Sala dos Funcionários
Sala dos Funcionários
A sala dos funcionários é um ambiente acolhedor e funcional, projetado para atender às necessidades práticas e sociais da equipe que mantém o funcionamento harmonioso da escola. Localizada em uma área discreta e acessível, a sala é um refúgio tranquilo para os funcionários, longe do alvoroço dos corredores estudantis. As paredes de pedra sólida, suavizadas por cortinas leves e cores suaves, proporcionam uma sensação de conforto e familiaridade. A iluminação é gentil, vindo de lâmpadas mágicas estrategicamente distribuídas, criando uma atmosfera agradável e relaxante.
Re: Sala dos Funcionários
Depois de anotar essas informações, eu escrevi o pedido que precisava fazer para a pessoa que jamais imaginei que escreveria. Eu guardei no bolso e com cuidado sai da minha comunal, garantindo que Derek não estava me esperando em algum canto para cobrar que eu entregasse algo meu a ele. Eu tinha dois planos separados, caso o primeiro não desse certo, eu tentaria o segundo mais arriscado. Caminhei em direção a ala hospitalar onde Malia estava sendo a enfermeira-chefe naquele ano. Quando essa noticia foi dada pela diretora em um dos jantares da primeira semana, eu ignorei esse fato. Eu era muito grata a ela por me oferecer uma casa mas no começo não tinha interesse em criar laços com ela ou sua esposa. Com o tempo pelo castelo, me aproximei mais da loira, não era uma relação muito próxima mas estava no caminho.
Na ala ela não estava, então soube que deveria estar descansando nas torres. Me direcionei ate lá pensando em como pedir o que iria pedir a ela. Para saber mais sobre a família de Derek eu iria precisar de ajuda externa, Malia se negaria a me ajudar a vasculhar uma família em segredo, pelo pouco que conhecia de sua índole, sabia que existia uma grande chance dela se negar. Bati duas vezes na porta da sala e abri podendo ver a mesma almoçando além de outros dois funcionários que descansavam. Oii, desculpa atrapalhar... Malia posso falar com você? Perguntei colocando só minha cabeça pela porta. A loira pegou um guardanapo e passou pela boca enquanto se levantava e confirmava que podíamos conversar. Eu sorri esperando que ela viesse ate mim, eu sabia que ela podia se negar a me ajudar, mas certamente sua esposa aceitaria meu pedido. Assim que ela saiu da sala para o corredor das torres onde só tinha nos duas eu tirei do bolso a pequena carta.
Eu estive pensando, como provavelmente voltarei para sua casa nessas férias de meio de ano... Acho que o melhor que posso fazer é deixar minha existência mais suportável para sua esposa. Falei e na mesma hora Malia se preparou para garantir que eu não precisava me sentir obrigada a fazer nada por Alex e seu humor dificil de se agradar. Eu sei que não preciso mas quero! Quero melhorar minha relação com vocês duas é claro! Ate por que sou muito grata por tudo... Por isso pensei em antes das férias eu trocar correio com ela, se ela não se importar é claro. Disse e vi a loira sorrir afirmando que era uma ótima iniciativa minha apesar dela mesma não acreditar que sua mulher seria receptiva. Acho que nao me custaria tentar, eu escrevi esta primeira carta para ela, poderia entregar? Perguntei puxando o papel de meu bolso e entregando para a loira que parecia emocionada. Eu não precisava me preocupar na loira ler pois sabia que não era algo de sua índole. Só precisava torcer para que a loira aceitasse entregar a carta a Alex. O resto eu sabia que conseguiria com uma generosa oferta de galeoes.
- Carta á Alex:
- Oii Alex, por favor leia ate o final antes de por fogo!
Estou precisando de ajuda externa em uma parada e ofereço galeões em troca da ajuda.
Informaçoes: Genieve Sinclair e Lorenzo Sinclair, 74 e 77 anos respectivamente, vivem na Italia.
Giuseppe Wint, Belmont, 47 Anos
Se tiver interessada, me responsa esta coruja.
OBS: Malia não sabe, pois não aceitaria.
OBS2: Volto a dizer que se aceitar pago em galeões por sua ajuda.
Re: Sala dos Funcionários
Abri minha marmita que havia preparado ontem e comecei a comer, estava sozinha desfrutando do silencio da sala dos funcionários quando ouvi duas batidas na porta. Oii, desculpa atrapalhar... Malia posso falar com você? Falou e eu sorri surpresa quase como se meu pensamento tivesse convocado a menina. Fechei de volta minha marmita para que permanecesse quente e me levantei indo ate a porta para sair da sala com a menina. Assim que saímos para o corredor ela começou a falar sobre melhorar sua relação com Alex. Na hora senti um aperto no coração, não queria que a Adora se sentisse obrigada a alguma coisa, principalmente com Alex que era mais dura que uma rocha. Adora você não precisa fazer nada por Alex, eu já conversei com ela e ela esta super de boa com você morando com a gente. Ela é emburrada de nascença. Falei mas isso não apareceu entrar na cabeça da menina que insistiu que queria tentar melhorar sua relação com a morena.
Suspirei fundo e sorri, eu não podia negar a ela o direito de tentar mas me doai o coração imaginar Alex a rejeitando, o que era o cenário mais plausível. Claro que eu entrego querida, mas saiba que Alex é uma pessoa muito dificil de lidar, ela teve um passado... Pesado. Falei tentando amenizar todo seu sofrimento e merdas que fez durante seus primeiros vinte anos de vida. Eu peguei a carta de sua mão e a guardei em meu bolso e voltei a sorrir para ela mais uma vez. Só quero que não leve para o pessoal se Alex não receber esta carta da forma como você imagina. Ela é assim com... A maioria. Falei com um sorriso e Adora acenou firmemente com a cabeça e se despediu de mim, ela tinha um sorriso esperançoso no rosto, um que eu torcia para que Alex não arrancasse dela.
Re: Sala dos Funcionários
Bati na porta, aguardando a permissão para entrar, Adrien resmungou um "O que quer?" ao me ver, mas eu estava preparado para isso coloquei o jornal sobre a mesa dele, provocando uma reação de curiosidade. Se veio aqui resmungar algo sobre Aaron... Adrien começou, mas eu o interrompi. Ao contrário de você, eu não sou pai do Aaron, então meus assuntos não giram em torno dele. Uma leve pontada de satisfação surgiu enquanto eu ocupava a cadeira em frente à mesa dele. Mas, podemos dizer, minha proposta tem sim a ver com ele... Embora me beneficiará mais.
Adrien levantou os olhos dos relatórios, questionando com o olhar o que eu queria dizer. Quero que me adote! Declarei, sem rodeios, um sorriso irônico apareceu no rosto de Adrien. E por que eu faria isso? Principalmente agora que tenho Aaron? Ele questionou, mostrando uma arrogância que eu esperava encontrar. Você está certo... Mas deixe-me colocar da seguinte forma... Um plano começava a se desenrolar, uma narrativa que poderia favorecer ambos ou se tornar minha arma secreta. Você, o grande e heroico Adrien Zarek, mesmo após descobrir que é pai e ser enganado pela família Watsgrint Winchester, anuncia a adoção de Daniel Walker, o jovem corajoso que salvou a vida do Ministro da Magia.
O sorriso de Adrien era uma mistura de incredulidade e curiosidade, eu continuei, construindo a história que poderia ser a chave para a minha mudança de destino. Você será visto como alguém que apenas busca oferecer uma oportunidade e amor paterno para um jovem que é órfão, demonstrando que tem mais no coração e que privá-lo de ser pai foi uma profunda crueldade. Ao mencionar Aaron, a expressão de Adrien endureceu, mas ele manteve-se em silêncio. Eu sei o garoto que irá declarar abertamente o quão incrível como pessoa, pai e diretor Adrien Zarek é... Fiz uma pausa dramática, encarando Adrien. E como eu sinto orgulho de ser seu filho, mesmo que adotivo...
Percebendo que sua atenção estava presa, acrescentei. Além disso, sou o melhor amigo do Aaron e posso ajudá-lo a se aproximar dele ou... Posso dizer que você me abrigou por três anos, me forçando ao serviço doméstico de sua casa como uma forma de permitir que eu vivesse lá, me tratando igual ou pior que um elfo doméstico, prometendo me adotar, mas nunca o fazendo. A expressão de Adrien se tornou uma mistura de surpresa e desdém. E que, quando eu fui levado pelos meus pais e torturado por um ano inteiro, você simplesmente ignorou a situação, mesmo ciente que alguém que vivia em sua casa todos os dias e que era menor de idade desaparecera, seguindo com sua vida...
Minha narrativa seguia firme, e eu me inclinei para frente, sorrindo confiantemente. E irei confirmar cada história, cada palavra, cada acusação que a Laura fizer contra você. Adrien me encarava, mas sem demonstrar temor, eu sabia que ele era ambicioso, isso era algo que eu poderia usar a meu favor. Pensa bem... Ser o cara que adota o aluno herói, salvador do Ministro da Magia, esposo de alguém que você tem todo direito de odiar neste momento, mas ainda assim faz isso porque sabe que o garoto precisa de apoio.
Ter a história de que você já planejava isso mesmo antes de toda essa história confirmada por esse mesmo garoto, levar o crédito como o bruxo que denunciou anonimamente a situação de maus tratos sofrido por esse bruxo. Eu me ajeitei na cadeira, ainda sorrindo. Ser visto como um homem digno e incrível perante a sociedade, algo que certamente lhe ajudará a assumir o cargo que tanto almeja... E, de quebra, ter alguém que é próximo ao filho falando somente coisas boas de você. Ainda mantendo o sorriso confiante, mudei o tom para algo mais sério. Ou eu entrego ao Profeta Diário cada arquivo, documento, fotografia e prova que tenho de que você me abandonou mesmo ciente que eu desapareci, nunca teve intenção de fornecer apoio a um jovem sem lar e que você sabia que era torturado pelos pais.
Encarei Adrien, minha última cartada na mesa. E, uma vez que o Profeta confirme a veracidade destes arquivos, o que não é difícil já que eles são reais, eu confirmo cada história que a Laura contar... Fora que vou fazer da minha missão pessoal arruinar seu relacionamento com o Aaron. Ao contrário da maioria, eu tinha respeito por Adrien, e sabia que ele valorizava a ambição. Você conquistou seu lugar, e isso é algo inspirador... Por isso estou brigando pelo meu lugar... Então... Qual a sua resposta?
Daniel | Adrien
Re: Sala dos Funcionários
Ou... Posso dizer que você me abrigou por três anos, me forçando ao serviço doméstico de sua casa como uma forma de permitir que eu vivesse lá, me tratando igual ou pior que um elfo doméstico, prometendo me adotar, mas nunca o fazendo. E foi ai seu primeiro erro, eu estava ja convencido, uma ameaça apenas tornou as coisas mais dificeis para ele. Meu semblante se fecha um pouco enquanto escuto ele tentar me ameaçar, Suas ameaças de me expor eram xulas, Laura e ele eram somente crianças, um feitiço meu bastaria para por eles em seu devidoi lugar. Qual a sua resposta? Ele termina e meu meio sorriso permanece por alguns minutos, em silencio eu me aproximo dele que ousa sentar na cadeira de minha mesa, ele me acompanha com os olhos, olhos inocentes, talvez por se sentir protegido dentro do castelo.
Ao chegar ao seu lado, em um movimento brusco, eu seguro a nuca de Daniel e a forço contra a mesa, bato sua cabeça com força e vejo ele mexer as mãos pronto para pegar sua varinha mas com minha mao livre segurei seus dois punhos finos. Me larga! Ele pediu se debatendo um pouco e eu sorri aproximando meu rosto do seu ouvido pelas costas. Se eu quisesse, agora mesmo eu apagava sua memoria ate voce saber so falar gugudada moleque! Eu digo mantendo a cabeça de Daniel pressionada contra minha mesa, seus braços presos atras de suas costas por minha outra mao enquanto continuo. Eu nao sou um professor qualquer que vai ceder a suas ameaças juvenis! Se precisar eu destruo voce e sua namoradinha e Profeta algum acreditara em baboseira de alunos, nem publicara sobre o sofrimento de um zé ninguem como voce. Eu digo e solto sua cabeça e maos, me afasto vendo ele respirar fundo voltando a se acalmar enquanto me olha furioso.
Porem sua ideia nao é de todo mal, nem suas intençoes! Eu vou adotar voce e voce vai convencer Aaron de que eu sou um pai digno de uma segunda chance, E alem do que disse sobre me elogiar por salvar voce daquele orfanato imundo. Digo passando por ele e caminho ate a porta de meu dormitorio para abrir, nao tenho intençoes de pronlongar aquela conversa. E se aprender a se comportar, eu talvez te trate com um pingo de decencia quando Aaron nao estiver sobre nossos teto. Sua ambiçao é louvavel Daniel, mas nao tenta usa-la contra mim, sou seu maior aliado nesse castelo. Digo e por fim abro a porta e aponto com o dedo para que o menino saia. Ele se levanta da minha cadeira suas feiçoes sao frias e serias mas ele nao me retruca. Ate as ferias Daniel Zarek. Eu provoco com um sorriso enquanto ele passa por mim e quando seus pés tocam o correr eu bato com força a porta contra suas costas, votando ao meu descanso que ele incomodou.
Re: Sala dos Funcionários
O confronto com Adrien foi mais intenso do que eu poderia ter previsto, ele se aproximou em silêncio, a tensão no ar era palpável, quando Adrien agarrou minha nuca e a pressionou contra a mesa, não pude conter uma cara de dor, a batida forte reverberou em minha cabeça, levei instintivamente a mão em direção à minha varinha, no entanto, antes que eu pudesse reagir, Adrien segurou meu braço com firmeza. Me larga! Gritei, me debatendo, mas a voz de Adrien surgiu próxima ao meu ouvido, congelando-me. Se eu quisesse, agora mesmo eu apagava sua memória até você só saber falar gugudada, moleque! Adrien ameaçou, meu corpo ficou imóvel, era uma situação que eu não imaginava enfrentar, especialmente dentro dos limites do castelo, minha cabeça ainda pressionada contra a mesa, eu escutava as palavras de Adrien, falando sobre sua própria força e a dificuldade em ser intimidado e que, se fosse necessário, ele simplesmente destruiria tudo. Quando finalmente Adrien me soltou, eu me levantei de um salto, indo para longe dele, o olhar furioso que trocamos transmitia a tensão, Adrien sorriu, confirmando que meu plano inicial não era ruim, ele expressou que iria me adotar como filho, o encarei com seriedade. "Não podia só ter dito isso ao invés dessa demonstraçãozinha de poder?" Pensei, mas logo um sorriso surgiu em meu rosto, a conversa não saiu exatamente como eu imaginava, mas uma coisa ficou clara: eu agora era filho de Adrien, aquela figura imponente era exatamente o guia que eu precisava. Sua ambição é louvável, Daniel, mas não tente usá-la contra mim. Sou seu maior aliado neste castelo. Adrien abriu a porta, indicando que a conversa havia chegado ao fim. Até as férias, Daniel Zarek. Encarei Adrien quando ele provocou meu sobrenome, atravessei a porte e ouvi o baque surdo dela atrás de mim, então, com um sorriso, respondi. Até as férias, pai. Voltei a caminhar pelos corredores, deixando as torres dos funcionários para trás. |
Re: Sala dos Funcionários
(Off : Interagindo com o Adrien)
Narração *Pensamentos* Lillian Robert Laura Aaron Emily Derek Viktor Daniel Rosalie diretor Adrien Kiara Regan Kieran Adora Anastasia Thomas Guilherme Garret
Re: Sala dos Funcionários
Sim senhorita, adentre por favor. Eu digo sem muito entusiasmo e espero ela entrar e fechar a porta da sala atras de nós. Gostaria de ter uma palavrinha com o senhor, se não estiver muito ocupado! Ela diz com seu jeito meigo que podia ser um truque ou nao mas eu dou de ombros, eu estava ocupado antes mas nao mais por causa dela. Agora nao, mas estarei ocupado em breve, então seja breve no que deseja falar comigo Lillian, se for sobre seu namoradinho... Esquece. Eu digo imaginando que ela viria tentar proteger seus amigos, me apoio sobre o armário de ingredientes e olho a aluna esperando por sua resposta.
Re: Sala dos Funcionários
(Off : Interagindo com Adrien)
Narração *Pensamentos* Lillian Robert Laura Aaron Emily Derek Viktor Daniel Rosalie diretor Adrien Kiara Regan Kieran Adora Anastasia Thomas Guilherme Garret
Re: Sala dos Funcionários
Seu rosto ainda tinha o semblante de cansaço e eu me perguntava se ela estava conseguindo dormir. Me lembrava dos primeiros meses pós "morte" de minha mãe. Eu não conseguia pregar o olhos. Cada tentativa de dormir era como se eu imaginasse as formas como ela podia ter morrido. Claro, por favor feche a porta ela diz enquanto passo meu corpo pelo vão aberto. Do que você precisa, Laura?
Eu estou tendo um pouco de dificuldade sem alguns de meus materiais que estão na casa de meu pai... e bom eu queria conversar com ele também por isso eu queria solicitar esta tarde para ir a Londres eu digo e ela parece confusa Ele não responde minhas cartas Emily por isso quero ir vê-lo pessoalmente - digo mesmo sem ter enviado carta alguma a ele precisava não só buscar os devidos materiais mas também comprar o que precisava para o ritual.
Queria que as coisas estivessem prontas se caso fosse necessário fazer algo de emergência. Sei que não tem nada de emergência nisso mas não vejo meu pai a semanas, ele nunca vem aqui... a morena levanta a mão pedindo para que eu parasse de me explicar. Ela escreve uma autorização de saída e diz que avisaria Adrien que estaria me levando para casa e logo retornaria. tudo bem... espero aqui digo enquanto vejo a morena se levantar e sair da sala dizendo que iria atrás de Adrien para avisá-lo.
at the EMPLOYEE ROOM
BEGINNING OF APRIL
Re: Sala dos Funcionários
Quando ela me contou sobre sua dificuldade em conseguir alguns materiais e sua vontade de visitar o pai em Londres, minha empatia aumentou. Seu desejo de reestabelecer os laços com o pai ressoa comigo de uma maneira que eu não consigo ignorar. Sei que não tem nada de emergência nisso mas não vejo meu pai a semanas, ele nunca vem aqui... Eu suspirei com dor igualmente, a perda de nosso filho havia deixado Robert hiperfocado no trabalho, era difícil conseguir um tempo com ele mesmo em casa. Eu sentia falta de meu marido da merma forma que imagina que Laura sentia como pai.
Está tudo bem, Laura. Eu disse com um pequeno sorriso, seu pedido era para saída em um fim de semana e eu nao via problema algum em libera-la a Londres ao invés de Hogsmeade, onde os alunos do quinto ano tinham direito. Entendo o quanto é importante para você ver seu pai. Não se preocupe com Adrien, eu vou cuidar disso. Eu disse com um olhar reconfortante para a loira enquanto pegava um pergaminho da mesa para fazer uma permissão de sua saída comigo naquela noite de sexta. Sai da sala por alguns minutos, rápidos e breves para informar que Laura retornaria para casa naquele fim de semana. Como vice-diretora e sua madrasta eu precisava somente informar Adrien que apesar de nao ficar muito contente com a noticia somente fez um aceno com a voz.
Está tudo resolvido. Eu disse a ela ao retornar a sala, oferecendo-lhe um sorriso reconfortante. Vamos para casa? Eu perguntei esticando meu braço a ela, eu voltaria a Hogwarts e claro para terminar algumas coisas mas nao me era problema algum aparatar com ela mais cedo para que pudesse animar Robert um pouco, quem sabe conseguir tirar meu amado de seu foco interminável em trabalhar. Laura entregou sua mão a mim, sua entrega ainda era rígida depois de tudo mas parecia bem melhor do que a seis meses atrás. Com nossas mãos entrelaçadas aparatei com a menina direto para a mansão Wastsgrint Winchester.
Re: Sala dos Funcionários
Nos dias que se seguiram ao encontro com Victoria, Samuel mergulhou de cabeça na tarefa de forjar uma nova realidade para Theodore e Ethan. Ele sabia que não poderia negar nada a Victoria e seu amor por ela o impelia a proteger aqueles que ela considerava importantes. Assim, com determinação e perspicácia, ele manipulou, subornou e ajeitou diversas pequenas pontas para que tudo fluísse conforme planejado.
Quando finalmente tudo estava pronto, ele decidiu dar o próximo passo. Chamou os alunos Theodore e Ethan até a sala dos funcionários, e ao vê-los adentrar o recinto, um turbilhão de emoções o envolveu. Theodore, o mais certinho dos dois, com um histórico impecável, e Ethan, cujo temperamento explosivo e envolvimento em problemas em Hogwarts faziam Samuel temer pelo seu futuro.
Por favor, sentem-se. Disse Samuel, indicando as cadeiras à frente, enquanto entregava as pastas contendo todas as informações importantes sobre os Lancaster aos garotos. Seus olhares se encontraram, e Samuel não pôde deixar de sentir um aperto no peito ao pensar na sua vida que estava prestes a mudar drasticamente. Pois bem, eu os chamei aqui por uma razão simples... Começou Samuel, sua voz carregada de seriedade. Estive com Victoria, e ela me pediu para tomar conta de vocês... Como justificar isso seria complicado, algumas decisões foram tomadas e, de agora em diante, vocês são membros da minha família.
A tensão pairava no ar enquanto Theodore e Ethan absorviam as palavras de Samuel, processando a magnitude do que acabavam de ouvir. Samuel respirou fundo, buscando forças para o que estava por vir. Então gostaria que decorassem ao máximo estas informações e... Continuou ele, seus olhos fixos nos garotos. De agora em diante, tomarei conta de vocês legalmente. O silêncio que se seguiu era quase tangível, Samuel sentiu o coração acelerar diante da incerteza do que viria a seguir. Alguma dúvida? Perguntou ele, tentando transmitir calma, enquanto secretamente torcia para que Victoria tivesse preparado os garotos para aquilo antecipadamente.
Re: Sala dos Funcionários
Conversa Theo - Samuel
Caminhava pelos corredores irritado, na verdade praguejando, tentando compreender o motivo do professor Lancaster ter me chamado, na verdade eu até compreendia o motivo dele ter me chamado, já que desordem e brigas tinham se tornado comum nos meus dias em Hogwarts, mas por que diabos Theo estava sendo convocado? Não fazia sentido algum meu irmão ser chamado também, se tinha alguém que não fazia nada de errado esse alguém era ele. O que será que esse professor quer? Resmunguei para Theo, com uma expressão irritada estampada no rosto, enquanto meu irmão apenas falou que eu ficasse calmo, fechei a cara e continuei andando, meus passos eram pesados e carregados de raiva.
Quando finalmente entrei na sala e me deparei com Samuel o encarei com certo desgosto, nunca fui muito fã dele, então apenas bufei quando ele pediu para nos sentarmos, é claro que Theo aproveitou para cutucar meu braço, como quem mandasse eu ficar calmo, soltei uma bufada e me sentei. Logo que nos sentamos Samuel começou a explicar o motivo da reunião, meus olhos caíram sobre o arquivo que nos fora entregue. Victoria, né... Resmunguei baixo, expressando minha clara desconfiança em relação à mulher mas, apesar de não confiar nela, era inegável que Victoria vinha cumprindo o que prometera, que era arranjar alguém para cuidar de mim e de Theo.
Alguma dúvida? Perguntou Samuel e eu o encarei com firmeza. Sim... Por que está fazendo isso? Questionei, minha voz carregada de desconfiança e rebeldia. Certamente não nos conhece e, certamente, não tem um motivo para fazer algo por nós... E não acho que tenha ligação direta com Victoria. Continuei, mantendo meu olhar fixo no professor, então dei de ombros, demonstrando minha indiferença. Quer saber? Que se dane! Resmunguei voltando a encarar Samuel. Só espero que não se confunda aqui. Minha voz estava impregnada de uma seriedade sem precedentes. Não sou nada seu e como tal não vou abaixar a cabeça para o que disser... Seja lá o que Victoria prometeu não tem nada a ver comigo e meu irmão e, principalmente, se colocar Theo em perigo acabo com você! Concluí enquanto o encarava, deixando claro que não hesitaria em defender Theo, não permitiria que meu irmão fosse colocado em perigo, não importa quem estivesse por trás disso.
Re: Sala dos Funcionários
Mas algo que com certeza não esperava era um chamado do professor Samuel para uma conversa. Afinal de contas as coisas estavam certas quando se tratava de minha assiduidade em aulas e entregas de trabalhos. Talvez vá me pedir pra por um pouco de juízo nessa sua cabeça de doninha depois de tudo que você aprontou na escola eu digo respondendo ao questionamento de Ethan.
Eu estava simplesmente possesso por todas as coisas que Ethan estava aprontando na escola, sem contar todas as conquistas a rodo que ele vinha acumulando sem se preocupar com a questão de se manter fora de certos holofotes, diferente da maneira como eu estava escolhendo levar as coisas. Ethan era dado de mais.
Entramos na sala dos funcionarios dando de cara com o professor lancaster ja em sua mesa onde nos esperava. Me sento cruzando os braços e ele não demora em explicar a razão pela qual estávamos ali. E pela primeira vez em semanas estava escutando por notícias de Victória. Como ela havia prometido, conseguiu alguém que pelo menos em tese ficaria responsável por mim e por Ethan, e pelo que podia entender era uma responsabilidade que envolver até mesmo assuntos fora da escola.
Ethan como sempre não se contentou com a explicação do professor e ja estava a esbravejar com o homem que nada mais estava fazendo um favor tanto a mim quando a ele. O que meu irmão quer dizer é agradecemos por você aceitar ser nosso responsável, acredito que Victoria tenha explicado os motivos por ela mesma não poder assumir responsabilidade por nós dois… Ethan começa a esbravejar com meu lado dizendo que ele não estava agradecendo nada. Olho para ele repreendendo toda a sua atitude Quer calar a boca? Você esta aprontando e acumulando merda atrás de merda e eu não estou te impedindo de nada então você vai obedecer o professor e tentar não ferrar com o que temos que fazer pela primeira vez Ethan apenas me olha entendendo que ele não iria sair ganhando se começasse uma discussão comigo ali. De qualquer forma professor, iremos estudar a história de sua família para fazermos um bom trabalho representando seu nome. eu estendo a mão ao homem e ele a aperta firmemente ignorando a má criação de Ethan. Qualquer coisa que o senhor quiser informar sabe onde nos encontrar. naquele mesmo momento me levanto e dou um soco no ombro de Ethan Vamos projeto de Han solo digo sem pensar na analogia que fazia.
Theodore Ethan Samuel
Re: Sala dos Funcionários
Conversa Theo- Samuel
Eu encarei Theo claramente frustrado, não conseguindo acreditar que meu irmão estava mesmo disposto a engolir aquilo tão facilmente, depois voltei a encarar Samuel, aquela história simplesmente não descia, claro, por um lado compreendia a visão do meu irmão, não era como se tivéssemos muitas opções, mas mesmo assim aquilo me irritava. Vamos só acreditar nisso? Eu não confio nele ou em Victória! Disse com firmeza, uma voz cheia de desconfiança, mas antes que continuasse Theo me mandou calar a boca, o encarei com a cara fechada, mas fechando a boca enquanto continuava a questionar a situação em silêncio, desviando o olhar quando ele falou sobre as situações recentes em que me envolvi.
Aquilo era irritante, está certo que vinha aprontando, tinha arrumando uma ou outra briga e estava envolvido com uma ou dez garotas em Hogwarts, mas aquilo era algo comum ao meu ver, algo que eu sabia que era esperado de adolescentes, coisas comuns, mas Samuel e Victória não eram adolescentes e eu sabia que eles tinham segundas intenções, e se aquelas segundas intenções colocasse Theo em perigo eu não hesitaria em tirar suas vidas.
Soltei um suspiro carrancudo e, por fim, concordei com Theo, mas mantendo minha desconfiança em relação a Samuel e Victória. Certo... Disse me virando e encarando Samuel, meu olhar deixando claro que não confiava ou concordava com ele e sim com meu irmão. Se te fizer sentir melhor, finge que eu disse o mesmo que o Theo. Disse soltando um suspiro de puro desdém, sendo presenteado com um soco no ombro vindo de Theo, o que me fez encarar meu irmão. Aff... Disse me levantando e pegando a pasta. Tá... Vou decorar essa merda.
Então segui Theo pelos corredores, que caminhava em silêncio. Não gosto do professor... Ou da Victória... E não confio em nenhum dos dois. Expressei meu pensamento sobre ambos. Não me lembro de termos muitas outras escolhas... Não podemos fazer nada agora além de aceitar a proposta dele. Theo disse me encarando, um olhar que eu entendi perfeitamente, era quase um "fica quieto e segue o bonde.", soltei um suspiro revoltado, odiava quando Theo estava certo, já que aquilo significava que eu estava errado e quase sempre meu irmão estava certo.
Resmunguei, mas no fundo sabia que Theo estava certo, não era como se pudéssemos nos dar ao luxo de fazer inimigos em Hogwarts, principalmente eu que já estava começando a ter uma lista grande de inimizades ali. Argh... Odeio isso. Praguejei e então encarei meu irmão. Aliás... O que é um Han Solo? Perguntei mudando de assunto, Theo deu uma risadinha e abanou a cabeça. Outra hora te explico. Ele respondeu continuando a caminhar. Outra hora nada! O que é um Han Solo? É um tipo de sapo? Continuamos a caminhar, comigo insistindo em questionar o que diabos era um "han solo".
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