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Café da Madame Puddifoot

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CRONOLOGIA OFF: Ter Jan 26, 2021 11:31 am
MADAME PUDDIFOOT • HOGSMEADE
O local é amplamente frequentado, principalmente pelos casais de Hogwarts. No dia dos namorados é decorado com pequenos cupidos dourados que jogam confete rosa. As bebidas mais comuns são café e chá.

Zona Bruxa Segura
Deathly Hallows
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Deathly Hallows
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Encarando os Desafios
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CRONOLOGIA OFF: Sáb Jun 19, 2021 9:46 pm

Time



Sábado - Fim de tarde - Hogsmeade - Cafeteria - VESTINDO
Existe um provérbio chinês trouxa que diz:” O tempo é o correio da vida, ele trará tudo aquilo que estiver destinado para você.”. Desde o primeiro momento que Ella ouviu aquela frase, ela entendeu tudo que acontecera em sua vida, naquelas linhas empoeiradas, a loira compreendeu que tudo custa tempo, e que todo o tempo gasto desde o seu nascimento fora preenchido pelos acontecimentos que ela estava destinada a passar. Desde nascer acompanhada por Cameron, seu amado irmão, ver Anlow nascer e se tornar um brilhante garoto, mesmo que as vezes ele lhe dava nos nervos, crescer em um lar cheio de amor, ser mãe na adolescência e ver o mundo incrível que a maternidade – por mais precoce que foi – lhe trouxe. Ver o brilho nos olhos e o sorriso lindo de Annys pela primeira vez, á fez ama-la muito mais a cada dia, dedicando sua vida inteiramente a sua princesa que agora é uma linda mulher. Quanto ao pai de Annys, bom, vamos tentar não falar dele.

Lavrov adentrou a cafeteria aquela tarde disposta a fazer aquilo que não fazia a um bom tempo, relaxar. Tomar um chá de menta bem quente, deliciar-se com uma enorme fatia de bolo, ver as pessoas – sentada na mesa que ficava do lado da vidraça – enquanto faziam o que a de melhor pra ser feito no fim do verão, viver. Antes de qualquer coisa que a bruxa viera a pensar em fazer, Ella puxou da bolsa uma folha em branco, envelope, tinteiro e pena para escrever uma carta a sua filha que acabará de inaugurar sua tão sonhada loja, o que fez a loira perceber que aquela era a primeira conquista de Annys na qual ela não se fazia presente para aplaudir, assim como fizera a vida toda, lhe causando um sentimento de culpa, mas ao mesmo tempo ela sabia que a filha compreendia perfeitamente sua ausência.

Durante alguns minutos, Cruella se dedicou arduamente em preencher aquela folha em branco, com lindas palavras de carinho, orgulho, amor e felicitações a filha, garantindo a mesma que assim que o ano letivo se findasse ela iria abraça-la pessoalmente e comemorar com a jovem sua realização. Assim que terminou, Ella, colocou a carta em um envelope, lacrando o mesmo com o carimbo com o brasão da família, devolvendo tudo a sua bolsa, incluído a carta, para que a enviasse assim que voltasse a Hogwarts.

Os olhos azuis da loira fitaram algumas crianças do lado de fora que brincavam com os pais, o que a fez pensar em como teria sido sua vida se o pai de Annys tivesse ficado. Ella se viu a pensar no quanto o amou. Amou a ponto de se entregar incondicionalmente sem ao menos pensar, mas com a mesma intensidade que ela o amor, também passou a odiá-lo no dia que ela a deixou plantada no altar a sua espera. A partir daquele dia, ela nunca mais falou sobre ele ou pronunciou seu nome, jurando amar a filha e com a ajuda da família a criou, com valores que ela mesma recebeu dos pais. A única vez que Annys perguntara do pai – aos cinco anos de idade – Ella apenas se recusou a responder a filha, então a pequena garotinha entendeu o quanto aquele assunto feria a mãe e nunca mais falou sobre.

Um longo suspiro percorreu as narinas da loira, esboçando um leve semblante de destreza. Apesar de tudo, Ella se sentia vazia as vezes, sentia-se incompleta, apesar de na maior parte do tempo sempre se demonstrar forte, segura e acima de tudo, ser dona da própria vida, Lavrov parecia se ver sozinha, mesmo sabendo ser desejada por diversos homens, ela não se permitia amar novamente. Seus romances não passavam de uma noite, depois de dezoito anos, era como se a ferida ainda estivesse ali, aberta e latente, sempre a lembrando de tudo que passou.

Enfim, mas como tudo na vida é questão de espirito, Ella não se permitia deixar-se abalar por esse assunto. A loira prendeu os longos cabelos em um rabo de cavalo despojado no topo da cabeça, concertou a postura, logo dando uma boa garfada no bolo a sua frente, levando aos lábios, suspirando um tanto prazerosa sentindo a mistura de sabores na sua boca. Sim, menta e chocolate combinavam muito bem. Um sorriso de satisfação botou no rosto da mesma, exaltando assim sua beleza, desfazendo qualquer resquício que a tristeza momentânea pudesse ter lhe causado. Puxou rapidamente um livro de dentro da bolsa, abrindo-o na página devidamente marcada por seus óculos de leitura, que foram rapidamente acomodados em seu rosto e rapidamente a loira se viu perdida entre meio as linhas de uma boa história trouxa.


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CRONOLOGIA OFF: Dom Jun 20, 2021 6:05 pm

BREATHE AND DESTROY

"Flashback POV Ted Mosby 16 anos"

Hoje era dia de festa, meu irmão gêmeo Barney e eu, estávamos completando dezesseis anos. Nossos pais passaram o dia inteiro com a gente depois de pegarem uma autorização especial do diretor para fazer isso. Todos os nossos amigos se juntaram à nós e aos nossos pais em um dia incrível, onde nós fomos à Hogsmeade, comemos para caramba, cantamos parabéns com um bolo incrível de chocolate.

Depois quando voltamos para a escola, entramos no Salão Principal apenas para encontrar uma festa surpresa para nós, organizada pelo diretor e pelos nossos amigos que ainda não tinham idade para ir à Hogsmeade sozinhos. Eu e o Barney somos alunos bem populares porque nós sempre somos legais com todos, não só com os professores, com o diretor, mas também com os alunos, os quadros, os fantamas, até mesmo com o Pirraça nós somos legais. Mesmo ele tentando de tudo para irritar à todos.

Quando deu o horário do toque de recolher, nossos pais tiveram que ir embora. Antes deles irem, demos um abraço muito forte neles e dissemos o quanto os amávamos. No dia seguinte, acordamos e fomos direto para o Salão para tomar café da manhã, enquanto comíamos, recebemos uma carta do Ministério falando que nossos pais tinham sido atacados por comensais assim que chegaram em casa. Ao que parece eles caíram direto em uma armadilha. Eu e meu irmão perdemos o chão e por coincidência nesse momento todo mundo se calou.

O diretor quando foi dar seus anúncios matinais, nos fitou e ao ver lágrimas escorrendo pelos nossos rostos, ele veio até nós e perguntou o que tinha acontecido. Eu e Barney ainda estávamos em choque com a notícia, então eu apenas estiquei para ele a carta, assim que ele terminou de ler, ele nos abraçou e disse que podíamos voltar para os nossos dormitórios se quiséssemos. Mas eu respondi que não precisava, se a gente ficasse sozinho, poderia ser pior e ele entendeu isso perfeitamente.

Quando o diretor voltou ao seu local de fala, ele pediu à todos um minuto de silêncio pela morte de nosso pais e depois disso nós recebemos uma enchurrada de abraçoes por parte de nossos amigos e professores, até os fantasmas vieram falar conosco. Quando terminamos de comer, eu me levantei junto do meu irmão e fomos para a primeira aula do dia. Nós estávamos com cabeça para isso? Não, mas se a gente ficasse sozinho, iria realmente ser pio para nós.

Quando as férias daquele letivo chegaram, eu e meu irmão fomos levados para um orfanato trouxa, apesar de não entedermos o porque, já que éramos bruxos. Nossa vida perfeita acabou no dia que botamos o pé naquele lugar.

"Fim do Flashback"

As memórias vinham à mim conforme novas lágrimas queriam cair pelo meu rosto, eu e Barney passamos dois anos naquele lugar infernal. Para protegê-lo, quando os cuidadores queriam bater nele, eu sempre me passava por ele e recebia todas as chicotadas e chutes e socos e tapas que eram destinados ao meu gêmeo. Eu não me incomodava com isso, afinal, Barney de nós dois era o mais fraco fisicamente na época.

Quando viramos as costas para aquele local, nós dois pegamos a herança da família e a primeira coisa que fizemos foi comer algo, já que quando não estávamos em Hogwarts, ou seja durante as férias, tinhamos que voltar para aquele lugar tenebroso e nunca conseguíamos comer direito, porque eles não nos deixavam ir para o refeitório do local. Nós dois éramos forçados à fugir para procurar comida no lixo, ou então em algum restaurante que fosse gentil o suficiente para nos dar algo para comer.

Nós nos formamos com 17, então tivemos que ficar ainda um ano inteiro no orfanato, então o período de fome que passávamos que antes era só de três meses, virou de um ano inteiro, onde raramente conseguíamos comer direito. A segunda coisa que fizemos com o dinheiro foi viajar por aí, conhecendo novos lugares e novas pessoas. Eu virei um bebâdo, mas nunca esqueci a educação que meus pais me deram, então quando eu bebia, eu continuava sempre respeitando à todos, não arranjava briga com ninguém. A bebida apenas me trazia uma sensação de torpor que sóbrio eu não conseguia atingir.

Fui tirado dos meus pensamentos quando entrei no lugar ao qual eu estava indo, uma casa de chá, não era exatamente o meu lugar preferido, já que não vendia alcool, mas era por isso que eu sempre tinha minha garrafinha de bebida comigo, eu adicionava ela em todo chá que tomava. Adentrei no local e acabei esbarrando em alguém quando fui fazer o meu pedido, eu estava um pouco alto já, era verdade.

Pedi desculpas e quando voltei de fazer meu pedido, vi que aquele era o único lugar disponível para sentar, porque aparentemente a casa encheu entre eu esbarrar nela e ir fazer o meu pedido. Eu estava com um chá de Hortelã e um pedaço de bolo de chocolate, porque era o meu bolo preferido e também porque me fazia lembrar daquele último dia perfeito com os meus pais. Hoje eu percebo, que parece que naquele dia, eu e Barney tinhamos sentido que algo iria acontecer com eles.

Me aproximei da mesa onde estava a moça, que só agora eu havia percebido que ela era extremamente bonita.

- Com sua lincença senhorita, por algum acaso eu poderia me sentar com você? É que não tem nenhum outro lugar disponível e eu gostaria de me redimir com você por quase ter derrubado o seu livro no chão. Prazer, o meu nome é Theodore, mas pode me chamar de Ted, eu acabei de pagar pelo seu pedido e o meu em forma de um agradecimento por você não ter me xingado quando eu te bati sem querer.

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CRONOLOGIA OFF: Seg Jun 21, 2021 11:20 pm

Time



Sábado - Fim de tarde - Hogsmeade - Cafeteria - Conversando com: Theodore Mosby - VESTINDO
Entre garfadas no bolo, virar a páginas e goles de chá, Ella se mantinha totalmente concentrada em sua leitura. Tão concentrada que nem se deu conta do tempo e de como o café avia se enchido de gente, até sentir o esbarram em sua mesa fazendo o chá de menta respingar generosamente por seu vestido. A primeiro momento a loira colocou o livro aberto sobre a mesa, puxou rapidamente um lenço esfregando contra o tecido do vestido um tanto afoita com medo de manchar. Em um dado momento, Ella esboçou um sorriso levando a mão ao rosto, levou a destra pegando a varinha dentro da bolsa – Limpar! – pronunciou o feitiço contra si, vendo as manchas sumirem.

Lavrov suspirou um tanto aliviada por seu vestido favorito estar intacto, a loira não era ligada a coisas materiais, mais tinha muito apego por suas coisas, principalmente os presentes. Ella não se incomodou muito com o esbarrão o lugar estava cheio e ela compreendia perfeitamente, dando de ombros a loira voltou a sua leitura. Mordiscou levemente o lábio levando o ultimo pedaço de bolo a boca comendo-o. Um longo suspiro percorreu as narinas da loira que fitou mais uma vez a janela, observando as pessoas a sua volta enquanto terminava o seu chá, já estava quase que na hora da loira voltar para o castelo, mas alguns minutos ali admirando a vista, não seria um problema.

Uma voz masculina roubou a atenção da loira, Ella buscou o rapaz alto a sua frente esboçando um sorriso gentil, logo sendo informada por ele, que fora o mesmo a esbarrar em sua mesa. – Sente-se. – disse a loira apontando para a cadeira a sua frente. – Bom, não era necessário fazer isso, até porque acidentes acontecem e acho que esbarrar na minha mesa não seria um motivo plausível para xinga-lo. – indagou, levando a xícara mais uma vez aos lábios. – Sou Cruella ... – estendeu-lhe a mão para cumprimenta-lo – Satisfação em conhece-lo, Theodore. – Sorriu gentilmente voltando a olhar para a fora do café, levando xícara de chá aos lábios.  

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CRONOLOGIA OFF: Ter Jul 27, 2021 8:24 pm

Tinha enviado uma coruja para Louise alguns dias depois de tê-la visto de volta à Hogwarts. Tínhamos tido uma complexa relação nos últimos anos, desde antes de nos formarmos. Ela era 3 anos mais nova que eu e isso já trazia muitos estigmas que eu não sabia se conseguiria carregar. Primeiro éramos rivais, depois amigas, aí eu me apaixonei. Tudo em menos de 2 anos. Ok que eu não contei até ser meu último dia em Hogwarts e ter 3 longos meses até que ela voltasse ao castelo e percebesse que eu estaria trabalhando lá bem perto dela...

Saí de meus devaneios quando alguém me perguntou o que eu queria pedir. Pisquei algumas vezes antes de focar meu olhar em um atendente bonitinho que segurava um pequeno bloco de notas. -Vou querer só uma caneca de cerveja amanteigada, por favor. - pedi, observando o mesmo se afastar. Pensei que não veria Louise depois de sua formatura no final do letivo anterior, mas aparentemente ela também me fez uma baita surpresa. Queria poder passar algum tempo em calma com ela, já que na escola não poderia ter esse momento com todos os alunos à nossa volta.


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CRONOLOGIA OFF: Qua Jul 28, 2021 9:48 am
Uma tarde interessante
Um relacionamento na escola
Era um sábado bastante ensolarado aquele. Depois de uma semana ligeiramente exaustiva, por causa das inúmeras aulas que os alunos tinham que participar — e como era empolgante ver os primeiranistas empolgados com todas as coisinhas que aprendiam — era dia de levá-los — ao menos dos terceiranistas em diante — para Hogsmeade. Era dia em que os alunos podiam se divertir e descansar…

Respirei o ar puro e ligeiramente frio de Hogsmeade, suspirando junto com alguns alunos terceiranistas, que pareciam empolgados pela ida ao vilarejo bruxo — alguns visitando uma vila bruxa pela primeira vez — uma empolgação que eu compartilhava, mesmo que meus pais — dois bruxos puristas que odiavam quaisquer relações inter raciais — morassem em um vilarejo bruxo.

De qualquer forma, era sempre bom estar longe deles.

E uma risada escapou entre meus lábios — uma risada completamente irônica — lembrando-me do dia em que eu contei que iria voltar à Hogwarts como professora substituta, imaginando como seria o choque se eles vissem quem eu iria encontrar naquela tarde.

Minha namorada…

Minha namorada. Uma menina… Não. Uma mulher. E que mulher.

Não que fôssemos próximas quando ainda estava na escola — muito pelo contrário. Nós éramos rivais: eu era artilheira da Lufa-Lufa e ela era batedora da Corvinal. Sua função era tentar me derrubar, enquanto eu tinha que fazer gols.

Bom, talvez o fato de que seus pais costumavam visitar a nossa casa fim de semana sim, fim de semana não, tenha ajudado nessa aproximação — e eles sequer desconfiaram quando, no verão do meu sétimo ano da escola, eu passasse a maior parte dos dias na casa vizinha. Com certeza pensaram que nós só tínhamos nos aproximado por causa da escola.

A ideia me fez sorrir ainda mais, enquanto olhava para a menina de cabelos cacheados e castanhos através do vidro do café.

Entrei no café e sorri para o garoto que acabara de atendê-la, e eu me aproximei, cobrindo seus olhos com ambas as mãos, um sorriso quase malicioso em meus lábios.

Off: Interação fechada entre Louise e Dominique.
Emme

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CRONOLOGIA OFF: Qui Jul 29, 2021 12:53 pm

Levei um breve susto ao sentir mãos sobre meus olhos, mas um sorriso tomou conta de meus lábios ao sentir o perfume de Louise. Ela precisaria de mais do que isso para me impressionar. A ex-artilheira ainda usava o mesmo perfume de nossa época em Hogwarts, o que me dava uma grande vantagem sobre adivinhar quem estava me vendando.

-Lou, sabe que eu te reconheço até de olhos fechados, não sabe? - perguntei sorrindo, observando-a tirar as mãos de meus olhos. -Vai ser difícil me pegar de surpresa assim... - brinquei antes de apontar para a cadeira disponível do meu lado. -Como você está, princesa?

A ideia de vê-la ali tão perto e de igual, era incrível. Tinha sido um tormento nos anos anteriores não poder beijá-la ou elogiá-la em Hogwarts por eu ser uma funcionária e ela uma aluna. Mas agora tudo tinha mudado.


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CRONOLOGIA OFF: Sáb Jul 31, 2021 1:10 pm
Uma tarde interessante
Um relacionamento na escola

Olhei para Dom com os olhos semicerrados.

— Você podia, ao menos, fingir! — disse, fazendo bico, como se eu fosse uma criança pequena emburrada, enquanto tirava minhas mãos de seus olhos e me sentava na cadeira ao seu lado. — Eu tô bem, e você? — falei, sorrindo.

Bom, depois de alguns anos juntas, esperava que ela soubesse que eu era uma fã de um drama, sempre que posso, e, apesar de parecer — ou me fazer de criança emburrada — aquilo não passava de graça, para ganhar carinho. E claro que, depois de tantos anos nos conhecendo, esperava que ela soubesse que eu era uma criatura ligeiramente carente de afeto — principalmente porque meus pais eram os próprios demônios encarnados (coisas que você aprende vivendo um tempo numa cidade trouxa).

— O que vamos pedir? — perguntei, pegando o cardápio que o garçom, gentil, trouxera junto com a cerveja amanteigada para Dom.

Hmmm… Cerveja Amanteigada… Fazia um bom tempo que eu não tomava uma boa e legítima cerveja amanteigada, mas… Não, tinha outras coisas melhores a comer naquele Café.

— Vou querer um suco de laranja e um pastel de frango, por favor. — disse ao moço gentil, sorrindo-lhe e olhando para Dom, esperando que ela fizesse seu pedido. O homem saiu, com nossos pedidos anotados e o cardápio e o observei o jovem de uniforme de costas. — Até que ele é bonitinho. — disse, voltando meu olhar para o mulherão ao meu lado.
Emme

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CRONOLOGIA OFF: Sáb Jul 31, 2021 8:30 pm

Minha namorada era um pouco dramática às vezes e por isso quando ela se sentou ao meu lado, eu passei um braço ao seu redor. Aquela garota era maravilhosa de todas as formas e eu já estava acostumada com aquele drama todo. Com um sorriso falei: -Fingir para quê? Quero poder te ver com meus próprios olhos. É muito melhor. - falei olhando-a nos olhos e afagando seu rosto. Louise era uma mulher incrível, do seu jeito. E eu era completamente apaixonada por ela há anos.

Me inclinei para beijar seu rosto algumas vezes, mas fui interrompida quando o garçom trouxe meu pedido e o cardápio para pedirmos mais alguma coisa já que uma caneca de cerveja amanteigada não era alimento para ninguém. -Eu tô ótima aqui com você, meu amor. - falei observando o cardápio com minha cabeça apoiada em seu ombro. -O começo do ano letivo é complicado, principalmente para alguns primeiranistas. Tem muita ocorrência na enfermaria nos primeiros meses. - contei como que me desculpando sobre não tê-la visto antes.

Esperava que ela não se sentisse deixada de lado. Não era exatamente minha intenção ter feito isso, mas estávamos ali a trabalho, acima de tudo. Se bem que aquela tarde seria dedicada à nós duas. Tinha algum tempo que não fazíamos isso (algo em torno de 1 mês) e era bom poder passar tempo com ela. Morar perto ajudava, mas trabalhar no mesmo lugar era melhor ainda. -Eu vou querer um pedaço de torta. - pedi e observei o garçom se afastando e subsequente comentário de minha acompanhante. -Bonitinho é essa sua cara de pau. - falei semicerrando os olhos para ela. -Você não tem vergonha de falar isso na minha frente? Eu sou sua namorada! - não que o rapaz não fosse bonito, mas não precisava falar aquilo em voz alta. Tirei meu braço de seu ombro e os cruzei na frente do peito. Como assim Lou ia elogiar os outros na minha frente? Eu não permitiria uma coisa dessas - mesmo que fosse verdade e eu mesma achasse isso.


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CRONOLOGIA OFF: Dom Ago 01, 2021 2:11 pm
Uma tarde interessante
Um relacionamento na escola
Senti uma sobrancelha se erguer automaticamente, enquanto ela tinha sua crise de ciúmes, e um sorriso se formou em meus lábios.

Tombei um pouco a cabeça para o lado, apoiando minha bochecha em minha mão, olhando-a enquanto ela tinha sua crise de ciúmes.

Isso não era uma coisa nova pra mim, mas nunca deixei de achar… Engraçado.

— O neném tá com ciúmes, é? — perguntei, meu olhar zombeteiro se voltando para aquela mulher de cabelos castanhos e ondulados. Ela era linda, muito linda, e o ciúme me deixava entretida, porque sim, mesmo sabendo que não era exatamente uma coisa boa. De qualquer forma, era uma ótima forma de pirraçar a ex-batedora da Corvinal. — Eu sei que você também achou ele bonitinho. — falei, depois de algum tempo que eu fiquei em silêncio, encarando a mulher, voltando meu olhar para onde o jovem garçom tinha saído para buscar nossas comidas.

Não demorou muito para que ele trouxesse nossas tortas e meu e eu agradeci com um sorriso.

— Isso é ligeiramente nostálgico. — disse, virando-me para a jovem enfermeira de vinte anos ao meu lado. — Vir aqui, olhar os garçons bonitinhos… — um sorriso insinuante surgiu em meus lábios. — Você com ciúmes. — sorri, olhando para ela, cortando um pedaço de torta, pegando-o com o garfo, estendendo-o para a mulher de cabelos ondulados e castanhos.

Off: Interação fechada entre Louise Bringstrow e Dominique Cole.
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CRONOLOGIA OFF: Dom Ago 01, 2021 6:53 pm
Suspirei encarando a mão esquerda enquanto ponderava tudo que havia conversado com Magni durante a semana, dezembro havia chegado e o inverno caía sobre Londres, por hora, de forma gentil. Pela graça dos deuses havia me agasalhado bem antes de sair do castelo, era um sabado de passeio em Hogsmeade e pensei porque não me presentear assim também, precisava realmente de um ar, a coruja de meus pais rodeou a biblioteca nos ultimos dias e tudo que eu fiz foi dar um petisco a coitada e manda-la de volta sem tirar a carta bomba que sempre me trazia amarrada a sua pata, incrivel como pais podiam ser toxicos, ri da frase suspirando vendo a fumaça de frio ser expelida dos meus lábios e sacudi a cabeça puxando o cachecol para cima.

Me encolhi dentro do casaco enquanto caminhava apressada pelas ruas de Hogsmeade, tudo que queria era uma xícara fumegante de chá, com mel talvez e uma tortinha de alguma coisa. Entrei no café aconchegante de madame puddifoot e senti o rosto corar, o frio havia trago casais demais para o lugar e me senti uma completa estranha no ninho, puxei o capuz sobre os cabelos cacheados indo para a unica mesa vazia do lugar, num canto perto da lareira, porém mais afastado dos demais, minha cabeça rodava, eram coisas demais acontecendo em tempo de menos.

A conversa com Magni ainda povoava minha mente enquanto pedia uma xícara de chá de erva-mate, levei duas vidas e meia para escolher o sabor do chá, afinal quem me dava chá verde era minha progenitora e eu estava disposta a mudar meus habitos porque não começar por um que meus pais odiavam embora tivesse um sabor aprazivel? Meus pensamentos se viram em torno dos cargos da escola, parecia que o cargo de guarda-caças estava vago, mas quase preenchido, mordisquei o lábio pensativa enquanto agradecia o garçom que entregava a xicara de chá quente, senti o cheiro adocicado e estremeci, mel era sempre o melhor adoçante da vida.

Sorri correndo o olhar em volta observando os casais ali, será que um dia eu ia ter um par ali? Ri de mim mesma quando uma lembrança me invadiu, havia sido levada ali quando estava em hogwarts, o aluno mais velho, fez questão de minha companhia para um chá, ainda lembrava dos olhos escuros do rapaz, talvez ele fosse a pessoa que eu tanto procurava e não se dava conta? Sacudi a cabeça negativamente bebericando do conteudo xícara, as vezes a mente humana tem suas irônias, seria essa uma delas? Preferi não criar esperanças em cima disso, talvez ele já estivesse casado, com filhos e tudo mais e eu aqui, fantasiando com um colega de Hogwarts que eu nem sequer lembrava seu nome.

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CRONOLOGIA OFF: Dom Ago 01, 2021 11:29 pm

— O neném tá com ciúmes, é? - Lou zombou de mim e eu não consegui conter um sorriso, por mais que eu não o quisesse ali. Aquela mulher era incrível e às vezes me questionava porque ela tinha aceitado meu pedido de namoro. -Eu não tô com ciúmes. - resmunguei olhando para frente. Era difícil sentir ciúmes quando sua namorada fazia esse tipo de coisa com você: — Eu sei que você também achou ele bonitinho. -Eu achei mesmo. Viu aquela bundinha? - perguntei baixo e retoricamente, caindo no joguinho dela. -Você não presta, Bringstrow. - o rapaz já tinha saído do nosso campo de visão e logo voltou com nossos pedidos.

Aquela loira tinha conseguido me fisgar de alguma forma. Brigávamos feito cão e rato dentro dos campos e fora dele sequer trocávamos olhares; como foi que nos apaixonamos mesmo? Eu sei que do dia para a noite eu comecei a perceber ela de uma forma diferente. Ainda tentava derrubar ela da vassoura, mas nunca admitiria gostar da minha adversária. Quero dizer, isso até minha melhor amiga me botar contra a parede e me fazer admitir. E foi literalmente contra a parede, ela me empurrou com o dedo em meu peito me obrigando a falar ou perderíamos a aula seguinte. Como eu não perderia a aula por nada, contei tudo tão rápido que acredito não ter respirado nem um momentozinho.

— Isso é ligeiramente nostálgico. Vir aqui, olhar os garçons bonitinhos… Você com ciúmes. - ela falou de repente, depois de alguns momentos em silêncio e antes que eu pudesse responder algo, me ofereceu um pedaço de torta. É claro que eu aceitei, não ia fazer essa desfeita. Depois que mastiguei, falei: -Passamos os últimos anos vindo aqui, vai ser sempre nostálgico, meu amor. - passei a mão em seu rosto, acariciando-a depois de levar uma mecha de seus cabelos para trás de sua orelha. -Isso não quer dizer que não podemos fazer novas memórias aqui. - falei lhe dando um selinho. -Mas me fala, como foi o final das suas férias?


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CRONOLOGIA OFF: Seg Ago 02, 2021 2:26 pm



Café da Madame Puddifoot

I'll be erasing my mind, what you've got, too much nerve coming into here.

Okan voltou de sua corrida matinal para um banho na mansão. Era um dia ordinário, porém sua ansiedade pela aplicação na vaga de emprego estava alta e deixando-o tenso. Faz pouco tempo que realmente precisou e decidiu tomar decisões definitivas em sua vida, finalmente o pensamento mais adulto havia chegado e a responsabilidade batia a porta cada vez mais. Sentia-se pressionado para ser tão bom quanto seu gêmeo e para fazer algo que desse orgulho a todos – sem contar o fato de ter um sonho de casar e ter filhos e se fosse tão parado nunca conseguiria. Terminou o banho e, para que seu dia começasse bem, decidiu ir para Hogsmead, seu lugar favorito para um café preto logo cedo. "Hogsmead, um lugar de boas lembranças..."

Rumou para ao café da Madame Puddifoot e, chegando lá, observou o menu da entrada do local, em pé. Estava de jeans, regata branca e terno, no momento com as mãos na cintura tentando entender a letra da propaganda. Caminhou para dentro do estabelecimento, respondendo o garçom que chegou educadamente para servi-lo. – Bom dia, senhor. Sobre o menu, tem... ela...?! O garçom ficou confuso, perguntou "ela quem" e então ele foi até a mesa de Lale. Na verdade foi um pouco constrangedor, ele indo e voltando da mesa dela até que parou e ficou parado ali observando-a. O garçom interrompeu a ação do Okan, perguntando para Lale se me conhecia ou se atrapalharia a presença dele ali. – Talvez ela não lembre, mas... Oi Lale! Posso me sentar com você? Ficou encarando-a com um sorriso aberto, contudo era óbvio que estava impressionado com a coincidência. Era um frequentador assíduo do estabelecimento e só lembra de tê-la visto uma vez por ali... Seu coração estava disparado.
#Interação fechada com Lale.
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CRONOLOGIA OFF: Seg Ago 02, 2021 4:09 pm
ReEncontros 12/2051
Hogsmeade
Okan  Odinson
You and tea
Bebericava da xícara, ainda com os pensamentos no rapaz que sempre me atormentavam o sono, porque eu não lembrava o nome de uma pessoa que eu aparente gostava bastante? Seria o baque de saber que ele era um aluno formado que estava ali conversando comigo por sabe-se lá deus qual o motivo... Sacudi a cabeça voltando ao presente até que percebi alguém ir e vir, ir e vir, ergui o olhar e meu corpo arrepiou-se ao mesmo tempo que minhas bochechas coraram, a xícara de chá quente despencou de meus dedos espatifando sobre a mesa, espirrando o liquido quente em meu casaco enquanto um filete amarronzado escorreu caindo em minha perna. Afastei-me desesperada, sem saber se prestava atenção no chá derramado ou no rosto a minha frente.

O sorriso no rosto do bruxo me fez arfar, levemente assustada com o que havia acontecido, como por Merlim as coisas poderiam acontecer daquela forma? Pensava nele e ele aparecia? -Nota mental nunca pensar nos Yilmaz - Acenei ao garçom que preferiu dar privacidade para nós dois a ficar esperando outro pedido, agradecendo o rapaz enquanto me sentava com um sorriso no rosto vendo-o tomar a cadeira a minha frente e suspirei envergonhada: -E...eu me lembro de você estava inclusive lembrando da gente nesse mesmo lugar na minha época de Hogwarts, mas não me lembro seu nome, perdão. - Enfiei as unhas na perna da calça que usava nervosamente, acabara de admitir que ainda pensava nele, mas não lembrava seu nome... Não, ele não era alguém fácil de ser esquecido, sempre fora uma pessoa fofa comigo, alguém que se fez presente pelo menos durante os passeios, uma vez que ele já havia terminado hogwarts, trocamos corujas por alguns meses beirando os dois anos de amizade mas quando me formei nunca mais tive notícias dele.

Encarei as mãos tremulas, colocando-as sobre a mesa e suspirei: -Desculpa realmente por não lembrar seu nome, nunca me esqueci de você, você sempre teve importância pra mim, a visita aqui hoje era meio que pra isso, ver se me aparecia alguma luz e bom, aqui está você. M...Mas porque parou de responder minhas cartas?- Sussurrei sentindo o rosto corar furiosamente.


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CRONOLOGIA OFF: Seg Ago 02, 2021 6:30 pm



Café da Madame Puddifoot

I'll be erasing my mind, what you've got, too much nerve coming into here.

Percebeu que estava agindo estranhamente, então voltou a portar-se como um cavalheiro decente. A confusão de derrubar chá da dama o preocupou, mas como foi resolvido rapidamente ele apenas suspirou aliviado e sentou-se para acompanhá-la. – Eu te chamava de "emburradinha". Lembra como eu assinava? Sou Okan, prazer de novo! Abriu um sorriso largo, observando-a cada momento e parecia que ela estava nervosa. – Está tudo bem na sua perna? E, veja bem, a última coruja quem enviou fui eu. Aliás, as quatro últimas não tiveram resposta. Olhou curioso, muitas coisas podiam ter acontecido para aquela situação ter se desenrolado.

– Mas estamos aqui, e agora. Bem, estou com 27 anos! Você mudou pouco, diria que está ainda mais apaixonante. Corou nessa confissão de pensamentos, sabia que na época das correspondências ele teimava em achar que ela queria apenas amizade e ficou por isso mesmo. No fundo ele sabia que tinha sido apaixonado por ela, mas a sua timidez era aparente demais. – O que fez da vida? Se formou? Qual sua profissão? O que tem feito? Tem saído? Torceu mentalmente para que ela não jogasse as mesmas perguntas para ele, que tinha vivido uma vida sem graça nos últimos anos. – Tá namorando?
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