Sala Adivinhação - 5º Ano

Corbin Wylie entrou na sala de aula com seu típico sorriso animado, o som de suas botas batendo suavemente no chão de madeira. Suas vestes largas, adornadas com padrões astrológicos e tribais, balançavam enquanto ele se movia pelo espaço, cumprimentando os alunos com um aceno amigável.

"Bom dia, jovens visionários!" exclamou ele, enquanto passava pelas fileiras de cadeiras. "Espero que tenham descansado bem, pois hoje vamos nos aprofundar numa das artes divinatórias mais antigas e fascinantes: a Geomancia."

Ele aguardou pacientemente que os alunos se acomodassem, seu olhar azul-claro brilhando de entusiasmo. "A Geomancia," começou ele, andando de um lado para o outro na frente da sala, "é uma forma de adivinhação através dos sinais da terra. Os antigos bruxos e bruxas acreditavam que a própria terra falava, e cabia a nós interpretar essas mensagens."

Com um gesto grandioso, ele apontou para um mapa desenhado no chão com símbolos geomânticos. "Esses padrões, meus queridos, são como o batimento cardíaco do mundo. Cada marca, cada traço, representa uma resposta da natureza às nossas perguntas."

Corbin passou a mão pelo cabelo ruivo ondulado, inclinando-se para os alunos com um brilho nos olhos. "E o mais incrível é que tudo o que você precisa para começar... é a terra sob seus pés." Ele caminhava pela sala com entusiasmo, lançando olhares curiosos aos alunos que o observavam atentos. Ele fez uma pausa dramática, como de costume, antes de continuar:

"Esses padrões," começou ele, "não são apenas marcas aleatórias no solo, mas sim a maneira como a terra responde às nossas perguntas. Cada um de vocês pode encontrar o significado dessas figuras na página 243 do seu livro de Adivinhação, Segredos da Terra Revelados."

Enquanto falava, ele esboçou um sorriso e lançou um olhar para um dos alunos, que tentava esconder a curiosidade. "Sabem," disse ele, baixando a voz como se contasse um segredo, "quando estive no Egito aprendendo Geomancia, a primeira figura que apareceu para mim foi Fortuna Major. Era como se a própria terra estivesse me dando boas-vindas, prometendo sorte. Aí eu pensei: ‘Agora sim estou no caminho certo!’."*

Corbin riu, gesticulando de forma animada enquanto olhava para um grupo de alunos mais tímidos. "E adivinhem? No final, a sorte realmente me acompanhou… bem, pelo menos naquela ocasião!" Ele deu uma piscadela brincalhona, criando suspense. "O que isso significa para vocês?" Ele parou no meio da sala, olhando cada aluno nos olhos. "Que a terra fala... e vocês só precisam aprender a ouvir. Vamos começar?"

Corbin pegou sua varinha, deu alguns gestos largos e, com um sorriso travesso, balançou a varinha mais uma vez. Subitamente, vasos decorados com símbolos egípcios que estavam no canto da sala se quebraram, enchendo o ambiente com uma quantidade inesperada de terra. O solo começou a se espalhar pelo chão, cobrindo lentamente os pés dos alunos. "Ah, sim... não esqueçam de tirar os sapatos! Onde aprendi, disseram que a conexão dos pés com a terra ajuda na tarefa!" ele comentou com uma risada, enquanto alguns alunos soltavam risadinhas nervosas e olhavam para seus sapatos afundando na terra.

A temperatura da sala começou a subir, o ar adquirindo a atmosfera quente e seca de um deserto egípcio. As paredes se transformaram em dunas e ruínas ao longe, fazendo com que a sala parecesse parte de um antigo oásis. "Agora, a tarefa prática!" Corbin anunciou, sua voz ecoando pelo ambiente mágico. "Em grupos, vocês irão traçar suas figuras geomânticas diretamente na terra. A natureza responderá a vocês, se souberem fazer as perguntas certas. Prestem atenção nos símbolos que aparecem e tentem interpretar o que eles dizem."

Ele fez uma pausa dramática, sua expressão se tornando ligeiramente mais séria. "E, só um pequeno aviso… Há rumores de que uma criatura mágica vive por essas terras. Se alguém conseguir capturá-la, haverá pontos extras para a casa!" Os alunos se entreolharam com nervosismo e empolgação, alguns rindo, enquanto outros observavam o solo, esperando que algo surgisse. "Mas cuidado," Corbin acrescentou com um sorriso, "ela é ágil e sabe se esconder muito bem na areia. Boa sorte!"

Após dar as instruções, Corbin sorriu para os alunos e, com um rápido movimento de sua varinha, conjurou uma confortável cadeira de praia no meio da sala. Um guarda-sol flutuou sobre sua cabeça, criando uma sombra refrescante enquanto o ambiente esquentava como um deserto. Ele guardou a varinha com um gesto relaxado e, calmamente, puxou um livro da bolsa. "Estarei aqui se precisarem de ajuda, mas lembrem-se, é a terra que tem as respostas," disse ele, acomodando-se na cadeira e começando a ler, observando discretamente o progresso dos alunos.

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INSTRUÇÕES GERAIS:

Essa é a descrição da criatura que está no deserto. 

Catálogo Mágico:

Amphisbaena (Filhote) (criatura inventada gente, se tiver algo em relação a isso, me avisem, pfvr)
Classificação: Criatura Mágica
Origem: Mitológica, muito rara
Descrição: O Amphisbaena filhote é uma criatura mágica rara com duas pequenas cabeças, uma em cada extremidade de seu corpo serpentiforme. Suas escamas brilham em tons prateados e azulados, com um leve brilho mágico. Cada cabeça possui grandes olhos curiosos que mudam de cor de acordo com seu humor: verde para tranquilidade e roxo para alerta.
Comportamento: Como filhote, é brincalhão, mas as cabeças ainda não cooperam perfeitamente, o que o torna curioso e desajeitado. Interage com objetos e criaturas ao seu redor, usando suas cabeças para explorar.
Habilidades: Suas escamas sensíveis reagem ao ambiente e às intenções das pessoas.

Para capturá-la e ganhar pontos extras podemos rolar dados. 1 dado de 12 lados por criatura, com dificuldade 10. Cada acerto = pontos extras. Se der falha, aproveitem e abusem da criatividade.

(imagem de referência)

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Instruções para Jogadores:

Exploração Criativa: Usem a criatividade para descrever como seus personagens exploram o deserto conjurado. Interajam com o ambiente, as areias, o calor e os elementos presentes na sala transformada. A participação nas aulas não são obrigatórias, mas aproveite esse momento para se divertir, combinar jogos e dar continuidade nas tramas pessoais de vocês. 

Interação com Corbin: Sintam-se à vontade para fazer perguntas ao professor sobre Geomancia. Ele responderá de forma carismática e envolvente, incentivando o aprendizado e as reflexões.

Desafio de Rolagem de Dados: Reforçando. Caso queiram capturar a Amphisbaena ou outra criatura mágica escondida, rolem dados com níveis de dificuldade pedido. Essa parte é opcional, mas garante pontos extras para a casa!

Entrega do Pergaminho: No final da atividade, descrevam como seus personagens entregam o pergaminho com a interpretação do símbolo geomântico que traçaram.

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Alguns padrões geomânticos: 

Interpretação de Padrões Geomânticos:

Via (Caminho): Representa mudanças e novos começos. Está associado ao movimento e às viagens.
Fortuna Major (Grande Fortuna): Símbolo de sucesso e prosperidade duradoura. Indica vitória e sorte.
Caput Draconis (Cabeça do Dragão): Relacionado a inícios auspiciosos, novos projetos e oportunidades.
Albus (Branco): Sabedoria, pureza e paz. Indica clareza de pensamento e boa intenção.
Carcer (Prisão): Obstáculos, bloqueios e limitações, sugerindo confinamento ou estagnação.
Puer (Menino): Força e coragem, mas pode indicar impulsividade e agressão. Cada símbolo fornece uma resposta ou interpretação sobre questões ligadas à terra e ao destino.

(imagem de referência)