Armazém dos Professores (4º ano)

CRONOLOGIA OFF: Seg Fev 26, 2024 2:30 pm

Armazém dos Professores • TORRE DOS SINOS
O Armazém é uma sala espaçosa na torre dos sinos de Hogwarts, usada pelos professores do quarto ano para armazenar materiais educativos. Com estantes repletas de livros, pergaminhos e frascos de ingredientes mágicos, o ambiente é organizado e iluminado por tochas. Uma grande mesa de madeira no centro serve como ponto de preparação de materiais, enquanto caixas e baús contêm uma variedade de recursos, desde varinhas extras até artefatos mágicos raros. O aroma de velhos livros e ingredientes mágicos permeia o espaço, criando uma atmosfera de mistério e excitação para os alunos.

Zona Bruxa Segura

ITENS & POÇÕES ROUBAVEIS

Abaixo estão listados os artefatos e poções que podem ser pegos escondido pelos alunos no armazém.

ATENÇAO: Só é permitido pegar itens liberados por seu nível de magia! E caso tenha a quantidade do item ainda presente!

01. Poçao Fortalecedora

Nivel Minimo: 50 // Quantidade: 3 Frascos

02. Poção Winggeweld

Cria uma parede de gelo próxima ao conjurador. Não tem grande profundidade.

Nivel Minimo: 70 // Quantidade: 5 Frascos.

03. Berradores

Nivel Minimo: 30 // Quantidades: 10 berradores

04. Bisbilhoscópio

Nivel Minimo: 40 // Quantidade: 2 Somente.

05. Desiluminador

Nivel Minimo: 80 // Qauntidade: 2 Somente

06. Lembrol

Nivel Minimo: 40 // Qauntidades: 7

07. Medalhas Metamórficas

são medalhas que quando colocadas no pescoço fazem a pessoas mudar de aparência.

Nivel Minimo: 100 // Quantidade: 1

08. Onióculos

Nivel Minimo: 60 // Quantidade: 10

09. Pó de flu

Nivel Minimo: 90 // Quantidade: 3 Sacosr

10. Xadrez de Bruxo

Nivel Minimo: 50 // Quantidade: 10

CRONOLOGIA OFF: Seg Fev 26, 2024 5:47 pm

flirting with that addiction i can't shake off

A aula da professora Fuhrman acabou levando mais tempo do que o esperado, acabo por sair mais tarde do que havia combinado com Aaron. Jogo a mochila sobre o ombro e saio da sala. O primeiro pensamento que a sala da matéria do professor de magizoologia. Eu estava o dia todo pensando naqueles occamis e eu precisava de pelo menos um deles morto.

Caminho furtivamente pelas sombras dos corredores até o armazém do quarto ano, eu sabia que ela não deixaria os animais na sala de aula, pois provavelmente ele teria que devolve-los. Mas aquela era a questã ele não iria ter o que devolver. Podia sentir a energia serena dos animais emanando pelo corredor do quarto andar. - Alohomora - aponto minha varinha para a fechadura da porta escutando o click que anunciava sua abertura.

Naquela hora não havia ninguém na sala pois era comum os professores irem diretamente ao salão principal após a ultima aula. Cada area da sala era decorada conforme a materia, e com isso não foi dificil achar a area de magizoologia. O professor havia conjurado um enorme espaço onde se encontravam todos os ocammis usados na sala de aula. Apesar da segurança que sentia sobre ninguem aparecer não queria demorar ali então seria rapido.

Abro a parte de cima da gigantesca gaiola vendo todas aquelas avezinhas enroladinhas, dormindo. Sectumsempra digo apontando para a primeira delas com o primeiro corte ja na garganta impedindo qualquer som que causasse alarde nas de mais. Eu consegui sentir dentro de mim a energia da maldição sendo alimentada e pedindo por mais. Ja não sentia mais o a raiva que esperava ser alimentada, agora era somente o prazer pela morte. Diffindo digo apontando para o proximo occami.

Cega pelo prazer em tirar até o ultimo sinal de vida cabo me empolgando e quando volto a minha conscientia ja não há mais nenhum occami vivo dentro da gaiola. O que foi que eu fiz? digo para mim mesma dando alguns passos para trás me afastando. Saio da sala correndo com a intenção de ir para meu dormitório, a roupa ensanguentada me traria problemas se alguém me visse com elas.

Rosalie

CRONOLOGIA OFF: Ter Fev 27, 2024 12:28 pm

Tragedy
Astrid Rosalie
death of the occami

Rose killed the birdies

Eu tinha perdido a ruiva dentre os diversos corredores que ela passou depois da aula da professora Fuhrman. Era como se ela so estivesse caminhando para passar o tempo. Me culpo por ter desconfiado dela e desisto seguir seus passos. Como saio daqui agora? Eu era irresponsavel ao ponto de nao ter desbravado a escola em quase um mes nela e tambem por nao gravar o caminho que fiz enquanto seguia a ruiva. Difindo escuto o feitiço vindo de uma das salas no fim do corredor.

Paro no meio do caminho decidindo se iria ate onde a voz se fazia presente. Minha curiosidade no fim fala mais alto. Paro na porta sem acreditar no que via. A ruiva simplesmente acabava com a vida dos animais que estudamos mais cedo, sinto pena e medo pelo que poderia me acontecer se ela me visse ali. Sua voz soa como se tivesse acordado de um transe. O que foi que eu fiz? ela parece desesperada. Eu saio da frente da porta me escondendo na lateral da porta enquanto ela passou correndo para fora da sala. Observo o corredor escuro agora iluminado pelas tochas conforme Rosalie corria por eles.

Não queria ver a cena horrível dos bichinhos mortos e por isso decido não entrar na sala de novo. Só pensava em como fazer para sair dali, e o mais óbvio que podia fazer era seguir o rastro de tochas acesas por onde a ruiva passou.

Isley

CRONOLOGIA OFF: Ter Fev 27, 2024 6:19 pm

Morte dos Occami

Samuel Lancaster adentrou a sala destinada aos Occamies com um propósito claro em mente: alimentar as majestosas criaturas e, posteriormente, devolvê-las à natureza. No entanto, o que encontrou o chocou até o âmago de sua alma. Parou abruptamente, petrificado diante da cena que se desdobrava diante de seus olhos. Os Occamies, normalmente vibrantes e cheios de vida, jaziam inertes no chão, seus corpos marcados por cortes profundos e mortais. Os filhotes, que deveriam estar saltitantes ao redor de suas mães, agora compartilhavam o mesmo destino sombrio, suas plumagens delicadas manchadas de sangue. Era uma visão desoladora, uma tragédia que parecia ter manchado a própria essência da natureza.

Sem conseguir desviar os olhos do horror diante de si, Samuel aproximou-se lentamente dos corpos das criaturas, seu coração pesado com a dor e a perplexidade. Examinou cada ferida com cuidado, sua mente trabalhando para entender o que havia acontecido ali. Quem faria algo tão cruel? Murmurou, sua voz carregada de tristeza e indignação. Era evidente para ele, pelas características das feridas, que os cortes haviam sido infligidos pelo terrível feitiço Diffindo, um feitiço cortante que só poderia ser desferido com a intenção clara de causar dano e destruição.

Com um nó de angústia apertando sua garganta, Samuel ajoelhou-se ao lado de um dos filhotes mortos, acariciando suavemente suas penas macias. Sentia-se impotente diante da injustiça daquela situação, sua mente girando com perguntas sem resposta e emoções tumultuadas. No entanto, em meio à tristeza e à raiva, uma determinação feroz começou a crescer dentro dele. Não podia simplesmente ficar parado diante desse ato hediondo. Ergueu-se com decisão, seus olhos faiscando com uma determinação implacável. Preciso investigar isso a fundo. Declarou para si mesmo, sua voz firme e determinada. Não podia permitir que um crime tão grave contra a natureza e suas criaturas ficasse impune. Com passos firmes e decididos, Samuel dirigiu-se à sala da direção, seu coração batendo com a urgência de fazer justiça e proteger aquilo que amava.

lavenderlilac

CRONOLOGIA OFF: Ter Abr 09, 2024 1:50 pm

THE MINOR FALL

The Wicked + the divine

AND THE MAJOR LIFT

Kieran - Thomas- Brunna - Regan

Caminho pelos corredores escuros da comunal da Grifinória, a luz fraca das tochas projetando sombras dançantes nas paredes de pedra. A madrugada pesa sobre Hogwarts, mas meus passos são determinados. Não posso hesitar. Meu destino está traçado. Chego ao armazém de aulas dos professores do quarto ano, as tábuas do chão rangendo sob meus pés enquanto me aproximo da porta trancada. Com um feitiço silencioso. Alohomorra. Desarmo o fecho e a porta se abre com um suave estalo. Adentro o recinto, o cheiro de poeira e livros velhos impregna minhas narinas. !As horas se arrastam naquela noite inquieta, enquanto reviro os pertences da sala, busco freneticamente por algo, algo que me ajude a enfraquecer Regan, tornando minha missão mais rápida e menos chamativa. Um pergaminho amarelado pelo tempo, cuidadosamente dobrado e escondido sob uma pilha de livros chama minha atenção Abro-o com mãos trêmulas, os olhos percorrendo as palavras escritas ali com uma mistura de ansiedade e determinação. Caixa contendo veneno mortal. Manuseie com extrema cautela. Mantenha trancada e fora do alcance de estudantes. A caixa está lá, no canto mais escuro do armazém, protegida apenas pela fraca luz da lua que se filtra pelas janelas empoeiradas. Meu coração bate forte no peito enquanto me aproximo dela, ciente do perigo que estou prestes a enfrentar.

Mas enquanto caminho ate a caixa, meu olhar é atraído para um outro canto escuro do armazém. Uma pequena gaiola, habitada por criaturas frágeis e indefesas. Um impulso sombrio revolve em meu peito, uma tentação que ameaça minha determinação, mas luto contra esses impulsos, cerrando os punhos com força enquanto resisto à tentação Ao chegar a frente a caixa, a abro. O baú se desfaz diante de mim, revelando seu precioso conteúdo. Uma adaga está ali, reluzindo à luz fraca como uma serpente pronta para atacar. Com um pedaço de minha capa, cuidadosamente envolvo a adaga envenenada, sentindo uma onda de cautela percorrer meu corpo. Não posso arriscar um corte acidental. Minhas mãos tremem ligeiramente enquanto seguro a arma, uma sensação de poder pulsando em minhas veias. Guardo-a com cuidado, meu plano está se desenrolando como planejado, cada passo meticulosamente calculado em minha mente.

Enquanto deixo o armazém e retorno para a comunal, os pensamentos giram em minha cabeça. Regan será pega de surpresa, sua imundice será exterminada. Esta adaga envenenada será minha arma secreta, minha vingança contra um daqueles que nunca deveria ter nascido. O nascer do dia se aproxima lentamente enquanto retorno para meu dormitório, o peso da adaga em meu peito uma lembrança constante de meu propósito. Em alguns dias, quando chegar a hora certa, eu a usarei. E Regan sentirá toda a fúria de mim..

Roubando uma adaga envenenada

Helena

CRONOLOGIA OFF: Sex maio 17, 2024 6:40 pm

Questionando

Astrid

well, i keep pushing onward with a full
head of steam.

Ethan

Basicamente Perfeito

Astrid

Loirinha

A sensação de traição ainda me consumia enquanto guiava Astrid pelos corredores, agarrando sua mão com força, minha cabeça estava uma bagunça, como se tudo que tivésemos confessado na torrefossem uma farsa, uma ilusão que se despedaçava a cada passo, cada passo eu me questionava o motivo daquilo, a cada passo eu me perguntava se os sentimentos expressados no topo da torre eram reais, mas se eram como ela podia ter saido com outra pessoa?

Abri a porta do primeiro quarto vazio que encontrei, que se revelou sendo o armazém dos professores do quarto ano, entrei e a puxei para dentro, ao entrar soltei sua mão e me coloquei de frente para ela, meus olhos fixos nos seus, buscando uma explicação, uma razão para aquela... Aquela traição, queria ter uma conversa calma, mas em vez disso, meu coração foi tomado pela raiva e angústia. Que merda está acontecendo? Minha voz saiu em um tom rispido, carregado de um desconforto que não sabia explicar. Depois da torre pensei que tivéssemos algo especial... Porra, eu me confessei para você e aí você sai com Riley? Minhas palavras saiam nervosas, a sensação de traição ainda pulsando em meu peito.

Meus olhos se fixaram nos dela, tentando decifrar a verdade e compreender o que pode ter levado Astrid a agir dessa forma, uma tempestade de pensamentos sombrios e incertezas dominando cada canto da minha cabeça, implorando para que Astrid me desse uma resposta. Tudo que eu disse valeu de nada? Sentia minha ira aumentar, mantendo meu olhar firme ao dela, aguardando uma resposta, sentindo que tudo que falamos, tudo que eu falei, parecia tão distante agora, como um sonho distante que se afastava rapidamente.

Mas então arregalei os olhos. É claro... Eu gargalhei, a ironia se instalando em meu coração. Como pude ser tão burro? Minha voz saiu fraca, embargada pela frustração, mas tudo agora parecia tão óbvia. Você nunca gostou de mim não é mesmo? Minhas palavras saíram como uma acusação, uma verdade que eu não queria enfrentar, mas parecia tão claro agora, aquela era quase uma ironia divina, o famoso conquistador de Hogwarts feito de idiota por sua própria arrogância. É irônico, não é? Continuei, uma amarga risada ecoando no quarto vazio.

Meus olhos encontraram com os de Astrid, minha raiva fervendo abaixo da superfície. Eu brinquei com tantas garotas e agora a única pessoa com quem eu realmente queria estar... A única pessoa que eu gosto... Brincou comigo. Minha voz se quebrou, uma dor estranha pesando em meu peito, o fato de ter me deixado abrir para ela, compartilhando meus sentimentos e me expondo de uma maneira que nunca havia feito antes, me fazia quase rir, como eu pude ser tão trouxa? Tão burro? É isso não é? Um desafio divertido que agora a grande Asrtid podia bater no peito e falar que fez de trouxa. Meus olhos fixaram nos dela, aguardando uma resposta.

MaioAntes dos jogos de Quadribol

CRONOLOGIA OFF: Dom maio 19, 2024 4:44 pm

What if he's written
Astrid Ethan
em maio

"mine" on my upper thigh only in my mind?

Eu reclamava durante o caminho da força com que Ethan segurava meu pulso, e a primeira coisa que faço quando ele me puxa para dentro de uma das salas foi levar minha mão livre até meu pulso esfregando ali para aliviar a pressão enquanto a voz de Ethan tomava toda a sala. A voz carregada com decepção e confusão.

Meu coração de repente de parte em milhões de pedaços ao vê-lo daquele jeito. Ethan, espera. Deixa eu explicar eu levanto uma das minhas mãos para tocar seu rosto mas ele desvia de meu toque. Quando sua voz atinge a mim, com a duvida sobre eu gostar ou não dele, como se para mim aquilo tivesse sido um jogo sinto a necessidade de interromper ele naquele momento Ethan, eu gosto. Não menti sobre isso.. eu realmente gosto de você...

Engulo em seco quando ele volta a olhar para mim. Seus olhos agora tomados por frieza suas palavras invadindo minha cabeça e ali fazendo ecos e mais ecos. Ei eu me aproximo dele no meio da sala, coloco minha mão sobre seu peito e o empurro levemente até que se sentasse na mesa dos professores. Riley já tinha me convidado para ir a Hogsmeade quando nós ficamos.. eu fiquei sem jeito de desmarcar com ele tão em cima da hora. Mas Ethan nada aconteceu entre nós dois eu forço minha mão a encostar em seu rosto mesmo com ele tentando se esquivar de meus toques. Eu nunca quis brincar com você ou te magoar. Apesar de seus olhos estarem fixos no meu ele não parecia acreditar em minhas palavras.

Eu sabia que talvez levasse um tempo até que Ethan conseguisse acreditar em mim, mas eu esperava que ele me desse mais uma chance de mostrar a ele que eu gostava dele de verdade e não estava ali para brincar com ninguém. Me deixe mostrar que não estava nem estou tentando fazê-lo de trouxa seguro seu rosto entre minhas mãos aproximando dessa vez meus lábios dos dele. Com aquela proximidade eu podia sentir a forma como seu coração batia completamente descompassado.

As mãos de Ethan agora no meu ombro me afastam. Ele nega minha aproximação, e então percebo que as coisas não seriam nada fáceis para conquistar ele de novo e por um segundo eu me permito pensar se eu aguentaria passar pelo inferno que ele poderia fazer.

Isley

CRONOLOGIA OFF: Seg maio 20, 2024 9:31 pm

Questionando

Astrid

well, i keep pushing onward with a full
head of steam.

Ethan

Basicamente Perfeito

Astrid

Loirinha

Meus olhos estavam fixos nos dela, me recusando a ceder ao seu toque, mesmo que sua explicação pudesse parecer sincera eu não conseguia dissipar a tempestade que tomava conta de mim, uma mistura de raiva, tristeza e uma profunda sensação de traição misturavam-se dentro de mim, tornando difícil acreditar em qualquer coisa que ela dissesse. Cada palavra dela parecia tão distantes, como se estivessem se perdendo em meio ao caos que invadia minha mente. Quando ela tentou se aproximar, seus lábios buscando os meus, a afastei, sentindo uma onda de incredulidade e amargura dominar meu coração.

Levantei-me da mesa dos professores e encarei Astrid, minha voz carregada de tensão e decepção. Se isso é verdade... Se essa é a desculpa... Então o que aconteceria se eu tivesse pedido para você namorar comigo depois do outro cara? Você simplesmente aceitaria o meu pedido ou o dele? Minhas palavras saíam carregadas de raiva, uma raiva rancorosa. Tenho que me preocupar com as promessas que fez antes de estar comigo? As que fizer depois? A encarava. Ou então entender que, caso a promessa fosse dormir com ele, eu simplesmente tinha que aceitar. Astrid deu um passo para trás, sua feição se fechando, mas antes que ela pudesse falar continuei. Achou isso ruim? Devo apenas aceitar numa boa? Você aceitaria numa boa se fosse o contrário? Se eu tivesse prometido que sairia em um encontro com outra garota deveria simplesmente manter a promessa? Você aceitaria isso Astrid?

Minha voz ecoou pelo pequeno aposento, meu olhar fixo no dela, tentei respirar fundo, ciente que se continuasse a deixar a raiva subir em algum momento poderia falar algo que não teria volta, mas, naquele momento, ainda brigava internamente para decidir se eu queria ou não que houvesse um retorno, ainda assim respirei fundo, fechando os olhos por um momento, tentando colocar ordem nos pensamentos, abrindo os olhos e encarando Astrid. Comigo... Disse a encarando, sentia meu coração acelerado, minha cabeça doía, tudo parecia distorcido. Tudo que você tinha que fazer era dizer que estava comigo. Disse a encarando, agora sentindo uma dor no peito, talvez esse fosse o problema, talvez eu fosse, afinal, quem assumiria que estava comigo daquela maneira?

Eu sei que você está tentando explicar Astrid... Que para você pode fazer sentido sua explicação... Mas... A encarei, minha raiva voltando, mas desta vez carregada de uma decepção. Eu gosto de você, me abri para você, mostrei minha vulnerabilidade... Acho que mereço mais do que uma desculpa ou uma promessa de que você gosta de mim. Suspirei profundamente, minha postura enfraquecendo ligeiramente. Mas não te culpo... Quem assumiria estar comigo não é mesmo?... Procurar uma opção melhor realmente parece o mais certo. Concluí me afastando dela com um sentimento de tristeza e frustração ao mesmo tempo mas, enquanto eu me dirigia à porta, ouvi sua voz.

MaioAntes dos jogos de Quadribol

CRONOLOGIA OFF: Qui maio 23, 2024 2:03 pm

I stopped CPR
Astrid Ethan
em maio

after all it's no use

Ethan se afasta de mim sua voz carregada de raiva perguntando o que aconteceria se ele tivesse pedido para namorar comigo depois de um suposto pedido de outro, aquilo me faz congelar em minha posição. Mas você não pediu. Eu digo começando a ficar irritada com todas as suposições que ele estava fazendo.

Me viro e começo a caminhar em sua direção mas quando ele fala sobre me deitar outro, recuo os passos que havia dado e começo a me questionar do porque estava sequer tentando me explicar a ele. Quando ele cessa sua fala levanto meus olhos encarando, queria gritar com ele, perguntar se era sério o que ele tava insinuando que eu seria fácil aquele ponto. Mas de repente todas as palavras sumiram de minha mente.

Era como se Ethan estivesse usando algum tipo de encanto onde eu só conseguia escutar as merdas que ele jogava para cima de mim. Insinuações que invalidavam mais do que meus sentimentos por ele, invalidavam até mesmo a vontade que eu tinha de estar com ele. Você... eu tento interromper seu discurso cheio de vitimismo e naquele momento eu já não me importava com o que ele pensaria, estava claro que aquela era apenas uma rota de escape para ele. Você não vai fazer insinuações e achar que eu vou ficar calada Ethan. Minha voz escapa determinada quando ele estava para deixar a sala. Nós nos beijamos, você nem eu conversamos sobre o que isso significava. Não estamos namorado Ethan, não teve pedido de nenhum lado. Você ficou com metade das meninas dessa escola e estava me jogando toda esta merda por que eu saí com um garoto que sequer tocou em mim.

Eu a este ponto me recusava a chorar por ele. Usava toda as forças que tinha dentro de mim para repelir qualquer lagrima que ousasse sair de meus olhos. Não choraria por Ethan, me negava a chorar por ele em sua frente. Talvez você tenha razão, e eu deva mesmo procurar uma opção melhor. Menos inconstante. Mais confiável. Quando ele levanta os olhos para mim é o momento em que paro de falar. Os verde de suas íris estavam mais frios, penetravam em meu olhar quase que de forma congelante.

Isley

CRONOLOGIA OFF: Sáb maio 25, 2024 9:29 am

Questionando

Astrid

well, i keep pushing onward with a full
head of steam.

Ethan

Basicamente Perfeito

Astrid

Loirinha

A incredulidade tomou conta de mim quando ouvi as palavras de Astrid, uma risada amarga escapou dos meus lábios enquanto balançava a cabeça, tentando processar aquilo. É sério isso Astrid? Eu a encarava, a gargalhada morrendo em meu peito. Eu não te pedi em namoro por que ao contrário de mim que te procurou pela merda do castelo inteiro VOCÊ saiu em um encontro com outro cara. Senti um amargor ainda maior ao dizer aquilo, uma ira estranha, como se tudo que eu dissera tivesse sido visto apenas como uma piada para ela. Posso ter sido um idiota mas desde que disse que gostava de você não fiquei com ninguém! Minha voz tremia, uma mistura de raiva e frustração. Eu pensei que estava claro que tudo o que eu queria era você... Mas agora você está usando meu passado para justificar as merdas que você fez ou vai fazer? Parei por um momento, tentando controlar a raiva que fervilhava dentro de mim, mas ela parecia querer tomar conta.

Desviei o olhar dela, olhar para ela era complicado demais, estranho demais, tinha emoção demais envolvido, mas acima da raiva tinha uma dor estranha, nenhum golpe até então tinha sido mais doloroso do que sentia ali, o que era um inferno. Se é isso que você realmente pensa... Se você não confia em mim... Se só quer jogar meus erros na minha cara para justificar o que fez! Fiz uma pausa, sentindo a voz se elevar involuntariamente, então soltei outra risada cínica. Eu sei que não sou perfeito loirinha... Tenho um passado complicado e uma reputação que me precede, mas pensei que você me conhecia melhor do que isso... Pensei que acreditava em mim... Meu tom se suavizou, transformando-se em algo entre decepção e tristeza. Se você não pode me ver além dos meus erros passados... Então realmente não tem por que ficarmos juntos.

Inspirei fundo, tentando acalmar a revolta e a frustração que dominavam meu peito. Você está certa em sair com outros caras, afinal, se eu saí com um monte de garotas, é justo equilibrar a balança, não é? Disse, a ironia pingando de cada palavra. Se você não acredita que eu mudei... Se não confia em mim... Então como posso confiar em você? E sem confiança, não temos como seguir em frente. O silêncio pairou entre nós, pesado e sufocante, sentia minha garganta queimar, meus olhos querendo fraquejar, mas não seria fraco na frente dela, então apenas olhei para ela, sentindo a raiva lentamente sendo substituída por uma profunda tristeza. Eu achei que a gente tinha algo especial, algo verdadeiro... Mas parece que me enganei. Dei um passo para trás, ainda encarando-a. Talvez você esteja certa, talvez você deva procurar alguém melhor, alguém mais constante e confiável.

Respirei fundo, sentindo que não havia mais nada a ser dito, dei as costas e me dirigi à porta, sentindo um misto de dor e alívio. Boa sorte, Astrid... Espero que encontre o que está procurando. Quando as palavras saíram dos meus lábios, uma sensação estranha me atingiu com força, uma dor avassaladora, como se algo dentro de mim estivesse sendo arrancado, parei no meio do caminho e me virei apra Astid, meu corpo tremendo, meus olhos ardendo com lágrimas que eu lutava para segurar, embora quisesse voltar até ela simplesmente ergui a cabeça, o olhar firme, me virei novamente para a porta, sabia que, de alguma forma, precisava seguir em frente, então abri a porta e deixei a sala, enquanto um vazio crescia em meu peito.

MaioAntes dos jogos de Quadribol

Armazém dos Professores (4º ano)