Masmorras Profundas

CRONOLOGIA OFF: Sex Fev 24, 2023 6:04 pm

Masmorras Profundas • TORRE PRINCIPAL
As masmorras profundas do castelo são somente permitida a entrada de funcionários mas sua fiscalização nao é muito boa, sua base da escada guardada por um simples quadro de Phineas Nigellus Black, um ex diretor de Hogwarts. Sua função é informar a direçao se algum aluno tentar entrar nas masmorras mas dizem que ele é facilmente corrompido se souberem oferecer bem algo em troca. As masmorras profundas são lar de criaturas perigosas como visgos do diabo em suas paredes além de salas e passagens secretas que ate hoje nao foram descobertas, é um lugar perigoso com diversas ramificações onde muitos alunos já se perderam E perderam a vida tentando se aventurar em busca de seus segredos.

Zona Bruxa de Alto risco

Em perigo alto alunos podem sofrer ataques de criaturas magicas MORTAIS e Bruxos das Trevas.

Jardins de Salazar

Por trás de uma velha penseira vazia, abre ao despejar sangue bruxo puro.

CRONOLOGIA OFF: Sex Abr 05, 2024 11:50 pm

Robert Slytherin Winchester

Laura

Assim que nossos pés tocaram as profundezas úmidas das masmorras de Hogwarts, o ar carregado com o cheiro de musgo e terra molhada envolveu meu nariz, despertando uma onda de nostalgia, aquela sensação familiar me fez recordar dos tempos em que eu mesmo percorria aqueles corredores sombrios no passado, então olhei para Laura. Para encontrar o caminho para os Jardins por aqui, você terá que fazer praticamente o mesmo que fizemos na caverna. Comecei a explicar. No entanto os Jardins têm uma peculiaridade ao serem acessados por estas masmorras... Eles escolhem quem os acessa. Conduzi minha filha pelo labirinto de corredores sombrios, cada passo ecoando no ambiente.

Normalmente essa escolha é feita com base em quão afastada a pessoa está dos ensinamentos dos outros fundadores de Hogwarts e quão próxima está dos ideais de Salazar. Disse com calma, então a encarei. Mas isso representa um risco Laura... Se aproximar dos verdadeiros ensinamentos de Salazar é... Complexo. Alertei-a sentindo o peso da responsabilidade aumentar a cada palavra pronunciada, a segurança de Laura era minha prioridade máxima naquele momento. Respirei fundo e, deslizando um colar de meu pescoço, entreguei-o a ela.

Era um colar simples, mas carregado de significado e poder. Victor me deu este colar. Expliquei, buscando transmitir a importância daquele objeto. Se precisar de mim em algum momento, basta apertá-lo e pensar 'Audi me'... Suas palavras ecoarão em minha mente no mesmo instante, não importa onde eu esteja... É uma forma de comunicação segura e instantânea, criada por uma magia mais antiga que Hogwarts e que funciona em qualquer lugar do mundo. Então, envolvi Laura em um abraço reconfortante, buscando transmitir todo o apoio e proteção que eu poderia oferecer. Prometo que estarei sempre por perto para ajudá-la, onde quer que esteja... Então me procure se precisar de algo. Meu sorriso era uma tentativa de transmitir confiança e coragem enquanto começávamos a percorrer os corredores esquecidos das masmorras, indo em direção aos andares mais altos de Hogwarts.

Robert - Emily - Laura - Lillian - Aaron - Edward

CRONOLOGIA OFF: Ter Abr 09, 2024 9:51 pm

artificial lovei wanna teach how forever feels

Assim que passamos pela passagem e chegamos as masmorras profundas Robert me diz que o acesso aos jardins se daria da mesma forma, como foi no vale dos ossos. Mas que tinha um porém relevante quanto aquela passagem qualquer um que se aproximasse mais dos ensinamentos de Salazar e se afstasse dos ensinamentos dos demais fundadores conseguiria acessar os jardins. Eu só preciso manter eles em segredo, e ninguém vai acessar eu o pego de surpresa com minha fala.

No fim das contas eu havia permanecido calada durante toda nossa pequena aventura. Sem saber o que dizer e simplesmente obcecada por tudo que aquele local novo poderia me proporcionar. Mas fico confusa quando ele diz que os ensinamentos de Salazar eram complexos. Espero ter um certo tipo de esclarecimento dele. Porque? Porque eram confusos? quais eram os tais ensinamentos? Ele então tira o colar de seu pescoço e envolve meu pescoço com o cordão Se precisar de mim em algum momento, basta apertá-lo e pensar 'Audi me'... olho o pingente meio que pulsar ao entrar em contato com minha pele.

Ele explica que era apenas eu dizer aquelas palavras e ele poderia me escutar onde quer que estivessemos. Me perco na visão do colar até sentir os braços de meu pai me envolverem. Eu tenho dúvidas pai… digo enquanto começamos a caminhar para a parte mais branda das masmorras, deixando aquele local também perigoso. Sua voz soa novamente dizendo que iria me explicar com mais calma tudo o que fariamos para proteger os jardins, e ele me guiaria.

Laura Robert
at the DEEP DUNGEONS
BEGINNING OF APRIL

CRONOLOGIA OFF: Dom Abr 21, 2024 2:34 pm

artificial lovei wanna teach how forever feels

Quando saio da comunal minha única preocupação era não encontrar ninguém que me atrasasse em meu caminho, e passando tão perto da comunal da Sonserina me preocupava que talvez Daniel aparecesse querendo conversar como ele vinha querendo fazer nos últimos dias como louco.

Eu também achava que precisávamos conversar mas não estava pronta para aquilo ainda, decido por tirar aqueles pensamentos de minha cabeça. A única coisa que eu precisava pensar agora era no tal do ritual. Meus pés me levam até onde eu havia marcado com Rosalie e Nicholas, mesmo tendo estado ali apenas uma vez era como se eu reconhecesse cada partícula daquele lugar. Vocês estão atrasados eu digo quando escuto os passos logo atrás de mim. Me viro apenas para dar de cara com os dois que estavam rindo de algo. Um deles me responde dizendo que havia passado dois minutos do horário marcado. Como eu disse. Atrasados.

Vamos fazer o ritual aqui… no aberto? Rosalie olha ao redor, a má iluminação deixava o ambiente mais dark, eu nego com a cabeça e pego a tocha enquanto movimento a cabeça para que me sigam. Não… vamos fazer nos jardins escuto um deles perguntar como aquilo era mais seguro se era um local aberto igual Não nos jardins de Hogwarts. Nos jardins de Salazar. É um lugar impregnado com magia. Não fiquem longe, estamos num lugar meio sem lei de Hogwarts, e não sei o que pode aparecer por aqui. Seguro a mão de Rosalie, que segura a mão de Nicholas enquanto lidero o caminho até a real passagem para o jardim.

Laura Rosalie Nicholas
at the DEEP DUNGEONS
END OF APRIL

CRONOLOGIA OFF: Seg Abr 22, 2024 9:15 am

I'M ANTIFRAGILE

Como um cavalheiro me ofereci de buscar Rosalie em sua comunal, e assim cumpri, embora subir ate a torre de Astronomia tenha me gastado um tempo maior do que eu esperava. A descida ao seu lado fora agradável, por mais que seu destino estava selado a uma terrível maldição e futuro, uma parte de mim sofria por sua perda futura mas sabia que ela se tornar um obscuro era necessário e benéfico a mim se a mistura de meu sangue com o de unicórnio desse certo como meus familiares afirmavam. Já pelos caminhos das masmorras profundas, riamos quando Laura surgiu a nossa frente, a varinha iluminando nossos olhos claros enquanto afirmava em um tom irritado que estávamos atrasados. Ergui meu pulso vendo meu relógio de ouro apontando as horas. Foram só dois minutos, as masmorras são... Difíceis. Eu expliquei em um tom mais tranquilo, apesar de odiar ser tratado como um serviçal ou servidor, eu sabia que precisava manter a faixada. Laura reconfirmou que estávamos atrasados e eu suspirei soltando um sorriso cedendo e concordando.

Rosalie interviu incomodada pelo lugar escolhido, as masmorras. Não… vamos fazer nos jardins Eu olhei interessado, jardins? No subsolo? Eu me perguntava enquanto em silencio seguia pelo caminho tortuoso atras de Laura. Em algum momento entre os questionamentos de Rosalie e as respostas de Laura, deixei-me ser segurado pela mão enquanto virávamos em uma curva apertada entre rochas mais espessas. Nos aproximamos de uma estranha penseira, suas bordas corroídas e faltando pedaços. Laura se aproximou cortando a ponta de seu dedo deixando o seu sangue pingar e como magia uma porta surgiu nas paredes de pedra. Eu sorri maravilhado, aquele jardim podia conter informações sobre o Scriptorium de Salazar, podia conter coisas segredos que me renderiam uma boa reputaçao com meus familiares, tantas possibilidades... Automaticamente, um zumbido baixo começou a preencher minha orelha esquerda, enquanto eu seguia sendo puxado pela loira para dentro do jardim que nos aguardava.

CRONOLOGIA OFF: Qua maio 01, 2024 5:15 pm

I'M ANTIFRAGILE

Eu estava completamente perdido nas profundezas das masmorras de Hogwarts. O labirinto parecia se mover, mudando seus caminhos diante dos meus olhos. Eu já havia percorrido esses corredores inúmeras vezes, mas sempre acabava voltando ao ponto de partida. Era frustrante, para dizer o mínimo. A luz escassa que penetrava pelas pequenas freshas aumentava a sensação de claustrofobia. O ar úmido e frio das masmorras se infiltrava em meus ossos, fazendo-me tremer involuntariamente. Em momentos como esse, eu entendia por que as pessoas evitavam tanto esse lugar. Preciso admitir, Nicholas, você se superou dessa vez. Murmurei para mim mesmo, dando um sorriso irônico. Eu estava determinado a encontrar o caminho para o jardim, assim como Laura havia feito. Afinal, não era possível que ela tivesse conseguido e eu não.

Se perder nas masmorras de Hogwarts... Não é para qualquer um. O eco da minha própria voz pelos corredores sombrios era a única resposta que recebia. Continuei a andar, virando em esquinas, mas, por mais que eu me esforçasse, os corredores conspiravam contra mim. Eu me lembrava vividamente de como Laura tinha encontrado o caminho para o jardim com tanta facilidade na semana passada. Era como se ela tivesse um mapa mental de Hogwarts gravado em sua mente, como se soubesse para onde ir. Como ela conseguiu encontrar o caminho tão facilmente? Eu me perguntava, irritado comigo mesmo por não ter prestado mais atenção quando ela me mostrou o caminho da última vez. Eu continuei a andar, esperando encontrar alguma pista, algum sinal que indicasse o caminho para o jardim. Mas, à medida que o tempo passava, eu percebia que estava ficando ainda mais perdido.

Os túneis das masmorras pareciam se estender infinitamente, sem nenhum sinal de vida ou vegetação à vista. Finalmente, eu decidi que precisava pedir ajuda a Laura, mesmo que isso significasse ter que inventar uma desculpa para minha curiosidade. Respirei fundo e continuei meu percurso, sabendo que voltaria a cair de cara com as escadas de retorno as masmorras comuns, o labirinto me levava sempre ao inicio mas nunca al jardim e eu sabia que estava perdendo meu tempo ali.

CRONOLOGIA OFF: Ter maio 21, 2024 1:20 pm

I'M ANTIFRAGILE

À medida que descemos pelas escadas escuras e úmidas das masmorras profundas, sinto a mão de Freya entre as minhas, sua leveza contrastando com o ambiente sombrio ao nosso redor. Uma semana se passou desde que nos encontramos pela primeira vez, e agora estou levando-a para um lugar que desperta curiosidade e receio em seu olhar. Freya, com sua natural cautela, questiona por que escolhi este local sombrio e assustador para um encontro romântico. Sinto a necessidade de explicar, de compartilhar com ela meu mundo, mesmo que ele esteja imerso em trevas e mistérios. Com um sorriso gentil nos lábios, seguro sua mão com mais firmeza. As masmorras guardam segredos, recantos escondidos que são, de certa forma, românticos. Eu disse guiando pelos corredores escuros de pedra mal acabados. Levo-a até o coração das masmorras, onde a escuridão parece ainda mais densa, mas onde sinto uma energia pulsante, uma aura que envolve tudo ao nosso redor.

Tem certeza de que não vamos encontrar nenhum monstro aqui embaixo? Ela indaga, olhando ao redor com cautela enquanto segurava com mais firmeza minha mão. Eu parei em meus passos, imaginando estar no meio das masmorras, onde eu queria estar com ela. Absoluta, você está segura comigo Respondi, tentando transmitir confiança enquanto voltava sua mãos e com delicadeza, encostei-a contra a parede fria de pedra e senti seu corpo próximo ao meu, sua presença aquecendo o ambiente gélido. Meus lábios encontram os seus com intensidade, como se quisessem transmitir toda a paixão e desejo que eu fingia sentir por ela. Minhas mãos percorrem seu corpo suavemente, explorando cada curva, cada textura, como se quisessem memorizar cada detalhe.

Nicholas, isso é um pouco estranho, não acha? Freya murmurou se separando do beijo, sua voz carregada de incerteza, questionando se este é realmente o lugar romântico que prometi, e eu sorrio, sentindo-me grato por sua paciência. Meus lábios encontram seu pescoço, afundando-se ali com um misto de desejo e devoção, enquanto minhas mãos continuam a acariciar sua pele. Confie em mim, Freya. Você vai gostar do que tenho preparado para nós. Respondi, meu tom suave, tentando acalmar suas preocupações. Enquanto me entregava ao beijo, aos toques, aos sentimentos que Freya sentia por mim, minha mente vagueiava para os ensinamentos sombrios de Salazar. Ele é uma presença constante em minha vida, uma voz que sussurra tentações e promessas de poder.

Entreguei-me à escuridão que Salazar representa, permitindo que suas trevas se entrelacem com as minhas. Enquanto beijava Freya, enquanto a segurava contra mim, uma parte de mim se conectava com a escuridão, com a maldade que sempre esteve presente em meu ser. Ela se afastou do beijo, seus olhos marrons agora levemente mais claros, como se uma luz interna estivesse começando a brilhar dentro dela. Sua pergunta corta o ar carregado de desejo, fazendo-me voltar à realidade, à presença dela ao meu lado. Esta sentindo essa magia? Ela perguntou meio nervosa. Com um sorriso, afastei-me o suficiente para encontrar seu olhar e neguei com a cabeça mas meu sorriso entregava meu conhecimento. Nao sinto mas sei que é do lugar que te disse. Ele se abre para as almas de amor puro. Como o nosso. Eu fui contando, ladainha por ladainha para que Freya acreditasse, logo, ainda com seus braços envoltos em minha nuca, ela respondeu.

CRONOLOGIA OFF: Qua maio 22, 2024 7:47 am

AND THERE'S FEAR
IN THE HEARTS OF

ALL OF YOU THAT BELIEVE THAT YOU'RE RIGHT, AND YOU'RE RIGHT

BUT ARE YOU RIGHT?

Freya sentiu-se envolvida por uma sensação única, uma magia que emanava das profundezas das masmorras. Enquanto Nicholas a beijava com intensidade, ela sentia como se uma corrente elétrica percorresse seu corpo, despertando sensações desconhecidas e poderosas. Por um momento, ela se entregou àquela energia, deixando-se levar pelo êxtase que a envolvia. No entanto, conforme a intensidade da magia aumentava, Freya começou a sentir uma sensação de intoxicação. Era como se cada célula de seu corpo estivesse sendo inundada por uma energia poderosa e desconhecida que clamava por ela. Ela afastou-se de Nicholas, sua respiração acelerada, seus olhos fixos na direçao atrás da cabeça de Nicholas como se alguém a chamasse. "Esta sentindo essa magia?" ela murmurou, sua voz carregada de urgência. Nicholas sorriu, seu rosto iluminado pela satisfação. "Nao sinto mas sei que é do lugar que te disse. Ele se abre para as almas de amor puro. Como o nosso. "

Ele observou Freya com um misto de admiração e orgulho, vendo-a mergulhar nas profundezas da magia que ele próprio havia despertado com seus pensamentos. "Esta magia... é tão pura, tão magnífica..." Freya comentou soltando suas maos da nuca dele e segurando a mao dele com uma de suas maos, deslumbrada enquanto Freya caminhava pelas masmorras em direçao a magia que sentia. Sua mão livre deslizava suavemente pelas paredes de pedra, como se buscasse uma conexão com a própria essência do lugar. Ela podia sentir a energia pulsante aumentar, a magia que fluía através das rochas antigas, guiando-a pelo caminho Seus passos a levaram até uma passagem escondida, uma entrada oculta que parecia emanar uma aura especial. Freya parou diante dela, seus olhos fixos na escuridão que se estendia além.

Era como se algo a estivesse chamando, como se uma voz sussurrasse em sua mente, convidando-a a desvendar os mistérios que ali se escondiam. E foi então que ela viu, bem diante de seus olhos, uma penseira antiga e enigmática. Seu coração acelerou com a descoberta, sua mente inundada por uma curiosidade insaciável. Ela sabia que aquela penseira guardava segredos profundos, memórias de tempos passados que aguardavam para serem desvendadas. Por trás dela, Nicholas observava com deleite, seu sorriso de orelha a orelha refletindo a satisfação de ver Freya caindo em seu plano como um animal indefeso. Para ele, não havia sensação mais gratificante do que ver toda sua manipulação funcionando diante de seus olhos e a loira... Completamente alheia da armadilha em que estava caindo sobre as garras de Nicholas.

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Eu mesma Brunna Viktor Kieran Adora Regan Nick

CRONOLOGIA OFF: Qua maio 22, 2024 8:31 pm

I'M ANTIFRAGILE

Enquanto observei Freya parada em frente à penseira, seus olhos brilhando com curiosidade e reverência, sinto uma onda de satisfação me inundar. Sei que este é o momento perfeito, que meu plano estava correndo como planejado. Freya estava se apaixonando por mim, com ela havia achado a entrada, desta vez marquei o caminho sem ela pereber. E agora já tinha uma vitima leal a mim para a primeira porta. Aproximei-me dela, meus passos ecoando pelas paredes de pedra, e parei ao seu lado. Freya vira-se para mim, seus olhos cheios de perguntas não ditas. Este é o lugar de que eu estava falando Disse, minha voz baixa e carregada de mistério. Ela me olha com um misto de curiosidade e preocupação. A magia ao nosso redor é palpável, quase sufocante em sua intensidade, eu havia visto com meus próprios olhos quando Laura manejou.

Sem esperar por mais perguntas, aproximei-me da penseira, minha mente já decidida sobre o próximo passo. Tirei uma pequena adaga do meu bolso, sua lâmina brilhando à luz fraca das tochas. Freya dá um passo à frente, sua mão alcançando a minha. Nicholas, o que você está fazendo? Isso é seguro? Sua voz tremeu levemente, revelando sua preocupação. Olhei para ela com um sorriso tranquilizador, embora no fundo estava mais contente em ver ela caido de amores por mim como uma trouxa. Confie em mim, Freya. Esta é a única maneira de abrir a passagem, mas o que nos espera la dentro, é lindo. Eu disse suavemente e com um movimento rápido e preciso, cortei a palma da minha mão, sentindo a dor aguda atravessar meus sentidos. O sangue começa a escorrer, quente e viscoso, pingando na superfície da penseira.

Freya ofega, seu rosto pálido de preocupação, mas não recua. Isso vai funcionar. Assegurei a ela, minha voz firme. O sangue se mistura com a magia da penseira, criando um brilho intenso que ilumina a caverna. E então, como se respondendo ao chamado, a passagem se abre diante de nós, revelando um corredor que leva a um lugar ainda mais profundo nas masmorras. Venha Eu disse com um sorriso malicioso no rosto sem que ela visse e segurei a mão de Freya com carinho, a puxando suavemente, guiando-a para dentro da passagem recém-aberta.

CRONOLOGIA OFF: Seg Ago 19, 2024 1:43 pm

I'M ANTIFRAGILE

Esperava na entrada das masmorras profundas, envolto pela penumbra úmida e pelo silêncio inquietante que ecoava nas paredes de pedra. O ar ali era pesado, carregado de uma umidade quase palpável, misturada ao cheiro de mofo e de algo mais antigo, como se as próprias paredes respirassem o tempo e os segredos que guardavam. Havia algo de satisfatoriamente mórbido naquele lugar, e eu sentia uma estranha familiaridade, como se o ambiente se moldasse à minha presença. Meus pensamentos giravam em torno do pedido que fiz a Rosalie. Pedi que ela ficasse de olho naqueles que poderiam me atrapalhar, e confesso que isso me trouxe algum alívio, mas ao mesmo tempo, uma apreensão desconfortável. O vínculo entre nós era, ao mesmo tempo, minha força e minha maldição. Havia algo de perigoso em nossa ligação mágica. Rosalie tinha uma maneira própria de agir, e sua lealdade estava tão entrelaçada com seus próprios interesses que, por vezes, eu não sabia ao certo como ela conduziria a si mesma em meus pedidos

Se em algum momento ela decidisse que seu próprio ganho estava em desacordo com o meu, aquela mesma ligação que me fortalecia poderia se tornar uma corrente em volta do meu pescoço. Eu sabia que ela odiava Freya mas torcia para que ela nao tentasse nada. Enquanto esses pensamentos me ocupavam, ouvi passos leves se aproximando. Levantei a cabeça, reconhecendo o som da passada firme e determinada. Aaron. Um sorriso se espalhou em meu rosto antes mesmo de vê-lo, um sorriso que carregava uma mistura de satisfação e malícia. Ele era a segunda peça do meu quebra-cabeça, a segunda vítima a cair na teia que teci com tanto cuidado. Aaron. Disse, minha voz soando quase afetuosa, enquanto o sorriso nos meus lábios se ampliava. Quando ele finalmente emergiu da escuridão, pude ver em seu rosto a mistura de emoções, talvez fosse culpa, ou talvez fosse a sombra de uma esperança que ele mal conseguia aceitar.

Mas isso pouco importava. O que importava era que ele estava aqui, exatamente onde eu precisava que ele estivesse. Vejo que chegou a tempo. Isso é bom. Provoquei tentando manter a fachada de uma amizade mais profunda brincalhona com ele. Antes que a conversa se prolongasse, ouvi outro som, desta vez mais suave, quase como um suspiro. E então, Freya apareceu. Seu olhar iluminou-se ao me ver, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ela se lançou em meus braços, como se não houvesse mais nada no mundo além de nós dois. Quando seus lábios encontraram os meus, senti uma onda de calor e culpa ao mesmo tempo. Não deveria me sentir assim. Freya era parte da minha missão, uma peça fundamental no meu jogo. Mas, ao mesmo tempo, havia algo nela que me fazia querer protegê-la, afastá-la de todo esse caos que eu mesmo tinha criado. Retribuí seu beijo com uma suavidade que não era típica de mim, mas que parecia a única resposta adequada naquele momento. Meu coração pesava com a culpa, uma culpa que não deveria existir, mas que teimava em se fazer presente. Quando finalmente nos separamos, segurei seu rosto entre minhas mãos, tentando encontrar algum vestígio de dúvida em seus olhos.

Mas tudo que vi foi confiança, um brilho intenso que só reforçava o quanto ela estava envolvida em tudo isso, o quanto acreditava que estávamos juntos em uma causa maior. Freya, é bom te ver amor. Sussurrei, minha voz mais suave do que pretendia. Ela sorriu para mim, um sorriso que me fez querer esquecer, nem que fosse por um segundo, todos os planos e conspirações. Mas não podia. Não devia. Aaron observava a cena em silêncio, seu rosto uma máscara de emoções reprimidas. Podia ver a tensão em seus ombros, o quanto ele se esforçava para não demonstrar o quanto aquilo o incomodava e o lembrava de algo que ja perdeu. Soltei Freya lentamente, ainda mantendo uma das mãos em seu rosto, e voltei meu olhar para os dois. Era hora de seguir em frente, de começar a parte mais delicada do plano. Precisava de ambos para isso, e sabia que o sucesso dependia de sua prontidão. Vocês estão prontos? Perguntei, minha voz agora firme, assumindo o controle da situação.

CRONOLOGIA OFF: Ter Ago 20, 2024 8:59 am

I close my eyes, and I drift away

Freya caminhava apressada pelos corredores escuros e úmidos das masmorras, sentindo o frio penetrar sua pele, apesar das vestes pesadas que usava. Cada passo reverberava nas paredes rochosas, como se o castelo estivesse sussurrando. Seu coração batia rápido, acelerado pela mistura de ansiedade e esperança que pulsava dentro dela. O que estavam prestes a fazer era perigoso, mas Freya se agarrava à convicção de que estavam agindo para um bem maior. Quando finalmente avistou Nicholas na entrada das masmorras profundas, seu coração deu um salto, como sempre acontecia ao vê-lo. Ele estava lá, esperando por ela, com aquele ar de confiança inabalável que tanto a atraía. Ao lado dele, Aaron, sombrio e tenso, parecia uma sombra desconfiada, mas Freya sabia que ele também estava ali por uma causa maior, mesmo que não entendesse completamente.

Ao se aproximar de Nicholas, Freya não conseguiu resistir. Jogou-se em seus braços, seu corpo tremendo ligeiramente de nervosismo. Ela precisava daquele toque, daquela segurança que apenas ele parecia lhe proporcionar. Seus lábios encontraram os dele com urgência, um beijo que misturava todas as suas emoções – o medo, a ansiedade, mas também a esperança e, de alguma forma, um amor que ela não conseguia evitar. A sensação de seus lábios contra os dela a acalmava, mesmo que por um breve momento, como se aquele simples gesto pudesse garantir que tudo daria certo. Nicholas retribuiu o beijo, mas Freya percebeu algo diferente nele. "Esta bem?" Ela perguntou inocentemente. Ele afirmou, embora houvesse um receio em sua resposta, algo que quase a fez questionar se ele estava tão confiante quanto aparentava. Mas ela afastou esse pensamento. Nicholas era forte, ele sabia o que estava fazendo, e Freya precisava confiar nele, assim como ele parecia confiar nela.

“Estou pronta,” Ela disse, sua voz saindo mais firme do que esperava. Sabia que não havia espaço para hesitações. Olhou para Aaron, buscando confirmação, e ele apenas assentiu. Nicholas segurou sua mão com firmeza, e Freya sentiu uma onda de calor percorrer seu corpo. Com a outra mão, ela tocou delicadamente as paredes rochosas da masmorra. As pedras eram frias ao toque, mas havia algo mais ali, algo profundo, uma magia ancestral que vibrava suavemente sob seus dedos. Ela fechou os olhos por um instante, permitindo que aquela sensação a guiasse, que a conectasse com o lugar, com a missão que estavam prestes a cumprir. “Vamos, já encontrei o percurso da magia!” disse, sua voz carregada de determinação. Freya sabia exatamente o caminho que precisavam seguir, como se as próprias masmorras sussurrassem as direções em seu ouvido. Ela liderou o grupo, seus passos seguros, enquanto sentia a mão de Nicholas firme na sua.

O toque dele era como um ancoradouro, um lembrete constante de que estavam juntos nessa jornada. O labirinto de túneis era escuro e claustrofóbico, com paredes que pareciam fechar-se em torno deles a cada curva. Freya sabia que, sem a magia que a guiava, seria fácil perder-se ali, mas ela sentia uma conexão com aquele lugar, como se as próprias pedras a reconhecessem e lhe indicassem o caminho. Às vezes, ela passava os dedos pela superfície rochosa, sentindo a pulsação fraca, mas constante, da magia que permeava o castelo. Era como se as masmorras guardassem segredos muito além da compreensão, segredos que apenas aqueles que possuem a linguagem ancestral poderiam entender. Nicholas e Aaron a seguiam em silêncio, confiando em seu instinto.

Finalmente, depois de o que pareceu uma eternidade de curvas e passagens estreitas, Freya virou à direita, seus passos desacelerando enquanto se aproximava do objetivo. Diante deles, iluminada apenas pela luz fraca de uma única tochas, estava a penseira velha e abandonada, esquecida por todos, exceto por aqueles que conheciam seu verdadeiro valor. Estava rachada em algumas partes, como se tivesse sido negligenciada por séculos, mas Freya sabia que ainda guardava um poder imenso, Nicholas havia lhe mostrado meses atras. Aquele objeto era a chave para abrir o Jardim, um lugar que existia apenas em lendas e murmúrios. Ao lado da penseira, imponente e sombria, uma enorme árvore se erguia, suas raízes profundas entrelaçadas com a magia que permeava o local. Freya sabia, instintivamente, que aquela árvore era a passagem.

“Estamos aqui,” Disse Freya, sua voz apenas um sussurro. Ela se virou para Nicholas, segurando sua mão um pouco mais apertada. Sentia o olhar dele sobre si, intenso e penetrante, e soube que ele entendia o que precisava ser feito. Nicholas se aproximou da penseira, soltando a mão de Freya com suavidade. Ele estudou o objeto por um momento, sua expressão séria, mas sem hesitação. Freya sabia que o próximo passo dependia dele. A árvore à sua frente estava conectada de alguma forma à magia da penseira, e para abrir a passagem para o Jardim, era necessário um sacrifício. O sangue de Nicholas era a chave, um detalhe que ele parecia aceitar com uma frieza que Freya admirava, mas que também a preocupava.

Com Quem: Nick e Aaron----- Em: Hogwarts ---- Ano: 2058

CRONOLOGIA OFF: Ter Ago 20, 2024 8:43 pm

bring the night

soak up all that i bleed

Aaron seguia Freya pelos túneis escuros e úmidos das masmorras profundas, impressionado com a segurança e familiaridade com que ela se movia por aquele labirinto de pedras. Ele observava cada movimento dela com uma mistura de admiração e desconfiança, perguntando-se como ela conhecia tão bem aquele caminho. Freya parecia ter uma conexão com o lugar, como se as paredes antigas estivessem sussurrando segredos diretamente para ela. O túnel era um emaranhado de curvas e passagens estreitas, e Aaron sabia que, se estivesse sozinho, já teria se perdido. Mas Freya avançava com determinação, como se soubesse exatamente onde estavam indo. Ao chegarem a um espaço um pouco mais aberto, Aaron foi tomado por uma estranha sensação de desconforto. Diante deles estava uma penseira velha e rachada, claramente abandonada há muito tempo, mas que ainda emanava uma aura de poder antigo. Mais atrás, uma enorme árvore, de aparência sinistra, cujas raízes pareciam se entrelaçar com a magia daquele lugar, dominava a câmara. Aaron franziu o cenho, intrigado. Ele não conseguia entender como algo tão poderoso e estranho havia acabado ali, escondido nas profundezas do castelo. Não era o tipo de coisa que se esperava encontrar em uma masmorra esquecida.

Antes que Aaron pudesse fazer mais perguntas a si mesmo, Nicholas se aproximou da penseira, e Aaron observou atentamente, sentindo uma tensão crescer em seu peito. Nicholas parecia saber exatamente o que fazer. Sem dizer uma palavra, ele retirou uma adaga de sua capa e, com um movimento preciso, cortou a palma de sua própria mão. Aaron deu um passo à frente, alarmado. O que você está fazendo? Ele perguntou, sua voz carregada de confusão e preocupação. Aquilo parecia loucura. Por que Nicholas se machucaria assim, sem mais nem menos? Nicholas olhou para Aaron, sua expressão séria, mas tranquila. Havia uma intensidade em seus olhos, algo que Aaron não conseguia decifrar completamente, mas que sugeria um propósito profundo. O Jardim, só se abre para os herdeiros de Salazar. O sangue é a chave. Este lugar reconhece o sangue puro de quem carrega o legado do fundador. Nicholas começou a explicar, sua voz baixa e controlada. A explicação fez Aaron recuar um pouco. Então era isso. Ele sabia das lendas sobre os herdeiros de Salazar Slytherin, histórias que circulavam entre os bruxos mais antigos, mas nunca imaginou que Nicholas estivesse diretamente ligado a elas.

Aquela revelação fez com que Aaron reconsiderasse tudo o que sabia sobre Nicholas. E, mais importante, ele se deu conta de algo crucial: era nesse Jardim que Nicholas havia realizado o ritual com Laura. A ideia o deixou desconfortável, como se estivesse entrando em um terreno proibido, onde segredos obscuros estavam enterrados. Aaron permaneceu em silêncio, observando enquanto Nicholas despejava seu sangue na penseira. Assim que o sangue tocou a superfície, a árvore atrás dela começou a se mexer lentamente, como se estivesse despertando de um longo sono. As raízes tremularam, e uma abertura estreita começou a se formar no tronco da árvore, revelando uma passagem escondida. Freya, que até então estava ao lado de Nicholas, observando tudo com um misto de reverência e ansiedade, foi a primeira a se mover. Ela segurou a mão de Nicholas com firmeza, como se buscasse força nele, e juntos, os dois começaram a entrar pela passagem que se abria na árvore.

Aaron, no entanto, hesitou. A escuridão que espreitava do outro lado da abertura parecia engolir toda a luz ao redor, e uma sensação de medo crescia dentro dele. Ele não conseguia afastar a sensação de que estavam se aproximando de algo perigoso, algo que poderia ser maior do que todos eles. Mesmo assim, Aaron sabia que não podia voltar atrás. Ele não podia abandonar seu próprio plano, não quando tudo isso era por Rosalie, para mostrar a ela o quão arrependido ele estava. Respirando fundo para controlar o medo que apertava seu peito, ele seguiu os dois, entrando na estreita passagem com passos cautelosos.

Agosto

CRONOLOGIA OFF: Qua Ago 21, 2024 8:28 am

— I follow you way down.

O som dos meus passos ecoa suavemente pelas masmorras, cada passo uma batida lenta e ritmada, refletindo a confiança que sinto ao me mover por esses túneis escuros. Atrás de mim, Viktor e Eleanor seguem em silêncio, suas presenças como sombras incertas na penumbra. Eles confiam em mim – ou talvez apenas não tenham outra escolha. Um sorriso involuntário aparece no meu rosto. Eles estão tão desesperados para encontrar Nicholas que não percebem o jogo que estou jogando, mas logo, muito em breve, eles vão entender. Chegamos a uma encruzilhada, uma bifurcação onde os túneis se dividem em várias direções, cada um levando a algum lugar desconhecido, envolto em mistério. Parei, olhando ao redor, como se estivesse considerando minhas opções, mas na verdade, estou apenas saboreando o momento. O suspense, a incerteza nos olhos deles, é delicioso. Eleanor, sempre a mais impaciente, é a primeira a quebrar o silêncio.

Eleanor foi a primeira a romper o silêncio. Por que paramos? Ela perguntou, a impaciência evidente em sua voz. Seus olhos azuis estavam cheios de expectativa e dúvida, e ela me encarou como se estivesse pronta para questionar cada movimento meu, me arrepiava todo com sua bravura contra mim Eu virei para ela, sem perder o sorriso. Para ser completamente honesto, eu não faço a mínima ideia para onde estou indo. Eu respondi suavemente, como se estivesse considerando a pergunta. Dei um passo à frente e olhei ao redor, como se estivesse avaliando as opções de caminho. A expressão de Eleanor mudou imediatamente para algo entre o choque e a frustração. Ela parecia estar à beira de perder a paciência completamente. Você não faz a mínima ideia...? Ela repetiu, incrédula. Viktor, por outro lado, não demorou a reagir, e não de uma maneira calma.

Ele avançou em minha direção, seus olhos acesos de raiva. Você está brincando com a gente, não é? Está nos enrolando, ajudando Nicholas a ganhar tempo! Viktor agarrou minha gola com força, me puxando para perto de seu rosto. Eu senti a raiva dele pulsando, quase como se fosse uma força física tentando me derrubar. Mas, é claro, eu não era fácil de intimidar. Solte-me, Viktor, agora! Falei com firmeza, mantendo minha expressão mais fria e calma. Quando ele hesitou, ainda segurando minha camisa com força, usei o meu peso para empurrá-lo de volta, forçando-o a soltar. Com um toque de arrogância, ajeitei minha gola e o encarei. Eu disse que não sei o caminho. Mas sei como descobrir. Disse com um sorriso perturbador no rosto. Eleanor interveio, tentando manter a calma, mas eu percebia que ela também estava no limite. Como, então? Como você pretende descobrir o caminho?

Eu deixei meu sorriso se alargar ainda mais. Sabia que aquilo os deixaria desconfortáveis, mas, para mim, o desconforto deles era apenas um bônus. Viktor tem o mapa em suas mãos. A confusão no rosto de Viktor era quase cômica, mas havia uma pitada de pavor em seus olhos. O quê? Eleanor, por outro lado, ficou ainda mais confusa, seus olhos saltando entre mim e Viktor, tentando entender o que eu queria dizer. Apenas uma bruxa ancestral como Freya pode nos guiar pelo caminho certo, pelo que ouvi de meu primo.... Entao... Por que nao chama sua coleguinha do esconderijo dela para se juntar a nós? Eu disse a Viktor, minha voz carregada de desdém. Ele ficou pálido, como se de repente compreendesse o que eu estava sugerindo, mas ainda hesitava em aceitar.

O que você está falando? Eleanor perguntou, sua voz carregada de preocupação. O que eles não sabiam é que eu já suspeitava há algum tempo. Viktor é tão previsível que foi fácil deduzir que ele tentaria se precaver, chamando por alguém para ficar de olho em mim sem que eu percebesse, mas notar a surpresa em Eleanor, isso era uma novidade. Pelo visto ele nao confia muito em ti Lea... Eu disse com um sorriso olhando para ela de forma tentadora e então desviei meu olhar para Viktor novamente que suava frio. Você me subestima, Viktor. Realmente achou que eu nao fosse imaginar que a irma de quem voces querem resgatar nao estaria com voces? Por favor... Eu disse com uma risada diabolica e me apoiei nas pedras rochosas como se eu nao tivesse tanta pressa. Agora, por que não chama sua amiga para que possamos terminar logo com isso?

Ksenia, sei que você pode me ouvir! Precisamos de sua magia para continuar querida! Eu gritei ja que Viktor parecia congelado no tempo, nenhum musculo seu se mexia enquanto ele era metralhado pelo olhar enfurecido de Eleanor. Meu olhar então se desviou para as meninas que começaram a sair do esconderijo que estavam. Ksenia e Adora, é claro, como eu nao pensei antes, obvio que a ruiva ainda continuava a correr atras de Aaron. Deprimente. Sai de meus pensamentos quando um deles respondeu.

Enric — Eleanor — Laura — Ksenia— Astrid — Ethan — Nicholas — Adultos — npcs

—Hakrabi

CRONOLOGIA OFF: Qua Ago 21, 2024 5:27 pm

Lights, Camera, Bitch, Smile

it

Continuava com um péssimo pressentimento relativamente àquilo. Os sons dos nossos passos ecoavam na a masmorras, deixando-me ainda mais arrepiada e nervosa. Gostaria que Regan estivesse aqui comigo, gostaria que ela me confortasse e dissesse que iria correr tudo. De repente, Enric parou e parecia divertido com tudo aquilo. Eu estava impaciente, nervosa e desejosa de terminar aquela aventura e voltar para a minha que o dardejei com os olhos. - Por que paramos? - Perguntei impaciente olhando para ele com impaciência e alguma irritação e, mesmo ali, ele usava os seus sorrisos charmosos para me seduzir. A esta altura, ele já devia saber que aquilo só me iria deixar mais furibunda. O tom dele quando me respondeu foi suave, algo, que ele raramente usava e vi Viktor a ficar desconfortável. A minha "nova" relação com Enric simplesmente não lhe descia e eu conseguia compreender bem porquê.

Franzi o sobrolho e coloquei o outro braço debaixo da tipoia enquanto me começava a inflamar por todos os poros. Aquilo era frustrante, a minha vontade era tirá-lo dali e sugerir que ambos seguissem um caminho, com o meu azar, quase que juraria que iria acertar no certo. - Você não faz a mínima ideia...? - Quase rangi os dentes e estava á beira de atingir o limite, incrédula que ele não se tivesse preparado para aquilo. As minhas certezas só aumentavam relativamente a ele querer ter acesso áquela divisão para roubar algo. Se quisesse travar o primo, a esta altura, já tínhamos entrado em duelo e nem o deixaríamos avançar tão depressa. Mas mantive-me calada e desejando com todo o meu ser estar errada. Eu não podia ser apenas um peão!

Claro que Viktor, lhe saltou para cima com aquela afirmação. Afinal, eu começava a pensar exactamente o mesmo e detestava a ideia de estar a ser usada desta maneira! Só com um braço, eu não os conseguia separar, no entanto, Viktor usou o seu corpo para o empurrar e vi a raiva e o ódio com que ambos se encaravam. Isto não ia acabar bem, tinha a certeza disso. - Como, então? Como você pretende descobrir o caminho? - Perguntei tentando manter a calma mas ambos conheciam-me demasiado bem para ver que eu estava impaciente e ansiosa.

- O quê? - Questionei olhando para Viktor sem entender que raio o Enric estava a falar. Ele não poderia saber que nós tínhamos em nossa posse o mapa do maroto, nós nunca contamos a ninguém e só Lillian é que sabia. Franzi a sobrancelha e coloquei novamente o braço sob o meu peito esperando que um dos dois desenvolvesse. Quem voltou a quebrar o silêncio foi Grayson. Vi Viktor a ficar pálido como a cal da parede e não quis acreditar que ele me tivesse traído: outra vez!

O que você está falando? - Perguntei com preocupação, amargura e irritação na voz. Eu senti um baque com aquela afirmação e não quis acreditar que novamente, Viktor me escondia coisas. Odeie aquele sorriso de Enric, como se me dissesse que nele eu podia confiar, mas eu confiara o meu segredo a este rapaz que parecia tão perdido que parecia não confiar em ninguém. Nem mesmo em mim que nunca o tinha traído! Ksenia... Ele falava da morena que fora connosco nas férias tentar impedir o ritual, o que me levantava outras questões e pertinentes para além do óbvio. - Se queres tanto impedir o teu primo sabe-se lá do quê... Onde é que estavas quando ele realizou o ritual? Porquê só agires agora? - Questionei com azedume e veneno na voz dirigido ao corvino por quem ainda não tinha bem a certeza daquilo que sentia. Agora era desconfiança e incerteza... Senti o olhar dele preso em mim enquanto ele pedia para Ksenia se juntar a nós.

A corvina apareceu juntamente com Adora e eu revirei os olhos e olhei para Viktor, a minha raiva agora dirigida a ele. Os meus olhos fuzilavam todos, sem compreender, o que raio estava eu a fazer ali. Reparei fundo umas 10 vezes. - Posso perguntar-te o que raio faço eu aqui, Viktor? - Questionei vermelha de raiva e vi o constrangimento espalhado nas caras de Adora e Ksenia. - Porque embora odeie dar-lhe razão... - Disse apontando para Enric, olhando de soslaio. - Não confiaste em mim. Queres que te relembre quem é que traiu quem nas férias? - Perguntei retoricamente enquanto o enfrentava furiosamente e parecia que a morena parecia estar na mesma maré que eu.

Voltei a respirar fundo, a colocar o meu dedo indicador e polegar na cana do nariz e depois abanei a cabeça negativamente completamente decepcionada e desiludida. - Já que que sou a inválida e não sou digna de confiança, eu devia voltar atrás e ir-me embora. Afinal, eu também sou a única que destoa aqui, já que parecemos que estamos numa reunião de Ravenclaw! - Olho para todos quase decidida a fazer isso mesmo enquanto aponto para o meu braço ao peito,no entanto, havia Regan e Freya. Por elas, eu tinha de continuar mesmo com a mágoa e a tristeza de o meu melhor amigo não confiar em mim que estive sempre lá para ele, que esteve sempre do lado certo, que o enfrentou quando soube que era errado deixar que Nicholas e Rosalie concretizassem aquele ritual.

Olhei para Ksenia e Adora e suavizei a minha expressão. Olhei para Ksenia e com um aceno firme, transmiti que poderia confiar em mim. - Cada segundo é precioso, por isso, Ksenia... é melhor fazeres a tua magia e nos indicares qual é o caminho a seguir. Apontei com a mão para a birfucação á nossa frente. Passei a mão pelo cabelo e tentei manter-me o mais afastada quanto possível de Viktor e Enric. O meu olhar desviou-se para Adora e sorri-lhe. Eu criara um grande elo de ligação com ela logo no início e sabia que podia confiar nela, sentia saudades da sua companhia e dos seus conselhos sábios.

Esperava que fosse qual fosse o resultado daquele ritual, acabasse bem para ele. Depois do sofrimento que passara, ela merecia ser feliz, embora, também não andasse com boas companhias.

Pensamentos
Eleanor
Daniel
Slytherin
Regan
Viktor Vannunci
Freya
Enric

Even when you wanna die

CRONOLOGIA OFF: Sex Ago 23, 2024 10:03 am

Quando Enric abriu aquele maldito sorriso provocador e disse que não sabia o caminho, senti meu sangue ferver. Ele estava brincando com a gente, era óbvio. Aquela postura arrogante, o jeito como ele falava, como se estivesse no controle de tudo... não pude mais me conter. Avancei em sua direção sem pensar duas vezes, meus punhos cerrados e os olhos fixos nele, cheios de raiva. Agarrei-me sua gola com força, puxando-o para perto, para que ele pudesse sentir a fúria que pulsava em mim. Eu estava farto de seus joguinhos, das mentiras, das manipulações. Você está brincando com a gente, não é? Está nos enrolando, ajudando Nicholas a ganhar tempo! Gritei, a voz carregada de frustração e ódio. Enric, no entanto, manteve aquela maldita expressão de calma, como se nada pudesse abalar sua confiança. Ele me encarou com aquele olhar frio, cheio de desdém, e falou com firmeza, ordenando que eu o soltasse. Eu hesitei por um instante, ainda segurando sua camisa com força, mas ele usou seu peso para me empurrar de volta, forçando-me a soltar. Senti uma onda de frustração, de impotência, enquanto ele ajeitava a gola com um toque de arrogância. O ódio crescia em mim a cada palavra que saía de sua boca. Ele estava nos provocando, nos testando, e eu sabia que aquilo não acabaria bem. Eleanor interveio, tentando manter a calma, mas eu podia ver que ela também estava no limite. Enric deixou seu sorriso se alargar ainda mais, o que me irritou profundamente. Ele estava nos manipulando, jogando com nossas emoções, e eu não podia permitir que ele continuasse. Viktor tem o mapa em suas mãos. Ele disse, com um tom de voz carregado de desdém. Fiquei confuso por um momento, tentando entender o que ele queria dizer. A confusão deve ter sido evidente em meu rosto, porque vi uma pitada de pavor nos olhos de Eleanor. Ela também estava confusa, seus olhos saltando entre mim e Enric, tentando entender o que ele estava insinuando. Foi então que me dei conta. Senti meu estômago revirar. Ele sabia. Ele sabia sobre Ksenia. Como ele poderia saber? Eu tentei manter a calma, mas a palidez tomou conta do meu rosto, e eu senti a hesitação tomar conta de mim.

Enric estava se divertindo com a situação, e eu sabia que ele estava tentando nos desestabilizar. Eleanor não sabia. Ela não fazia ideia do que eu tinha planejado. E agora, Enric estava revelando tudo, expondo meu plano secreto. Aquele maldito... como ele descobriu? Eu olhei para Eleanor, esperando que ela me apoiasse, mas vi a dúvida em seus olhos, algo que não estava ali antes. Enric, com sua risada diabólica, continuou a nos manipular, se apoiando nas pedras rochosas como se tivesse todo o tempo do mundo. Pelo visto ele não confia muito em ti, Lea... Enric disse, olhando para Eleanor de forma tentadora. Eu sabia que ele estava tentando plantar a semente da desconfiança entre nós, mas o pior foi perceber que Eleanor parecia começar a se deixar levar por suas palavras. Eleanor eu posso explicar. Eu comecei mas ela me atropelou. Olhei para Eleanor enquanto ela falava, e uma irritação crescente começou a tomar conta de mim. Desde quando ela passou a defender Enric? Desde quando ela passou a desconfiar de mim, seu melhor amigo? Fiquei calado por um momento, tentando processar o que estava acontecendo. Quando ela disse que odiava dar razão a Enric, eu quase senti meu sangue ferver. Dar razão ao Enric?! Aquele garoto tinha nos colocado em perigo tantas vezes, e agora ela estava realmente considerando o que ele dizia? Ela estava caindo como um pato nas provocações dele, e isso me irritava profundamente Eu pergunto o mesmo! Nao sei se esta aqui para salvar nossos amigos ou ajudar Enric com sei lá o que ele quer! Você está agindo como se ele fosse digno de confiança! Que devemos seguir o que ele diz cegamente! Respondi, tentando controlar o tom de voz, mas falhando miseravelmente. O silencio ensurdecedor a nossa volta e o clima tenso deixava tudo mais explosivo.

Você quer confiar nele, mas eu não vou! Não iria seguir ele pelas masmorras sem um backup Ela parecia pronta para me confrontar, mas eu não estava disposto a recuar. Aquela acusação dela sobre as férias... ela realmente ainda guardava rancor? Pensei que tínhamos superado aquilo, mas pelo visto as águas passadas não haviam passado, e isso me irritava ainda mais. Como ela podia questionar minha lealdade depois de tudo que passamos juntos? Então é isso? Você ainda me culpa pelo que aconteceu nas férias? Eu pensei que já tínhamos resolvido isso, Eleanor. Eu pensei que você entendesse que tudo o que fiz foi pensando no que era melhor para Bruna. Perguntei, a voz carregada de mágoa. Antes que pudéssemos continuar a discussão, Ksenia e Adora apareceram. Senti um alívio momentâneo ao vê-las, mas isso foi rapidamente substituído por irritação quando vi o sorriso interesseiro de Enric, como se estivesse planejando algo sombrio. Eu sabia que continuar a discussão só fortaleceria Enric. Ele estava jogando conosco, nos manipulando, e eu não podia permitir que ele saísse vitorioso. Mas a verdade é que eu estava ofendido. Ofendido pela acusação de Eleanor, por sua falta de confiança, por ela se inclinar para o lado de Enric. Será que ela realmente acreditava que Enric era alguém em quem poderíamos confiar? Eu queria proteger todos eles, queria guiá-los para longe do perigo, mas como eu poderia fazer isso se nem mesmo minha melhor amiga confiava em mim? Ksenia pode nos ajudar a partir daqui. Eu voto em Enric meter o pé! Eu disse com mais firmeza, ignorando se Eleanor seria contra oy nao. Olhei para Ksenia, esperando que ela fizesse sua mágica, que nos guiasse pelo caminho certo, sem precisar depender daquele cretino.

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Masmorras Profundas