Entrada da Ala Psiquiátrica

Quando cheguei a entrada da ala psiquiátrica eu notei o quão diferente ela era dos outros andares do Hospital, mais branca e clean a sala de entrada era tudo em um tom de cor só com poucos objetos de enfeite, primeiro fiquei curioso pela diferença mas não demorou muito para meu cérebro raciocinar sobre o motivo ser a ala em si, para pacientes com problemas mentais qualquer coisa fora do simples pode ser um problema a eles. Me sentei em uma cadeira, não sabendo muito bem como funcionava esperei por ali mesmo que algum medibruxo ou enfermei aparecesse. Foram longos minutos mais repito em meu trabalho, estava acostumado a esperar de minutos a horas para conseguir uma matéria de qualidade. Quando a primeira pessoa de jaleco apareceu a minha frente era uma mulher alta e loira, jovem e bonita. Me levantei ajeitando meu terno e me prontifiquei de aparecer a sua frente antes que ela voltasse a entrar na parte da ala que eu não era permitido. Com licença Doutora... Julie. Falei lendo em seu crachá preso ao peito seu nome, seu sobrenome por algum motivo me pareceu familiar mas como eu estava a trabalho não martelei muito neste pensamento. Estou procurando duas pacientes e fui informado que elas estavam recebendo alta neste nível do hospital, seriam elas Marie Stonkovick e Emily Watsgrint. Comentei a ela que me encarou um pouco sem paciência mais uma das coisas que como redator do Profeta eu estava acostumado. Com uma pena flutuante ao meu lado e um bloco de notas fica difícil passar despercebido por bruxos que estão acostumados a ter sempre um redator atrás de seus pacientes. Senhor as duas receberam alta mas ainda precisam de descanso, aconselho a esperar alguns dias antes de importuna-las com perguntas. Me respondeu com sinceridade e em um ponto de mim concordava com ela mas minha obrigação dada pela redatora chefe e minha euforia para escrever uma excelente matéria não me permitia ouvir seu conselho. A porta atrás dela se abriu mais uma vez revelando duas figuras que se eu não fosse um redator passariam despercebida, na verdade uma delas pelo menos. De cara eu reconheci Marie Stonkovick, não era a primeira vez que eu fazia uma matéria com a auror chefe como assunto com isso ao seu lado imaginei que seria a Watsgrint a qual que procurava, famosa pela família em que nasceu. Obrigada doutora! Falei como se eu tivesse escutado tudo que Julie havia me dito de forma errada e passei por ela a passos apressados ate as duas jovens que saiam, minha pena flutuava as pressas atrás de mim tentando acompanhar meu ritmo. Me aproximei das duas mulheres que não estavam com a melhor das expressões, com essa observação cheguei a frente delas preparado para receber um não ou quem sabe um sim. Olá senhoritas, me chamo Ragnar Salvatore do Profeta Diário, estou responsável pela matéria sobre o Ataque que sofreram, primeiramente quero dizer que sinto muito pelo ocorrido a vocês duas e fico feliz em vê-las com vida e bem! Falei encarando as duas, uma delas me olhava com paciência e disposição a me escutar a outra me encarava com raiva como se quisesse  me derreter com o olhar. Respirei fundo e criei coragem para perguntar as duas juntas sobre a entrevista, caso recusassem iria tenta-las em outro momento oportuno. Segundamente gostaria de saber se estariam dispostas a responder algumas perguntas minhas, prometo que serei rápido, sei que precisam descasar. Perguntei tentando me mostrar o mais flexível a elas possível, torcia para que aceitassem minha entrevista, aquele ataque de comensais havia sido grande e estava repercutindo pelo mundo bruxo e eu precisava escrever uma matéria digna de primeira capa e contava com elas para isso.

Uma resposta grosseira era de se esperar, estava acostumado a muitos bruxos e bruxas detestarem o trabalho que faço mas sei que no fundo não conseguiriam viver se não existisse aquilo que eu faço. Entendo que seja seu trabalho, e eu posso até falar com você em alguns dias, ou daqui uma semana responder as perguntas que quiser. Entendo sua fala como um convite futuro o que me mostrava que nem tudo estava perdido, podia não conseguir publicar minha historia de imediato mas ela uma hora iria sair. Quando ela se afasta eu respeitei seu momento e olhei para sua colega de ataque, a diretora de Hogwarts mais conhecida por seu sobrenome famoso. Ok, mas seja rápido por favor, estou realmente cansada. Falou e eu arregalei os olhos surpreso, seguindo a linha de sua colega pensei que ela fosse recusar igualmente mas pelo contrario ela estava disposta a me oferecer alguns minutos de seu tempo. Sorri de orelha a orelha e olhei a sala ao redor procurando um lugar aconchegante que pudéssemos nos sentar e quando achei estiquei minha mão para a mulher a minha frente que fracamente segurou e eu a ajudei a se sentar em uma das cadeiras de espera da entrada da ala psiquiátrica. Me sentei na cadeira ao seu lado e assobiei permitindo que minha pena flutuasse ao meu lado enquanto com a outra mão eu pegava o bloco de notas do meu bolso. Como prometido, serei rápido, tenho somente três perguntas para a senhorita. Serei o mais breve possível para não ocupar muito de seu tempo. Falei abrindo o bloquinho a sua frente e voltando meu olhar para ela depois de reler as perguntas que eu havia pensado antes de vir ao hospital. Podia ver na expressao da mulher como ela estava exausta seja físico ou emocional e como um homem educado por uma família de linhagem pura eu aprendi a respeitar sempre quando alguém não estava em seu melhor momento. Minha primeira pergunta é por qual motivo os comensais a sequestraram? Responda sem pressa senhorita Watsgrint. Falei  e a primeira coisa antes de me responder que Emily e pede é que eu a chame por seu nome ao invés do sobrenome. Repito minha pergunta me desculpando e agora usando somente seu nome  espero sua resposta. Ela responde em seu tempo e cada palavra que ela falava e explicava o motivo minha pena anotava. Eu prestava total atenção pois sabia que erros gramaticas e palavras confusas eram recorrentes nos textos escritos por penas magicas. A segunda pergunta é: Você e Nathalie já tinham algum problema pessoal antes desse sequestro? Perguntei eu precisava saber mais os motivos que levaram a ladie das trevas a sequestrar as duas meninas mas eu sabia que encontra-la e milagrosamente ela aceitar uma entrevista era quase impossível. Mais uma vez escutei tudo que Emily tinha para me responder e deixei que minha pena anotasse tudo mais tarde eu faria somente os ajustes a resposta. Ultima pergunta, Emily o que pretende fazer daqui em diante? Acredita que esteja ainda em risco? Perguntei por ultimo nao queria tomar mais o tempo da bela mulher a minha frente, era visível que ela estava cansada e lembrar do ataque não parecia lhe agradar. Suas ultimas duas respostas me trouxeram questionamentos interessantes, bastava saber se o que ela responderia nesta pergunta.  

Minha pena foi anotando cada palavra e detalhes de sua expressões enquanto Emily falava, fico interessado em saber mais sobre esse ritual mas vendo suas ações era claro que na queria se aprofundar muito nesse assunto, eu poderia procurar informações direto da fonte. Me surpreendi também em saber que Nathalie matou seu pai adotivo, era uma grande tragédia. Consigo ver um pouco de desejo de vingança em seu olhar Emily Disse sabendo que a mesma me pediu para chama-la por seu primeiro nome, ela me olhou sem graça pois ela sabia que deixou transparecer sua real emoção pós sequestro. Sorri me mostrando calmo aquele seu desejo nao me incomodava nem me importava, eu era diferente a ele.  Só aconselho a esperar um tempo antes de buscar sua vingança, se nao vai acabar sendo sequestrada de novo. Brinquei com a morena torcendo para que ela levasse para o mesmo caminho que eu estava levando. Sorri assobiando para minha pena e esperando que ela se enfiasse em meu bolso como antes da entrevista. Guardei o bloquinho no bolso restante e voltei  a sorrir para a dama a minha frente. Agradeço por seu tempo Emily, como prometido foram apenas estas perguntas. Espero que se recupere bem, acredito que Hogwarts deva estar sentindo sua ausência... Diretora. Falei dando ênfase em seu cargo, por algum motivo achava ela jovem demais para estar em um cargo de tanto prestigio, ela deve ter feito por merecer. Me despedi da morena e me virei começando a caminhar em direção a saída mas parei na porta, algo em mim falava para que eu permanecesse aqui. Suspirei e me virei olhando a morena ainda parada no meio do corredor da entrada. Me aproximei dela novamente e quando ela me olhou eu parei em meus passos. Gostaria que eu lhe acompanhasse ate em casa? Só por precaução? Perguntei na melhor de minhas intenções mas também entenderia se ela recusasse, ela nao me conhecia mais do que trinta minutos depois de um ataque violento seria super compreensível. Mantive meu olhar paciente virado para ela, em minha expressão nao existia nenhuma pressao para que ela aceitasse mas seria um prazer acompanhar alguém de tamanha simpatia.  

Como disse antes seria compreensivo e foi ver Emily recusar meu convite para a acompanhar, com uma breve despedida eu deixei que ela fosse sozinha, acompanhei ela com o olhar ate ela sair do meu campo de visão. Rapaz! Gritou uma voz que eu primeiro ignorei continuando a arrumar minhas coisas como se não fosse comigo mas, depois de um tempo para minha memoria trabalhar eu percebi que não era uma voz desconhecida.  Me virei deixando que meus olhos caíssem sobre quem estava me chamando, sorri ao ver um rosto bem conhecido. Rapaz? Acho que já passei da fase de ser chamado assim para minha tristeza. Comentei deixando minha pasta sobre o assento a qual eu estava antes sentado com Emily. Quando Edward me reconheceu, ele não escondeu seu sorriso me puxando para um abraço. Retribui seu abraço com a mesma intensidade, desde que o homem que eu abraçava havia saído da o ramo de Quadribol, essa coluna do Profeta havia desandado. Sem meu campeão para eu poder criar matéria como iria querer que eu continuasse com esportes? Essa coluna do Profeta sem você irmão esta perdida.  Comentei depois que me afastei de seu abraço mas mantinha minha mão sobre seu ombro. Eu acompanhei sua transferência de um astro para o diretor de um Hospital, não que eu concordasse com suas escolhas mas eu o apoiava do mesmo jeito.  Sem contar que com sua saída do Quadribol, o mundo do esporte perdeu um grande astro e com essa perda eu ganhei uma promoção para matérias de ataques e acidentes mágicos e eu não perderia essa chance, você sabe como eu sempre gostei de uma boa investigação. Falei olhando para o moreno a minha frente, foram tantas entrevistas que fiz a ele que com o passar do tempo acabamos nos tornando amigos no mundo dos esportes, perdendo um pouco de nosso contato quando fomos para caminhos diferentes. Tirei minha mão de seu ombro e fiquei reto a sua frente, eu era uma mente observadora, conhecia as leias de quase todas as instituições bruxas e sabia que entrar como eu entrei para pegar as informações que eu precisava não era correto. Por mais que eu quisesse acreditar que Edward estava ali para somente me ver, eu sabia que como Diretor ele veio a minha procura para me advertir. Fui escalado para escrever a matéria do ataque dos comensais as duas vitimas. Sei que a forma como  a abordei é completamente errada diante dos protocolos do Hospital, imagino que esteja aqui para pedir que eu me retire... E não se preocupe eu irei fazer isso. Falei olhando para meu amigo, eu não iria desobedecer uma ordem sua mesmo sabendo que quando for preciso eu voltarei a fazer o mesmo. Olhando para o homem a minha frente, mais velho como eu nos dias de hoje, era impossível não lembrar das vezes que saímos anoite para encher a cara a após uma vitória de seu time. Mas antes de ir, quero saber como anda meu amigo sumido, conseguiu finalmente criar coragem e arranjar alguma garota para voce ou continua um jovem envergonhado? Perguntei me lembrando das diversas oportunidades que Edward perdeu com garotas quando era um astro em ascensão, perdas que se estivessem em minha mão eu jamais cometeria o mesmo erro. Torcia para que sua timidez tivesse finalmente sumido e ele conseguido alguém para o fazer feliz. Esperei sua resposta empolgado.   

Ao alcançar o corredor Jack parou, congelado, ele havia planejado aquilo por muito tempo, mas uma vez que seus pés tocaram aquele solo em liberdade, embora ainda houvesse muito o que fazer para de fato ser livre, seu corpo inteiro congelou e uma onda de pânico tomou conta dele. Eu preciso retornar... Lá dentro eu estou seguro! Lá dentro ninguém me fará mal! Ele se virou paara a porta, tentando retornar para o quarto novamente, mas a imagem de Patrícia parou na frente da porta. NÃO JACK! Não podemos retornar! Não podemos ser presos novamente! Se voltarmos agora tudo será em vão, eles jogaram as chaves fora e você nunca se vingará de quem te forçou a me matar! Ele sempre será livre e você, o correto, será engaiolado. Jack sentiu seus olhos marejarem, apesar de ouvir a voz de Patrícia por anos e mesmo após ter visto sua imagem antes, aquela era a primeira vez que ele realmente podia dizer que aquela parada à sua frente era Patrícia, ela estava exatamente como da última vez que a viu, na verdade estava como na noite anterior.

Jack olhou ao redor e se viu novamente nos corredores de Hogwarts, as tochas com chamas trêmulas, ele olhou para si mesmo, vestido com as vestes da Grifinória, depois levou os olhos para Patrícia, ela sorria, também com as vestes da Grifinória, a casa que pertencia, eles eram jovens novamente e Patrícia estava ali novamente, sua pequena irmã, sorrindo para ele, sentiu as lágrimas escorrerem pelos olhos. Eu... Eu tive um pesadêlo tão horrível... Você... Você estava morta e... Patrícia se aproximou e segurou seu rosto com as duas mãos. Meu irmão... Eu estou morta... E agora chegou a hora de você vingar minha morte! Jack arregalou os olhos, a imagem do corredor de Hogwarts foi se desfazendo, ele estava novamente nos corredores da ala psiquiátrica, mas Patrícia ainda estava ali, ainda vestindo seu uniforme de Hogwarts, ainda sorrindo. Vamos Jack... Hora de irmos...

Jack concordou com a cabeça e então voltou a caminhar pelo corredor, já não havia dúvidas, já não havia medo, ele sabia o que tinha que fazer e mataria qualquer um que tentasse o impedir e fiu exatamente o que ele fez. Assim que um dos enfermeiros dobrou o corredor Jack apontou a varinha para ele. Sectumsempra. O enfermeiro voou para trás, caindo com sangue escorrendo de sua boca, Jack parou ao seu lado e o encarou. depois seguiu em frente fazendo o mesmo com cada um que encontrava pelo caminho, até chegar na entrada da ala, assim que chegou o segurança retirou a varinha e apontou para Jack, gritando para ele soltar a varinha e recuar.

Isso é um problema irmão... Se você for parado aqui eu não sei não... Jack sorriu. Não se preocupe... Eu tenho um plano. Rapidamente Jack saltou para o lado apontando a varinha para o guarda. Avada Kedavra. O lampejo verde acerdou o guarda em cheio, que apenas tombou e caiu de lado, Jack gargalhou, depois olhou para trás. Hora de conseguir apoio. Quarto após quarto, sala após sala, Jack foi abrindo e liberando os pacientes, ele sabia que haviam muitos indivíduos perigosos entre eles, Comensais tomados pela loucura e até mesmo ex-Aurores que presenciaram horrores de tal forma que apenas a ira lhes acompanhavam, ele guiou cada um deles até a entrada da ala, então apontou a varinha para o portão. Bombarda Maxima. Uma explosão expulsou o portão e então Jack sorriu.

Escutem todos vocês! Hoje eu lhes dei a liberdade!Ele falou sorrindo e apontando o portão recém distruído. Mas ainda temos muito o que fazer para consquistar as ruas... Então eu irei descer pelo elevador e abrir camiho para vocês... Mas vocês... Vocês irão pelas escadas e atacaram cada andar até o térreo, roube as varinhas e sejam livres. Jack caminhou até o elevador e assim que a porta começou a se fechar todos os que o seguiam correram em direção às escadas. Vamos Patrícia... Vamos embora! As portas do elevadore se fecharam.

Tags ◆  Loucuras e Patricia

Like the deep blue sea

Corri as pressas em direção a ala psiquiátrica junto ao enfermeiro que invadiu meu escritório para me informar dos problemas que estavam acontecendo. — Parece que um dos pacientes escapou e libertou os demais! Estamos tendo dificuldade de os colocar em seus quartos. — Comentou durante o percurso o rapaz que ia me inteirando sobre o que havia acontecido. Isso era grava, mesmo sem varinhas, existia bruxos ali avaradores e outros fortes o suficiente para escaparem sem o uso de uma varinha. Assim que cheguei a ala estava uma zona, diversos enfermeiros tentavam sem a varinha conter alguns pacientes mas pelo numero deles eu sabia que nem todos estavam ali.

Retirei minha varinha das vestes e apontei para um dos pacientes que estava usando da força para escapar dos braços dos dois enfermeiros. — Petrificus Totalus! — Falei congelando ele que ficou com o corpo inteiro rígido e fora de perigo em fugir, os enfermeiros me olharam em duvida, eles haviam sido instruídos a nunca usar suas varinhas contra os pacientes a não ser em caso de vida ou morte. Não era um desses casos mas a situação era tão critica que era necessário usar a varinha. — Sei que foram instruídos a sempre evitar uso de magia contra esses pacientes, mas este é um caso fora da reta! Usem somente feitiços imobilizastes, precisamos por todos de volta em seus dormitórios. — Falei em um tom alto para que os demais enfermeiros que continham alguns usassem suas varinhas, eu sabia que não era a chefe do departamento, mas fui chamada para ajudar e não via Julie em lugar algum.

— Onde esta Julie? Ela esta bem? O diretor já foi informado desse problema? — Perguntei me virando para o mesmo enfermeiro que havia me chamado, ele olhava surpreso aquela situação e era de se surpreender mesmo, em todos os anos nunca havia ocorrido uma fuga em massa de pacientes  ainda mais da ala psiquiátrica. — Doutora Julie e o diretor foram atrás do paciente que libertou todos, ele e mais alguns outros conseguiram escapar da ala — Falou e eu respirei fundo, isso não era bom, não era bom ter pacientes lunáticos andando pelos corredores e demais setores do hospital. — Quem foi o paciente? E quantos mais conseguiram escapar deste setor com ele? — Perguntei ate por que eu precisava saber quantos eu ainda iria precisar ir atrás e quantos eu já havia ajudado os enfermeiros a levar de volta aos seus dormitórios.

— O paciente foi Jack Watsgrint  e aproximadamente 8 outros pacientes conseguiram escapar do setor, se não saíram ainda do hospital, estão perambulado pelos setores. — Falou e a cada palavra que saia de sua boca eu percebia que a situação estava mais e mais critica a cada minuto. Jack pelo que Julie havia me mostrado era um dos mais problemáticos pacientes e além de precisar cuidar dele precisávamos resolver também a fuga de mais oito pacientes que podiam estar causando problema nos outros setores do hospital, ou pior, podiam estar em meio a sociedade naquele momento já. — Vou procurar os pacientes pelo Hospital e ver como anda a captura do Jack, enquanto isso, com somente feitiços mobilizastes não deixa mais nenhum destes pacientes escapar entendido? — Perguntei ao enfermeiro ao meu lado ao qual eu estava passando a responsabilidade de manter o controle dentro do setor psiquiátrico. Alguém precisava tentar resgatar os outros pacientes e se Julie e Edward estavam ocupados com Jack eu faria meu melhor para ajuda-los. Com isso sai do setor e fui em direção aos demais em busca dos pacientes.
 

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