de Caroline, Ksenia percebeu que aquilo era algo que ela não podia e nem queria interferir. Caroline era sua amiga, e Viktor era, de certa forma, o tipo de pessoa que todos queriam ter por perto. Era a bondade, a integridade, sua beleza e a força de Viktor que a atraíam, mas, no fundo, sabia que o que eles tinham era uma boa amizade — e isso lhe bastava.

Quando Viktor terminou de falar, ela decidiu que era hora de ir. Sua presença ali já não parecia mais necessária, e havia uma sensação leve de desconforto em precisar ver eles dois juntos. Ela não queria interromper o espaço de Viktor e Caroline com seus próprios sentimentos confusos. "Eu concordo com vocês" Disse ela, finalmente quebrando seu silêncio, olhando para Viktor. Além disso, Eleanor precisava de todo o apoio possível, e Ksenia já havia dado o seu, mesmo que de forma silenciosa. "Precisamos estar atentos a Enric, mas talvez seja melhor esperar até que Eleanor esteja melhor para qualquer tipo de ação mais... definitiva." Ela olhou de relance para Caroline, que concordou com um aceno de cabeça, e depois para Daniel, que ainda parecia mergulhado em seus próprios pensamentos.

"Já fiz o que precisava aqui" Continuou Ksenia, com um suspiro profundo. "Dei meu apoio a Eleanor e espero que ela acorde logo. Agora, acho que vou deixá-los, vocês têm mais com o que se preocupar do que a minha presença aqui." Ela olhou uma última vez para Eleanor, que permanecia imóvel, e se permitiu sentir um momento de tristeza antes de se afastar. Sabia que Eleanor era forte e, no fundo, acreditava que ela se recuperaria. Mas havia algo pesado no ar, uma sombra de incerteza que rondava todos eles. Ksenia deu um passo para trás, afastando-se da cama de Eleanor, e acenou para os outros com um sorriso cansado. "Vou aguardar notícias. Qualquer coisa, estou por perto." Com essas palavras, ela saiu da ala hospitalar, sentindo uma estranha mistura de alívio e desconforto.

| Onde: Hogwarts | Com: Vik, Lea, Enric e Dora Freya| Ano On: 2058|

CRONOLOGIA OFF: Ter Set 17, 2024 11:09 pm

DANIEL~~Walker~~ Zarek

Cada palavra de Victor parecia pesar ainda mais em meus ombros, o que ele dizia fazia sentido, claro, Caroline também tinha razão, Eleanor jamais apoiaria uma vingança, especialmente se envolvesse violência, mas isso não aliviava o peso da fúria que queimava dentro de mim, pelo contrário, as palavras de Victor só acentuavam a gravidade da situação, Enric era muito mais perigoso do que havia imaginado e com aquele maldito artefato em suas mãos, a ameaça era ainda maior, um poder que poderia atacar o sangue... Ele tinha potencial para destruir todos nós, inclusive Eleanor, a ideia de que ele estava solto, livre para agir, era insuportável.

Olhei para Ksenia enquanto ela saía do quarto, ela parecia distante, absorta em seus próprios pensamentos, talvez ela estivesse certa em sair, eu mesmo não sabia quanto tempo mais conseguiria permanecer ali sem agir, meus olhos se voltaram para Eleanor, deitada, tão frágil, a raiva e o desejo de protegê-la tomavam conta de mim, consumindo cada parte do meu ser, queria pegar Enric e acabar com tudo de uma vez, garantir que ele nunca mais tivesse a chance de machucar alguém.

Quando Ksenia finalmente saiu, soltei um suspiro profundo, um que parecia vir do fundo da minha alma, meus olhos se voltaram para Caroline, sabia que ela tinha razão até certo ponto, e mesmo assim... Algo dentro de mim se rebelava. Eu não vou atrás de ninguém agora. Murmurei, quase mais para mim do que para ela, com uma resignação pesada. Mas as coisas vão mudar se for necessário. E eu sabia que isso era verdade, se Eleanor não despertasse, se Enric ousasse se aproximar dela novamente, não ficaria parado, isso era um fato, não conseguiria aceitar isso, não depois de tudo o que ele fez.

Minha cabeça latejava com a intensidade dos pensamentos conflitantes, queria protegê-la, garantir que nada mais a atingisse e o simples fato de estar impotente diante da situação... Respirei fundo, lutando para controlar a fúria que ameaçava me consumir e olhei para Victor. Eu vou ajudar com o que for necessário. Minha voz saiu firme, se houvesse uma maneira de resolver isso sem sangue, sem deixar a raiva me dominar, eu estaria lá, mas eu sabia que, no fundo, a paz era um ideal que Enric não permitiria, tampouco merecia, ele já tinha feito demais.

Mais uma vez olhei para Eleanor, ela parecia tão frágil, tão distante daquele furacão de emoções e perigos que nos cercava e, no fundo, sabia que não podia continuar ali, vendo-a nessa situação sem perder o controle de vez. Eu tenho coisas para resolver. Menti, sem me preocupar em disfarçar muito, a verdade era que precisava sair daquele quarto, precisava de um tempo para pensar, longe de todos, se ficasse mais tempo ali, olhando para Eleanor, a raiva me consumiria e acabaria indo atrás de Enric sem pensar nas consequências, então, com um último suspiro pesado, dei as costas e deixei a ala hospitalar, sabendo que, em algum momento, teria que enfrentar essa fúria novamente mas, por agora, eu só precisava de ar.

CRONOLOGIA OFF: Qua Set 18, 2024 8:46 am

— I follow you way down.

Faltavam trinta minutos. Trinta malditos minutos para o prazo que Caroline havia me dado se esgotar. Eu me peguei sorrindo enquanto andava em direção à ala hospitalar, sabendo que o que eu estava prestes a fazer provavelmente a levaria ao seu limite. Ela deve estar em frangalhos, imaginando se eu iria ou não cumprir o ultimato que ela me deu. Quase conseguia sentir sua frustração de longe, e isso me dava um prazer perverso. Era como se cada passo que eu dava fosse uma espécie de vingança silenciosa. Ela queria que eu fizesse algo, então eu faria, mas às minhas condições. Eu não iria ceder facilmente, e muito menos no tempo dela. Cheguei às portas da ala hospitalar com o coração batendo forte, embora, por fora, mantivesse minha postura indiferente. Empurrei as portas pesadas, que rangiam levemente ao se abrirem. O lugar estava quase todo às escuras, exceto pela luz suave de uma vela, que iluminava apenas uma cama no fundo da sala. A cama de Eleanor.

Ela estava lá, imóvel como sempre, com aquela aparência frágil e pálida que me dava um nó no estômago só de olhar. Eu já sabia o que encontraria, mas a visão dela deitada naquela cama, tão vulnerável, ainda me atingia de um jeito que eu não queria admitir. A vela ao seu lado projetava sombras suaves em seu rosto, realçando sua beleza etérea. A culpa voltou a pesar nos meus ombros, mas eu a afastei rapidamente. Não era o momento de fraquejar. Estou aqui dentro do prazo, não é? Minha voz soou casual, quase brincalhona, enquanto me aproximava. Eu sabia exatamente o efeito que minhas palavras teriam sobre ela. Eu estava jogando com o tempo, com a paciência de Caroline, e pelo olhar fulminante que ela me lançou, sabia que estava conseguindo irritá-la ao máximo. Ela se levantou lentamente, como se estivesse se preparando para uma batalha. Seus olhos verdes, sempre intensos, agora pareciam querer me queimar. Ela estava à beira de um surto, e eu adorava a sensação de poder que isso me dava.

Agora, seja uma boa irmã e dê o fora. Eleanor quer que eu fique com ela a sós. Eu disse, minha voz carregada de provocação, sabendo exatamente o quão absurdo aquilo soava. Eu me inclinava em sua direção, como se compartilhasse uma confidência, embora meu tom fosse venenoso. Eu sabia que Eleanor não estava em posição de querer nada, mas isso não importava. Importava fazer Caroline reagir, ver como cada palavra minha a feria de formas diferentes. Caroline abriu a boca para responder, provavelmente para me insultar ou exigir que eu saísse, mas antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, eu dei mais um passo à frente, ignorando sua presença e focando em Eleanor. Eu não ia permitir que Caroline visse qualquer traço de vulnerabilidade. Não ia deixar que ela percebesse o que realmente estava passando pela minha cabeça e pelo meu coração

A verdade? A verdade é que eu estava destruído. Desde o momento em que Eleanor foi parar naquela cama, cada segundo sem ela me corroía por dentro. Mas eu não podia mostrar isso. Mostrar fraqueza era o mesmo que assinar minha própria sentença. E o que isso mudaria? Eleanor não ia acordar só porque eu estava sofrendo. Nada ia mudar se eu fosse sincero. Então, em vez disso, eu continuava com a máscara de desprezo que usava há tanto tempo. Vai ficar parada aí, Caroline? Ou vai fazer o que estou te mandando? Eu disse, impaciente, lançando um olhar rápido em sua direção antes de me virar completamente para Eleanor. Eu precisava que ela saísse. Não conseguia pensar direito com Caroline me encarando daquela forma, como se pudesse ver através de todas as minhas camadas de mentiras. Caroline, furiosa, relutou por um momento. Eu podia ver o conflito em seus olhos, o desejo de me atacar e ao mesmo tempo a compreensão de que, de algum modo, eu havia ganho aquela pequena batalha. Ela sabia que, se insistisse, poderia perder qualquer chance de me convencer a ajudar Eleanor. E, no final das contas, tudo o que ela queria era a irmã de volta.

Enric — Eleanor — Laura — Ksenia— Astrid — Ethan — Nicholas — Adultos — npcs

—Hakrabi

Ala Hospitalar

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3 de setembro de 2058

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