Emergência

Sáb Fev 27, 2021 1:36 pm

palavras são, na minha nada humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia

Emergência

Uma grande porta dupla de vidro, sempre esta aberta a espera dos casos mais urgentes. Todos os casos mais graves e que não podem esperar, são atendidos inicialmente ali. Vários ganchos, com soro e poções, flutuam pelo local, as enfermeiras estão sempre auxiliando e cuidando dos doentes que podem, sempre auxiliando os Medi-Bruxos de plantão. Vários sofás em "L" estão distribuídos pelo local, assim como biombos com macas, para os atendimentos mais privados. As Emergências são utilizadas para os casos urgentes, os quais não há tempo e nem possibilidade de um tratamento mais calmo. Utilizada também durante os plantões do Hospital.

Kall at Queen of Graphics

Ter Mar 16, 2021 10:04 am

Atendimento

Enquanto eu descia para um atendimento até o quinto andar passava por médicos e enfermeiros, sempre correndo em alguma direção, assim que cheguei ao setor que necessitava de ajuda uma das enfermeiras se aproximou de mim com uma ficha e começou a falar sobre o paciente ali, caminhei até a maca onde ele o garoto da ficha estava. O garoto gemia enquanto um inchaço bastante aparente em sua perna praticamente saltava para fora.
A enfermeira estava me explicando sobre o que ocorrera, aparentemente o irmão mais velho do garoto pegara a varinha da mãe enquanto a mesma tomava banho e decidiu praticar alguns feitiços, devido sua inexperiência acabou lançando um feitiço errado e, para piorar acertara o irmão mais novo. o meu ver o garoto, ou melhor, ambos os garotos tiveram sorte, já que aquilo poderia terminar bem pior. Observei a perna do garoto e notei que havia algumas escoriações já cicatrizadas, provavelmente em um primeiro atendimento.
Aparentemente brincar com varinhas e artefatos mágicos era o que mais chamava atenção aos bruxos adolescentes daquela época, olhei a ficha e observei que ele já havia feito um pequeno exame e havia sido constatado que sua perna estava quebrada, sorri e fui até o garoto, me apresentando.
- Olá meu jovem, eu sou Edward Summiregis e irei cuidar da sua perna. Ilcorporis perna.
Realizei o feitiço para ter certeza da lesão, depois voltei a realizá-lo observando todo o corpo, assim que o fiz fui até a perna dele, ela estava realmente fraturada, mas por sorte o osso não havia perfurado a carne. .
- Relidor.
Usei para aliviar sua dor. depois coloquei minhas luvas e segurei a perna dele colocando o osso no lugar.
- Brackium Remendo! Reparo Ossius! Musculum Remendo! Muito bem, vamos ver como ficou. Ilcorporis perna.
Usei os feitiços para unir e reparar os ossos e para garantir que não houvesse lesões nos músculos, depois voltei a conferir, no raio-x, se tudo tinha dado certo.
- Prontinho, procure uma enfermeira pra ela te liberar, não dói mais não é mesmo?
O garoto sorriu e fez que não com a cabeça, olhei para os pais e os instruí a evitar que deixassem a varinha livre, tanto como deixasse objetos mágicos perigosos ou potencialmente perigosos próximos aos dois sem supervisão, uma vez que o acidente poderia ter sido realmente grave.
- Alguém do Ministério virá falar com vocês, mas não se preocupem eles já foram informados da situação e é apenas procedimento de rotina já que o garoto usou magia fora da idade permitida, mas pela idade dele no geral isso irá gerar apenas um aviso formal, mas caso se repita poderá vir a ser um problema.
Após isso pedi que uma enfermeira os explicasse mais e os encaminhasse até a sala de espera, depois segui para o balcão, ainda haviam muitos casos ali e eu resolvera ajudar em mais alguns.

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Narração - Minhas Falas - Pensamentos

Seg maio 24, 2021 4:21 pm

Baile de Máscaras
''Beneficiente''

Repórteres só são inconvenientes se tiverem algo a esconder. Qual seu mau hábito escondido?

Seu turno estava agitado e ela não conseguia se lembrar de ter comido algo, mas essa era a vida de um medibruxo, você não tem tempo para nada, depois que entra no hospital, e sair dele, é ainda mais difícil.

Suspirando a medibruxa, aproveitou a pequena pausa entre um paciente e outra, para devorar uma barrinha de chocolate que estava no bolso de seu jaleco, desde de manhã, e tomar um copo de água, antes de uma enfermeira chamar seu nome novamente.

A passos largos, ela se encaminhou para seu setor, e soube logo de cara, quem era seu paciente.

Havia um garoto em uma das macas, com o uniforme de quadribol, com outros meninos do time em volta, é um adulto, que deveria ser seu treinador com eles.

- Senhorita Mills, mais um caso de balaço? - A loira perguntou, ao entrar no campo de visão da enfermeira, e dos garotos.

- Ele foi acertado, no estômago, conseguiu terminar o jogo, mas começou a passar mal depois. - Uma menina que ela não havia visto, por está encoberta no meio, dos homens altos, falou nervosamente, preocupação estampada em seu rosto.

- Mais alguma coisa que devo saber? - A Doutora O’Hare perguntou, pegando um par de luvas de látex e as colocando, enquanto se aproximava do menino, que tinha uma expressão de dor no rosto.

- Ele levou um balaço no estômago, e caiu da vassoura. - O treinador disse nervoso, provavelmente pensando no que dizer aos pais do garoto.

- Olá querido, vou precisar que me diga onde dói, e levantar suas vestes. - Destiny disse com a voz calma.

O garoto acenou com a cabeça, puxando a blusa com uma expressão de dor no rosto.

O rosto da médica se tornou sem expressão completa, ao ver a marca roxa, no estômago do menino.

- Aqui dói mais... - O menino disse, apontando para o lado superior esquerdo do abdômen. - Mas está se espalhando.

- Onde você foi atingido? Me diga exatamente onde. - A médica ordenou, começando a apalpar a barriga do menino.

Mas ele gemeu de dor, e se afastou.

- Okay, tudo bem... - A mulher murmurou pegando a mão do menino.

- Willa, pergunte a Sarah, veja se a máquina de tomografia está livre, por favor. - A médica disse com um olhar significativo a enfermeira loira.

Todos sabiam que a Doutora O’Hare tentava ao máximo não causar pânico aos seus pacientes, ficando o mais calma possível, e usando palavras chaves, para que os enfermeiros entendessem a gravidade do problema, antes que ela explicasse a situação ao paciente.

E agora eles usavam meios trouxas com os bruxos, era arriscado curar as cegas, sem ver. Mesmo que alguns medibruxos ainda protestassem.

- Anestecsi. - Ela disse puxando com a varinha em uma mão, o menino relaxou um pouco mas não completamente, a dor ainda era visível em seus olhos. - Como se chama? - Ela pediu se colocado de pé.

- Mason... - O menino murmurou, sendo interrompido pelo treinador.

- Então o que ele tem? Ele vai ficar bem? Ele é meu garoto de ouro. - O homem começou a falar, com a voz irritada.

Se olhar pudesse matar, com certeza o homem mais velho estaria duro no chão nesse exato momento.

- Sugiro a você que vá chamar os pais dele, eles irão precisar assinar alguns papéis. Mason, você já é maior de idade? - Destiny perguntou, seus olhos azuis incomuns indo paro o menino, que acenou positivamente com a cabeça.

- Muito bem, vou lhe explicar o que está... - Ela parou quando a enfermeira voltou, parecendo nervosa.

- Só irá ficar disponível daqui a duas horas. - A mulher loira disse, olhando a medibruxa.

- Tudo bem... Você pode tentar achar uma máquina de ultrassom portátil para mim? Por favor? - Ela pediu a outra mulher, que franziu as sobrancelhas mas acenou com a cabeça. - Vou pedir que saiam, fique apenas quem for mais próximo a ele, um ou dois. - Demandou seria.

Ela suspeitava, que o garoto havia fraturado o baço, com o balaço, e a queda havia agravado a situação, e ele provavelmente estava com hemorragia interna, na ultrassonografia não daria para ver muito, mas se ele estivesse com líquido no abdômen, mostraria, e poderia ser mandado para a cirurgia logo, não podia tentar simplesmente parar o sangramento ou remendar algo interno, sem ver o que está acontecendo em seu interior, e o baço provavelmente teria que ser retirado.

OFF

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Ter Out 12, 2021 3:26 pm

Like the deep blue sea

O dia no hospital estava corrido quando entrei na enfermaria a primeira coisa que vi foi a enfermeira da ala das criaturas ali diante de mim, ao lado de um lince aparentemente bem ferido. — O que tá acontecendo? Por quê tem um lince onde eu costumo atender bruxos? — Perguntei, minha expressão confusa deve ter sido o suficiente para que a enfermeira viesse até mim e me informou com um pouco mais de calma a respeito do animal que tratava-se não de um animal comum, mas de seu bruxo em forma animaga, e por isso acharam melhor trazê-lo até mim ao invés de realizarem os tratamentos. Pedi que a enfermeira se mantivesse ao meu lado durante o tratamento, estando o homem em sua forma animaga, era bom que alguém da parte de criaturas estivesse ali para auxiliar e assim poder examiná-lo de maneira mais precisa.

De minha parte, inicialmente eu precisaria compreender o motivo pelo qual aquele homem simplesmente não se destransfigurava. Me afastei um pouco do paciente enquanto a enfermeira fazia os curativos em seus machucados e fui ate o computador bruxo onde eu podia consultar informações sobre animagia que eu não tinha conhecimento. Seria necessário apenas lançar um único feitiço para desfazer a transformação animaga, no entanto, o machucado talvez fosse o responsável por ele não estar conseguindo voltar ao normal. Eu permiti então que a enfermeira tratasse da pata dele como cachorro, antes que eu pudesse desfazer a transfiguração.

Assim, fui até o lavatório higienizar as minhas mãos e a minha varinha, retornando para perto do paciente e da enfermeira, esboçando um sorriso enquanto mantinha expressões serenas. — Vamos lá, então! — Sinalizei, verificando com a enfermeira se ela já tinha terminado o que fez e recebendo o consentimento para prosseguir. Era uma destransfiguração demasiadamente fácil, mas assim como tudo no mundo, exigia concentração, pois não era livre de erros. — Homorfo! — Proferi assim que apontei a varinha para o cachorro, vendo-o rapidamente se destransformar e logo retornar para sua forma humana. Era uma mulher de meia idade e estava aparentemente ofegante talvez por ter estado tanto tempo transfigurada, me virei para a enfermeira e sorri. — Leve-o para a enfermaria e deixe que ela acorde sozinha, depois disso me chame que darei a alta dela — Falei e deixei que a enfermeira terminasse de atender a mulher e me virei em busca de mais um paciente que precisasse de minha ajuda.

Legenda: Malia + Robert + Julie + Edward + Ellie + Nathaniel

ERETRIA QG

Sáb Jan 08, 2022 9:20 am

Like the deep blue sea

Aquele dia por incrível que parecesse estava calma a ala de danos por magia pude ficar a manha inteira em paz em meu escritório e agora estava em ativa pelo setor procurando qualquer auxilio que os demais medibruxos estivessem precisando. Quando o sinal vermelho é acionando eu me virei em direçao a triagem e acelerei meus passos, um caso grave estava chegando e eu queria estar próxima para auxiliar o melhor que eu podia meus funcionários. De longe consegui ver que era um homem moreno e alto mas eu nao esperava pelo choque que ia levar ao perceber que era alguém muito próximo de mim. — Tyler?! — Perguntei me deixando entrar em choque por alguns segundos ao ver meu amigo coberto de sangue e completamente apagado.

— Para a emergência agora! Preciso que preparem um sala e preciso de dois enfermeiros comigo agora! Vamos! — Falei em um tom mais alto e dois enfermeiros se prontificavam ao meu lado enquanto o carrinho flutuava em direçao a emergência e eu conferia os batimentos cardíacos de Tyler. — Sabe me dizer o que aconteceu com ele? — Perguntei olhando para o enfermeiro que buscou ele onde estava e o trouxe ate o hospital, o jovem me encarou afirmando com a cabeça. — Teve uma fuga de Azkaban e ele foi ferido tentando impedir, é tudo que sabemos. — Falou e eu o agradeci sentindo meu coração acelerar, uma fuga? Nesse momento da vida só poderia ser Alex e isso não era bom, nem um pouco ainda mais se ela tivesse feito isso a Tyler sabendo o quão importante ele é para mim.

— Obrigada! Pegue uma bolsa de sangue A+ — Falei sem pensar, eu sabia exatamente qual era o tipo sanguíneo de Tyler e não precisava averiguar, a anos eu convivia com ele e ate por um tempo dividi meu apartamento com o moreno, eu não podia o perder e não perderia meu tempo com o que eu sabia. O enfermeiro voltou com a bolsa e eu a pendurei ao seu lado e tirei minha varinha do bolso. — Vulnera Sanentur — Falei apontando para todas as partes de seu corpo que possuíam cortes profundos e aos poucos fui vendo o fluxo de sangue melhorando com a bolsa e o feitiço curando os ferimentos. — Vamos lá Tyler, você vai ficar bem, estou aqui com você. — Falei em um sussurro ao aproximar meu rosto do seu, fazia um tempo que eu não o via mas reencontra-lo daquele jeito era meu pior pesadelo. Guardei minha varinha quando terminei de passar por todos os seus ferimentos, ele estava melhor mas precisava ainda de mais cuidados.

— Em duas horas aplique essência de Ditamno em todas as feridas dele e repita isso diariamente pelo menos uma vez. Ele precisa ficar aqui pelo menos três dias. — Falei para o enfermeiro da emergência que ficaria responsável em cuidar daqueles que permanecem nesta área do setor. — Henry por favor informe ao Ministério sobre a chegada dele e sobre essa suposta fuga da prisão, caso eles não saibam ainda. — Falei sabendo que Tyler iria precisar passar por um interrogatório dos aurores quando acordasse. Com Tyler seguro deixei minha mente pensar na outra informação desse acontecimento, a fuga e quem poderia ser. Alex é claro é a única que me vem a cabeça e no fim pensei que o primeiro lugar que ela tentaria ir seria a minha casa.

Lilith! Merda, me lembrei agora que a loira esta em minha casa e um encontro das duas seria catastrófico. — Merda... — Falei saindo do lado de Tyler e caminhando em direçao aos demais enfermeiros da área de Emergência. — Eu preciso dar uma saída, se ele acordar ou qualquer coisa mudar, pode ligar para meu telefone! — Falei em um tom apressado e não esperei uma resposta deles eu podia estar aqui e a cada minuto podia estar correndo o risco de uma das duas estarem se matando dentro de minha casa. Eu precisava ir para casa garantir que Alex e Lilith não tenham se encontrado de forma alguma se ela tiver mesmo fugido de Azkaban.

Legendas: Malia ■ Alex ■ Lilith ■ Eliot ■ Julie ■ Edward ■ Outros ■ Tyler ■ Maeve

Ter Ago 29, 2023 10:15 pm

Bubble Gum

Eu não soube de mais nada depois que cai ao chao do consultório, não sabia quantos dias havia ficado desacordada, nem o que havia se passado depois que ele aparatou. Aos poucos fui abrindo meus olhos e deixando a claridade da sala entrar em meus olhos, os pibs ao meu redor indicavam que eu estava na emergência. Lentamente as dores foram voltando, minha cabeça latejava na lateral onde ele me havia acertado os golpes, minha barriga parecia cortada ao meio e ardia muito. Pisquei algumas vezes e ouvi uma voz que eu amava mas nao esperava ser a primeira a ouvir. — Hey, como esta baby? — Perguntou Alex e eu virei meu rosto para ela e mostrei um pequeno sorriso, nem tudo estava perfeito mas eu estava viva e vendo a morena. Procurei por sua mão e ela fez questao de me entregar, entrelacei meus dedos ao dela que se aproximava mais da cama com a cadeira de visita. — Estou melhor agora. — Eu disse soltando um sorriso aproveitando aquele momento que por muito pouco eu podia nao estar tendo. Senti a mesma levar sua mão a meu rosto especificamente em meu machucado no olho direito onde ela olhava com dor e preocupação.

— Quem fez isso Malia? — Ela perguntou e eu suspirei me relembrando dos momentos de terror que passei no consultório com algo que eu sabia que nao era humano, nem bruxo. Adrien naquilo tudo era uma marionete, eu percebi quando ele perdeu o controle de seu próprio corpo e decisões. — Foi Adrien Zarek, o novo vice de Hogwarts, mas nao era ele meu amor. — Eu disse para Alex que cerrou as sobrancelhas confusa me olhando e eu decidi continuar falando. — Algo aconteceu com ele quando duelou com Jack há uns meses atrás, ele estava com uma marca negra no braço que parecia controlar ele quando... — Eu falei e parei me lembrando dos momentos novamente, cada dor, cada medo, cada desespero que senti. Alex me olhava com uma mistura de preocupação e angustia, eu sabia que ela queria matar alguém para compensar mas nao faria por mim.

— Ele é um perigo para a sociedade então, precisa ser executado. — Ela falou e senti um aperto em meu coração pois eu nao havia terminado de falar e a ardência em meu abdome nao era comum, era diferente, era uma sensação prazerosa. — É... Mas a questao é que acho que eu também... — Comecei a falar quando a porta do nosso quarto de emergência se abriu e entrou um enfermeiro que anunciou que havia um auror para me ver e fazer algumas perguntas. — Ele se chama Rodrick Zarek e... — Alex se levantou pronta para mandar ele ir catar coquinho mas segurei seu pulso delicadamente o que a fez olhar para mim. — Pode pedir que ele entre por favor Fernando. — Eu disse ao enfermeiro que sorriu timidamente e saiu novamente pela porta. Alex me olhava com reprovaçao mas eu nao podia negar aquela conversa, mesmo que fosse com o irmao de quem me atacou. O mundo bruxo precisava saber do perigo que Adrien estava carregando, que claramente era contagioso.

— Me ajuda a ficar sentada, por favor Lex. — Eu disse e a mesma me abraçou delicadamente me erguendo ate que minhas costas ficassem apoiadas sobre o travesseiro na parede. O homem entrou pela porta e ele parecia mesmo seu irmão porem moreno e mais velho. Ele se aproximou se apresentando como auror responsável pela investigação do ocorrido e eu disse meu nome a ele. — O que precisa saber? — Eu disse e entao esperei ele fazer suas perguntas enquanto segurava a mão de Alex, nao para me confortar mas para garantir que minha flor nao atacasse o auror.

I'm in love with a fairytale even though it hurts

✿ Elli

Dom Set 03, 2023 5:47 pm

Survivor

I ain't playin' no games

Alex era o numero de contato de emergência de Malia e por mais que ela duvidasse que alguém algum dia fosse ligar, esse dia chegou. Quando ela atendou seu coração cortou ao meio em desespero e ela largou sua loja na travessa do tranco como estava e aparatou imediatamente para o local de trabalho da loira. Apesar de uma mulher livre a alguns anos, olhares de espanto e terror sempre eram visíveis ao seu redor. Esbaforindo ordens, exigiu que fosse levada ate onde sua noiva estava. Na sala de emergência, o que a preocupava bastante, ela encontrou Malia deitada sobre uma cama, seu rosto repleto de machucados e sangue seco, seu abdômen com uma atadura enrolada por ele todo e mancha de sangue. A morena cerrou os punhos segurando seus instintos em sair em busca do culpado e mata-lo, respirou fundo para nao socar o enfermeiro ao seu lado que explicava a situação da loira e fechou os olhos se lembrando de sua melhor versão por ela.

Ela puxou uma cadeira oferecida pelo enfermeiro e a colocou ao lado da cama pedindo apenas que a deixassem a sós com a medibruxa chefe, um pedido que não só foi atendido como agradecido pelos demais enfermeiros que conheciam seu passado e a temiam. Se acostou a cama e segurou a mão da loira fechando os olhos e esperando que ela acordasse. Mais de dez horas se passaram desde que a morena chegou ao quarto, enfermeiros passavam para monitor os equipamentos mas logo saiam. Por ultimo um deles trouxe gentilmente uma refeição para ela que sem jeito agradeceu de forma ríspida o que no fundo ela nao desejava ter feito. Comendo a comida que nao era a das piores ela ouviu um suspiro diferente de sua amada, soltou os talheres e olhou ela que começava a acordar pela primeira vez desde tudo.

— Hey, como esta baby? — Ela disse quando viu os olhos azuis aparecendo depois de onze horas fechados. Ela o olhou com um sorriso e afirmou estar melhorando, nesse tempo Alex fez questão de se aproximar com a cadeira e entrelaçar seus dedos ao dela — Quem fez isso Malia? — Perguntou querendo entender o que havia acontecido e quem teria tido a coragem de encostar em uma mecha de cabelo da medibruxa. Ela escutou ela falar o nome de Zarek, alguém que ela ignorava mas sabia que trabalhava em Hogwarts. Sua raiva pulsava e sua impulsividade gritava em seu ouvido que ela deveria mata-lo mas ela se manteve ali olhando a loira contar tudo. — Ele é um perigo para a sociedade então, precisa ser executado. — Afirmou depois de ouvir que ele parecia estar descontrolado, o que significava que voltaria atacar e Alex queria garantir que nao fosse sua noiva novamente. Agora sua ideia de mata-lo nao parecia tão ruim quanto antes, ela poderia ate mesmo usar disso para ganhar uma maior aceitação social pela sociedade.

— É... Mas a questao é que acho que eu também... — Ela comecou a dizer quando foram interrompidas por um enfermeiro que primeiro ficou feliz em vê-la acordada e em seguida anunciou que havia um auror querendo falar com ela. Alex conhecia o procedimento e nao tinha qualquer coisa a se opor, ainda mais se fosse ajudar a prender quem havia feito aquilo. Quando o sobrenome do auror veio a tona, ela cerrou os punhos, sendo parente de quem a atacou, ela nao via credibilidade alguma em Malia contar sua versão a alguém que certamente manipularia os fatos a favor de seu irmão. — Pode pedir que ele entre por favor Fernando. — Falou segurando seu punho quando ela se levantou preparada para mandar o enfermeiro expulsar o auror.— Pessima escolha Malia, esse cara é parente, sua versao vai ser totalmente manipulada. — Falou olhando para loira quando o enfermeiro saiu para ir buscar o homem.

— Talvez nem ele saiba o que esta acontecendo com o irmão dele, é bom que alguém o informe. Me ajuda a ficar sentada, por favor Lex. — Falou e a morena revirou os olhos sem acreditar que a loira ainda conseguia pensar nos outros depois de tudo, mas isso foi um dos motivos que a fez se apaixonar por ela nao? Sua inocência e determinação em ajudar o próximo. Ela se aproximou e ajudou a noiva a se sentar de forma confortável na cama, ao mesmo tempo em que o Auror entrou. A morena o encarou friamente, cerrou seus punhos e com a mão livre segurou a mão de Malia ficando ao seu lado enquanto esperava o homem fazer as perguntas.

St. Mungus ► Narraçao // Alex // Malia // Maeve // Eliot // Outros // Lilith // Adora

Ter Set 05, 2023 10:27 am

Your body's poetry

Depois que estudei a cena onde o ataque aconteceu eu pedi para falar com a vitima que era quem havia atendido meu irmão. Alguns minutos esperando foi o suficiente para me levarem ate a emergência onde encontrei a senhorita acompanhada de sua namorada. Eu havia estudado um pouco sobre as duas, assim como fiz com diversos arquivos do ministério depois que Eliot escapou de minhas mãos por falta de informações sobre ele. Se eu soubesse de antemão que ele era avarador, minha abordagem em conte-lo teria sido diferente. Não chamaria de prazer em conhece-las devido a ocasião, mas me chamo Rodrick Zarek e sou o auror responsável pela investigação. Gostaria de poder fazer algumas perguntas a senhorita que foi ataca, tudo bem? Eu perguntei ao me aproximar da cama, sobre um olhar assassino de sua namorada eu peço que me permita pergunta-la perguntas padrões, além das que tenho pessoal para entender o que meu irmão havia feito.

O que precisa saber? Falou, sua voz era forte e ela parecia bem acordada, soltei um sorriso e me aproximei, ela estava em excelente estado para quem tinha tantos machucados como os dela. Para o relatório? A descrição física da pessoa que a atacou, os feitiços usados por ela E por você e os acontecimentos que levaram ao ocorrido. Eu disse para ela tirando do bolso um papel ministerial amassado que continha as informações onde eu precisava preencher sobre a investigação. Ela sabe o nome de quem a atacou também, ela reporta na historia? Perguntou sua namorada, se metendo em nossa conversa, seu sorriso era debochado, e eu sorri de volta. Sabia que estava falando de meu irmão e ela sabia muito bem que eu nao o denunciaria. Isso cabe ao ministério descobrir senhorita. Com as informações dadas pela vitima, chegaremos a essa conclusao. Falou e viu que a morena queria retrucar mas parecia obedecer ordens como uma cachorrinha da vitima. Voltei meu olhar para Malia que segurava a mão da sua namoradinha contendo-a.

Agora, fora do relatório, eu quero saber por que meu irmão veio ao Mungus procura-la e por que pensou em interna-lo em uma quarentena? Eu perguntei e minha expressão sarcástica e esnobe se transforma em preocupação, mostro a ela que minha intenção ali é ajudar meu irmão, que por mais irritante que seja, é a única família que me resta.

Emergência

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Re: Emergência

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