Ruelas da Travessa do Trancos

Conceive in the Sky

Meus pais.... Diz e com isso imagino que ele vá dá uma desculpa esfarrapada sobre estar ali mas ele se cala e quando penso que ele esta testando meus nervos, vejo sua expressão mudar para uma frieza quase nunca visto em crianças e o que sai de sua boca me surpreende. Meus pais não estão nem aí se eu estou vivo ou morto! Na verdade eles me expulsaram de casa só por saberem que eu sou bruxo! Arco  minha sobrancelha pensando que trouxas seriam burros o bastante para deixar de ascender na sociedade bruxa de um trouxa comum para um trouxa com família bruxa usando o menino. Apanhar quase diariamente pelos maravilhosos e bondosos bruxos e ter que brigar com ratos por migalhas! Então eu quero mais que vocês se fo... Diz mas para ao fim despencando mas sou rápido o suficiente e seguro o menino antes que ele caia por inteiro no chão. Os estranhos bruxos da travessa passam com o olho grande sobre a cena.

Estando por este lugar é de se imaginar que tenha apanhado por tão bondosos bruxos pirralho.Comento em resposta ao que ele antes estava tentando me dizer e sem esperar uma resposta do jovem desmaiado eu o pego e coloco sobre meu ombro, encarando feio qualquer um que olhe torto para a situação. Nao me importo com o menino mas me pego imaginando em sua situação, que gostaria que alguém me ajudasse.  Imagino que ele esteja com fome mas nao posso pedir comida com uma criança desmaiada, nao quero ser preso. Com isso em mente eu aparato da travessa do tranco direto para minha moradia para deixar que ele durma no sofá de minha sala enquanto eu saio em busca de algo para que ele coma.

Sai da Travessa do Tranco

let's make our own future

No escuro e sombrio bar localizado na Travessa do Tranco, o ar estava impregnado com uma mistura de tensão e excitação.  Era um lugar onde os segredos sussurrados competiam com o barulho da multidão, e onde os negócios escusos fluíam como o licor nas taças sujas. Maisie estava sentada em uma mesa nos fundos do Obscura Artificia, rodeada por uma variedade de companheiros de trabalho que emanavam energias sombrias, sinistras. Seu rosto delicado estava parcialmente obscurecido pela sombra lançada por seu chapéu de abas largas, enquanto ela ouvia atentamente as conversas ao seu redor. Seu grupo de criminosos de confiança estava discutindo os próximos passos em seus negócios ilícitos, a caça e transporte de mortalha-vivas fazendo com que Ellora, com sua inteligência afiada e astúcia inabalável, sorrisse de forma larga e quase aparente enquanto liderava a conversa com determinação e autoridade. Ela falava com uma voz suave, mas cheia de autoridade, com cada palavra carregada de significado e intenção.

— Não saberemos quando teremos novamente oportunidades como essa…. —  disse Maisie, seu olhar penetrante percorrendo os rostos sombrios ao seu redor. — Estamos prestes a dar um grande golpe —  disse ela, sua voz baixa, mas carregada de autoridade. — Mas precisamos ter cuidado. O Ministério da Magia está nos caçando com mais fervor do que nunca. — Seus comparsas assentiram em concordância, cientes dos perigos iminentes. Entre eles, estava um homem robusto com cicatrizes no rosto, uma mulher com um olhar furtivo e um bruxo mais jovem, cujos olhos brilhavam com a emoção da aventura criminosa, fazendo com que seus olhos brilhantes ficassem visíveis com uma mistura de excitação e cautela. Eles sabiam que Maisie era uma líder formidável, capaz de conduzi-los através dos perigos do mundo sombrio em que viviam.  Ela sabia que precisava manter a fachada de calma e controle diante de seus associados. Mostrar fraqueza significaria abrir brechas para a desconfiança e a dissensão, algo que ela não podia se dar ao luxo de permitir.  —O que importa agora é o futuro — continuou Maisie, sua voz firme cortando o ar carregado do bar. — Temos novos contatos, novas rotas. Não deixaremos que nada nem ninguém nos impeça — Seus comparsas assentiram, inspirados pela resolução de sua líder. Cada um deles tinha suas próprias razões para estar ali, seus próprios demônios para enfrentar. Mas todos compartilhavam a mesma sede por poder, riqueza e liberdade.

Enquanto a conversa continuava, um sorriso cruel curvou os lábios de Maisie quando o assunto mudou para sua irmã gêmea, Baylee. Ela ergueu sua taça de licor sombrio em um gesto irônico, lembrando-se do momento em que Baylee a havia traído meses antes, denunciando suas atividades criminosas ao Ministério da Magia. — Minha doce Baylee — disse Maisie, sua voz carregada de desprezo. — Ela pensou que poderia me derrubar, mas ela subestimou minha determinação e minha astúcia. Logo aprenderá que ninguém se mete com uma Wainwright e sai vivo para contar a história. — Seus companheiros criminosos olharam para Maisie com respeito misturado com um toque de medo. Eles sabiam que, embora Maisie pudesse ser encantadora e cativante, ela também era uma adversária formidável quando provocada. Enquanto a noite avançava e os negócios eram discutidos em voz baixa, Maisie permaneceu no controle, cada movimento calculado e preciso. Ela sabia que precisava manter uma fachada de confiança e autoridade, especialmente agora que o Ministério da Magia estava cada vez mais perto de capturá-la.

À medida que o barulho da multidão e o cheiro de fumaça enchiam o ar, Maisie sentiu uma mistura de emoções dentro de si. Raiva em relação à traição de sua irmã, determinação em enfrentar os desafios que estavam por vir e uma pontada de incerteza sobre o futuro incerto que a aguardava. Ela ouviu atentamente os detalhes, absorvendo cada palavra com uma expressão imperturbável. Com o plano delineado em sua mente, Maisie ergueu-se da mesa, seu olhar cortando a penumbra do bar enquanto ela transmitia suas últimas instruções aos seus comparsas. — Está na hora — disse ela com uma voz baixa, porém carregada de determinação. — Vamos nos preparar e movimentar como planejamos.— Com um aceno de cabeça, seus associados se levantaram, prontos para seguir suas ordens.  — Amanhã, nos encontramos nas docas e nosso futuro começa — Com passos firmes, Maisie deixou o Obscura Artificia para trás, mergulhando na escuridão da noite.
—OFF—