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Queridos leitores do Profeta Diário,

O que tenho para contar não é nada agradável de se dizer. Rosalie Kali Whitlock. Um nome que, não muito tempo atrás, ecoava pelos corredores de Hogwarts com promessas de futuro. Uma jovem que sempre irradiava uma presença marcante. Rosalie, filha de uma linhagem bruxa nobre e tradicional, não era apenas mais uma entre as muitas alunas talentosas de Hogwarts — ela tinha algo a mais. Um brilho. Não era incomum ouvir os professores comentarem sobre suas notas excepcionais, especialmente em disciplinas complexas. Era claro para todos que Rosalie não se contentava com o mediano, ela queria mais. E tinha um futuro brilhante pela frente.

Entretanto, a jovem bruxa também se envolveu em situações controversas. O caso mais notório envolveu sua relação com Aaron Zarek Watsgrint, o herdeiro de uma das famílias mais influentes do mundo mágico, e a consequente gravidez, que chocou tanto a comunidade bruxa quanto o corpo docente de Hogwarts. Um acontecimento que não só abalou sua vida pessoal, mas também provocou um turbilhão de críticas à gestão da escola sob o comando de Adrien Zarek.

Mas Rosalie, que carregava o peso de expectativas altíssimas, passou por perdas devastadoras. O ataque brutal que resultou na perda de seu filho ainda era uma ferida aberta na comunidade mágica. Uma tragédia que não apenas devastou a jovem, mas também nos fez questionar a verdadeira segurança de Hogwarts. E, infelizmente, esse não seria o último capítulo de sua história. Rosalie Kali Whitlock foi encontrada morta. O que aconteceu naquela noite nas profundezas das masmorras de Hogwarts ainda está envolto em sombras e segredos. Um final trágico e inesperado para uma jovem cuja vida já havia sido marcada por tanto sofrimento. E o que torna isso ainda mais chocante, caros leitores, é a forma como tudo ocorreu: um ritual que deu errado.

Hogwarts, com suas torres altíssimas e corredores tortuosos, sempre foi um lugar de segredos, mas nunca se esperava que um evento tão sinistro pudesse se desenrolar dentro de suas paredes. O que sabemos é fragmentado, cheio de lacunas e especulações. De acordo com fontes internas da escola, Rosalie estava envolvida em um ritual obscuro, e o que quer que ela estivesse tentando fazer, terminou em desastre. O corpo da jovem foi encontrado cercado por vestígios de magia antiga, e há quem diga que a cena era perturbadora — marcas no chão, runas mal traçadas, um eco sombrio de um feitiço incompleto. Nada além de uma tentativa fracassada de manipular forças que não deveriam ser tocadas por mãos tão jovens.

Testemunhas não confirmadas mencionam que outros alunos estavam envolvidos na realização desse ritual. Quem eram eles? Ninguém sabe ao certo. A identidade dos outros envolvidos permanece um mistério, guardado a sete chaves pelas autoridades de Hogwarts. É uma questão que deixa todos nós perguntando: por que tanto silêncio? Se outros estudantes estavam envolvidos, por que suas identidades não foram reveladas? Que tipo de proteção ou influência está em jogo aqui? Claro, há quem especule que os envolvidos sejam de famílias influentes, o que poderia explicar o sigilo absoluto em torno do caso. Mas o fato é que uma jovem bruxa morreu, e a comunidade bruxa tem o direito de saber como e por quê.

A morte de Rosalie não é apenas um acontecimento isolado. É mais um golpe na já abalada gestão de Alexis Everhart, que, desde que assumiu o controle de Hogwarts, tem enfrentado uma série de crises que colocam em dúvida sua capacidade de liderar a instituição mais importante do mundo mágico. Quando Rosalie e Aaron Watsgrint se viram no meio do escândalo da gravidez, muitos pais começaram a questionar a segurança moral de Hogwarts. Como uma escola com uma história tão rica e cheia de prestígio permitiu que algo assim ocorresse dentro de suas próprias paredes? E agora, com a morte de Rosalie, essas dúvidas só aumentam.

Alexis Everhart prometeu trazer uma nova era de disciplina e proteção para a escola. Mas, ao invés disso, o que vimos foram repetidos incidentes trágicos. Primeiro, o escândalo de sua primeira noite, onde ela fez com que um aluno batizasse a comida e criasse o caos. E agora, a própria Rosalie, morta em um ritual sombrio nas masmorras da escola. Como Alexis Everhart pode justificar isso? Hogwarts, uma vez um bastião de segurança e aprendizado, parece estar se desintegrando sob sua supervisão. E não se trata apenas de uma questão de disciplina, mas de controle total sobre o que acontece dentro da escola.

Os pais dos alunos, muitos deles com fortes conexões com o Ministério da Magia, estão começando a se mobilizar. Cartas foram enviadas ao Ministério, exigindo que uma investigação mais profunda seja feita. Como é possível que uma aluna morra dentro de uma escola tão protegida sem que haja respostas claras? Como outros alunos podem estar envolvidos em um ritual perigoso sem que haja qualquer consequência imediata?

Essas são perguntas que Alexis Everhart ainda não respondeu. E enquanto ela permanece em silêncio, o medo e a incerteza crescem. O que mais me intriga, meus queridos leitores, é o silêncio. Não apenas o silêncio das autoridades de Hogwarts, mas o silêncio ao redor dos detalhes desse ritual. O que exatamente Rosalie estava tentando fazer? Que tipo de magia ela e os outros alunos estavam executando que levou à sua morte? Esse silêncio, mais do que qualquer outra coisa, é o que coloca toda a administração de Hogwarts sob um microscópio. Porque, quando a verdade é sufocada, só restam especulações. E, caros leitores, especulações podem ser perigosas.

A morte de Rosalie Kali Whitlock não pode ser simplesmente varrida para debaixo do tapete. Hogwarts precisa de respostas, e a comunidade bruxa precisa de transparência. Alexis Everhart, por mais que tenha boas intenções, não pode mais se esconder atrás de promessas vagas de reforma e disciplina. As vidas de nossos jovens bruxos estão em jogo, e não podemos permitir que mais tragédias como essa ocorram. Devemos exigir que as investigações sejam conduzidas de maneira justa e aberta. E, acima de tudo, devemos garantir que os alunos de Hogwarts estejam seguros — seja de rituais sombrios, seja de uma liderança que parece estar cada vez mais incapaz de protegê-los.

Rosalie Kali Whitlock deixa para trás uma história de amor, sofrimento e tragédia. E enquanto o mundo mágico lamenta sua perda, devemos garantir que sua morte não tenha sido em vão. O futuro de Hogwarts, e de todos os seus alunos, depende disso. Por Selene Lefèvre Dubois, sempre trazendo a vocês, leitores, a verdade nua e crua.

Ah, queridos leitores,

Preparem-se para uma história que vai encher seus corações com uma mistura intrigante de emoção e fascínio, enquanto desvendamos a surpreendente generosidade de uma das famílias mais influentes do mundo bruxo: os Valak. Sim, estou falando dos Valak, cujo nome carrega consigo um peso de mistério, poder e, por vezes, um toque de escuridão velada. Mas hoje, é Fergus Valak, o atual patriarca, que nos leva por um caminho completamente inesperado – aquele da compaixão, solidariedade e, ouso dizer, redenção? Ah, meus amores, vamos ver onde essa trilha nos leva.

Vamos começar com os fatos: Fergus Valak, o homem que, até alguns meses atrás, se mantinha em um quase perturbador silêncio desde o trágico ataque a Hogwarts, onde seu sobrinho Thomas Valak perdeu a vida, resolveu quebrar essa reclusão de forma grandiosa. E quando digo grandiosa, eu realmente quero dizer algo digno do nome Valak.

Recentemente, Fergus fez uma série de doações significativas a diversas instituições de caridade bruxa, e não, não estamos falando de algumas moedas de ouro jogadas aos necessitados com o tipo de indiferença que se espera de certas famílias poderosas. Não, não, Fergus jogou-se de corpo e alma na filantropia. Entre as instituições que receberam essa generosidade, destaca-se o orfanato Foster Home, uma instituição que já ajudou incontáveis bruxos e bruxas jovens a encontrarem um lar – ou pelo menos, uma chance de fazerem isso.

A escolha do orfanato não me surpreende. Afinal, que lugar poderia ser mais simbólico para uma família marcada por uma perda tão dolorosa? Mas, meus amores, aqui está a verdadeira questão que precisamos explorar: Por que agora? Depois de meses em silêncio, Fergus finalmente reaparece, e o faz com um gesto de tamanha magnanimidade. Seria isso uma forma de expiar a dor da perda de seu sobrinho? Ou será que existe algo mais, algo mais profundo e silencioso nos sussurros dessa decisão?

Mas, antes que minha mente curiosa nos leve a becos cheios de segredos, não vamos nos esquecer de que esta é, de fato, uma história de grandeza. Fergus Valak, por meio de suas ações, posiciona-se como um verdadeiro exemplo para a comunidade bruxa. As doações estenderam-se para causas como a cura de maldições hereditárias, a educação bruxa em áreas menos privilegiadas e até programas para o apoio psicológico de jovens bruxos que enfrentaram traumas – um gesto, convenhamos, que fala tanto à nossa alma quanto à nossa razão.

Agora, sabemos que os Valak não são uma família que gosta de ser o centro das atenções. A reputação de reclusão é bem conhecida, o que apenas aumenta a curiosidade em torno dessa nova postura de altruísmo público. O que teria motivado essa transformação? Ah, é aqui que Selene entra em cena, com aquele olhar astuto e provocador que vocês tanto amam. Ao longo dos anos, a família Valak sempre caminhou na corda bamba entre as sombras e a luz. Enquanto muitos se perguntam sobre suas alianças e verdadeiros propósitos, essa onda de generosidade parece um tanto... Estratégica, não acham?

Uma pergunta persiste em minha mente: seria essa generosidade uma tentativa de aliviar a tristeza dos Valak após o ataque a Hogwarts? Ou seria essa uma forma de Fergus reconquistar a confiança da comunidade bruxa, após um período turbulento e de incertezas? Ou, será que estamos testemunhando algo mais genuíno, um homem que busca uma nova definição de legado para seu nome e seus descendentes?

De uma coisa eu tenho certeza, e aqui vou lhes confessar: seja qual for a verdadeira motivação, não podemos negar o impacto positivo que essas doações terão. O orfanato Foster Home, por exemplo, já se encontra em plena renovação, com novos recursos que irão transformar a vida de tantas crianças bruxas. Os fundos destinados a pesquisas e tratamentos avançados de maldições hereditárias prometem aliviar a dor de muitas famílias que, por gerações, viveram sob o peso de uma herança indesejada.

E devo dizer, com todo o respeito aos Valak, Fergus está jogando um jogo inteligente. A comunidade bruxa, sedenta por líderes que tragam não apenas poder, mas também propósito, olha para essas ações com um brilho renovado nos olhos. Afinal, quem não quer acreditar que, em meio a tanta escuridão, até mesmo uma das famílias mais enigmáticas pode se tornar um farol de esperança?

Mas, claro, há sempre uma pontinha de dúvida. E eu, como boa jornalista que sou, não posso deixar de mencionar. Será que esse caminho dos Valak é tão puro quanto parece? Eu deixo vocês, queridos leitores, com essa reflexão. Não há respostas fáceis, mas as próximas semanas certamente trarão mais pistas. E quem sabe, um dia, possamos descobrir se a generosidade de Fergus Valak é apenas o começo de uma nova era para sua família... Ou se há algo mais obscuro, escondido nas entrelinhas de suas ações.

Fiquem atentos, pois Selene Lefèvre Dubois está de olho. Afinal, a verdade é um véu fino que, quando levantado, revela mais do que estamos preparados para ver.

Prejados leitores do Profeta Diário,

Hogwarts, mais uma vez, vê seu nome envolto em sombras e segredos que deixam a comunidade bruxa perplexa. O misterioso sequestro de Daniel Zarek, jovem aluno da escola, ganha contornos ainda mais sinistros e perturbadores do que imaginávamos. Enquanto muitos acreditavam que ele havia simplesmente sido levado sob circunstâncias nebulosas, novas revelações mostram que o incidente foi muito mais brutal e sangrento.

Tudo começou dentro das paredes do St. Mungus, o hospital que tantos de nós consideramos um bastião de cura. Daniel foi transportado para lá após um acidente misterioso em Hogwarts, e logo o caos se instaurou. Um ataque, violento e premeditado, desencadeou uma onda de horror entre os curandeiros. Um Comensal da Morte, cujo nome ainda não foi revelado, apareceu no local como uma tempestade sombria e impiedosa, lançando maldições que ceifaram a vida de vários curandeiros antes que pudessem sequer se defender. Aqueles que estavam presentes falaram de uma aura de morte que invadiu o hospital, transformando o cenário em um verdadeiro campo de batalha.

Mas, como se o derramamento de sangue e as vidas perdidas não fossem suficientes para chocar a todos, o que veio em seguida deixou uma marca ainda mais profunda. O atual zelador de Hogwarts, Dorian O'Sullivan, confrontou o Comensal em um duelo que parecia ser o ponto de virada da luta. Dorian, conhecido por sua habilidade e força, lutou com determinação feroz, mas o poder do Comensal foi devastador. Em questão de minutos, Dorian estava no chão, à beira da morte, e teria encontrado seu fim ali, se não fosse pela intervenção de Kara Lewis, uma curandeira corajosa que arriscou sua própria vida para salvar o zelador. Sua intervenção foi um lampejo de esperança em meio ao caos.

Entretanto, o momento mais impactante não foi a batalha. Foi o que veio a seguir. Enquanto todos os presentes lutavam para entender o motivo por trás daquele ataque insano, o Comensal, em uma demonstração teatral de crueldade, revelou que o responsável por aquela atrocidade era ninguém menos que uma aluna de Hogwarts. Sim, Eleanor Lewis, a namorada de Daniel, uma jovem bruxa dentro dos próprios muros da escola estava, segundo o Comensal, por trás do sequestro de Daniel.

Dizer que essa revelação é chocante seria um eufemismo. Como poderia uma aluna de Hogwarts, aclamada como o local mais seguro do mundo mágico, estar envolvida em algo tão cruel? E, pior ainda, como poderia essa mesma aluna planejar o sequestro de Daniel Zarek, segundo relatos, seu próprio namorado?

A complexidade dessa situação é mais profunda do que parece à primeira vista. Daniel, segundo fontes do Profeta Diário, estava envolvido em um relacionamento turbulento antes de ser raptado. Laura, filha do Ministro da Magia, foi sua namorada antes de ele iniciar um romance com Eleanor, outra estudante de Hogwarts. O que realmente aconteceu entre esses jovens ainda é um mistério, mas rumores apontam que traições, intrigas e vinganças podem ter alimentado o incêndio dessa tragédia. E o nome de Eleanor agora está no centro dessa tormenta.

O que sabemos até agora é que o Comensal acusou Eleanor de ser a mandante do sequestro de Daniel. Mas será mesmo possível que uma jovem bruxa, aparentemente inocente, tenha comandado tal ação com a frieza necessária para contratar um Comensal da Morte? Como isso poderia ter sido permitido dentro dos muros de Hogwarts? Onde estavam as autoridades escolares enquanto tudo isso acontecia? A escola, que já foi um símbolo de proteção e educação, agora parece se afundar em um mar de segredos e conspirações que questionam sua capacidade de zelar pela segurança de seus alunos.

E falando em autoridades, a pergunta que ecoa mais alto neste momento é: como a administração de Hogwarts, especialmente sob a liderança de Alexis, pode permanecer em silêncio? Estamos falando de um sequestro violento, de mortes em St. Mungus, de revelações que envolvem uma aluna de Hogwarts em uma conspiração com Comensais da Morte. O que mais precisa acontecer para que a diretoria da escola tome uma posição firme? Quantos mais serão feridos ou mortos antes que uma verdadeira investigação seja iniciada?

Sejamos claros: Hogwarts está em crise. A gestão atual falhou em proteger Daniel e os outros alunos envolvidos nesta história. E o silêncio ensurdecedor das autoridades só faz aumentar a desconfiança de que algo muito maior está sendo escondido. Seria essa mais uma manobra política para evitar um escândalo maior? Até quando Hogwarts continuará fechando os olhos para as falhas gritantes em sua segurança?

Por fim, surge uma última questão, talvez a mais pessoal e pungente de todas. Onde está Adrien Zarek, pai de Daniel e ex-diretor de Hogwarts, neste momento? Seu silêncio diante de tal tragédia é perturbador. Ele, que já foi o líder da escola, deve estar devastado pelo sofrimento do filho, mas sua ausência no debate público é notória. Terá ele perdido a confiança nas instituições que um dia ajudou a construir? Ou será que ele está trabalhando nos bastidores para descobrir a verdade por trás desse ataque brutal?

O que está claro é que este sequestro é muito mais do que um simples ato de violência. É um sintoma de algo muito mais podre e profundo que corrói as fundações de Hogwarts. E enquanto a escola não tomar medidas concretas, enquanto a administração não se responsabilizar e enquanto as autoridades não responderem às perguntas que a comunidade bruxa exige, nós, como sociedade, continuaremos à mercê de uma tragédia que pode se repetir a qualquer momento. Até quando Hogwarts será o palco de conspirações sombrias e atos de violência incontroláveis?