Campo de Treino

Respirei fundo enquanto caminhava em direção ao local dos testes para o time de quadribol. Minha mente estava repleta de pensamentos e preocupações, mas eu estava determinada a enfrentar aquele desafio. Ao chegar, notei que o lugar já estava movimentado, o que aumentou minha ansiedade. Fazer o teste na frente de tantas pessoas não era exatamente o que considerava animador.

Antes que pudesse me perder em meus pensamentos, um toque leve em meu ombro me fez virar. Era Theodore, um dos novatos da Sonserina. Dei um passo para o lado, como se estivesse dando passagem para ele, mas o garoto apenas sorriu. Você vai fazer o teste? Theodore perguntou, quebrando o gelo entre nós. Assenti com seriedade, observando-o atentamente.

Eu conhecia o rosto e o nome de todos os novatos, graças ao meu papel como monitora-chefe. Era importante para mim estar disponível para ajudar sempre que necessário. Mas admitia que era raro alguém se aproximar de mim espontaneamente, além de Viktor, meu amigo mais próximo. Ainda mais um garoto tão bonito. Sou Sophia. Eu disse após ele se apresentar, mantendo contato visual com Theodore, incapaz de desviar os olhos daquele garoto tão bonito e simpático. Vai fazer os testes também?

Antes que Theodore pudesse responder à minha pergunta sobre se ele também faria o teste, um dos professores instruiu que todos se apressassem. Lancei um último olhar para Theodore antes de me dirigir para o local do teste. Enquanto caminhava ouvi Theodore dizer um "Boa Sorte!", aquilo me fez soltar um sorriso bobo, de alguma forma ele me deixara um pouco mais relaxada com aquilo.

Com determinação renovada, me preparei para o teste, pronta para mostrar minhas habilidades como apanhadora. Sabia que seria um desafio, mas estava determinada a dar o meu melhor e provar a mim mesma que poderia me destacar no campo de quadribol. Respirei fundo, sentindo o vento fresco contra meu rosto enquanto me preparava para o teste de quadribol. Com determinação nos olhos, montei em minha vassoura, pronta para enfrentar o desafio que tinha pela frente.

Com um impulso leve, minha vassoura subiu no ar. Voei com graciosidade, ajustando minha posição para acompanhar os movimentos rápidos e imprevisíveis do pomo de ouro. Meus olhos estavam fixos no pequeno objeto dourado, que voava habilmente pela área de treino, desafiando-me a capturá-lo. Mergulhei, desviando-me habilmente dos balanços que eram arremessadas em minha direção enquanto perseguia o pomo com determinação. Vamos lá, Sophia, você consegue! Encorajei-me, concentrando-me em cada movimento, cada respiração, enquanto me esforçava para alcançar o pomo.

Fiz curvas fechadas e mudanças de direção bruscas, mantendo-me ágil e alerta para qualquer movimento repentino do pomo. A adrenalina pulsava em minhas veias, impulsionando-me ainda mais enquanto me aproximava do objeto tão cobiçado. Com um movimento rápido, estendi a mão, tentando agarrar o pomo de ouro antes que ele pudesse escapar novamente. Podia sentir a emoção e a tensão no ar enquanto me esforçava ao máximo para alcançá-lo. No entanto, apesar de todos os meus esforços, o pomo de ouro continuava a escapar de meus dedos no último momento, deixando-me com as mãos vazias.

Soltei um suspiro frustrado, mas não desisti. Ainda não acabou! Disse para mim mesma, determinada a continuar tentando até conseguir. Sabia que ainda tinha mais tentativas pela frente e estava determinada a dar o meu melhor em cada uma delas. Com um olhar determinado, ajustei minha posição na vassoura e aumentei minha velocidade. Desta vez, voei com ainda mais determinação, meus movimentos fluindo com uma precisão aprimorada. Cada curva, mergulho e ajuste eram calculados com cuidado, enquanto perseguia o pomo.

O vento assobiava em meus ouvidos enquanto me aproximava do objeto dourado, minhas mãos estendidas, prontas para capturá-lo. Eu podia sentir a expectativa crescendo à medida que me aproximava cada vez mais do pomo. Com um movimento rápido, estiquei os braços, os dedos quase roçando a superfície brilhante do pomo de ouro. Eu estava tão perto, podia quase sentir a vitória em minhas pontas dos dedos. No entanto, assim como nas tentativas anteriores, o pomo escapou de minhas mãos no último momento, deixando-me mais uma vez com as mãos vazias.

Merd. Foutu objet. Soltei um palavrão frustrado, mas não deixei que isso me desanimasse. É agora ou nunca. Respirei fundo, concentrando-me em minha última tentativa. Estava determinada a ter sucesso. Com um suspiro determinado, preparei-me para minha última tentativa, pronta para dar tudo de mim e mostrar minha verdadeira habilidade como apanhadora. Decidiu adotar uma abordagem diferente para minha última tentativa. Em vez de me deixar levar pela agressividade, escolhi diminuir a velocidade e observar atentamente os movimentos do pomo de ouro.

Com os olhos fixos no pequeno objeto dourado, estudei cada trajetória, antecipando seus movimentos com precisão milimétrica. Vamos lá! Encorajei-me, concentrando toda minha determinação naquele momento crucial. O vento brincava com meus cabelos enquanto me concentrava, meu coração batendo forte. Eu esperei pacientemente pelo momento certo, minha mente calculando cada movimento. Finalmente, chegou o momento. Com um mergulho gracioso, avancei em direção ao pomo, estendendo a mão com confiança.

Soltei um largo sorriso ao encarar o pomo em minha mão. Finalmente, tinha conseguido! A sensação de vitória encheu meu peito de alegria, e não pude conter um grito de felicidade enquanto estava lá em cima, no alto. Eu estava radiante com o que acabara de acontecer. Com calma, comecei a descer até o solo, sentindo a brisa fresca do vento contra meu rosto.

Quando finalmente meus pés tocaram o chão, ergui a mão com o pomo, exibindo-o com orgulho. Era uma conquista que me enchia de satisfação. Soltei outro sorriso, satisfeita com o que havia alcançado, mas logo percebi que ainda havia outros para realizar o teste. Liberei o pomo novamente, dando a oportunidade para outro aluno mostrar suas habilidades. Desmontei da vassoura e caminhei até Theo, que estava observando.

Você viu? Eu consegui! Falei com empolgação, compartilhando minha felicidade com ele. Então, repentinamente, notei que estava exagerando minha animação com alguém que mal conhecia. Endireitei minha postura, tentando parecer mais calma, e soltei um sorriso sem jeito. Bem... Quando for sua vez, estarei torcendo por você. Disse, ainda com um sorriso, mas agora mais contido.