Sala de Triagem

Após uma hora de conversa com Edward Summiregis em sua sala, eu havia conseguido enfim o cargo de medibruxo socorrista do St. Mungus. Iria trabalhar junto com um homem chamado Anthony Ohisson e uma mulher chamada Malia Parrish. Não conhecia nenhum dos dois, mas esperava ao menos me entender bem com meus novos colegas de trabalho. Então, depois de conseguir meu novo emprego, fui vestir o jaleco verde, e segui caminho em direção á sala de triagem do St. Mungus. Enquanto eu ia para a sala de primeiros socorros, ouvia as orientações que Malia, a minha colega enfermeira medibruxa, me dizia sobre o famoso hospital bruxo e sobre nossos cargos e a responsabilidade com os feridos que chegam no hospital. -Primeiramente, é um prazer conhecê-la, senhorita Parrish, ouvi falar muitas coisas boas de você.-Eu disse á moça loira primeiramente, com um sorriso educado em meu rosto. E então, continuei :-Então eu tenho que dar prioridades aos bruxos idosos e aos que tem alguma comorbidade, não é isso? Tenho a permissão de usar algum método trouxa de medicina, quando necessário? Essa é minha primeira vez trabalhando como medibruxo, deve ser constrangedor ter tantas dúvidas, me desculpe. -Perguntei á Malia, demonstrando interesse em meu novo emprego.

Sabia que ser um medibruxo exigia muita responsabilidade, e eu me sentia realmente pronto para encará-las no St. Mungus, como um socorrista da ala de triagem. Escutei então o que Malia me dizia, com educação, concordando com o que a moça me explicava sobre meu turno naquele dia naquele setor. -Bem senhor Smith, um garoto chegou hoje de manhã no Saint Mungus, dizendo que foi picado por um animal venenoso. O senhor irá tentar acalmar a criança e fazer o procedimento para curá-lo antes que o veneno se espalhe, está bem? Se precisar de algo, é só me chamar.-Malia me orientou sobre o procedimento que eu iria fazer naquela manhã, e logo depois de ter vestido meu jaleco verde, fui em direção á ala de primeiros socorros para pacientes picados por animais mágicos.

Quando chegamos na ala, o garotinho estava lá, com sua mãe, nos aguardando. O menino parecia muito agitado e não queria tomar o soro, então procurei ficar o mais calmo possível, para também não assustar a criança. Afinal, eu também já fui criança, sabia o quanto ser medicado era desconfortável.-Olá, senhora Warren, sou o enfermeiro Smith. Ah, então você é o garotão que iremos cuidar hoje, hein? Calma, não vai doer, está bem? Se sentir desconfortável, pode segurar a mão da sua mãe.-Eu perguntei ao garoto, sorrindo gentil, me preparando para fazer o procedimento. Conforme fui orientado por Malia, calmamente fiz o procedimento para tirar o veneno de acromântula de dentro do garoto. Não foi fácil, mas consegui por meio da magia e com ajuda da minha varinha.  Com o veneno retirado, guardei com cuidado o líquido em um potinho de plástico, lavei e esterelizei o pote, o fechei e em seguida, limpei a ferida no braço sa criança.-Prontinho Michael, o ferimento já está cicatrizado! Não doeu muito, não foi?-Perguntei com um sorriso, e então peguei um pirulito do pote de doces e entreguei o doce á criança.-Um presente, por ter sido corajoso, meu jovem! De nada senhora Warren, melhoras para esse rapaz!-Eu disse ao garoto, bagunçando seu cabelo ao afagar sua cabeça, e sorri educado para sua responsável.

Após a mulher e o garoto sairem da sala, olhei outra vez a lista de pacientes para ver quais eu ainda iria atender naquele dia. Respirei aliviado ao ver o rosto de Malia e ao vê-la sorrindo, um sinal de que me saí bem, eu acho. Peguei então a lista dos pacientes e minha varinha, e fui ajidar a atender o próximo paciente daquele turno. Aquele seria um longo dia.


(Off : Interagindo com Malia)
(Obs : Começo de agosto)